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Marcelo Hessel do omelete disse:Na verdade, o diretor e o astro têm o mérito de realizar um trabalho competente, estética e narrativamente - o que já é um grande feito hollywoodiano. Zwick não é Tarantino, muito menos Kurosawa, mas sabe manejar as câmeras durante as batalhas e os duelos de espadas. E Cruise sabe abrir espaço para o verdadeiro herói da história, Katsumoto. Aliás, deve-se ao núcleo nipônico do elenco o sustento do filme durante os seus justos 150 minutos. Ademais, vale a máxima explícita lá em cima: seria incrível, inacreditável mesmo, se alguém conseguisse errar a mão num tema como esse.
Não, eu não acho que ninguém tenha esculachado o filme por esse motivo. Senhor dos Anéis tem o bem e o mal e o herói, e é um filme magnífico. Na realidade, na minha opinião, qualquer premissa que por mais que inicialmente possa se mostrar clichê, pode se tornar um excelente filme dependendo do modo que é desenvolvido.Gabil disse:Sabe qual é o grande problema quando as pessoas analisam um épico? Elas querem dizer que nao tem grande originalidade por usar uma forma basicamente parecida com os outros filmes, personagens de mesma essencia, estrutura e tal. Mas o que é um épico senao a luta do bem contra o mal, tendo como protagonista um herói?
Mas caiu.Gabil disse:Claro, isso nao quer dizer que o diretor tenha q cair nas mesmices chatas e imbecis de um enlatado/blockbuster...
Que o esqueleto seja o mesmo. O duro é até quando a carne e os tecidos são os mesmos.Gabil disse:...mas o esqueleto de um épico é praticamente sempre o mesmo.
Eu acho que ninguém chegou a dizer que ele queria ser um Kurosawa, certo? Você está certo, exigir que filmes estejam na altura de outros do mesm gênero, que sejam clássicos, não tem nada a ver. Mas não dá pra você simplesmente apagar da memória todos os filmes que você viu e esquecer que a fórmula usada é batida. Se fosse assim, não existiriam clichês ou coisa parecida, nós teríamos de aceitar e gostar tudo do jeito que viesse.Gabil disse:Certo, agora vamos crucificar o cara dizendo que ele é pedante e tosco, que ele quis "brincar de ser Kurosawa" porque ele nao tem a super genialidade artistica desse diretor. Assim tambem podemos dizer que todo filme de guerra, se nao for parecido com Nascido para Matar e nao tiver os parametros do Kubrick é um lixo.
Sim, e o filme se salva por causa disso.Gabil disse:Na minha opiniao é um filme épico com grandes cenas de batalha...
Eu também gostei disso.Gabil disse:...mas que nao se limita a isso, possui seus "momentos artisticos.
Na minha opinião você está absolutamente certo. Aquela cena de batalha foi excelente.Gabil disse:Por falar em cenas de batalha, eu nao via algo tao fantastico nesse quisito( leia-se guerra japao feudal) desde que eu assisti Han. Sim, sim podem apedrejar mas a movimentaçao das tropas em campo, a caracterizaçao dos soldados, dos samurais e suas armaduras, a cavalaria e tudo o mais que envolve uma grande batalha é lindo. A contraposiçao entre o exercito shogunal de um lado e o exercito ocidental com armas de fogo ficou brilhante. É o ponto alto do filme junto com a exploraçao da cultura japonesa.
Não.Gabil disse:Outro ponto que eu gostaria de ressaltar é a fotografia do filme. Alguem ai tem a coragem de dizer que ela nao é no minimo linda?
Só que não foram tão exagerados como em Último Samurai.Gabil disse:Sim, concordo que houve alguns furos na sustentaçao historica do filme, mas isso, infelizmente, acontece com quase todos os grandes filmes de romance historico.
