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O Que Você Viu Ultimamente?

Ristow disse:
Esse eu também vi, é chatinho. Lembro que o trailer tentava mostrá-lo como um terror, então você ia ver esperando uma coisa e se deparava com algo completamente diferente. Mas isso não seria um problema se esse algo tivesse algum conteúdo, alguma emoção, algum ponto, etc, etc. Não é o caso. Aliás, tá na hora do Ron Howard pegar um roteiro decente, hein. Vamos ver o Código Da Vinci ae, hm.

(e tem índios no filme mas não é sobre índios não. é totalmente focado em cima de uma mulher e seu pai em busca da filha daquela, que foi seqüestrada. )

Na verdade, eu vi metade de DESAPARECIDAS e achei moderadamente decente e acompanhável, principalmente pela agilidade do roteiro, atravessando material genérico com velocidade. E sim, o filme não é bem sobre índios, pelo menos até onde eu vi. E a fotografia era bonita. Eu não acho que você devia dar mérito pro Ron Howard, ele é o típico diretor-profissional-contratável. Não estou confiante sobre Código Da Vinci, mas fazer o que, vamos esperar.







...





PS: ESSA FOI A MENSAGEM MAIS RETARDADA E ENTEDIANTE QUE EU ESCREVI NOS ÚLTIMOS 18 ANOS, CHEIAS DE INFORMAÇÕES DESINTERESSANTES SOBRE UM ASSUNTO DESINTERESSANTE. MEU DEUS. SÓ DE OLHAR PRA ELA, EU JÁ COMEÇO A QUERER VOMITAR OS BISCOITOS DE POLVILHO QUE EU ACABEI DE COMER. EU SÓ ESCREVI ELA PRA MOSTRAR PRO RISTOW O QUANTO ESSES TIPOS DE MENSAGENS SÃO CHATAS. ONDE ESTÁ A PERSPICÁCIA E O HUMOR E O ETC. NÉ. ESTOU AÍ A SEMANA TODA. OBRIGADO.
 
A primeira metade é legal. Você devia ver o resto, aí talvez você concordasse comigo.

E a fotografia é boa, o ponto alto do filme, com certeza. Mas não salva.

E Luis, vá se frodrer sim?
 
Ristow disse:
(e tem índios no filme mas não é sobre índios não. é totalmente focado em cima de uma mulher e seu pai em busca da filha daquela, que foi seqüestrada. )

Razão! :oops:

Não queria dizer "é sobre índios", mas "tem índios", porque sempre gostei de índios. :mrgreen:
 
Bem, no domingo passado eu vi The Shining(O Iluminado), com Jack Nicholson. Eu gostei, achei bem feito, mas não achei TÃO assustador quanto falam. A história é bem interessante, e a maioria dos meus amigos não entenderam.

Enfim, um filme bom, e divertido. Nota 8.
 
Ontem eu vi Um Caminho para Virginia no Telecine.

Enfim, o filme é bem divertido sim e tem um estória bem legalzinha. É um filme simples, sem efeitos especiais. Eu achei bem interessante porque eu so fascinado por cavalos e acho q por isso o filme me atraiu.

Nota: 7.5
 
Antes de onte vi FFVII tesssssssssssssssssssssssssaum
Ontem vi Um convidado bem trapalhaão, com Peter Selles.... sei que ja tem em DVD, mas vimos uma versão tosca que tinha gravado a uns 15 anos numa fita hehe. De qualquer forma... muito divertido.

Nota FFVII - 10.0
Nota Convidado - 7.5
 
Eu acabei de ver HERÓI.

