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O que vocês mais apreciam em uma pintura?

O que vocês mais apreciam em uma pintura? A forma como a pincelada é dada, o tema, o estilo artístico, a cor, a sutileza, a virtuose técnica, a composição no espaço, os jogos de luz? Ou alguma outra coisa?

O que vocês definiriam como o elemento chave para diferenciar uma boa pintura de outra não tão boa?
 
Aprecio acima de tudo como as cores, em todos os seus matizes, e a luz e sombra servem a idéia da pintura.

Se eles se combinam bem, e todos se conbinam bem com a idéia que ela quer passar (se há alguma idéia pra ser partilhada), então eu aprecio algo que não é mais uma simples imagem.

E sim um retrato fictício de um momento que não existe.

Mas que parece existir. 8-)
 
acho q a primeira coisa q me chama a atenção são as cores usadas.
depois o tema.

claro q se tiver faltando as outras coisa q o eru disse, ae eu tb percebo logo, mas ae mais pelo lado negativo do q pra apreciar akilo.
 
Dificil dizer......é mta coisa diferente, e que acaba tendo uma certa variação de pintura pra pintura.

Mas acho meio obvio que a primeira coisa que chame a atenção, de cara, assim que se estabelece contato visual com a pintura, sejam as cores mesmo.

Só depois que se repara no resto.
:::::::::Oromë84 disse:
acho q a primeira coisa q me chama a atenção são as cores usadas.
depois o tema.
Acho que é por aí.....

As cores chamam a atenção, depois que se procura analisar a obra, o tema, a tecnica, essas coisas, e aí sim se encontra o necessario pra diferenciar uma obra de arte de uma pintura comum.

Acho que pra essa diferenciação, avaliar a tecnica utilizada seria fundamental....
 
Esse tipo de opinião me chama atenção para os estudos de gestault realizado no início do século XX, particularmente na Bauhaus e perpetrado por estudiosos como Rudolf Arnheim. Sobre como o olho humano processava a informação inicialmente por meio das cores e das formas básicas e a partir da impressão original ia captando o resto... Estudos ligados ao sentido de leitura dos quadros, ao peso de cada objeto em uma imagem, etc... Um livro muito bom do Arnheim sobre o assunto se chama Arte e Percepção Visual. :mrgreen:
 
:D O que me chama mais a atenção são as cores, e a luminosidade.
Não importa se é uma pintura abstrata ou uma pintura mostrando uma "natureza morta", se houver uma harmonia entre as cores e luz é o que me faz ver se o cara é talentoso ou não. Porque o mais dificil é saber pintar a luz e suas nuances...
 
Oi!

O que chama a atenção são as cores, certamente. Eu gosto de pinturas abstratas, mas abstrato ou não, a pintura que me atrai é aquela que demora a ser descoberta. A que traz referências, distorções, muitos elementos...
Mas isso não diferencia uma pintura boa duma ruim, e nesse caso o meu julgamento indica que as boas pintuas são aquelas que conseguem passar uma mensagem - ou seja, cumprir seu objetivo. Isso é claro nas pinturas abstratas de restaurantes, que não passam de borrões, a outras que utilizam tons diferenciados e trabalham elementos de sintaxe que o artista têm consciência, mas o observador comum não.
Mesmo que o observador comum não entenda de arte, ele consegue perceber a unidade da pintura boa, enquanto a ruim se perde nela mesma.

Mas esse papo é muito louco mesmo. Quero ver quem consegue se fazer claro por meio de palavras! é impossível!
 
Zorba o Grego disse:
Eu gosto de pinturas abstratas, mas abstrato ou não, a pintura que me atrai é aquela que demora a ser descoberta. A que traz referências, distorções, muitos elementos...

Então o que te atrai mais até do que as cores seria a subjetividade e a sutileza concreta da pintura? É isso?

Zorba o Grego disse:
Mas isso não diferencia uma pintura boa duma ruim, e nesse caso o meu julgamento indica que as boas pintuas são aquelas que conseguem passar uma mensagem - ou seja, cumprir seu
objetivo.

Mas cumprir seu objetivo de se comunicar de forma concreta com o público a faz boa? :|

Porque se fosse assim, um desenho ruim mas claro no seu significado, seria bom. Bom, talvez eu não tenha entendido perfeitamente o que você quis dizer. Pelo menos, espero que não. :mrgreen:

Zorba o Grego disse:
Mesmo que o observador comum não entenda de arte, ele consegue perceber a unidade da pintura boa, enquanto a ruim se perde nela mesma.

O que você quer dizer exatamente com "unidade da pintura"?

