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O Renascimento - D&D (Base.Tolkien) ON

wesley alves

Usuário
((Nesta primeira cena será apresentada a personagem Neliah, humana residente de Bri. Em breve sua ficha será postada no tópico OFF do jogo)

Na Terceira Era conhecemos a vila Bri, tão conhecida por homens, hobbits, anões e até elfos.
Na Quarta Era nada mudou, com exceção dos elfos que partiram para o Oeste, ainda é comum a movimentação de pessoas de todas as raças na vila, graças claro, a estalagem O Pônei Saltitante. E é neste lugar que mora e trabalha Neliah, uma garota jovem e bonita, filha do conhecido ferreiro Garfion que criou Neliah sozinho desde seu nascimento. Ambos residem e trabalham n'O Pônei Saltitante prestando serviços a Conchavél, o atual dono da estalagem.
Desde de pequena ela se mostrou diferente das outras meninas, talvez pela falta de sua mãe, assunto que ela não toca nunca, quando criança sua diversão era ajudar seu pai em sua ferraria, coisa que faz até hoje.
Ela sonha em poder viajar mais e conhecer outros lugares, nesse meio encontrar alguém com quem possa construir uma vida.
É uma excelente arqueira, treina sempre que tem algum tempo livre, aprendeu a atirar e lutar com seu pai.
É conhecia por todos, como uma pessoa boa e amigável, mas tem uma personalidade forte que se guia por sua consciência e pelo que acha certo, é muito teimosa e impaciente, mas corajosa e leal quando quer.

Os primeiros cidadãos de Bri já aguardavam na porta d'O Pônei Saltitante a abertura da mesma. Eram ainda 10:38 da manhã, tarde para os costumes da época, mas cedo para Conchavél, sem dúvida o dono mais preguiçoso que esta estalagem já teve, mas ele agradeçe aos deuses por ser o nome Carrapicho, e não o dele que pendura sobre o nome do local acima da entrada.

- Neliahhhh!!! * Conchavél chama sua funcionária para receber os primeiros clientes. Ela dorme no sótão, onde seu pai, uma hora dessas, já estava restaurando sua a primeira espada ou ferrando o primeiro cavalo. Mesmo assim, Neliah que acabava de tomar café, escutou o chamado do seu patrão *
 
Neliah estava tomando seu café quando escuta a voz de seu patrão Conchavél lhe chamar.
Ela termina de comer o pedaço de pão com uma bocada e se apressa a descer.
Não sem antes passar pelo comodo ao lado onde seu pai já trabalhava, ela se aproxima e beija sua cabeça com cabelos ralos e diz.
-Pai estou indo! se vira e desce rapidamente ao encotro de Conchavél.
Neilah era uma jovem muito bonita, ela tinha um cabelo longo castanho claro, que usava sempre em uma grande trança.
Usava um vestilo simples longo de uma cor clara com detalhes de flores nos ombros e na barra do vestido, não era muito bonito mas usava a pedido de seu chefe para não chamar muita atenção.
Mas seu rosto dava conta do trabalho tinha uma boca pequena rosada muito bem definida onde sempre levava um grande sorriso, seus olhos eram de um castanho muito claro identicos ao de sua mãe.
Ela se apressa a se encontra com Conchavél.
-Pois não Senhor?ela diz se aproximando dele.
 
*Conchável acompanhou passo por passo Neliah subindo a escada. Quando ela se aproximou ele acenou com a cabeça para as mesas, mostrando Hulano, outro infeliz empregado. Conchavél quis dizer que além de sua esposa (Cozinheira) e sua filha, (Ajudante da cozinheira) Hulano já estava a todo vapor, e queria que Neliah estivesse no mesmo ritmo. (Na mesma "pegada" diriamos hoje em dia)*

[Conchavél] - Esta vendo né garota! Só falta você.
*Disse ele olhando para o decote do vestido como de praxe antes de cochichar no ouvido de Neliah*
[Conchavél] - Hoje... espero clientes especias garota...
*Um silêncio sem sentido deu lugar ao grito estranho e espontâneo do mandatário do local*
[Conchavél] - Vaaaiii!!! - Abra a porta e não se esqueça das boas vindas ouviu...das boas vindas...é...boas vindas.
 
