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O Senhor dos Anéis RPG- Guerras nas Montanhas Azuis

DaniloStinghen

Senhor do Destino
O Sol começa a se deitar no Oeste, e lança os últimos raios de luz por sobre as muralhas brancas e telhados prateados dos Portos Cinzentos, tingindo-os de um vermelho vivo.

A calma dos Portos surpreende aqueles que nunca antes estiveram ali, esperando encontrar uma agitada cidade portuária. Mas as ruas são silenciosas a não ser pelo canto dos pássaros, e das eventuais canções de um elfo que anda pelas ruas arborizadas de Mithlond. Uma leve trompa soa, clara e límpida, assinalando a partida de mais um navio élfico, a buscar a Rota Plana para o Reino Abençado. Círdan, o Senhor dos Portos, está lá, nas docas, quando vê a alva embarcação velejando para o Oeste perdido. Uma tristeza pode ser sentida no olhar do elfo. Pois a missão dele é árdua, esperar até o último navio partir da Terra-média para ele próprio poder deixar as terras mutáveis.

Mas normalmente apenas elfos permanecem nos Portos. Contudo, muitos visitantes têm vindo à cidade.

Náin, um jovem anão guerreiro que recentemente tem se tornado importante entre seu povo, veio aos Portos pedir a ajuda de Círdan, pois teme que os orcs ataquem sua cidade nas Montanhas Azuis: o Salão dos Chamados Infinitos.

Lenwë, um guerreiro Noldorin que veio recentemente, navegando do Oeste, por um pedido seu aos Valar, retorna agora de sua morada em Lindon a pedido do Armador.

Inthan, um jovem guardião de Eriador, veio a pedido de Aragorn II, o Líder dos Dúnedain do Norte, e que desejava investigar o aumento da população de lobos a oeste do Rio Brandevin.

Leroran, um mágico Noldorin, veio aos Portos em busca da sabedoria do Armador, e tem se refugiado por trás dos muros brancos da cidade, devido à grande quantidade de lobos que rondam as colinas ao norte, e se aventuram até às vistas das muralhas à noite.

Amon Rhar, um guerreiro de ascendência dúnadan, mas de passado misterioso, veio aos Portos aconselhar-se com Círdan, pois ouvia dizer que orcs estavam se agitando nas proximidades do Rio Lûn.

Arestel, um guardião de Eriador assim como Inthan, veio a Mithlond buscar os conselhos de seu senhor, pois um desejo e um sonho lhe corroíam o coração: de ver o Reino do Norte restaurado em toda a sua glória.

Ori, um jovem anão, companheiro de Náin, partiu do Salão dos Chamados Infinitos para caçar lobos, mas as criaturas acabaram superando seus caçadores, e a comitiva de Ori foi morta. O próprio anão apenas escapou por pouco, e ainda assim quase morreu. O acaso ou o destino, contudo, o colocaram no caminho de Arestel, e o jovem guardião, após ter tratado seus ferimentos, levou o anão desacordado até os Portos Cinzentos, onde Ori despertou, vendo-se em um lugar estranho a seus olhos, mas confortável e acolhedor.

Por último, chegou Arion, um mágico de sangue númenoriano. Ele veio com a comitiva de Elfos que acabou de partir para o Oeste, e estava lá, ao lado de Círdan, quando o navio finalmente zarpou. Um aprendiz de um Istar, que desejava usar o que aprendera para ajudar os Povos Livres, e que sonhava com o impossível: um dia partir da Terra-média para o Oeste perdido, e lá viver o resto de seus dias mortais entre aqueles que o viram crescer, os elfos de Valfenda.

O inverno chegou cedo, e o claro som dos clarins élficos é subitamente interrompido por um lobo, uivando para a lua que nasce. Lobos! Cada vez mais comuns eles têm se tornado nas redondezas dos Portos. Na verdade, por toda Eriador. E isso causa muitos problemas. E a paz em Mithlong é interrompida. Um chamado se ouve, ao lado de fora dos portões: - Edro ennyn! Edro! A comitiva de caçadores, enviada por Círdan sete dias antes, retorna agora. Mithrod, o Campeão dos Portos, um belo elfo de origem Sindarin, guerreiro de muitas batalhas, liderava o grupo. Mas ele agora era carregado por sete elfos joviais, em uma maca improvisada com galhos e tecido velho. Seu flanco esquerdo está coberto por um pedaço de tecido, agora todo vermelho com o sangue do elfo. Seu braço ainda carrega a espada ensangüentada, e também está enfaixado na altura do ombro. Mithrod respira com dificuldade, e está desacordado. Os elfos da comitiva também estão feridos, com bandagens envolvendo-lhe os ferimentos.

