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Notícias O vexame de David Guetta expõe a picaretagem dos “DJs”

  • Criador do tópico Criador do tópico Turgon
  • Data de Criação Data de Criação

Turgon

犬夜叉
Quem acompanha o meu programa aqui no Yahoo - É Show ou é Fria? – sabe que toda vez que o tal DJ David Guetta aparece no Brasil, eu faço questão de alertar para a verdadeira picaretagem que são suas apresentações.

Confesso que ainda fico incrédulo em ver tanta gente desembolsando uma grana alta para assistir a um paspalho agitando os braços e falando umas frases em português “macarrônico” e fingindo girar botões em seu equipamento, como se realmente estivesse ‘discotecando’ e não deixando rolar sons previamente gravados em um notebook, pendrive, CD-R ou seja lá o que for.

Não serei leviano em afirmar que Guetta sequer é o responsável pelos sons que colocar em seus discos, mas não posso deixar de registrar o quanto a sua postura em cima de um palco é idêntica ao de um animador de aula de aeróbica ao ar livre. E isto tendo a plateia como cúmplice, formada por pseudoplayboys muito mais interessados em “pegar mulher”, e por garotas que vão lá para “dançar e beijar muito”. É um sinal inequívoco de que grande parte das pessoas encara um show hoje como um complemento da ‘balada’. O importante é estar lá e ser fotografado(a). A música? Ora, a música que se dane...

O mais recente exemplo desta picaretagem aconteceu recentemente no show que Guetta fez na quinta-feira passada no centro de Convenções de Recife. Segundo informações de uma pessoa que trabalhou na produção do evento, em um dado momento de sua apresentação o DJ esbarrou em um suposto pendrive que continha o repertório de músicas que ele apresentava, na ordem exata do que rolava no show, sem qualquer interferência ou ‘mixagem’ de Guetta.

Com isto, o pequeno acessório soltou-se o notebook do cara e desapareceu. O som parou e Guetta entrou em desespero perante milhares de pessoas e não teve outra alternativa a não ser voltar para o seu camarim e aguardar que alguém encontrasse o tal pendrive, o que aconteceu vinte minutos depois do vexame. Veja abaixo o exato momento em que a picaretagem foi desmascarada acidentalmente:


Tão vexaminoso quanto esta patuscada é saber que a plateia se mostrou solidária ao DJ, batendo palmas e gritando seu nome enquanto o suposto pendrive era procurado ou substituído por outro. E não havia espaço para qualquer indignação porque a música em si era o de menos. Acontece a mesma coisa nos shows deste horroroso sertanejo universitário que perambula por aí tal qual um fantasma coberto com um lençol e arrastando correntes. Ninguém está nem aí para a música. O que importa é ‘beijar muito’.

E nada contra os DJs em geral. Pelo contrário. Conheço muita gente que faz um trabalho digno em discos – como o Fatboy Slim e o DJ Shadow, por exemplo – e que ao vivo realmente monta um repertório na hora e faz mixagens muito boas, sempre se baseando na reação instantânea que o público expressa. Agora, dar valor a estes picaretas que saem de casa com o show prontinho e disposto apenas a ‘agitar a galera’ é assinar atestado de asno. Como esquecer o tal de DJ Jesus Luz – o sujeito que teve como único mérito ter sido namorado da Madonna por um certo tempo – enganando os telespectadores no programa Altas Horas ao discotecar com o equipamento DESLIGADO?


O pior é que este tipo de coisa estimula a pseudocelebridades que sequer sabem ligar um CD-player a sair por aí vendendo seus ‘serviços’ como ‘DJ’ em casas noturnas de qualquer calibre. Quem nunca viu matérias nos grandes portais com a notícia “Fulana da novela “X” banca a DJ em festa “Y”? É o fim da picada, né?

Quando a gente vê plateias sendo coniventes com estas patifarias, chegamos à conclusão de que a experiência humana na Terra não deu lá muito certo...

Fonte: Yahoo
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Nada contra quem gosta, mas não tinha como não postar essa notícia mostrando como acontece em muitos casos.
 
Um dia desses eu estava lendo uma discussão em um fórum sobre DJ's e deu pra perceber uma das armas que eles usam nesses eventos. Então é bom ficar de olho...

Um dos membros do fórum estava comentando que costumava infiltrar músicas ruins de propósito (o pior tipo de brega, "sertanojo" e funk) na playlist pra poder ver a "elite" dançando e rebolando sem perceber que estavam dançando e fazendo uma transição para o som de músicas péssimas (com letra ruim, sem harmonia ou qualquer mensagem útil). O que os caras estavam comentando é que eles queriam lançar na hora um material mais subversivo e recente que tinha uma qualidade ruim (pra dizer o mínimo) na base da martelada. O caso é que enquanto eles não percebiam que boa parte das pessoas permanecia porque não notava o objetivo da reunião de apreciação da música rolava a ribanceira. Porque uma coisa é colocar uma música pra fazer barulho em churrasco que ninguém nem nota direito outra coisa é escolher música para as pessoas dançarem pra curtir a melodia. Obviamente que quem dança precisa estar mais focado na música que um convidado de churrasco.

Daí num dia desses, em uma comemoração de uma turma de inglês, notei que o sacana do DJ fez justamente o que os caras do fórum estavam conversando... Primeiro colocou umas músicas internacionais em inglês pra disfarçar porque todos estávamos querendo ouvir as playlists dos alunos e depois começou a enfiar músicas de forró e sertanojo em português que não tinham nada a ver com o clima e o tema da comemoração. Eu saí da pista na hora e convenci alguns a notarem o que estava acontecendo.

Esses caras pensam que toda festa precisa ser de acordo com o gosto deles e não de acordo com o gosto do freguês. Na próxima vou preferir dar entrar em aparelhos de iluminação e som (eu mesmo sendo o DJ) do que contratar palhaços fantasiados de DJ. Quando é assim os caras pensam que todo lugar tem que virar um espaço de pegação do alívio da satisfação animal, parece que só tem um tipo de playlist na cabeça deles.
 
Em toda a minha vida eu só conheci um DJ que eu gostei, ele usava discos de vinil e fazias as mixagens na hora, fora ele eu não conheci mais nenhum.
 
Pois é quem viveu principalmente antes dos anos 90 sabe que DJ bom é aquele que sabe se virar com o mínimo de equipamento em mãos, de preferência os mais antigos onde as mãos mal descansam e operar uma mesa de som profissional sem nenhuma programação exige uma boa experiência, habilidade e coordenação motora combinada com uma boa escolha das músicas.

Mas se até os ditos mais famosos agora tão usando e abusando do "piloto automático" e não são capazes de fazer nada quando a casa cai, aí vemos quem é quem de verdade.
 

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