Neliah não deixa que Conchavél estrague seu bom humor.
Ela segue para porta da Estalagem colocando o seu grande sorriso no rosto e abrindo a porta.
-Bom dia Cavalheiro, seja bem-vindo ao Pônei Saltitante, sinta-se a vontade.ela diz em quanto as pessoas entram uns com um sorriso outros com caras fechadas, uns olhando com deboche outros a analisando com ancia.
-Bom dia, seja bem-vindo, aqui você vai encontrar a melhor cerveja da região. E não se esqueçam se precisarem o Grande Senhor Garfion está prestando os seu serviços com melhores preços para os hopedes d'O Pônei. ela diz essa parte em um tom mais baixo pra que Hulano e Conchavél não escutem.
E assim ela segue dando boas vindas ao viajantes.
 
*A primeira leva de clientes já adentrou. Alguns escolhem suas mesas e se sentam aguardando ou Hulano (Humano) ou Neliah anotarem seus pedidos. Outros preferem beber no balcão, onde Retry é responsável por servi-los. E outros conversam pessoalmente com Conchavél para tratar assuntos de estada na estalagem.
Até o termino do almoço nada de anormal, tudo ocorreu como sempre. Hulano avisou Neliah que estava indo almoçar*

[Hulano] - Eu...eu..es..es..estou in...estou indo do almoça çar Neliah.
*Hulano era gago, o estranho é que o nome de Neliah ele fala até de trás pra frente e cantando*

*Sozinha no atendimento das mesas, Neliah limpava o suor da testa com um lenço pessoal, não pelo serviço no momento, pois o movimento maior já passou, por enquanto, mas sim pelo clima abafado do local.
Neliah servia o almoço para o seu pai depois do horário em qua a maioria dos clientes almoçavam, enquanto isso a ferraria ficava fechada*

[Garfion]- Obrigado filha!
*Sorria enquanto sua mão calejada leva o garfo até a boca*

*Até que um assobio foi interpretado por Neliah como um chamado, e ela estava certa. Pois em uma mesma no canto, um homem aparentemente sujo e desgrenhado faz sinal com o dedo indicador chamando-a para perto de si*
 
Neliah levanta os olhos e vê um homem sujo sentado em uma mesa no canto a chamar.
Ela não vê nada de estranho no homem, acostumada com o trabalho pois O Pônei ser uma estalagem conhecida e que fica no caminho de muitos viajantes, ela segue para mesa do homem.
-Em que posso ajuda-lo?diz ela esbosando um pequeno sorriso.
 
* O homem estranho fixa os olhos no rosto de Neliah por intermináveis segundos. Em seguida ele solta uma gargalhada sujando seu bigode com secreções que sairam de seu nariz. Supõe-se que ele ficou feliz por Neliah te-lo atendido, por esse motivo o sorriso.
De repente ele ficou sério, olhou para os lados, e abriu seu manto encardido mostrando algo que brilhava. A peça que brilhava era um diamante embutido na bainha de uma adaga, parecia ser tão nova que não apresentava nenhum vestígio de lutas anteriores, realmente parecia ser uma adaga de excelente qualidade. *

[Homem estranho] - E então moçinha...faço um preço justo pra você, tão justo quanto seu decote.
*Mais um daquelas gargalhadas*
[Homem estranho] - Sei que você está interessada, afinal, não é a primeira vez que te oferecem...objetos como esse...E então...!?

*Ninguém parecia ter estranhado a conversa dos dois, tão pouco alguém demonstrou que iria interrompe-los. Até Garfion achou normal, pois a conversa ainda não durou muito tempo para gerar desconfiança na cabeça do pai de Neliah sobre o terra-pardense*
 
Neliah por pequeno momento se deixa surpreender mas nada apenas que segundos, ela fica seria e olha fixamente para o homem, o analisando .
Um vigarista,ladrãozinho que com certeza havia roubado isso para conseguir dinheiro pra beber e comer.
Ela examina melhor a adaga, é uma arma maravilhosamente bela que se ela não pegasse acabaria na mão de sabe quem.
Ela o olha novamente mas agora com um pouco mais de autoridade e superioridade.
-Sim, quanto?
 
* Agora sério, aquele homem escondeu novamente a adaga. E sem enrolação, demonstrando pressa, ele disse o preço que quer pela adaga *

[Homem estranho] - 10 Peças de Ouro moçinha. Não disse que iria fazer um preçinho justo pra você!?

*Agora o olhar do homem exige uma resposta rápida e que seja um sim. Neliah sentiu que aquele olhar veio de longe, nos confins da infância daquele homem miserável e mal-educado (no pé-da-letra) nas terras-pardas.
Neste ponto a conversa já havia chamado a atenção do pai de Neliah, que queria a atenção da filha na hora da refeição. Ele olhou pra trás e observava sua herdeira atender o rapaz *

((PAUSA - AMANHÂ CONTINUA))
 
Neliah olha para o homem por um pequeno instante e diz:
-Certo, uma caneca de cerveja bem gelada!e se vira e vai até o balcão buscar mas ao inves disso ela atravessa a porta e dispara para o seu quarto lá ela pega sua bolsa em baixo de sua cama onde guardava sua economias pega o valor e volta para o salão onde as pessoas comiam e bebiam, ela pega no balcão uma caneca e enxe de cerveja e se dirige para a mesa do homem.
-Aqui está sua cerveja!ela coloca na mesa e discretamente também deixa o dinheiro.
 
