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O Que Você Viu Ultimamente?

Jogos & Trapaças (McCabe & Mrs. Miller, Robert Altman, 1971) - 99 [segunda vez]

Como eu vou falar da supremacia do cinema? Acho que é necessário saber como a coisa vai se desenrolar, pra poder aproveitar Warren Beatty ao máximo, murmurando sobre ter poesia dentro de seu personagem, enquanto suas ações patéticas começam a desvendá-lo. E Altman tava tão inspirando que cada cena é uma composição visual tão complexa que é necessário parar a cada frame pra entender como ele consegue tanta beleza de um caótico-cheio-de-detalhes poderio imagético. Ele retira e adiciona profundidade quando bem entende, dando a um mesmo salão visões completamente diferentes pela manipulação da câmera e da iluminação. Ele está brincando de ser Deus. Isso é transcendental, e ainda tem Leonard Cohen inspirado, se aquela tomada em que Mrs. Miller acabou de fumar ópio, McCabe entra no quarto, ela esconde o fato que é viciada deitando na cama e sorrindo para McCabe, e ele fica surpreso e perplexo com a inconstância do comportamento de Miller, mas na verdade ele só foi dominado pelo sorriso dela, não for suficiente, alguma melodia etérea vai entrar com a voz dominante de Cohen pra criar a atmosfera que o Altman parece manter guardada a sete chaves. Quero dizer, ele entra dentro da cabeça de seus personagens e filma os sonhos, com a mesma força visual que um sonho imprime em quem sonha. Eu tenho que dormir, eu tenho que sonhar com esse filme. Isso é outra dimensão cinematográfica.
 
Última edição:
Escrevi isso num estado não muito lúcido, algo que Contatos Imediatos e Canção da Estrada tinham provocado em mim, algum tempo atrás. Eu nem sei se faz sentido esse texto.
 
Assisti dois filmes do Fulci dia desses, o City of the Living Dead e The Beyond. Bem, para quem não tem muiotas frescuras sobre sangue jorrando na tela, o filme pode ser uma boa alternativa para os fãs de filmes de terror. Trata de forma original a questão dos mortos vivos (diga-se de passagem, um dos filmes dele "Zombie II" é um tipo de seqüência do Dawn of the Dead do Romero) e rende bons sustos. O roteiro é cheio de pontas soltas e meio sem pé nem cabeça, mas...


*spoilers*



Com um final como o de City, com a mocinha berrando no fim...



*fim dos spoilers*


... who cares?

Vale no mínimo como curiosidade. Nunca tinha visto alguém vomitar as próprias tripas em um filme hehehe
 
Fargo
70m.jpg

posters
posters

Passou esses dias no Fim de Noite, por isso nem esperava grande coisa, mas sorte minha me enganei.

Acho que é o primeiro filme que vejo que mostra a violência exatamente do jeito que eu gostaria que fosse em todos os filmes. Assassinos realmente impiedosos, um pouco de sangue e um clima que dava agonia do próprio homem. Toda a neve mostrada no filme dava uma sensação ainda pior das atrocidades que são cometidas, me fazendo ficar mais perplexo com as coisas que o homem pode fazer as vezes, já que a história base é verídica.
No fim fiquei um pouco chocado, não sei se pelo filme em sí ou por ver exatamente o que eu queria ver em um filme ultimamente, mesmo que ele não seja perfeito.
 
Última edição:
Já devem ter falado desse filme por aqui, mas agora o tópico fixo de cinema é tão grande que eu vou demorar um bom tempo para ler todo (se é que vou fazer isso). Ontem vi Dogville, de Lars Von Trier!
Ótimo filme, com saciantíssima cartase, inovador no quesito tudo!
Nicole Kidman está ótima (com trocadilho!) e a surpresa final de ver Willen Dafoe (errata: James Caan) é agradabilíssima...
Eu teria de gastar horas para falar mais sobre esse filme!
Vi também, ainda essa semana e também do Lars, o chocante (adjetivo que se reserva para a cena final) Epidemia (não confundam com o do vírus Motaba... bléh!). Esse filme mantém a primeira leva de pensamento do grupo Dogma na sua projeção, e o título do filme, sempre impresso na tela, da lá sua fixação! Ótimo também...
Antigamente o pessoal dava nota quando falava de um filme, então, aqui vão as minhas:
Dogville: 9.0;
Epidemia: 8.5!
Até!
 