Os elfos se apressam para levar o caçador até um lugar onde possa repousar e receber tratamento mais adequado a seu estado atual. Um dos caçadores se separa do grupo, e corre pela cidade, perguntando por Círdan. Ele chega às docas, onde o Senhor dos Portos e alguns marinheiros élficos o observavam, com expressões preocupadas.

O elfo, chamado Galwë, era da estirpe dos Elfos Silvestres, uma verdadeira raridade a Oeste das Montanhas Sombrias. Ele acena a cabeça diante dos elfos e de Arion, e curva-se ligeiramente diante de Círdan. Então ele começa a falar, em Sindarin:

- Senhor, saímos para a caça, como o senhor bem sabe. Mas as coisas foram de mal a pior: nos tornamosa caça antes que tivemos percebido. Uma grande alcatéia de lobos nos cercou à noite, nas matas ao norte das Colinas dos Anões, e nos atacou incessantemente. Eram liderados por uma imensa loba de pêlos negros, e foi ela quem feriu Mithrod... Por pouco não fomos todos devorados, mas perdemos Saeros, Galedhel e Voronwë...


-> Quem quiser pode fazer testes de Língua: Sindarin para compreender as palavras gritadas sobre os portões (Abram os portões! Abram!)
Lyvio, faça um teste de Língua: Sindarin, para ver se você entende o que o caçador diz. Pois é, começou finalmente! Agora as suas ações
 
Arion via o ultimo barco partir e um desejo de um dia fazer esse caminho enchia seu coração de esperança, enquanto olhava, seus cabelos castanhos na altura dos ombros esvoaçavam ao vento, sua pele clara refletia os ultimos raios de sol, Apesar de Humano Arion tinha um Porte Digno de Elfo era muito belo para o povo dos humanos. Assim que o barco desapareceu no horizonte, uma comitiva elfica havia chegado e estavam bastante angustiados querendo falar com Círdan.
Eles pareciam muito assustados e abalados, e como de costumes dirigiam-se a Círdan em seu próprio linguajar, ele tenta entender o que discutiam com o conhecimento daquele idioma que aprendeu durante a convivência com os elfos.

Teste de Lingua:

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Última edição:
Arestel chegara aos Portos havia vários dias. Encontrara Ori quase morto e trouxera-o consigo para os Portos, fazendo o que podia para o manter vivo pois o estado de Ori estava acima das suas capacidades curativas! Não podia fazer nada pelo anão além de o levar a seres mais sábios do que ele.

Entregara o anão ao cuidado dos curandeiros de Círdan e deixara-os a trata-lo. Falou longamente com Círdan, mas as suas respostas foram vagas e Arestel deixou o Senhor dos Portos sem uma ideia formada sobre o que fazer.

Decidiu ficar nos portos durante algum tempo, meditando. Arestel amava a vista para o mar e o grande Belegaer serenava-o e permitia-lhe pensar mais profundamente sobre o seu passado, o seu presente e o seu futuro.

Dias depois da sua chegada, estava num parapeito em frente ao mar, olhando para um barco que saia dos Portos para Ocidente e segurando a sua Gilluin e viu no embarcadouro Círdan e um homem estranho observando o mesmo barco. Um elfo correu para os dois, falou-lhes e Arestel indagou sobre o que se passaria. Um grupo de elfos carregando uma maca passou por ele em direcção às casas de sarar onde deixara Ori e Arestel perguntou quem era e o que se passava. A resposta foi dada por um dos elfos do grupo, nervosa e apressadamente.

Embrulhado na sua comprida capa e com o capuz posto, Arestel seguiu o grupo um pouco afastado. O nome de Mithrod era conhecido por muitos como um grande guerreiro e Arestel queria conhecer o seu destino e ajudar, se tal lhe fosse possível.

;D
 
OFF: Só uma coisa, Lyvio. às jogadas de perícias, você adiciona o modificador apripriado (Espírito para Línguas e Saberes) Ou seja, seu resultado na verdade é 27, não 24 (+3 do Espírito). O resultado é o suficiente para entender tudo o que foi dito.
 
Arion compreende o que eles falam, mesmo Galwë estando bastante agitado e visivelmente preocupado sugere algo a Círdan.