Resumindo: esse é o pior filme que eu vi (por completo, pelo menos) nos últimos 3 ou 4 anos. O Zhang Yimou é um homem extremamente burro, sem nenhuma gota de criatividade, inventividade, perspicácia ou talento, se fosse julgá-lo só por esse trabalho (o que não é verdade, já que o outro filme dele que eu vi, "Nenhum a Menos", é bem assistível). O problema real é que o Zhang Yimou não faz a menor idéia de como fazer cinema estilizado e abstrato, que foi a intenção dele aqui. O máximo que ele conseguiu foi criar um filme seco e inerte, uma coleção de composições "belas" do jeito mais clichê e morto possível.

Eu percebi das intenções "abstratas" dele nos primeiros 20 minutos, quando eu notei que ele tinha jogado qualquer tentativa de contar uma história interessante pela janela, repetidamente. O diálogo era um horror, dito de forma declarativa em atuações podres. A história em si mal faz sentido. Logo logo, eu deixei de acompanha-la (um bom palpite meu, pq se eu tivesse tentado, provavelmente teria achado o filme mais horrível ainda). Tentando ver o filme puramente em termos visuais abstratos, eu já me deparei com o primeiro problema na primeira luta: o Zhang parecia tentar simultaneamente fazer a luta "excitante" e "grandiosa" e "emocionante" ao mesmo tempo que "artística" -- só que as primeiras características anulam a segunda. A estética surreal não combina com o resto. Yimou claramente não fazia a menor idéia do que estava fazendo. Logo que a luta acabou, eu pensei "Essa deve ter sido a cena de luta mais chata que eu já vi na minha vida." (e eu adoro lutas). Ela é ruim ao ponto de ser hilária: em um momento em particular, o Jet Li diz que a luta já estava acontecendo na cabeça deles, e corta pra uma cena de luta "mental" em preto-e-branco, o que leva você a pensar "Essa foi a melhor desculpa que o Zhang conseguiu inventar pra descolorir essa luta? Wow, ele queimou os neurônios e tal. Pobre Zhang. Vamos dar à ele o Oscar de Melhor Roteiro. Ou o Oscar de Maior Criatividade em Geral."

Sobre a falta de senso de ritmo completa do Zhang: ele não sabe montar, ele não sabe quando ou como usar camera lenta, ele não sabe como gerar suspense por intercutting, ele não sabe como gerar intensidade e energia visceral através de montagem não-linear e não-convencional, etc etc etc. Ele mal consegue montar um diálogo sem fazer você querer apertar o botão de fast forward. Zhang, amigo, existem umas pessoas, elas chamam montadoras. Elas sacam melhor que você. Elas não são retardadas. Não dê palpites pra elas, deixem elas fazerem o trabalho delas, você claramente não tem essa capacidade, etc. E a camera lenta realmente machuca o filme. Quando não é do estilo Matrix -- Jet Li atravessando um redemoinho de água criado pelo Donnie Yen, que ficou simplesmente hilário -- é do tipo balé -- escolha qualquer momento em que Maggie Cheung está caindo para a sua morte, girando que nem uma retardada e as suas roupas balançam ao vento.

Anyway, com 40 minutos de filme, eu estava quase desligando o DVD de tanto tédio e constrangimento. Mas eu decidi dar uma pausa, relaxar, e após uns 40 minutos eu voltei ao filme disposto a dar mais uma chance e tentar me conectar. Quando eu coloco no play, o Zhang corta pra um plano de steadicam que fica balançando verticalmente de um lado pro outro, por motivo nenhum, enquanto segue um personagem. Sabe... Eu juro que já vi o meu primo com uns 6 anos de idade fazendo umas coisas menos retardadas com uma camera Super 8 VHS na mão. Juro. Esse é o ápice da criatividade do Zhang? Meu deus. Não, a criatividade dele não para por aí. Ele também tem a mania de colocar tudo na tela no maior número possível. "Não precisamos de 200 flechas. Precisamos de 200 mil trilhões."; "Não precisamos de 140 folhinhas amarelas pra ficarem voando no vento. Nós precisamos de todas disponíveis na Terra."; "Você disse 500 soldados para as cenas no Império? Não, não. Eu quero 8 bilhões. Sim, pode começar a procriar. Não chegamos ao número mágico ainda. Estamos na China, isso não vai ser difícil."