Última edição:
É mesmo, fui ler as coisas que foram postadas antes (de trás pra frente, como de costume) e me deparei com uma crítica hilária (e gigantesca) que o Folco fez ao filme "Herói"... se o sistema de dar nota estivesse em voga ele simplesmente poderia ter dado um zero e ponto final, mas NÃÃÃOOO!!!!! Ele tinha mesmo é que me fazer rir à beça de tudo o que ele escreveu e desejar não ver "Herói" nunca, nem de brincadeira...
Me expliquem aí, que brincadeira é esta entre as assinaturas de Folco e Khansc? E Folco, você faz aniversário no mesmo dia que eu, o "Dia Internacional da luta contra a Aids"! Legal...
 
Última edição:
Marendûr disse:
É mesmo, fui ler as coisas que foram postadas antes (de trás pra frente, como de costume) e me deparei com uma crítica hilária (e gigantesca) que o Folco fez ao filme "Herói"... se o sistema de dar nota estivesse em voga ele simplesmente poderia ter dado um zero e ponto final, mas NÃÃÃOOO!!!!! Ele tinha mesmo é que me fazer rir à beça de tudo o que ele escreveu e desejar não ver "Herói" nunca, nem de brincadeira...
Me expliquem aí, que brincadeira é esta entre as assinaturas de Folco e Khansc? E Folco, você faz aniversário no mesmo dia que eu, o "Dia Internacional da luta contra a Aids"! Legal...
Cara, você tá brincando ou realmente se baseia em apenas uma critica?
 
Uma crítica do Folco?
Não é crítica, é um MANDAMENTO!
E, não, claro que não me baseio só em uma crítica (você acreditou mesmo?)... na verdade fiquei até com maior vontade de ver o filme, aliás, é pra isso que servem esse tipo de crítica: fazer com que, ao você ver os filmes, estabeleça relações cognitivas com a critica lida anteriormente.
O Dinrhil (acho que se escreve assim...) disse que ia deletar postagens que não falasssem de filmes, então vou comentar alguns bons filmes que vi recentemente:
Final Fantasy VII
Bom filme, ótima construção digital. Mas peca ao deixar alguém leigo à história do jogo boiando até um terço do filme... além disso, acho que o Sephiroth devia ter aparecido mais no final...
Amor Eterno-Jean Pierre Jenet
ASSISTAM esse filme. E levem uma garota junto. Garanto que você vai me agradecer...
 
Manderlay e Washington são na mesma linha estética de Dogville (com influências óbvias do teatro e divisão em capítulos, além de vááárias outras)?
Alguém aí tá sabendo da continuação de Dogville (sem a Nicole?). E obrigado pela correção...
 
É.

O Folco tem um gosto excêntrico mesmo, a maioria dos filmes que o povo gosta ele detesta (a.k.a AC, BB, Herói etc.).
 
Days And Nights In The Forest (Aranyer Din Ratri, Satyajit Ray, 1970) - 86

Parece que o estilo do Ray vai ser definido em um plano superior, em algo que a maioria dos diretores consegue raramente. Constantemente brincando com toques transcendentais - uma cena casual, um encontro entre recém-conhecidos, na porta de uma casa, tem o efeito raramente alcançado na Arte, é comum, porém inesquecível - Ray se define como um humanista, mesmo quando está disposto a zombar de seus personagens - Tribal Twist era apenas uma dança entre amigos bêbados, mas ele coloca a câmera dentro do carro para dar uma olhada em alguém que parece se esconder do mundo, e ele gratifica o espectador. Em outras palavras, Ray novamente me deixa sem muitas palavras.
 

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