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O Vencedor (The Fighter,2010)

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O Vencedor (The Fighter)[2010]

Diretor: David O. Russell

Elenco: Christian Bale, Mark Wahlberg , Amy Adams, Melissa Leo , Robert Wahlberg, Dendrie Taylor, Jack McGee, Jenna Lamia, Salvatore Santone , Chanty Sok, Bianca Hunter, Sean Patrick Doherty, James Shalkoski Jr., Barry Ace, Caitlin Dwyer, Jeremiah Kissel.

Produção: Dorothy Aufiero, David Hoberman, Ryan Kavanaugh, Todd Lieberman, Paul Tamasy

Roteiro: Scott Silver, Paul Tamasy, Eric Johnson

Fotografia: Hoyte Van Hoytema

Trilha Sonora: Michael Brook

Duração: 115 min.


Sinopse: Dicky Ecklund (Christian Bale) é uma lenda do boxe que desperdiçou o seu talento e a sua grande chance. Agora, o seu meio-irmão Micky Ward (Mark Wahlberg) tentará se tornar uma nova esperança de campeão e superar as conquistas de Dicky. Cinebiografia do boxeador Mickey "Irish" Ward, um dos maiores nomes do esporte nos anos 80.



Trailer:



Página no Imdb



Estou tentando assistir a todos os 10 filmes indicados ao Oscar de Melhor Filme deste ano e O Vencedor era um filme que não tinha grandes expectativas,seja pelo tema já bastante explorado(Boxe) e pelo diretor David O.Russell que estava devendo outro grande filme desde Três Reis(1999).

Mas no final até que gostei bastante do filme,que apesar de partir da premissa básica do gênero consegue até superar alguns clichês,ao usar como elemento central do fime o fator familiar e sua estrutura totalmente instável.

Mas o grande destaque de The Fighter é mesmo a atuação do Christian Bale,total entrega física e espiritual do ator ao personagem.



Encontrei este texto em um blog(devidamente creditado) com várias curiosidades sobre o filme.[VÁRIOS SPOILERS - Só leia se já viu o filme]

...OBS DE PÉ DE PÁGINA: Além do olhos esbugalhados e a magreza impressionante de Christian Bale, uma das primeiras características que chamam a atenção no início do filme é a direção de fotografia de Hoyte Van Hoytema. Para conseguir o efeito que vemos na tela ele e o diretor David O. Russell utilizaram câmeras dos anos 1990. Os equipamentos rodaram as cenas que reproduziram o documentário feito pela HBO do vício de Dickie Eklund e também as cenas de luta sobre os ringues. Um cuidado a mais para ambientar o espectador na história e dar maior “veracidade” para a produção.

Falando em história real, como os créditos deste filme deixam claro desde o começo, The Fighter narra parte da vida de Richard Eklund e seu irmão mais novo. Segundo este texto da Wikipédia, a carreira de Eklund no boxe durou 10 anos, de 1975 até 1985. O seu momento de “glória”, bem explorado por The Fighter, foi a luta que teve contra Sugar Ray Leonard em 1978. (SPOILER – não leia se você não assistiu ao filme). Interessante que o filme não deixa claro se Eklund ganhou ou não a luta. Mas o texto da Wikipédia deixa claro que, ainda que tenha lutado muito bem, Eklund perdeu a luta por decisão unânime dos árbitros. Em sua trajetória como pugilista profissional, Eklund ganhou 19 lutas, sendo quatro por nocaute, e perdeu 10.

Segundo o mesmo texto da Wikipédia (SPOILER – não leia… bem, você já sabe), Eklund começou a usar crack depois que parou de lutar, em 1985. O filme America Undercover, da HBO, acompanhou a rotina dele por um ano e meio. O documentário High on Crack Street: Lost Lives in Lowell acompanhou o ex-pugilista e outros dois viciados em sua cidade natal. Mas diferente do que o filme mostra, Eklund não foi condenado a uma pena de mais de 10 anos de prisão apenas por ter agredido a um policial. Ele foi acusado, na época, por envolver-se em tentativas de roubo, sequestro e outros crimes. Chegou ao fundo do poço e ainda cavou um pouco mais.

