• Caro Visitante, por que não gastar alguns segundos e criar uma Conta no Fórum Valinor? Desta forma, além de não ver este aviso novamente, poderá participar de nossa comunidade, inserir suas opiniões e sugestões, fazendo parte deste que é um maiores Fóruns de Discussão do Brasil! Aproveite e cadastre-se já!

O que você está lendo? [Leia o 1º post]

Me divertindo muito com a leitura de "Dom Quixote", que estamos lendo no nosso clube de leitura. Em algumas passagens, cheguei a chorar de rir.

Os encontros desse clube de leitura são semanais e, em condições normais, acontecem numa padaria aqui da cidade, em que nos reunimos para comer e falar dos capítulos programados segundo o cronograma de leitura. Desde que começou o isolamento social, estamos fazendo por google meet.

Como leitura paralela, estou lendo "Homens Imprudentemente Poéticos", do Valter Hugo Mãe. É o segundo livro que leio dele (o outro foi "O Filho de Mil Homens") e acho o texto dele uma coisa linda, com uma tremenda capacidade de encantamento.
 
Eu escrevo quase uma monografia sobre o que estou lendo e o Fúria vai lá e coloca só o título e o autor. Não estou reclamando, só lamentando o fato de eu não conseguir ser objetiva. hahahahahaha

É difícil eu ser ultraeconômico nas palavras aqui :lol:, mas é que tinha acabado de pegar um livro que mal comecei a ler. Geralmente eu gosto de comentar no tópico do livro ou do autor e esse vou demorar mais do que o normal, porque ainda dei o azar de pegar um exemplar emprestado com as páginas bem pra lá de amareladas e o texto quase todo desbotado!
 
Estou lendo mil coisas ao mesmo tempo, as usual. Algumas, não leio uma linha há mais de uma semana, como A vegetariana, de Kang Han. Isso não significa que eu não estava gostando da leitura, muito pelo contrário. A escrita dessa mulher é espetacular (obrigada pela tradução, Jae Hyung Woo). A gente não espera ser conduzido para o caminho que o livro nos leva. Inicialmente, um cara começa a dizer que sua mulher nunca tinha sido interessante, até se tornar vegetariana. Ele a descreve como uma mulher comum, sem beleza, sem atrativos, sem ciúmes, sem algo que fizesse com que ela se destacasse, motivo pelo qual ele se casara com ela. (Ah, sim, ele é medíocre e não se sentiria à vontade em estar com uma mulher que se destacasse.) Mas o livro começa a ficar interessante quando a gente vai prescrutar os motivos pelos quais a Yeonghye parou de comer carne. O "Eu tive um sonho" que ela repete, em diversas ocasiões, vai ficando cada vez mais sombrio, medonho, absurdo. E quando ela descreve o sonho... (só posso comentar até aqui, porque realmente é um livro que é bom ler sem spoilers. Eu não li uma única resenha, um único comentário que fosse além de "livro vencedor do Man Booker International Prize, em 2016". Ainda falta muito do livro para eu ler, o que acho maravilhoso, porque não quero que ele acabe).

Estou relendo Jane Eyre, da Charlotte Brontë. Eu sou apaixonada por esse romance, e a Jane é uma personagem magnífica. Uma das coisas curiosas a respeito do livro é que, em outros tempos, eu já achei o Sr. Rochester extremamente interessante. Atualmente, eu não consigo parar de pensar no quão babaca ele é. hahahaha Mas confesso que ainda não sou cética o suficiente para deixar de apreciar algumas das falas dele, como esta: Condição! Sua condição é dentro do meu coração e pisando a cabeça daqueles que ousarem insultá-la, agora ou em qualquer momento.

Estou ouvindo o audiolivro de Guerra dos Tronos, do George Martin. E, mesmo que eu tenha relido esse livro há alguns meses, tenho me divertido com a dramatização. É o primeiro audiolivro que eu consigo ouvir. E sempre amo quando chega nas partes da Daenerys (que sempre será a minha personagem preferida. Façam o que fizer). Sou do sangue do dragão.

Ainda estou relendo Backlash, da Susan Faludi, e ainda estou no início (cês já viram o tanto de livro que tô lendo ao mesmo tempo), mas é uma releitura cada vez mais necessária: o contra-ataque antifeminista não foi deflagrado pelo fato de as mulheres terem conseguido uma igualdade plena, mas pela mera possibilidade de elas conseguirem atingi-la. É um golpe usurpador que detém as mulheres muito antes de elas atingirem a linha de chegada.