Zorba o Grego disse:
Mas esse papo é muito louco mesmo.
Isso é parte do que me faz gostar tanto dele. :cheers:

Zorba o Grego disse:
Quero ver quem consegue se fazer claro por meio de palavras! é impossível!

Impossível não mesmo. Diria até que dá pra ser simples.

Apenas não se pode nem deve ser simplório. 8-)
 
Fox disse:
Zorba o Grego disse:
Mesmo que o observador comum não entenda de arte, ele consegue perceber a unidade da pintura boa, enquanto a ruim se perde nela mesma.

O que você quer dizer exatamente com "unidade da pintura"?

Meu palpite é que ele se referia a composição dos elementos, talvez uma suposta harmonia entre os mesmos... :D

Se bem que as vezes a falta de unidade, se o sentido for esse, é muito bem vinda. Determinados trabalhos conseguem transmitir tensão exatamente pela instabilidade das imagens no espaço gráfico.
 
:D Eu também acho que ele quis dizer sobre harmonia entre cor/forma/luz. Mas até na falta de unidade como o Eru falou surgem bons trabalhos. Mas te faço uma pergunta Eru: Essa instabilidade que vc. diz, ela é premeditada/ou ela é intuitiva?
Me diz um ex. só pra eu me situar. Thanks :D
 
Mas te faço uma pergunta Eru: Essa instabilidade que vc. diz, ela é premeditada/ou ela é intuitiva?

Eu não posso aqui afirmar com convicção que todos os artistas usam uma mesma metodologia para criar seus trabalhos. Alguns fazem trabalhos nesse sentido de forma premeditada, intencional. Muitos dos designers da Bauhaus, e em ULM, trabalharam nesse sentido, fazendo composições em desequilíbrio como exercícios de percepção visual. Outros, no entanto, o fasem guiados por, quem sabe, um feeling. Só que, nesses casos, não acredito que a intuição seja totalmente emancipada do planejamento. Acredito que sempre há premeditação.


Me diz um ex. só pra eu me situar. Thanks

No momento não me vem nenhum quadro em mente, acho que é a hora em que estou postando... :mrgreen: Mas isso é muito comum na arte contemporânea e na pop-art. O artista gráfico David Carson usa muito esse recurso em suas composições pra revistas.

Mas me lembro de uma composição para uma famosa propaganda da Volkswagen nos EUA, nos anos 60, pra divulgar e vender o Fusca, empreendida por Bill Bernbach e a DDB, com o slogan "Think Small". Era um texto no pé da página, e o resto da folha era um enorme chapado. No canto superior esquerdo, pequenininho, lá encima, um fusquinha preto, desviando totalmente o equilíbrio do conjunto da imagem para aquele ponto de tensão visual. É relativamente fácil achar a imagem na web.
 
: :D Thanks ERU!!! Eu já vi alguma coisa do David Carson, mas faz algum tempo e não me lembro. Vou dar uma procurada na internet.
Vc. diz que não acrdita muito que a intuição seja totalmente emancipada do planejamento. Nesse ponto eu discordo de vc. um pouquinho. Por isso te fiz a pergunta s/instabilidade.
Em 97 eu fiz um curso de pintura no parque Lage c/João Magalhães e isso foi bem discutido por lá. Eu por ex. fazia pinturas abstratas sendo movida só pelo instinto, não fazia planejamento...
Acho possível algumas pinturas serem intuitivas, acho que vêm muito do poder de desligar-se de qualquer padrão e até do ego. Miró poderia ser um ex.?
Que vocês acham?
 
patrah disse:
: :D Thanks ERU!!! Eu já vi alguma coisa do David Carson, mas faz algum tempo e não me lembro. Vou dar uma procurada na internet.
Vc. diz que não acrdita muito que a intuição seja totalmente emancipada do planejamento. Nesse ponto eu discordo de vc. um pouquinho. Por isso te fiz a pergunta s/instabilidade.
Em 97 eu fiz um curso de pintura no parque Lage c/João Magalhães e isso foi bem discutido por lá. Eu por ex. fazia pinturas abstratas sendo movida só pelo instinto, não fazia planejamento...

Eu conheço o método do Parque Lage, eles valorizam muito o intuitivo e o experimental. Mas de qualquer forma, mesmo que haja instinto, há intenção, e onde há intenção, há plano, mesmo que desordenado. Quem faz uma pincelada, inconscientemente está querendo transmitir para o papel algo, senão recai na situação da criança que brinca com o material sem ver o resultado. Eu acho que o adulto, mesmo quando está aprendendo a pintar, pretende fazer algo no papel, mesmo que uma abstração. Ele pensa, não pinta as cegas, e mesmo quando o faz, quer transmitir idéias... E isso é um plano, no nível conceitual, já que busca um efeito. Mas claro que isso é uma opinião. :-)

patrah disse:
Acho possível algumas pinturas serem intuitivas, acho que vêm muito do poder de desligar-se de qualquer padrão e até do ego. Miró poderia ser um ex.?
Que vocês acham?