Ah, sim. Tem outros momentos que são simplesmente ridículos e estúpidos e violentamente retardados. Não tem desculpa. Eu não consigo nem imaginar os tipos ultra-fanboy-de-anime-e-metal-baba-ovo que conseguiram apreciar esse cocô, não consigo imaginar nem esses vendo graça, por exemplo, em (1) uma luta num lago onde Jet Li bate numa gota d'água com sua espada, e Tony Leung rebate a gota de volta para Jet Li, e Jet Li corta a gota no meio, e uma fração da gota cai no rosto da Maggie Cheung (eu não sabia se ria, chorava, ou me matava), ou por exemplo quando (2) a Maggie Cheung e o Jet Li acham que fazem parte do elenco de DRAGON BALL Z e começam a rebater zilhares de flechas de CGI, tanto com uma espada quanto com o pano da roupa dela -- e nessa sequência ainda tem de bônus o pior "olha, a camera está grudada em uma flecha" já feito na história, ou então (3) quando o Imperador fala "As minhas velas me contaram sua intenção assassina!" ( :wall: ). E o que vocês acharam do subtexto conformista, fascista, do negócio? Ninguém se importou? Essa merda de "guerreiros morrendo por um bem maior", e "uma morte não importa em meio ao sofrimento de um povo" e essa bosta de "como o povo vai se entender se existem 19 jeitos de escrever uma palavra"? Isso é apologia comunista da China. O momento que esses assuntos são discutidos fez virar o meu estômago.

Eu gostei de alguma coisa? Alguma? Bem, a trilha sonora ficou escrota, é uma cópia descarada da de O TIGRE E O DRAGÃO, só que bem pior. A fotografia é desagradável, com uma imagem de textura extremamente artificial, seca, plana, sem nenhuma riqueza ou sensação de vida na tela, e iluminação completamente banal (O Christopher Doyle provavelmente dormiu no serviço). A direção de arte simplesmente espera que só porque um cenário inteiro e seus personagens estão vestindo exatamente a mesma cor, que a platéia simplesmente delire. Eles provavelmente agradaram o pessoal que achou foda a cena que o Zach Braff usa uma camisa com a mesma estampa do papel de parede dele em HORA DE VOLTAR, ou o pessoal que teve o contato mais próximo com arte abstrata em TV Colosso. Não, Zhang, deixar tudo da mesma cor não é esperto nem interessante. Aliás, é bem retardado. O que eu gostei então? Bem, o Tony Leung, a Maggie Cheung e a Zhang Zi Yi, embora tenham atuado mal, são bonitos (isso conta como um elogio ao filme? Dizer que os atores são bonitos?).

Ah, sim. Teve um momento que o visual teve algum impacto: quando, durante a (espetacularmente, inacreditavelmente ridícula e não-intencionalmente hilária) luta entre a Maggie e a Zhang naquele pomar, as árvores amarelas lentamente ficam vermelhas durante um long shot. O plano em si durou uns 5 segundos, mas o efeito foi forte. Era esse o tipo de invenção estética que o Yimou devia estar fazendo. Mas não. Esse foi o único momento remotamente interessante que eu consigo lembrar do filme. Não, me engano. Também houve uma cena onde um quilhão de flechas são lançadas em direção a um templo vermelho, e elas vão lentamente atingindo as paredes e telhados. Mas essa cena não conta, pois ela já foi estragada de multiplas formas já mencionadas -- a camera flecha, a Maggie virando Dragon Ball Z, etc. E ela ainda me faz lembrar de outro momento retardado: durante o ataque de flechas, o Tony Leung começa a escrever alguma merda no chão com um pincel enorme, e o Yimou tenta filmar de um jeito emocionante -- ele coloca tudo em camera lenta, um ventiladorzinho pra balançar os cabelos do Tony, e eu suspeito que essa foi a direção que ele deu pro ator: "Tony, finja que você está em cima de uma prancha. Sim, isso. Agora finja que você está no Havaí, pegando as ondas do tipo radical. Isso, muito bom. Agora escreva, e imagine que tá tocando alguma música do Van Halen. Isso, ótimo! Ação!".

