Eu entendi o filme perfeitamente, mas nada do que disseram é compatível com o que achei do filme.
Que coisa... vocês tiveram uma visão do filme. Ponto.
Eu tive outra. Ponto.
Não é bem assim que funciona, né. Ninguém está tentando forçar o entedimento da área temática do filme, da interpretação que você formou da história e talz [tipo o que eu fiz falando da Tima, já que aquilo não é necesariamente o que o filme queria expressar, mas eu achei que o filme tratava sobre aquilo assim mesmo], mas de coisas que são mostradas no filme e você está dizendo que não são.
Peraí, esses detalhes foram todos apresentados sim, mas de uma forma muito vaga.
Bem, eles não foram apresentados literalmente, né. Ninguém falou, "Olha lá, o Rock. Ele precisa tanto do carinho do 'pai', mas o 'pai' dele continua dando mais afeto para uma garota morta. Tadinho, daqui a pouco ele enlouquece.", mas é algo perceptível no andamento da história. Até porque ficar explicando tudo que aparece, é tratar o público como retardado. E eu não sou retardado, você é?
Rock fica furioso com medo de perder o afeto do pai, mas não parece demonstrar isso intensamente, mesmo que saia por aí tentando matar Tima e Kenichi.
Você escreveu isso mesmo? Tipo, de verdade? E não achou que era simplesmente
errado? Matar pessoas não é algo normal, saca. Você enlouquecer ao ponto de sair matando pessoas não é normal. Você parou de ver os jornais ou algo do tipo? Há algumas semanas aconteceu algo parecido e vê só a merda que deu. Fala sério.
Talvez, numa série de TV as coisas poderiam ter sido diferentes.
Talvez, mas eu não senti falta nenhuma de aprofundamento.
Tima pode ser tudo isso que você falou, mas não representou isso da melhor forma. Faltou uma estruturação melhor.
Aquilo pode ser apenas viagem minha, saca. Mas ela representou bem o que ela devia representar - um robô que foi trazido a vida sem estar totalmente pronto com o objetivo de controlar a cidade. E ainda tem os conflitos internos de querer achar seu lugar no mundo, que é um questionamento comum de adolescentes [robôs ou não], o que a torna quase estática aos acontecimentos ao redor dela.
Eu acho que você não entendeu muito bem o que eu quis dizer. Os personagens são muitos e não foram bem trabalhados nesse formato. Não foram explicações que faltaram, mas sim uma maior quantidade de ação dos personagens. Eles não agem como deveriam, ação é personagem. Digo, não estou dizendo que eles são muito parados, pois eles percorrem um longo caminho durante o filme, mas eles não agem. Eles parecem, desculpe-me o trocadilho, robôs.
Faltou ação? No filme que eu vi os personagens destruíram uma cidade.
A diferença é que o filme nem tem a inclinação para a ação desde o começo - a única parte da trama que tem é a dos rebeldes e eles fazem a sua parte nesse sentido, se eu me lembro bem. Isso, claro, com a ação no sentido de violência, considerando que você está estereotipando animes e talz.
Porque, btw, o Keinichi e a Tima são crianças. Eles são mais vítimas das circunstâncias do que os responsáveis por ela [até o último ato, pelo menos]. E o filme é ao redor deles. É só colcar em perspectiva, saca.
E não importa se Tezuka não considerava sua obra máxima, pois muitos fás dele a consideram.
Improvável, na real. Tanto que eu só ouvi falar dessa história com o lançamento do filme, já que ele é famoso mesmo por Astro Boy, Kimba e talz.
E o roteiro, nesse filme, não importa pois o que mais considerei foram as imagens em si, e não a história. E só por isso gostei do filme.
Isso nunca vai fazer sentido, saca. Roteiro sempre importa, ponto. Eu concordo que o valor estético desse filme se sustenta sozinho, mas se a história não fosse boa eu teria desistido no meio, provavelmente.
Vamos lá, vamos continuar essa discussão, talvez eu admita que estou errado se você me convencer.
Eu não estou tentando te convencer, no geral, porque você pode simplesmente dizer que 'não é assim' e whatever. Você só falou algumas coisas com a qual eu não concordo.