Ele criou um padrão, acho eu. É possível encontrar um denominador comum a todas as obras de Miró, um estilo próprio, nos padrões formais e cromáticos. Não estou descartando a intuição dos quadros, mas creio que mesmo nos mais empíricos, há uma intenção do artista, um plano de concepção.
 
:D Você acha que não seria possível um adulto pintar como uma criança, sendo movido só pela emoção? Tipo: se voce pinta inconsciente sua razão não têm noção do que seu incons. quer transmitir, é algo espontâneo, acredito que quem espera resultados é a razão no caso, o consciente.... Foi isso que vc. quis dizer sobre "recair na situação da criança que brinca c/o material sem ver o resultado". :o?:
 
patrah disse:
:D Você acha que não seria possível um adulto pintar como uma criança, sendo movido só pela emoção? Tipo: se voce pinta inconsciente sua razão não têm noção do que seu incons. quer transmitir, é algo espontâneo, acredito que quem espera resultados é a razão no caso, o consciente.... Foi isso que vc. quis dizer sobre "recair na situação da criança que brinca c/o material sem ver o resultado". :o?:

Só pela emoção acho que nem uma criança... Transmitir é inconsciente, mas o trabalho gráfico implica em uso de linguagem e códigos, e nós estamos impregnados desses códigos imagéticos e linguísticos, culturais, etc... A decisão de começar a pintar pelos cantos ou do centro já é uma decisão, um plano. Há quadros em que o intuitivo impera, mas não acredito que o planejamento possa ser inteiramente eliminado da confecção de uma obra. Você escolhe os materiais, organiza a área de trabalho a seu gosto, escolhe o material, decide onde vai começar a trabalhar. Pode não antever o resultado final daquilo tudo, mas já tomou uma série de partidos, de forma não intuitiva, para chegar até lá... Eu usei o exemplo da criança porque a criança ainda não assimilou, particularmente as mais novas, uma série de códigos, dos quais já chegamos a idade adulta saturados. Não sabem usar o material, desconhecem a superfície onde trabalhar, não desenvolveram plenamente suas capacidades motoras... Elas fazem algum tipo de plano, fazem sim, mas usei como exemplo porque elas inegavelmente, por ter uma menor base e capacidades menos desenvolvidas, recorrer mais aos próprios instintos e emoções para expressar-se. Quando as imitamos, fazemos um simulacro consciente e concebido com critérios.

A minha opinião é a de que é impossível que um trabalho seja feito sem um mínimo de planejamento ou sensibilidade. Trabalhos, mesmo que burocráticos, sofrem alguma intervenção cognitiva e de feeling do artista, e mesmo os mais empíricos e experimentais requerem um plano, mesmo que as vezes o artista não se aperceba disso ou ignore etapas do processo onde ele é explícito. :mrgreen:

Mas, como falei, é só uma opinião. Respondi? :wink:
 
Poxa vida, não pensei que haviram tandos posts e perdi o fio da meada. mas sobre este comentário:

A minha opinião é a de que é impossível que um trabalho seja feito sem um mínimo de planejamento ou sensibilidade. Trabalhos, mesmo que burocráticos, sofrem alguma intervenção cognitiva e de feeling do artista, e mesmo os mais empíricos e experimentais requerem um plano, mesmo que as vezes o artista não se aperceba disso ou ignore etapas do processo onde ele é explícito.

Mas, como falei, é só uma opinião. Respondi?

Eu discordo!! Kandinsky por exemplo iniciou com o expresionismo subjetivo, distorcendo a realidade até chegar ao abstrato. E no abstrato ele formula teorias e métodos. Um destes métodos é o improviso, que deve ser impulsivo e desprendido de qualquer valor. É o minus-K , minus knowledgment, onde você, apesar de ter uma puta carga de conhecimentos, age como se não conhecesse nada, impusivamente. É mais ou menos o que um músico deve fazer para tocar, ele sabe toda a teoria, mas para solar com real sentimento, esta teoria deve ser esquecida. E temos que lembrar que Kandinsky formula estas práticas com base na música!
Pois bem, então surgem aqueles caras que pintam o corpo e se jogam na tela, andam sobre a tela, saem voando e pintam a tela. Ou então fazem a ready made art, retiram um pedaço de muro que foi pixado e colado de cartazes diversas vezes e põe no museu. Esse tipo de arte não tem nenhuma intenção, é conceitual, mas por isso mesmo é chatíssimo de se ver.
E eu não consigo entender mondrian, eu não acho nada. Na verdade penso que sua obra também é conceitual, é matemática e natural. Já existia antes dele fazer, como a ciência que vai sendo descoberta. E artistas do mesmo grupo que ele realizavam obras que sintetizavam até linhas e quadrados algumas paisagens naturais. Ou seja, a paisagem já estava ali, não ouve sentimento ou intençao em cima.[/code]
 
