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O Valerioduto é tucano

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Fafa

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CONEXÕES TUCANAS
SMP&B beneficia-se de forma ilegal em contrato de R$ 25 milhões com o Ministério do Trabalho na gestão FHC

Por Maurício Stycer

Se é correta a hipótese de que os contratos de publicidade da SMP&B com o governo petista serviram de canal para alimentar um esquema de caixa 2, legalizado pelos R$ 55 milhões tomados em bancos por Marcos Valério, convém examinar com atenção um contrato firmado em abril de 1997, e executado até meados de 1999, entre um órgão do governo FHC e a mais mal-afamada agência de publicidade mineira.

A história desse contrato envolve evidências de licitação fraudada, pagamentos sem comprovação de serviços prestados, despesas indevidas e superfaturamento de preços em favor da SMP&B e, secundariamente, de uma empresa de comunicação gaúcha chamada Quality. Em apenas uma das três ações que correm na Justiça, na qual se descreve “o descalabro evidenciado neste indecoroso episódio”, calcula-se em R$ 24.905.571,84 o total de recursos que fluíram do governo em direção às duas empresas (ou aproximadamente R$ 42 milhões em valores atualizados pela inflação de 70% no período) e atesta-se um desvio direto de R$ 5.752.815,81.

As provas levantadas até agora não deixam dúvida de que dinheiro público, no governo FHC, abasteceu indevidamente a agência de Marcos Valério. E que o maior fluxo de dinheiro se deu no segundo semestre de 1998. Esse é justamente o período em que o Valerioduto comprovadamente irrigou as contas da campanha à reeleição do então governador de Minas, Eduardo Azeredo, com mais de R$ 10 milhões, conforme depoimento de Cláudio Mourão. Só um aprofundamento das investigações poderá atestar se as pontas se unem, a saber, se o dinheiro desviado de um órgão público para a SMP&B teve um destino político-eleitoral. Ou, em outra direção, se recursos desse montante serviram, espantosamente, para o enriquecimento ilícito de funcionários de terceiro e quarto escalão da administração pública.

No momento, a investigação está emperrada. Apesar de a Justiça ter determinado, em outubro de 2002, o rastreamento dos recursos desviados, o que inclui a quebra do sigilo bancário da SMP&B no período, até agora o Banco Central não atendeu à determinação – uma espécie de “embargo de gaveta” da instituição. Na semana passada, num sinal de que talvez as investigações finalmente avancem, a CPMI dos Correios solicitou cópia da ação judicial.

O contrato com a SMP&B envolve, pelo lado do governo, a Fundacentro, autarquia vinculada ao Ministério do Trabalho, que se dedica a pesquisas na área de saúde, higiene e segurança do trabalho. Como em todo órgão público, o comando da empresa obedece a critérios políticos. Na gestão tucana, o ministro do Trabalho era o mineiro Paulo Paiva, um político muito próximo ao então presidente Fernando Henrique Cardoso. A Fundacentro foi dirigida por Humberto Carlos Parro, ex-prefeito de Osasco (1983-89), um velho quadro tucano, também amigo de FHC. Parro hoje ocupa um cargo na Emplasa, do governo de Geraldo Alckmin. O tucano chegou a ser cogitado para ocupar uma subprefeitura na gestão Serra, em janeiro de 2005. Há divergências sobre se recusou um convite do prefeito ou se foi preterido, mas é certo que a exposição causada pelo caso Fundacentro afetou a decisão.

Confira a íntegra dessa reportagem na edição impressa

Fonte: Carta Capital
 
Se observar bem, é bem capaz do Valerioduto ser suprapartidário, e não somente tucano ou da estrela 13.

Mas, independentemente de quem for, todos devem ser punidos.
 

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