• Caro Visitante, por que não gastar alguns segundos e criar uma Conta no Fórum Valinor? Desta forma, além de não ver este aviso novamente, poderá participar de nossa comunidade, inserir suas opiniões e sugestões, fazendo parte deste que é um maiores Fóruns de Discussão do Brasil! Aproveite e cadastre-se já!

O uso do aço temperado na fabriação de espadas na Terra-média

Bom, ponto de vista diferente Bauer. Para mim, eu vejo apenas uma comparação, por gandalf, da tecnica do passado, usada pelos anões, com uma mais recente.
 
''...os anões podiam transformá-lo num metal leve, e no entanto mais resistente que aço temperado. ''

Acho provável que exista aço temperado na TM,pela descrição e a aparência(nos filmes) de alguns itens como armas e armaduras.
 
Meglin, me explica uma coisa. De onde vc tirou que algum povo da Terra-Média dominava a técnica da tempera nas primeiras eras de Arda?

Na terceira era, acho bem possível ser uma técnica comum aos sábios ferreiros. E é na terceira era que Gandalf faz o comentário. Ele poderia estar se referindo a uma técnica atual. Comparando o que os anões faziam com o Mithril no passado.

Não tirei de lugar algum... Mas faz sentido pensar que havia aço temperado nas primeiras eras já que Gandalf citou o metal. À época das primeiras batalhas contra Melkor já se falava em metais brilhantes nas espadas e lanças... Eu simplesmente imaginei que tal técnica, se dominada na TM, existisse já desde as primeiras batalhas.

Sim, mas para que Gandalf possa ter comparado o Mithril ao aço temperado, é necessário que existisse o conhecimento do aço temperado, né? O que eu quis dizer é que eles poderiam ter dominado essa técnica no passado, mas teriam abandonado (ou substituído) quando encontraram o Mithril e passaram a explorá-lo para fazer as armaduras e armamentos.

Bauer, será que os anões usavam o raro e valioso Mithril para fabricar armas e armaduras? Acho pouco provável!

O legendarium segue uma linha evolutiva mais ou menos consistente com a evolução da Terra, mas não é igual cronologicamente. Os elfos (quendi) já falavam entre si desde que despertaram, a invenção da escrita foi relativamente rápida na TM, enquanto aqui esse processo demorou milhares de anos. Na minha opinião, faz sentido que os anões, uma raça que nasceu da terra e que vive trabalhando com os minérios dela extraídos, com ajuda da sabedoria de elfos (imortais!) que tiveram contato direto com os seus Deuses, tenham descoberto a tecnologia do aço temperado em um espaço de tempo muito curto. Nós passamos milênios lutando com pedras, bronze, ferro, etc, exatamente por que não tínhamos a imortalidade, a sabedoria, o amor pela terra dos anões.

(tá, agora sou eu forçando a barra nessa resposta :rofl:)

Pode até estar forçando a barra, mas pra mim parece a explicação mais provável. Os anões e elfos dominavam a técnica da têmpera, mas com sua "fuga" da TM no final da Terceira Era, o segredo se perdeu...

Valeu Bauer!
 
Se nós quiséssemos assumir essa informação - a dominação da técnica da têmpera nas primeiras eras - como verídica para o nosso mundo, provavelmente teríamos que aceitar a hipótese de que esse conhecimento perdeu-se para os homens com a partida dos Elfos da TM e o desaparecimento gradual dos Anões, ambos os prováveis detentores desse conhecimento. Assumindo isso, não há nenhuma incoerência com a "nossa" história e o legendarium nesse ponto, mesmo cronologicamente.
 
Bauer, será que os anões usavam o raro e valioso Mithril para fabricar armas e armaduras? Acho pouco provável!

Ué, o colete que Thorin deu pro Bilbo em Erebor era de Mithril, não era? Além disso, os elmos dos guardiões da Árvore Branca de Gondor também eram feitos de mithril.
Talvez usar mithril para produzir armas fosse desperdício, mas pode ser que algumas peças únicas tenham sido forjadas, nunca se sabe... :roll:
 
Re: O uso do aço temperado na fabriação de espadas na TM

Bom concordo com TT1 ...

Calma aí, lah feh<?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /><o:p></o:p>

A ficção pode se fundir com a realidade de forma incrível (vide textos como os da Ilíada e da Eneida), mas essa analogia em particular é que ficou um pouco estranha.
Quando lemos uma obra de literatura fantástica ou maravilhosa, fazemos um pacto com o texto para que a plausibilidade dele possa ser analisada. Os traços que definem o que é ou não coerente com o texto são estabelecidos de acordo com o universo proposto pelo autor da obra. Visto que os elfos e anões são criaturas "mágicas" e muito antigas é perfeitamente possível que o desenvolvimento se dê rapidamente. Com habilidades físicas e cognitivas tão desenvolvidas não é de se estranhar que conhecimentos como a escrita e a tempera do aço tenham sido dominados em um curto espaço de tempo, se comparado com o tempo que o mesmo tipo de processo levou na "vida real".<o:p></o:p>
Não é que não se possa fazer analogias com o real, mas é que para tais estudos é preciso não perder o foco no que está no texto. Um dos grandes problemas da literatura é que não há mais um cuidado tão grande com relação ao que o texto permite que seja dito a respeito dele. Certa vez um grupo de estudantes do curso de física elaborou um texto que não dizia coisa com coisa, uma verdadeira verborréia sem sentido. O texto foi apresentado em um congresso e, pasmem, ganhou vários prêmios. Parece engraçado, mas é alarmante. Sim, é verdade que a obra permite diversas análises e interpretações, mas não todas!<o:p></o:p>
Nesse caso específico, creio que o problema está em comparar raças completamente diferentes da nossa. O processo de evolução não é incoerente já que os demais elementos constituintes desse universo validam a forma como as coisas aconteceram e o fato de que isso não encaixa com o modo como os processos funcionaram por aqui fica por conta do acordo que o leitor faz quando se dispõem a ler esse tipo de narrativa.<o:p></o:p>
 
Bom... eu fico com a opinião curta e grossa do meu Saitor: a Terra-média é algo totalmente fantasioso. Não podemos comparar com dados reais
Apesar de ser uma obra que nos faz duvidar se Tolkien nos foi enviado para contar algo que realmente aconteceu e foi inteiramente esquecido, é uma história fantástica: porta-se até ela as coisas de nosso mundo real em contextos fictícios. Só isso.
 

Valinor 2023

Total arrecadado
R$2.434,79
Termina em:
Back
Topo