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O restaurante no fim do universo (Douglas Adams)

Meia Palavra

Usuário
Eu teria infinitos motivos para me explicar e dizer o porquê demorei tanto para dar continuidade nas resenhas da “trilogia de quatro livros mais um” do Douglas Adams – “Guia do Mochileiro das Galáxias”. Mas, vou tentar explicar como o próprio autor diria, de acordo com a linguagem desses livros: Envolveu um problema de tempo-espaço, um curta-metragem, um elástico de cabelos e um pinguim de geladeira. E isso é tudo que vocês precisam saber. Vamos então ao que interessa: O segundo livro da série – “O Restaurante no Fim do Universo”.

Assim como o primeiro livro, Douglas Adams mantém o humor ácido, misturado com a costumeira crítica à sociedade. A história, que se passa em outro planeta e com diversas criaturas, é um espelho da nossa própria sociedade, com problemas de classe, econômicos e até mesmo neuras comuns à todos os humanos. Um exemplo disso pode ser visto no capítulo 8 do livro:

Continue lendo...
 
Vou começar a lê-lo hoje. Depois posto minhas impressões sobre esse segundo volume da trilogia de quatro mais um do Adms. :sim:
 
Esse é um dos meus livros preferidos da série. Ao sermos apresentados aquele que governo o universo e o próprio conceito do restaurante no fim do universo que é sensacional especialmente quando eles começam a explicar que até mesmo a linguagem é afetada pelas viagens temporais, misturando os tempos verbais e fazendo uma salada entre passado presente e futuro. Recomendo lerem a versão em inglês que fica bem divertido e é uma chance de aprender se divertindo.

Acho que uma das minhas cenas preferidas é quando a vaca vai se oferecer pra ser comida no restaurante. Hilário ela argumentando! :rofl:
 
Marco disse:
Acho que uma das minhas cenas preferidas é quando a vaca vai se oferecer pra ser comida no restaurante. Hilário ela argumentando! :rofl:

Putz, que lembrança boa essa, hehehe, valeu Marco.

Douglas Adams eleva o non sense ao grau mais absurdo que pode haver, tudo isso sem deixar de ser engraçado, aliás, muito engraçado.

Tenho que reler esses livros.
 
O pior é que a natureza é assim mesmo. Consegue ser mais non sense do que agente possa ser capaz de imaginar, como diria J.B.S.Haldane. :rofl:
 
west disse:
O pior é que a natureza é assim mesmo. Consegue ser mais nom sense do que agente possa ser capaz de imaginar, como diria J.B.S.Haldane. :rofl:

Mas o Douglas Adams consegue ser mais non sense que a própria natureza, hehehe.
 
lhrodovalho disse:
O Douglas Adams não era non sense. Ele era inglês.

[align=justify]
Hehehe. É como a Anica já escreveu em algum tópico aqui do Meia Palavra que não me lembro agora: o humor do Douglas Adams é um humor meio Monthy Python.[/align]
 
ele chegou a escrever roteiro para o Monty Python's Flying Circus, isso explica muita coisa :dente:
 
Lucas_Deschain disse:
Marco disse:
Acho que uma das minhas cenas preferidas é quando a vaca vai se oferecer pra ser comida no restaurante. Hilário ela argumentando! :rofl:

Putz, que lembrança boa essa, hehehe, valeu Marco.

Douglas Adams eleva o non sense ao grau mais absurdo que pode haver, tudo isso sem deixar de ser engraçado, aliás, muito engraçado.

Tenho que reler esses livros.

Além de se manter engraçado, ele consegue se manter inteligente!
 
Luciano R. M. disse:
Além de se manter engraçado, ele consegue se manter inteligente!

[align=justify]Fico pensando que ele poderia ter se tornado um cientista famoso por ter criado uma fórmula obscura ou algum postulado conhecido somente pela comunidade científica, mas não, ele resolveu usar seus conhecimentos científicos para escrever livros com humor nada convencional que conseguem misturar conceitos científicos complexos, non-sense e uma visão de mundo (na verdade universo) que oscila entre o pessimismo e o divertimento.

É realmente difícil adequar Douglas Adams a padrões, hehehe.[/align]
 
Lucas_Deschain disse:
[align=justify]Fico pensando que ele poderia ter se tornado um cientista famoso por ter criado uma fórmula obscura ou algum postulado conhecido somente pela comunidade científica, mas não, ele resolveu usar seus conhecimentos científicos para escrever livros com humor nada convencional que conseguem misturar conceitos científicos complexos, non-sense e uma visão de mundo (na verdade universo) que oscila entre o pessimismo e o divertimento.

mas considerando essa linha de raciocínio aí, qualquer escritor de sci-fi se enquadraria, até os mais ruinzinhos, né.
 
[align=justify]É verdade, não tinha pensado nisso, tens razão Anica. Temos que criar a categoria Douglas Adams, pois não tem como enquadrá-lo ou enquadrar O Guia do Mochileiro das Galáxias em alguma já existente, hehehe.[/align]
 
Anica disse:
Lucas_Deschain disse:
[align=justify]Fico pensando que ele poderia ter se tornado um cientista famoso por ter criado uma fórmula obscura ou algum postulado conhecido somente pela comunidade científica, mas não, ele resolveu usar seus conhecimentos científicos para escrever livros com humor nada convencional que conseguem misturar conceitos científicos complexos, non-sense e uma visão de mundo (na verdade universo) que oscila entre o pessimismo e o divertimento.

mas considerando essa linha de raciocínio aí, qualquer escritor de sci-fi se enquadraria, até os mais ruinzinhos, né.

A diferença na verdade é que os ruins realmente tentaram fazer isso...
 

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