11


EDITANDO: Esqueci de mencionar algo. No DVD, tem uma cena deletada que mostra uma cena de luta onde o Jet Li e o Tony Leung estão lutando no deserto, aí o Tony joga um monte de areia no Jet com a espada, e o Jet faz a espada dele cortar um grão de areia no meio, e as duas frações do grão de areia voam em direção ao Tony, que corta as duas frações do grão de areia em 16 pedaços, e os 16 pedaços do grão de areia caem nos lábios do Jet Li, que lambe eles, os engole, e logo em seguida os vomita, e ele rebate o vômito dele com a espada, que voa para o céu e desaparece. 10 segundos depois, o Jet Li e o Tony Leung começam a lutar em meio à uma chuva de vômito. O Yimou devia ter deixado essa no filme, IMO.


EDITANDO 2:

*O filme tem uma qualidade Kitsch nojenta. Parece que eu to assistindo alguma comédia espanhola local.

*Lembra a abertura de AMORES EXPRESSOS, quando o Wong Kar-Wai subverteu a cena de ação fazendo uma perseguição pelas ruas de Hong Kong com um slow motion borrado e surreal e eletrizante? Lembra que dava pra sentir o gosto da imagem, dava pra sentir o cheiro dela, de tão palpável? HERÓI tentou isso e passou tão, tão longe.

*Meu deus esse filme é totalmente retardado.

*Aquela cena (retardada) toda azul que o Jet Li corta um monte de pedaços de empilhos de madeira em volta dele era tão surrealmente escrota que eu tava esperando algum Telletubbie aparecer ali. De preferência, o Telletubbie amarelo com uma camiseta azul, pra dar mais contraste (!!!!!).
 
Última edição:
Folco, eu não concordei com uma linha da tua crítica, mas achei-a divertidíssima. Animou meu dia :D

Por sinal, eu vi aquele filme feito para a tv que andou fazendo um certo sucesso, "A Vida e Morte de Peter Sellers" e gostei até. O Geoffrey Rush imita o grande comediante muito bem, e é bem curioso ver o Peter Sellers e o Stanley Kubrick - aqui, interpretado pelo xará Stanley Tucci - planejando e fazendo Dr. Fantástico. Outras cenas legais são todas em que ele interpreta o Clouseau.

Mas claro, todos os filmes originais do Sellers são melhores que este, IMO. Não gosto muito de biopics não... Mas assistam. É divertido e bem-feito.
 
Fatal Fury - O Filme [30/100]

A trama do filme é esta:
"Os irmãos Andy & Terry Bogard, junto com Joe Higashi e Mai Shiranui, tentam ajudar Sulia Gaudeamus a parar seu ambicioso irmão Laocorn de encontrar a "Armadura de Marte".
(by IMDB)

O filme foi um desastre em todos os aspectos, é até difícil decidir por onde começar.

Primeiro, os personagens, que foram simplesmente jogados na tela, sem nenhuma apresentação formal ou qualquer outra tentativa de familiarização com o espectador, tornando-os completos estranho para mim, o que tornou as seqüências de ação cruas pouco envolventes.

A história é outro ponto fraco. Ela se resume aos os vilões viajando pela Europa/Japão em busca das partes da Armadura de Marte, enquanto que os mocinhos seguem os rastros deles, sempre terminando numa cena de luta no final de cada missão de busca - essas, aliás, pouco eficientes sem aumentar a adrenalina do espectador, afinal, como eu disse anteriormente, todos os personagens são completos estranhos para mim, logo não me importo com o destino deles e nem me preocupo se algum deles leva um golpe fatal or something.

