O treinaria para ser o meu gladiador. O trataria com crueldade, para que tivesse um espirito de ódio, e completaria o treinamento de artes marciais. Armado e desarmado. O tornando um guerreiro perfeito.
Ganharia dinheiro com ele. Conseguindo me tornar dono de uma cidade e da minha arena de gladiadores. Mas, por ele ser forte demais, os guerreiros não iriam querer lutar contra ele, logo, ficaria usando guerreiros comuns, o deixando em uma masmorra, ou fazendo trabalhos braçais e continuaria com guerreiros comuns, de onde surgiria um novo campeão.
Mercadores de escravos trariam para mim um casal de irmãos, uma bela garota, que eu levaria para os meus aposentos, e o irmão, um rapaz forte, que seria treinado como gladiador.
Na noite em que eu iria possuir a garota, ela me atacaria, defendendo sua honra. Eu ficaria puto e mandaria a vadia para as masmorras! Lá, ela ficaria trancada em uma cela, próxima ao do troll. Ela teria medo dele, mas logo, veria que apesar da minha crueldade, ele teria no fundo um bom coração. Ela cantaria pra ele e eles iriam começar uma bela amizade.
Enquanto isso, o irmão da garota se tornaria o meu maior guerreiro, derrotando o meu campeão, ganhando o público. Não me restando outra escolha, colocaria o rapaz para lutar contra o troll.
A garota veria o combate, desesperada. Vendo o mais novo amigo e o amado irmão se enfrentando. Por fim, ela escaparia e ficaria entre o irmão e o troll, que iria parar de lutar.
Eu ficaria com ódio, pois eles estavam acabando com o meu show. Então, acertaria a garota com uma besta, e ela ficaria mortalmente ferida. O irmão e troll ficaria enfurecidos e começariam a destruir a arena, vindo em minha direção.
Meus guerreiros tentariam derrota-los, mas fracassariam. Por fim, não me sobrando alternativas, eu revelaria a minha verdadeira forma, de troll, pai do trollzinho que achei. E diria a ele que estava orgulho, que ele se tornou um verdadeiro guerreiro, e que ele deveria seguir o seu destino, se unindo a mim.
Mas, a garota tola diria que ele é bom por dentro, que a origens não importam e sim, o que fazemos. Então, meu filho e eu travariamos um duelo final, onde ele me venceria, mas não mataria, por ser um tolo sentimental.
Porém, eu, com a honra manchada, atacaria uma última vez, e o irmão da garota acabaria me matando com uma flechada certeira na testa.
O troll e a garota se abraçariam, pois o amor e a amizade entre eles fez com ela sobrevivesse. Então, eles iriam morar na floresta.
Sempre que as forças do mal voltassem a atormentar a humanidade, o jovem troll surgiria para combate-las.
E um dia, ele colocaria uma coroa sobre sua cabeça atormentada... Mas isso, é uma outra história...