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O velho e o mar - Ernest Hemingway

Quando eu era novinha era super fã do Leonardo DiCaprio, e como esse era o livro favorito dele acabei lendo e simplesmente amei. Achei muito simples mas lindo!
 
Só pra mencionar que o livro "O verão perigoso" do Hemingway, edição da Bertramd Brasil traz uma introdução simplesmente impressionante sobre o Hemingway, que conta como o livro "O velho e o mar" foi divulgado! Só pra dar uma resumida, eles chegaram em cada crítico literário e disseram "Esse é o novo livro do hemingway, você será o único a ler, exclusivo"... bom, ok, pode não parecer nada demais hoje em dia, mas na época foi!! O legal é que o cara que conta essa história, o James A. MIchener, estava no meio da guerra!!! Vão até a livraria ler essa introdução, vale a pena (mais do que o livro em si, hehehe).
 
A edição da Bertramd Brasil traz umas ilustrações fantásticas. Pergunto-me se estavam presentes no livro desde a sua concepção, e quem as desenhou...
 
Assisti recentemente o filme, se não me engano, de 1953, muito bem feito, muito fiel ao livro, tem até uma 3ª pessoa contando a história. Gostei muito.
 
Estava olhando os livros na biblioteca da facul e comecei a ler esse...
Peguei para ler e estou achando muito bom. Objetivo, e a cada palavra que passa um gostinho de quero mais, do que acontecerá... Sem contar que os pensamentos do velho Santiago são ótimos.
Gostei muito
quando ele conta que pescou uma fêmea de peixe dourado e o macho ficou ao lado, e ele pediu perdão... mesmo sendo o sustento dele ele "sente" que os animais têm "sentimentos", muito legal isso

Quando terminar escrevo um pouco mais....
 
Pra mim foi um livro intenso, sofri cada puxão no anzol que o velhosegurava, cada luta interna pela qual ele passava, pareceu que eu estava lá no pequeno barco, a enfrentar o mar e todas as suas interpéries, tudo por um peixe, que não é apenas um peixe, mas a dignidade do velho pescador que ele resgata ali, e o final, meu Deus, quando li fiquei indignada, mas depois acabei por compreender e penso que não poderia ser mais exato...
 
Achei fascinante!!!! Daqueles livros que a gente lê e fica pensando na história, na vida....
Outra parte que achei muito boa foi
quando ele lembra da queda de braço e de como ele pensa que consegue tudo o quer, basta ter força de vontade
Uma lição para quando pescarmos "o" peixe das nossas vidas e não desistirmos, mesmo que no fim não sobre muita coisa dele....
 
História e escrita bem simplistas, mas é aquele tipo de livro que dá pra abstrair uma gama imensa de ensinamentos e reflexões. Pô, a serenidade com que o velho prossegue em sua peleja se contrapõe em todo instante às adversidades que vão surgindo até culminar naquele final muito bem bolado pelo Hemingway. Não são muitas, as obras que conseguem retratar tão bem o homem em busca da superação.
 
um dos meus livros preferidos. gosto do estilo do hemingway. o pior é que sempre ouvi que o hemingway era um cara que detestava adjetivos. ainda acho que ele descreve as coisas melhor que meus pensamentos. gosto desse livro porque não é baseado em diálogos, não faz de pescadores filósofos. é um anti dostoiévski.

em relação ao velho e mar, acho uma grande loucura um velho falando sozinho com um peixe. um louco de pedra, como um náufrago falando com uma bola de vôlei furada. e me pareceu um épico. histórida de pescador, uma grande mentira, pescar um peixe de tamanho dos braços estendidos, desse tamanho, ó. mas o final, o final deve mostrar pra todo mundo na vila que o velho não estava mentindo.
 
lhrodovalho disse:
gosto do estilo do hemingway. o pior é que sempre ouvi que o hemingway era um cara que detestava adjetivos. ainda acho que ele descreve as coisas melhor que meus pensamentos.

Bem, detestanto adjetivos ou não, é mais ou menos como vc sustentou: as descrições do velho Ernie são capazes de exercitar minha imaginação como poucos.

Logo quando li pela primeira vez Hemingway, achei um tanto enfadonho. O tempo e outras leituras muduram minha posição: passei a apreciar o estilo do cara e sua suposta economia de palavras ganhou mais sentido.
 
Carrapicho disse:
lhrodovalho disse:
gosto do estilo do hemingway. o pior é que sempre ouvi que o hemingway era um cara que detestava adjetivos. ainda acho que ele descreve as coisas melhor que meus pensamentos.

Bem, detestanto adjetivos ou não, é mais ou menos como vc sustentou: as descrições do velho Ernie são capazes de exercitar minha imaginação como poucos.