-Círdran, meu senhor, esses lobos vem se alastrando rapidamente e cada vez mais ficam incontroláveis, a noite já se faz presente e muitos deles com certeza se aproximaram ainda mais de nossas muralhas, devemos agir tão rapidamente como eficazmente, porém com cautela, temo por todos aqueles que residem nas proximidades. Isso pode se tornar uma carnificina...
Dizia Arion a Círdan

OFF: Entendi OFF
 
Última edição:
Lenwë andava sem rumo pela antiga e calma cidade dos portos, Onde já estivera tantas vezes. Porém, um movimento anormal chamou sua atenção e, se perguntando o que havia se passado, Lenwë corre rumo ao pequeno amontuado de elfos e alguns humanos.
Ao chegar lá, observou uma maca sendo transportada velozmente, rumo às casas de cura.
Curioso e preocupado, perguntou para um elfo ao seu lado (em Sindarin):

- "Mas o que aconteceu? Qual foi a causa do ferimento de tantos elfos?"

- Acabam de chegar de uma caçada. - disse o elfo em Westron, para que todos entendessem - Pelo que entendi, foram encurralados por lobos e perderam alguns companheiros.

Preocupado com o que acabou de saber, Lenwë correu atrás dos elfos que carregavam a maca, visando saber sobre seu estado e falar com Círdan sobre o ocorrido.
 
Arestel não entrou nas casas da cura. Sentou-se num pequeno banco de pedra ao lado de um muro que dava para o mar. Não gostava de muita confusão e já se estava a juntar uma pequena multidão em frente da porta.

O dunadan manteve-se afastado e observando atentamente o que se passava à sua volta.
 
Amon Rhara estava a ajudar alguns marinheiros que preparavam os barcos que viajariam para o Ocidente, quando viu grande agitação de elfos se aproximando de Círdan e eles falavam rapidamente, de longe ele não conseguia entender muito bem portanto se aproximou para acompanhar a conversar.

Como ele havia a pouco retornado das redondezas do rio Rhun ele resolveu incutir sobre a conversa.
 
Última edição:
Arestel observa atentamente o que se passa à sua volta:

Teste de Observar:

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;D
 
- Círdan, concordo com Arion eu tenho andado pelas redondezas e confesso que nunca vi época em que existia tanta invasões de orcs e lobos as propriedades próximas, veja meu caso a poucos quilômetros daqui minha família foi dizimadas por orcs e temo que o mesmo se repita com outras famílias próximas ao Porto. Creio que uma ação rápida para capturar o líder desse bando é a única solução. Diz Amon a Arion e Círdan
 
Círdan estava sério. As notícias eram realmente ruins. Ouviu as sugestões de Arion em silêncio. Finalmente, falou.

- Suas palavras trazem bom conselho, jovem Arion. Mas deixe que eles venham, esta noite, e arranhem nossas muralhas. Sentirão a o ferrão das flechas élficas antes que possam farejar as sentinelas sobre os muros! Mas não podemos sair caçando lobos, e arriscar mais baixas. Este não é um refúgio para guerreiros, embora alguns guerreiros morem aqui. E nos restam apenas doze caçadores, não são emquantidade suficiente, os lobos são muitos!

Enquanto isso, Arestel senta-se próximo às casas de cura dos Portos, observando os arredores. Contudo, não percebe nada de incomum, além dos muitos elfos que vieram às portas da casa de cura buscando notícias sobre o ocorrido. Todos se preocupavam coma vida de Mithrod, eos ferimentos também eram maus presságios: Mithrod era o maior dos guerreiros que viviam nos Portos.

Amon Rhar ouve o que foi dito por Círdan. E quando o Armador avista o jovem guerreiro trajado em malha de ferro, uma idéia lhe vem à mente. - Ora, como não pensei nisto antes? - disse, e a preocupação desapareceu de seu rosto. - Muitos forasteiros vieram para os Portos recentemente... Talvez eles possam nos ajudar. Faria-me este favor, Arion? Poderia reunir os recém-chegados, e chamá-los à minha torre Lá jantaremos e conversaremos sobre a situação presente.

Agora o Sol já se pôs. A Foice dos Valar brilha pálida na semi-luz, e um lobo uiva nas colinas. Círdan vira-se para Galwë. - Descanse agora, Galwë. Pois grandes foram as suas tribulações, e no entanto você perseverou. Se desejar, atenda ao nosso Conselho, mais tarde, após a janta.
 
-Sim farei...peço-lhes licença. -Nesse momento Arion se curva para Círdan e fazendo um sinal de positivo para Amon Rhar.- Venha Amon Rhar, parece que os Valar nos presentearam com forasteiros lutadores por aqui.