Eu discordo!! Kandinsky por exemplo iniciou com o expresionismo subjetivo, distorcendo a realidade até chegar ao abstrato. E no abstrato ele formula teorias e métodos. Um destes métodos é o improviso, que deve ser impulsivo e desprendido de qualquer valor. É o minus-K , minus knowledgment, onde você, apesar de ter uma p*** carga de conhecimentos, age como se não conhecesse nada, impusivamente. É mais ou menos o que um músico deve fazer para tocar, ele sabe toda a teoria, mas para solar com real sentimento, esta teoria deve ser esquecida. E temos que lembrar que Kandinsky formula estas práticas com base na música!

Isso é improviso, sim, mas não desprovido de razão. O abstracionismo de Kandinsky tem raizes no cubismo, em Chagall, na arte árabe e em outros movimentos que o inspiraram. As Improvisações de Kandinsky, creio eu, não foram obra do puro impulso, mesmo que Kandinsky o diga. Elas obedecem padrões, foram vinte anos praticamente de quadros que guardam entre si profundas semelhanças. Kandinsky era estudioso das formas e impacto das cores, seus quadros eram estudos acadêmicos, e as liberdades que tomava eram bem pensadas...


Pois bem, então surgem aqueles caras que pintam o corpo e se jogam na tela, andam sobre a tela, saem voando e pintam a tela. Ou então fazem a ready made art, retiram um pedaço de muro que foi pixado e colado de cartazes diversas vezes e põe no museu. Esse tipo de arte não tem nenhuma intenção, é conceitual, mas por isso mesmo é chatíssimo de se ver.

E bota chato. Aqueles caras que pintam o corpo e jogam na tela pra mim não fazem arte, apenas carimbam as nádegas e acham que estão abafando...

E eu não consigo entender mondrian, eu não acho nada. Na verdade penso que sua obra também é conceitual, é matemática e natural. Já existia antes dele fazer, como a ciência que vai sendo descoberta. E artistas do mesmo grupo que ele realizavam obras que sintetizavam até linhas e quadrados algumas paisagens naturais. Ou seja, a paisagem já estava ali, não ouve sentimento ou intençao em cima.

Ok, vou falar um pouco dobre o estilo em que Mondrian se enquadra...

Mondrian era da turma do DE STJL e posteriormente adere aos neoplásticos. O movimento, cujo nome significa literalmente “o estilo”, se adequa ao movimento que contribuiu para firmar o design do século XX. O movimento De Stijl, tal como o Construtivismo, se colocou explicitamente sob influência da tecnologia avançada e das descobertas da ciência e não foi outro senão Theo Van Doesburg, um dos grandes responsáveis pela internacionalização do Construtivismo, o seu principal fundador. Era ele teórico, poeta, crítico, pintor, arquiteto e tipógrafo, e também um dos pioneiros do moderno design gráfico. Suas peças chamavam atenção pela rigorosa precisão com a qual o espaço era dividido, por vezes se valendo de linhas negras para contrastar as divisões. Buscavam tensão e equilíbrio mediante o uso da assimetria e, tal como os suprematistas e construtivistas, usavam com arrojo as formas básicas e as cores primárias. O grupo De Stijl viria a ampliar o enfoque geométrico proposto por Malevich. Também se destacavam pela máxima simplicidade de suas soluções. Eles criaram o termo Neoplasticismo, nos anos 20, para designar sua concepção de pintura bidimensional, e o termo acabou por se tornar sinônimo do estilo do grupo em geral.