O desfecho foi frustrante, terminando num grande melodrama entre Terry e Sulia. O romance entre Terry e Sulia foi muito mal trabalhado, soando completamente clichê. Ao invés de me comover com a situação, torcia para que aquilo terminasse de uma vez, porque não agüentava mais.

Enfim, um filme bem frustrante. Espero que as continuações sejam melhores.
 
Les Bonnes Femmes (Les Bonnes Femmes, Claude Chabrol, 1960) - 93

Chabrol era um fantástico mentiroso, eu imagino. Uma peça de climas, deliberadamente te aborrece perto do fim, para fazer duas viradas emocionais verdadeiramente poderosas - Altman deve adorar esse filme. Uma visão do mundo das mulheres, ou melhor, da transformação da garota em mulher, brincando constantemente com a Inocência e, diretamente questionando se o romantismo exagerado das mulheres não é uma forma do sexo feminino se proteger da crueldade do mundo, tentando se prender ao mundo infantil, ingênuo - e daí a expressão sexo frágil. Pode parecer machista, mas não é - o começo e o fim revelam claramente isso: mulheres também gostam do lado misterioso e perigoso nas relações. Ou talvez elas sejam ingênuas. Mulheres. Quem entende.
 
Persona [Kinematografi. SUE 1966, de Ingmar Bergman] - 94

And he comes again, folks. A abertura desse filme é um troço assustador. Frames e mais frames desconexos de momentos do cinema, uma música de terror ao fundo, imagens com desfoque, um prego sendo martelado em uma mão imóvel. Uma tela preta substituída por uma branca, alva, com os dizeres Persona, tudo acompanhado de uma edição fulminante e intensamente desconexa. O que ele quis aqui não se sabe muito ao certo se foi preconizar que seu Persona já seria um filme na galeria dos maiores filmes do século ou então conduzir à confusão ilusionista que se dá durante toda a projeção. Até porque Persona é um filme extremamente dúbio e díficil. Isso porque você nunca sabe se o que realmente está acontecendo é uma mentira, uma máscara ou persona, como os atores gregos usavam, ou se é um simulacro de representação da realidade. As atrizes, Liv Ullman e Bibi Andersson interpretam com tanto poder que a força do filme se fundamenta principalmente no poder das expressões, nos rostos que enchem a câmera e nos jogos que a direção de Bergman realiza. Este em seus planos e contra-planos vai criando um jogo tão envolvente e caótico, onde ás vezes sobrepõe uma personagem à outra [ como na cena em que Liv Ullman está fumando, mas vemos Bibi Andersson fumando ] ou então na conjugação com a magistral iluminação, uma das melhores que eu já vi na vida, que quase em todos os momentos, principalmente na segunda parte do filme, só ilimina metade do rosto de cada atriz. Nunca a partir daí as atrizes aparecem com o rosto "completo" e cheio na tela. É o recurso de Bergman para mostrar a parcialidade e principalmente que as atrizes estariam se complementando; a enfermeira estaria absorvendo involuntariamente inúmeras características da atriz muda e a atriz [Ullman] é uma representação perversa, pois nunca se sabe se esta realmente está criando uma personagem a ser absorvida pela outra ou se está realmente sofrendo de todo aquele mal psicótico que levou a sua internação. Sempre quando é a metade esquerda do rosto de Liv Ullman que está iluminada, Bergman espertamente ilumina apenas a metade direita do rosto de Bibi Andersson, o que cria um efeito onírico e de complementariedade surreal. Além disso, o filme se baseia no silêncio. Por mais que a enfermeira fale e conte suas frustrações a uma ouvinte estática e muda, nada importa tanto quanto os olhares que ambas trocam durante o filme e na motivação que faz com que a relação de ambas mude tão violentamente. É uma obra de arte, definitivamente, cheia de significados tão obscuros e analogias tão poderosas que fazem o cinema de Bergman ser um dos melhores do mundo.
 