Dito isso Arion segue, pelos portos, observando tudo atentamente, e, os forasteiros ele comunicava que Círdan os queria numa reunião em sua torre onde todos jantariam e metas seriam traçadas acerca dos constantes ataques dos lobos.
 
Arestel levantou-se.
Sabia que não podia fazer nada pelo nobre elfo e que ele estava nas mãos mais poderosas e curativas que podiam encontrar em vários quilómetros, talvez apenas superadas pelo próprio Elrond, em Imladris e alguns da sua casa.

Viu o estranho homem que estivera ao lado de Círdan e que agora caminhava com um outro homem vestido com malha de ferro aproximar-se e foi ao seu encontro.

Cumprimentou-os na língua élfica e esperou que lhe dissessem o que lhe queriam. Vira que tinham estado com Círdan e acreditava que traziam uma mensagem do senhor élfico.

;D
 
Última edição:
OFF: Considerem que eu falei com todos, para não tar postando um "oi" pra todo mundo OFF
 
Leroran estava na biblioteca, próximo a janela quando viu um grupo de elfos cruzar os portos, trazendo um elfo muito ferido em uma maca e outros com muitos ferimentos.
Leroran se aproxima dos elfos e pergunta:
_ O que aconteceu? Por que tantos feridos?

O elfo conta toda a história, Leroran fica surpreso com o ocorrido, afinal isso não se parece com o comportamento, normal dos lobos.Ele numa tinha ouvido fala de uma matilha tão grande como essa próxima as Portos.
Leroran procura ajudar os feridos, que estão dentro de sua habilidade com as ervas.

Teste de Curar [roll0]

Quando ele está terminando ele é informado que terá um jantar e uma reunião na torre de Círdan, a noite e que ele foi convidado.
 
Ori estava dormindo tranquilamente na cama da casa de cura quando acorda abruptamente graças ao som de várias vozes vindo ao lado da casa, "Que diabos está acontecendo?" ele se pergunta. Então o vigoroso anão sai da cama com um salto, já totalmente recuperado, e olha pela janela de onde estava, temendo o pior... Mas felizmente ele vê um punhado de elfos perto dali, eles conversavam rapidamente. Ori rapidamente sai do quarto, mas não desprotegido, ele leva seu confiável machado com sigo: "Se for uma rebelião de elfos pelo menos vou estar protegido" pensa o anão. Ori sai da casa de cura, que estava deserta, e chega aos elfos, ele pergunta em Westron para que todos possam entender: "Que diabos está acontecendo aqui?! Até parece que alguém está para morrer!"
 
Última edição:
Náin estivera circulando pela cidade. Viera falar com Círdan, Mas o elfo andara ocupado e não pudera atendê-lo. Ele caminhava em cima da muralha, pensando que seu povo poderia estar sofrendo enquanto caminhava. Não se pérmitia, porém, deter-se nos pensamentos fúnebres. Ouvira dizer que havia um anão na cidade, que chegara ferido, mas seu pouco domínio da linguagem dos elfos não lhe permitira ter acesso às Casas de Cura. Estando longe, chegou a ouvir gritos do outro lado da muralha, mas, perdido em sua própria consciência, tomou-os por alguma atividade lúdica dos elfos. Ah, os elfos! Povo nobre e festivo; festivo em demasia, talvez, mas ainda assim ótimas companhias para noites ao redor da fogueira, e quase tão confiáveis quanto um anão para ter no seu flanco direito. Remoendo lembranças desse passado não tão longínquo, ficou postado como uma estátua dos Antigos até ser surpreendido por Arion. Totalmente desprevinido, o anão tenta falar um pouco de Westron (nunca fora muitobom com a língua geral):
- Desculpe-me, mas o que o leva a procurar-me aqui na muralha, Sr...?
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Depois de Arion ter falado com Arestel e o convocado para a reunião na torre de Círdan, Arestel manteve-se perto das casas da cura. Olhava o mar, pensativo, pensando se seria aquele o momento das mudanças na sua vida. Era isso que sentia.

Arestel sentiu uma presença próxima e voltou-se para encarar um elfo de cabelos negros que tinha um pano ensanguentado enrolado no braço. Arestel perguntou-lhe na língua geral se ele precisava de ajuda, ao que o elfo respondeu que com a agitação dos feridos graves, tinham deixado os feridos ligeiros para mais tarde. O elfo falou não se importar, mas o braço causava-lhe dor.

Arestel tirou o pano e observou as marcas de um dente que cravaram-se, ainda que não muito fundo, na carne do elfo. Com os conhecimentos que tinha e utilizando alguns objectos e ervas das casas de curar, ele tratou o ferimento como pode.

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