Na verdade aquele homem não havia entendido aquela atitude, porém observou Neliah se retirando dizendo que ia pegar sua cerveja.
"Mas que cerveja se eu não pedi nada" Pensou o rapaz.
Quando Neliah retornou com uma caneca cheia de cerveja, ele já estava pensando quem seria o próximo a ser oferecida a adaga. Mas mudou de idéia quando viu em sua mesa a caneca de cerveja e as moedas de ouro molhadas pela espuma que transbordava.

[Homem estranho] - Você é esperta moçinha...muito esperta! Fez um bom negócio, só espero que eu não tenha que pagar por esta cerveja que está aqui na mesa, afinal, eu nem pedi.

Ele abre seu manto, e coloca a adaga em cima da mesa sem mesmo olha-la antes. E começa a contar as peças de ouro.

[Homem estranho] - Um...dois...quatro... ... ... Um, dois, quatro...
 
Neliah esconde a adaga em seu avental e volta para mesa onde seu pai estava.
-Boa a comida Pai?
Ela olha em volta procurando se Hulano já havia voltado.
 
[Garfion] - Sim. Claro filha...

* Garfion havia terminado sua refeição, beijou a testa de Neliah e desceu para a ferraria, pois ainda havia trabalhos a serem feitos, alguns para pronta entrega.
O homem estranho, aproveitando o dinheiro que tinha agora, conversou com Conchavél, provavelmente estaria reservando um dormotório para passar a noite.
Hulano estava chegando agora do seu horário de almoço, palitando os dentes, ele engana seu chefe passando um pano de leve aqui e acolá *

* Durante o resto da tarde e o começo da noite nada aconteceu de anormal. A rotina foi a mesma, cansativa para Neliah como sempre, mas ela tinha a juventude como aliada, além de um invejável vigor.
O horário do jantar acabou, Silmara (Cozinheira esposa de Conchavél), Gehanna (Ajudante da cozinheira filha de Conchavél) Neliah estavam todos dispensados do seu serviço por hoje. Exceto por Retry e Conchavél que permanecem atendendo durante a noite até um pouco depois da meia-noite *
 
Neliah após terminar seu trabalho vai dar uma volta, com um dia longo de trabalho e o clima abafado e quente ela quer respirar um pouco de ar puro.
Ela caimnha para fora da estalagem as vezes encontrando conhecidos que a comprimentavam.
Ela caminha devagar pensando em sua vida.
Quando percebe está no Caminho Verde, ela se senta proxima a uma arvore envolta em seus pensamentos, distraidamente ela puxa a pequena adaga de seu avental e ficar com ela em suas mãos fazendo pequenos movimentos.
-A quem ou a o que essa linda arma perteceu?ela diz em um murmurio
 
Neliah estava sentada ao pé de uma árvore típica da região, um pouco mais a frente no horizonte ela observava as luzes da vila de Bri ainda acesas. Como estaria a estalagem neste momento?
O medo não quis fazer companhia a ela, pois a luz da lua iluminava mais do que qualuqer lampião ou tocha, pois ela ilumina também a mente.
Em meio a esse clima, Neliah brincava com a adaga que comprou, o som da arma branca cortando o vento era maior que o cantar dos grilos e vaga-lumes.

Porém uma outra adaga entra na história, e decidiu entrar em cena encostada da garganta de Neliah. Parecia que a árvore criou braços. Até ai tudo bem, o estranho é que Neliah nunca ouvira histórias sobre árvores que usava adaga ou espada curta como arma.
Até que a "árvore" falou:

[?] - Eu imagina este objeto até com uma lula gigante, mas não nas mãos de uma despreocupada e corajosa bela mulher.

Assim que terminaram essas palavras, dois homens apareceram bem em frente de Neliah. Ambos encapuzados e com suas espadas em alerta, observavam Neliah sendo rendida.
Até que a mesma voz de antes voltou a se pronunciar.

[?] - Não tente nenhuma besteira donzela...
 