O Casamento de Romeu e Julieta(2005)

Eu vi esse filme sob pressão dos meus amigos, que vivem falando que é bom. Eu tenho que admitir que foi melhor do que pensava que ia ser. Achei interessante como mostra essa intensa rivalidade entre o Palmeiras e o Corinthians, que eu nem sabia que existia. Enfim, o elenco até que foi mais ou menos. Luana Piovani(Julieta) tava um horror, parece Gisele Bünchen em Taxi; Luís Gustavo(Alfredo, pai de Julieta) era o melhor, na minha opinião, mas mesmo assim não foi muito bom não. Marco Ricca(Romeu) tava tosco também, que nem Bruce Willis, sempre com a mesma cara. Mas tudo deu certo no filme, e gostei.

Nota: 70
 
GHOST IN THE SHELL 2: INNOCENCE [77]

Baseado na série anime de mesmo nome, "Ghost in the Shell 2: Innocence", é um filme que se sobressai no visual e nos temas que aborda.

O que logo impressiona é o visual super-arrojado, com cenários digitais mesclando-se com perfeição aos personagens e outros objetos em 2D.
Tal coisa também pode ser vista em "Guerra dos Mundos", em que os Tripods são de uma verossimilhança visual incrível. A qualidade da animação em geral também é ótima, sempre optando pelo realismo nos traços (sim, sem aquelas caricaturas típicas de animes que geralmente expressam algum sentimento).

No filme, uma série de assasinados ocasionados por gynoids ocorre, e como diversas vítimas foram políticos, considerou-se a hipótese de envolvimento terrorista nos problema dos gynoids, e para confirmar ou descartar essa hipótese, a Seção 9 - órgão encarregado de eliminar ameaças terroristas - se envolve, mandando dois agentes, Togusa e Batou, checar se houve mesmo participação terrorista nos massacres dos gynoids, ou se é um mero problema técnico.

O filme é recheado por longos e excelentes monólogos que fazem o espectador refletir. Nesse quesito, os melhores são aqueles proferidos pelo A.I Kim e pela doutora criminalística.

A trama tem um caráter secundário, servindo de pretexto para a abordagem de temas cada vez mais relevantes hoje em dia, como a diferença entre humanos e máquinas, e o que caracteriza a vida.

A direção de arte deste filme foi um dos trabalhos mais belos que eu já vi.
Os cenários - completamente em CG - têm um visual vivo, com cores fortes e belas, formando mosaicos de extrema beleza. Consoante a isso, os personagens assumem tons de cinza e preto, o que realça ainda mais a beleza estupenda dos cenários.

O ápice do filme é quando Togusa e Batou chegam na cidade que um dia fora o centro de contenção de dados do Oriente, mas que hoje é uma cidade decadente, com enormes ruínas que servem de QG para multinacionais e organizações terroristas, uma terra sem-lei. Eles chegam no momento que está ocorrendo uma espécia de carnaval japonês. Nessa seqüência, vemos o quão visualmente belo é a estética do filme, assim como a sua trilha sonora de fundo, que é tão bela quanto.

Como esse filme é uma spin-off do anime, quem não acompanhou a série anime se perderá um pouco - principalmente no final, quando uma personagem deveras especial aparece.
 
No Noitão do Belas Artes eu vi o Noiva Cadáver, mas como esse já está nos cinemas nem sei se vale mesmo a pena comentar e alem de tudo foi o último filme, eu já estava cheio de sono, não sei se entendi bem o filme.

Passou também Jalla, Jalla! esse sim eu assisti direito, ri muito achei o filme muito bom. Não sei bem, mas eu acho que o filme é sueco, estou com preguiça de checar.

A personagem principal, a Lisa, é linda demais e aquela cecna que ela está chorando e dá uma risandinha é simplesmente foda, me apaixonei por ela só com essa cena. Com a cena seguinte então eu delirei.