Logo quando li pela primeira vez Hemingway, achei um tanto enfadonho. O tempo e outras leituras muduram minha posição: passei a apreciar o estilo do cara e sua suposta economia de palavras ganhou mais sentido.

O que achei mais rico na história do Hemingway foi a capacidade de passar emoções com poucas palavras. O velho sozinho, nos pensamentos ou falando com o peixe, nos transmite toda a angústia por que está passando, toda a luta... Naquele momento que consegue "vencer" o peixe é como se sentisse útil ainda, e que talvez pudesse continuar naquela vida... Os pensamentos dele me passam a ideia de que se não conseguisse pescar aquele peixe não teria mais ânimo para nada...
 
é... ele era só um velho numa fase de má sorte. nem tinha como se aposentar. só a cova esperava por ele. então ele tem essa "boa sorte". imagino a cara dos outros pescadores quando viram ele voltar. deviam achar que ele estava morto. o queixo deles devem ter caído ao ver o tamanho da criança.

o mais próximo que cheguei, na minha imaginação, foi da pesca do pirarucu, aqui nas águas da amazônia. o bicho é muito grande. difícil demais pro pescador subir no barco.
 
Foi o primeiro livro do Hemingway que li. Quando me falaram da história me parecia que ia ser um treco meio auto-ajuda, uma história elogiando a garra de viver e bláblá, meio que motivacional - logo se vê que eu nunca tinha lido nada dele...

Por mais que dê para extrair esse lado motivacional, não me parece que seja isso o ponto principal. Na verdade a coisa vai mais fundo. E cada vez que leio acho outros significados pra luta do velho com o peixe, e aí mesmo o jeito enxuto de escrita do Hemingway se desdobra numa viagem só.

Alias, naquele outro livro do Hemingway, As Ilhas da Corrente, também tem uma situação de pesca em que tirar o peixe da água rende páginas de uma intensa luta. Mas lá o legal é que é um garotinho e um peixe, ou seja, dá pra viajar mais ainda :sim:
 
Garimpei um exemplar do Velho e o Mar em um sebo por apenas 03 vinténs. Pelo conteúdo e pelo prazer que tive em ler, pagaria muito mais que isso. A minuciosa descrição de um Velho pelejando com um peixe ambos em busca da sobrevivência é tocante.
Embora sem peixe, o orgulho do velho como pescador foi restabelecido após 84 dias. O fruto do seu trabalho, mais do que a grana, é o reconhecimento como pescador ainda apto a enfrentar a natureza, e se precisar morrer lutando.
 
O velho e o mar tem talvez a melhor história das américas. Meu livro preferido.. onde nenhuma palavra poderia ser melhor escrita.. nada sobra, nada falta... o livro libertou a prosa americana.. Viva Hemingway!!!!
 
Ah pois, estava pensando nesse livros esses dias =D
É pq uma vez o meu prof. falou que nós (alunos) deveríamos ler esse livro, que o cara era fantástico, pq se passava tudo no meio do mar com uma pessoa falando, só. E isso não é nada chato! Isso me surpreendeu e me deixou super curiosa.
 
**Maniaca do Miojo** disse:
Ah pois, estava pensando nesse livros esses dias =D
É pq uma vez o meu prof. falou que nós (alunos) deveríamos ler esse livro, que o cara era fantástico, pq se passava tudo no meio do mar com uma pessoa falando, só. E isso não é nada chato! Isso me surpreendeu e me deixou super curiosa.

Maníaca, recomendo "de com força"... sou suspeito pra falar do Papa (hemingway), escritor que amo de paixão. Essa é só uma das virtudes dessa novela: só um cara em alto mar disposto a ser destruído, mas não vencido. Uma das máximas da prosa do Hemingway!

:eba:
 
Breno C. disse:
Achei legal, porque é o tipo de livro que se tem que ler em um momento de falta de fé, afinal de contas um dia todos nós acabamos pescando peixes maiores que nossos barcos...

Alguém mais já leu esse livro do Hemingway?

Eu tive essa mesma impressão quando li. Sempre que fico com a fé balançada lembro dessa história e não tem como não refletir a situação utilizando o livro como comparação.


Paulo disse:
Eu li há alguns anos. Gostei na época, mas tenho certeza de que é aquele tipo de livro que muda muito conforme a idade do leitor.

Lembro, no entanto, como a narração é interessante, destacando os sentimentos do pescador e construindo a relação com o peixe. Um ótimo livro.

Meu clientes pensam da mesma forma. vários já me falaram para reler daqui há alguns anos, pois perceberei pontos que antes passaram despercebidos e haverá até uma mudança de como vejo o livro.
 

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