Influenciados num primeiro momento pela livre assimetria da arquitetura de Frank Loyd Wright, tanto nos designs quanto nas pinturas, foi por meio de Van Doesburg que o grupo as estendeu a tipografia, abrindo maiores oportunidades para o desenvolvimento criativo do moderno design gráfico. O movimento acabaria por ajudar a alterar o aspecto da página impressa, em razão do crescente envolvimento com as modernas idéias tecnológicas e industriais, se contrapondo ao simétrico e ornamental. Dos modelos estabelecidos pelo De Stijl surge a base para as primeiras criações tipográficas do movimento Bauhaus. O nome do De Stijl vem da revista homônima, publicada de 1917 a 1932. Van Doesburg foi um dos primeiros a reconhecer a quarta dimensão como elemento do design, quando percebeu a importância do ritmo nos filmes de Hans Richter, um membro do grupo. Sobre o design neoplástico, em 1926, afirmou que a crescente necessidade de uma realidade visual era a causa da enorme popularidade do cinema, dos jornais ilustrados, das revistas e da fotografia. Para ele, essa realidade visual fazia parte do estilo do nosso tempo. Não escondia sua apreciação pelo cinema, pelo rádio, pela chapa de impressão, como instrumentos que emancipavam o homem em relação à natureza no que tange ao espaço e tempo.

Van Doesburg resume, em 1928, a revolucionária concepção formal do De Stijl: “A linha reta corresponde a velocidade do transporte moderno; os planos horizontais e verticais à manipulação mais sutil, ou às mais simples tarefas da vida e da tecnologia industrial. (...) O Homem moderno desafia a forma ortogonal (simétrica) com uma forma oblíqua (assimétrica). Essas renovações encontram seu equivalente na teoria da Relatividade, nas novas pesquisas sobre a natureza da matéria e numa atitude aberta em relação a inteligência ilimitada e às iniciativas criadoras dos seres humanos”.

Pra concluir, alí havia um propósito, uma intenção clara... E mais, talvez não fossem trabalhos sentimentais, mas de uma notável sensibilidade estética no que tange a composição do espaço.
 
:disgusti: Concordo com voce c/relação aos caras que pintam o corpo e se jogam p/fazer algo que chamam arte. Mas, não os estou criticando, acho que qdo. eles fazem isso querem remeter-se justamente á inocência perdida de qdo. eram crianças, eles acham que podem retirar todos os códigos e conceitos já enraizados, fazendo algo que uma criança faz puramente. Só que nesse blábláblá eles conseguem fazer uma grande m... que chamam arte. Quando eu pintava meus quadros, eu gostava de fazer isso ouvindo música, ou, ás vzs. eu fechava os olhos e deixava a mão correr livre, á partir daí, eu via o começo de algo, e impulsivamente eu ia embora...
Por não ter nenhuma técnica de desenho perfeita (nunca estudei desenho)
eu, qdo. racionalizava uma pintura, me sentia limitada, então eu ficava p...da vida e pegava uma grande folha de papel, tinta que tivesse á frente sem escolher previamente e saía fazendo o que a mão guiasse. Mostrava p/meu prof. e ele achava o máximo. Comecei então a fuçar a pintura primitiva dos aborígenes, pois eu fazia algo parecido.
 
sei lá, eu acho q por mais abstrata q seja a pintura, naum da pra considerar como arte se não tiver tecnica (que eh o q realiza akilo q vc criou na sua imaginação) envolido no processo. alem disso, acho q o acaso tb não eh arte, arte deve ter alguma intenção do artista por tras da obra.

o acaso pode fazer parte do processo, mas antes o artista ja deveria ter alguma intenção.

mas essa eh soh minha opinião.
 
patrah disse:
Quando eu pintava meus quadros, eu gostava de fazer isso ouvindo música, ou, ás vzs. eu fechava os olhos e deixava a mão correr livre, á partir daí, eu via o começo de algo, e impulsivamente eu ia embora... Por não ter nenhuma técnica de desenho perfeita (nunca estudei desenho) eu, qdo. racionalizava uma pintura, me sentia limitada, então eu ficava p...da vida e pegava uma grande folha de papel, tinta que tivesse á frente sem escolher previamente e saía fazendo o que a mão guiasse. Mostrava p/meu prof. e ele achava o máximo. Comecei então a fuçar a pintura primitiva dos aborígenes, pois eu fazia algo parecido.

Você usou do seu instinto, mas acredito que a decisão de fazer um trabalho aleatório estava embuída, mesmo que não explicitamente, de um mínimo de método. Você deve ter cores prediletas, que escolhe pra usar, deve pintar em um certo sentido pra não manchar a roupa, deve começar a preencher partes do quadro vazias quando nota que outras já estão cheias, e mesmo organizar o material de pintura a sua volta de modo a torná-lo mais facilmente ascessível...

Os aborígenes tinham, se não me engano, padrões gráficos bem claros, de um geometrismo randômico ou padronizado, e da aplicação de cores primárias e vivas nas superfícies em que trabalhavam. Estou confundindo?Agora eu não tenho certeza... :o?:
 

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