Na tentativa de diferenciar-se de outros filmes, The Fighter acaba se focando demais na história de Eklund. Como aquele mesmo texto da Wikipédia e tantos outros deixam claro, o irmão mais velho de Micky Ward teve uma importância infinitamente menor para o boxe do que o homem interpretado por Mark Wahlberg. Ok, há quem argumente que, sem Eklund, talvez não existisse Ward – como pugilista, pelo menos. Até pode ser. Um irmão como Eklund influencia muito o garoto que veio depois… mas no filme o talento de Ward acaba sendo eclipsado pelo espaço que Eklund toma da história – e não apenas uma questão de desempenho nas atuações, mas de tempo e de foco do roteiro dado para cada um dos personagens.

E como era de se prever, quando surgem os créditos finais, as pessoas que vemos em cena são os verdadeiros Mickey Ward e Dicky Eklund. Duas figuraças, sem dúvida. Quem quiser saber mais sobre o Eklund, aqui é possível acessar a página oficial dele. Além de aparecer com o irmão nos créditos finais do filme, ele treinou Christian Bale e foi consultor da produção.

Neste outro texto da Wikipédia, é possível saber um pouco mais sobre a vida e a carreira de Micky Ward. Ele começou a lutar profissionalmente em 1985, justamente quando o irmão deixou os ringues. Depois de várias vitórias, Ward perdeu quatro lutas consecutivas e deu uma parada na carreira em 1990. Diferente do que é mostrado no filme, o pugilista teria voltado a lutar depois que Eklund, ao sair da prisão, o convenceu para isto. Ou seja: Eklund teria uma participação maior no êxito do irmão do que é mostrado na produção.

Em sua carreira, Ward contabilizou 51 lutas, tendo 38 vitórias, 27 por nocaute, e 13 derrotas. Algumas destas lutas foram eleitas pela revista especializada The Ring como as lutas de seus respectivos anos. As disputas com Arturo Gatti, bastante violentas, tornaram o pugilista famoso – em duas das três disputas entre eles os pugilistas acabaram tendo que ir para o hospital. Ward também tem um site oficial, que pode ser acessado neste link.

Além dos atores já citados, vale a pena comentar o bom desempenho de coadjuvantes como Jack McGee, que interpreta a George Ward, pai de Micky e segundo marido de Alice; e as participações especiais de Mickey O’Keefe e Sugar Ray Leonard interpretando a eles mesmos.

As cenas de luta foram muito bem planejadas e filmadas. Certamente deu um bocado de trabalho ter que reproduzir, com o maior nível de fidelidade possível, cenas de luta que realmente aconteceram. Mérito do diretor e de sua equipe – valendo citar a editora Pamela Martin.

Este filme só existe porque Mark Wahlberg investiu mais de quatro anos de sua vida para viabilizá-lo. E outros quatro dedicados a treinamentos para interpretar o papel principal. Chegou a procurar Martin Scorsese, mas não conseguiu convencer o diretor a filmá-lo. Segundo este texto de Bob Tourtellotte, da Reuters, Wahlberg ficou tão interessado por esta história porque viu muitos pontos em comum da sua biografia com a de Micky Ward. De acordo com o texto, os “dois cresceram na região de Boston, em famílias com nove filhos. Ambos foram garotos briguentos”. Além disso, Wahlberg acompanhou a carreira de Ward.

The Fighter estreou no dia 10 de dezembro em alguns cinemas dos Estados Unidos mas entrou, definitivamente, no circuito comercial uma semana depois. Dois dias antes, estreou nas Filipinas.

A produção, que custou US$ 25 milhões para ser realizada, conseguiu, até o dia 16 de janeiro, pouco mais de US$ 67 milhões nas bilheterias dos Estados Unidos. Está dando lucro, mas certamente pode conseguir um desempenho melhor conforme os prêmios forem chegando – especialmente o Oscar. ...



Trecho do texto retirado do blog Crítica (non)sense da 7Arte
http://moviesense.wordpress.com/2011/01/23/the-fighter-o-vencedor/
 
Última edição por um moderador:
Puxa, estou doida pra assistir esse filme e Cisne Negro.

Engraçado é que não gosto de boxe (nem de balé, :lol: ) mas as coisas que li e ouvi sobre esses dois filmes me fazem acreditar que tenho que arrumar um jeito de assisti-los. :sim:
 
Eu vi no último sábado e me surpreendi muito. Não gosto de boxe, nem de filmes de boxe, mas ultimamente tenho quebrado a cara...

Achei muito bom mesmo, e as atuações são todas muito bacanas, mas Mark Wahlberg estava fantástico.
 

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