Não é, não. Eu juro que falei para o meu amigo que foi assistir comigo o final do filme assim que ele passa para o outro lado (fato que já era previsível, também), e acertei, exatamente como eu tinha imaginado. Até quem iria morrer eu "adivinhei".Gabil disse:Acabei de ler o post do Eru e tenho que retificar a parte que ele diz que o filme nao é uma babaçao previsivel. Voces podem nao ter gostado do filme, mas ja dizer isso é falta de bom senso.
Ristow disse:Mas caiu.
Que o esqueleto seja o mesmo. O duro é até quando a carne e os tecidos são os mesmos.
Eu acho que ninguém chegou a dizer que ele queria ser um Kurosawa, certo? Você está certo, exigir que filmes estejam na altura de outros do mesm gênero, que sejam clássicos, não tem nada a ver. Mas não dá pra você simplesmente apagar da memória todos os filmes que você viu e esquecer que a fórmula usada é batida. Se fosse assim, não existiriam clichês ou coisa parecida, nós teríamos de aceitar e gostar tudo do jeito que viesse.
O problema é que esses dois pontos não foram suficientes para vencer a grande cagada que foi fazer uma fórumla extremamente batida e previsível. Se ainda o "batido e previsível" fosse bem trabalhado e desenvolvido, poderia resultar numa boa coisa.
Na minha opinião você está absolutamente certo. Aquela cena de batalha foi excelente.
Só que não foram tão exagerados como em Último Samurai.
jeito que Coração Valente, Senhor dos Anéis, Gladiador e outros épicos foi tão diferentemente desenvolvido que nenhum desses em nada me faz lembrar de O Último Samurai. (na verdade Coração Valente é horrível, na minha opinião, hoho... não por causa da história ou algo que valha, mas por ser meloso demais, e ter uma direção meio histérica de vez em quando... apesar de que tem lá seus méritos e momentos empolgantes)
Não é, não. Eu juro que falei para o meu amigo que foi assistir comigo o final do filme assim que ele passa para o outro lado (fato que já era previsível, também), e acertei, exatamente como eu tinha imaginado. Até quem iria morrer eu "adivinhei".
NightRaven disse:A unica coisa que poderia ser mudado é de alguma forma o Tom Cruise morrer ou ele não ser o ÚNICO SOBREVIVENTE..aí forçou demais, era até melhor matar ele.. mas eu entendi pq quiseram q ele não morresse...e eu nem saberia como contornar isso!
Gabil de Sangue disse:O erro basico de enredo historico foi colocar esses choques de grupos diferentes depois da restauração Meiji, já que essa se deu exatamente para acabar com a disputa entre os shoguns e unificar o japao como uma nação. Dessa forma, as lutas foram travadas antes da restauração e entre familias diferentes, ambas de samurais.
Pirata do Espaço disse:Não sei se o enredo histórico estava tão errado assim. Se não me engano, a queda dos samurais ocorreu mesmo após o período Meiji, quando o uso das espadas foi proibido. Portanto, acho que nesse período, haviam mesmo alguns samurais descontentes com a situação, que podem ter se revoltado de alguma forma contra a nova ordem, como Katsumoto...
E eu posso até ter viajado um pouco, mas enquanto eu assistia o filme, a série de anime Rurouni Kenshin (Samurai X) me veio a mente várias vezes. A época, a questão da proibição do uso das espadas, o uniforme dos soldados, o lance da metralhadora (a Gangue Oni foi chacinada por uma igualzinha...), o romance do capitão Nathan Algren com a Taka (Kenshin e Tomoe?). Pode até ser viagem minha, mas eu realmente me lembrei muito de Samurai X assistindo a esse filme...
não era o filho do Katsumoto??Todo esse papo da proibição de espadas e caça as tradições dos bushi me fez lembrar aquela cena em que os soldados cortam o coque do irmao do Katsumoto na rua. Aquela cena foi demais
Lord Ashram disse:É o filho mesmo.
Não é a toa que ele aaprece depois de cabelo solto e tal.