Neliah estava tão destraida que não percebeu os estranhos se aproximando.
Ela sente uma lamina em seu pescoço seu corpo fica rigido ela não sabe o que fazer, ela sente o medo invadir seu corpo, mas sabe que não pode se deixar dominar por ele.
"Se ao menos estivesse com minha espada!ela pensa
Ela escuta voz atrás de si e vê que está cercada, mas ela não vai se entregar facilmente.
Ela precisa de uma deixa para agir e se livrar desses estranhos. Mas o que eles queriam com ela?
Seria por causa da adaga? Ela desconhecia totalmente qualquer motivo.
-O que vocês querem?ela diz com a maior firmeza no voz que conseguiu juntar.
 
* A reação que Neliah teve já era esperada pelos 3 homens, afinal eles já estavam acostumados com isso *

[? - 1] - Nós queremos várias coisas nessa vida donzela, porém neste momentos queremos apenas duas.
[? - 2] - Primeiro queremos essa adaga para devolvermos ao dono e...Segundo...queremos leva-la até o Rei para que seja julgada e punida...ou para que dê... simplesmente satisfações desse ato.

* Depois que os homens que estavam em pé a frente de Neliah se pronunciaram foi a vez do homem que estava segurando a arma no pescoço de Neliah dizer essas palavras apenas para que Neliah e não os outros escutasse *

[? - 3] - Calma donzela...pelo perfume dos seus cabelos sei que não é uma ladra.
* O homem inspira fortemente o ar pelo nariz *
[? - 3] - Só entregue a adaga para nós e a deixaremos sã e salva...eu dou minha palavra...confie em mim.

* Neste momento o homem afrouxa a pressão da adaga no pescoço de Neliah, porém o contato ainda existe. Agora esta nas mãos de nossa heroína fazer aquilo que acha certo*
 
Neliah não via nada de errado em sua ação.
Mas se adaga pertencia alguém ela tiria que ser devolvida.
"Maltida hora em que aceitei essa adaga daquele desgraçado.pensou ela.
Mas seria mesmo necessario ir até o rei lhe dar explicações?? Se seu pai soubesse que ela tinha comprado essa adaga o que diria? E se Conchavél ficasse sabendo que ela comprará essa adaga n'O Ponêi ele não ficaria nada feliz.
Ainda mais se o rei ficasse ofendido ou bravo.
Se ao menos ela pudesse resolver essa situação sem envolver seu pai.
-Eu comprei essa adaga de um homem! Como você mesmo disse não sou uma ladra, apenas achei muito linda e bela para acabar na mão de qualquer um se eu não comprasse ele venderia para qualquer outro em troca de algumas moedas para comer e beber. Se querem me julgar por isso podem me levar, e tome aqui está a adaga.diz ela estendendo para um dos homens que estavam a sua frente.
 
Os homens que estavam a frente se olharam, estranhando a conversa silenciosa entre Neliah e o terceiro sujeito. Mas esqueceram esse fato, pois Neliah entrega a adaga para eles.
Sem demonstrar receio de se aproximar, o mais alto deles, guarda sua espada e anda com passos firmes até Neliah pegando a adaga de sua mão.
Examinando a arma ele diz:

[? - 1]- Só o que vale aqui é o diamante... tanta trabalho pra isso. Bom...vamos ver se recompensamos nosso esforço de alguma outra forma. Já que o dono da arma é um farrapilho que não nos dará recompensa.

Com voz altiva ele ordena o homem que esta rendendo Neliah para que amarre suas mãos. Porém ele retruca as ordens de seu provável superior.

[? - 3] - Amarra-la porque? A adaga já esta em nossas mãos e eu creio que seja necessário interroga-la antes correto!?

Insatisfeito com o não cumprimento imediato da ordem ele retorna a falar bravamente.

[? - 1]- Espero não ter que repitir!!

Parecendo estar tentando ajudar, ele sussurra novamente ao ouvido de Neliah.

[? - 3]- Defenda-se senhorita!! Retruque...diga que é inocente e me poupo de desafia-los novamente.

E para disfarçar enquanto aguarda o pronunciamento de Neliah, ele finge pegar uma corda no seu bolso traseiro com um das mãos enquanto a outra, simbólicamente apertava a adaga contra o pescoço de Neliah.
 
Neliah começa e sentir medo. Ela havia feito tudo o que eles pediram, não havia como lutar contra eles apenas com essa adaga, pensou ser a melhor solução lhes dizer a verdade mas começa a desconfiar que não seria assim.
-Vocês me pediram duas coisas eu já as fiz, a adaga está com você e já dei minha explicação sou inocente não a roubei, apenas comprei essa adaga, fiz o que vocês queriam acho que agora posso ir!Neliah diz
 

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