Passou um outro filme também, o Entre Nós Dois, ou algo assim. Não gostei muito não. durmi por uns 15 minutos, mas acompanhei bem a história, só achei que no final nada conclui, fica aberto demais, mas não um aberto subjetivo, aprecec q
 
week end - jean-luc godard

Week End

"What a rotten film. All we meet are crazy people."

Jean-Luc Godard, 1967, Fra/Ita

Uma trilha de infinitos acidentes é percorrida por um casal. Carros destruídos, fogo, pessoas mortas, repetem-se na tela. O filho de Deus (com Alexandre Dumas), Alice, um motorista de trator, um poeta da revolução francesa, lixeiros arábes e negros, guerrilheiros de esquerda: todos criticam os valores burgueses, o imperialismo e a exploração.
Extremamente narrativo, o filme oscila entre o humor-negro, o panfletarismo sarcástico anti-trabalho e as imagens non-sense de um pesadelo.
No final, logicamente, a burguesia devora sí mesma e gosta... Literalmente.


"Corinne: Didn't you heard what he said? Marx says we're all brothers!
Roland: Marx didn't said that. Some other communist said that. Jesus said that. "
 
Última edição:
O Guia do Mochileiro das Galáxias...
gostei, parece bastante com o livro, q eu adoro
mas acho q o Marvin poderia ter falado mais, boa parte do humor do livro vem dele...
 
Um filme legal que assisti no último final de semana foi o concorrente do Oscar Em busca da Terra do Nunca, e achei o filme muito legal. Gostei mais até que O Aviador e Menina de Ouro, pelo menos foi o que mais me comoveu.
 
Eu vi um filme muito viagem domingo...

The Alzeimer case.

Filme belga (nunca tinha visto um), sobre um assassino francês que no meio do trabalho (já tinha matado um), descobre que teria que matar uma mina de 12 anos.
Isso devido a uma chantagem que o mandante tava sofrendo. Acaba desistindo do trampo, mas não é bem assim. Assassinos não se aposentam.

E o assassino tinha alzaimer e dava umas palas.

Muito doido. Recomendo.
 
Erin Brocovick(axo q é assim q escreve)

Bem,esse é um filme super energético sobre uma mulher q poderia ser a típica "peoa" americana se naum fosse pela sua luta pelo q é certo , por sua dignidade e por seu inegável talento (akele q vem da vida cheia de dificuldades).A atuação de Julia Roberts é o megadestake desse filme.Super natural e intensa,ela deixa aparecer mto bem todos os aspectos de sua personagem com mto ekilbrio.A direção e o roteiro são brilhantes.Durante toda a luta de Erin pelos moradores,o centro é sempre os valores e o talento da protagonista,é por isso q ela toca:os valores de Erin são os mesmos de todo cidadão combatente.Além de Roberts,Albert Finney tbm está fantástico, funcionando como um ótimo contrapontro à protagonista.ASSISTAM.
 
O último filme que vi foi Irmãos Grimm no domingo. Gostei, Achei a fotografia bonita. A hiatória muito bem contada. Sem contar a bela Monica belluci como a rainha dos espelhos, show...

Resumo: O filme conta a história de dois irmãos que ganham a vida solucionando falsos casos de bruxaria, duendes, gigantes (que eles mesmos inventam, dois picaretas...)... Um é totalmente cético (e o motivo já explicado no inicio do filme) o outro tem tendência a acreditar no mundo mágico e desconhecido e anota todas as suas idéias e histórias que vivencia em um livro... os dois acabam sendo obrigados a enfrentar um bruxa de verdade e aí o mundo do cético e do fantasioso se chocam...

Uma história legal e o filme é bem divertido... acho que até podia rolar uma continuação, mas ouvi boatos que o cara que dirigiu o filme não tá nem pensando nisso e só fez o filme pra poder alavancar outro projeto... damn!
 

Valinor 2023

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