Como se eu já não estivesse cheia de coisas para ler, comecei a dar umas olhadas descompromissadas em Um sopro de vida, da Clarice Lispector. Ainda falta uma semana para começarmos a ler o livro que for escolhido a partir da enquete lá no Quarentenando com Clarice Lispector. Provavelmente, leremos A Paixão Segundo G.H. Mas, enquanto a enquete não termina, comecei a bisbilhotar Um sopro de vida, que nunca li, e estou gostando. Vou acabar começando a ler. Isto aqui é lindo demais da conta, gente: O tempo passa depressa demais e a vida é tão curta. Então – para que eu não seja engolido pela voracidade das horas e pelas novidades que fazem o tempo passar depressa – eu cultivo um certo tédio. Degusto assim cada detestável minuto. E cultivo também o vazio silêncio da eternidade da espécie. Quero viver muitos minutos num só minuto. Quero me multiplicar para poder abranger até áreas desérticas que dão a ideia de imobilidade eterna. Na eternidade não existe o tempo. Noite e dia são contrários porque são o tempo e o tempo não se divide. De agora em diante o tempo vai ser sempre atual. Hoje é hoje.
 
Última edição:
Estou lendo mil coisas ao mesmo tempo, as usual.
É um hábito que eu adquiri recentemente, em especial depois do kindle (fico lendo um ebook e um ou dois físicos), mas vou te contar, é difícil competir com Harry Potter, mesmo sendo a trocentésima leitura. Normalmente eu deixo um na mochila (em tempos off-quarentena), outro na cabeceira, outro no banheiro, e pego pra ler o que estiver à mão, mas quando um desses livros é HP, como agora, posso estar apreciando os outros como for, sempre acabo indo pegá-lo onde estiver. Tem realmente algum feitiço, essa assassina de travestis.
 
É um hábito que eu adquiri recentemente, em especial depois do kindle (fico lendo um ebook e um ou dois físicos), mas vou te contar, é difícil competir com Harry Potter, mesmo sendo a trocentésima leitura. Normalmente eu deixo um na mochila (em tempos off-quarentena), outro na cabeceira, outro no banheiro, e pego pra ler o que estiver à mão, mas quando um desses livros é HP, como agora, posso estar apreciando os outros como for, sempre acabo indo pegá-lo onde estiver.

Parece que, quando tento ler apenas um livro por vez, a leitura não rende. Quando estou lendo mil coisas ao mesmo tempo, às vezes, dou uma travada, do tipo "tá, vou pegar qual para ler, agora?" Mas, na maioria das vezes, o fato de eu estar lendo muita coisa ao mesmo tempo meio que me incentiva a continuar: "vou dar uma parada neste livro para dar uma olhada no que tal personagem está aprontando". Eu meio que vivo a coisa toda. hahahahaha

Ah, reler Harry Potter é bom demais da conta. Estou precisando reler, e é sempre uma leitura prazerosa.

Tem realmente algum feitiço, essa assassina de travestis.

Deus tá vendo você debochar, migo. Num faiz içu.



tenor.gif


f4d0b0ff184dc9af9eeb5ba7c7289f33.gif

Como se eu já não estivesse cheia de coisas para ler, comecei a dar umas olhadas descompromissadas em Um sopro de vida, da Clarice Lispector. Ainda falta uma semana para começarmos a ler o livro que for escolhido a partir da enquete lá no Quarentenando com Clarice Lispector. Provavelmente, leremos A Paixão Segundo G.H.

Parece que o jogo virou, queridinhas. Agora, acho que vamos ler Felicidade Clandestina, se não tivermos mais reviravolta na enquete. Comecei a dar uma olhada nos contos, ontem, e me lembrei de um trem: o livro tem uns contos maravilhosos, e outros irregulares. Não é um livro todo sensacional. Nessa brincadeira, adicionem mais um livro à pilha de leituras em andamento: li umas quarenta e nove páginas de Felicidade Clandestina, só ontem.
 
Estou lendo "A Sucessora", da Carolina Nabuco - o livro da polêmica do plágio. rs

Estou gostando bastante. Me prendeu desde o início, narrativa fluida e inteligente.

Importantíssimo esse resgate que a Editora Instante está fazendo da autora, nessas edições tão caprichadas.
 
Sigo na leitura de Dom Quixote. Ainda temos quatro reuniões de discussão, no nosso Clube de Leitura

Confesso que Dom Quixote me cansou. Acho que a fórmula me cansou, essa coisa da narrativa marcadamente episódica, que traz quase sempre a mesma dinâmica: Dom Quixote vê algo que julga ser outra coisa, em seu mundo de devaneios, Sancho tenta dissuadi-lo ou eventualmente participa dos disparates, e a coisa quase sempre acaba mal, quando Dom Quixote atribui o malogro a artes de feiticeiros inimigos seus.

Já estava lendo naquele espírito "Que saco!", mas os capítulos dessa semana pelo menos estão um pouco mais divertidos. Dom Quixote e Sancho Pança chegaram ao castelo de um duque e de uma duquesa. Ambos leram a primeira parte das aventuras do fidalgo e estão alimentando a loucura dele, criando situações bastante engraçadas. Mesmo assim, ainda estou ansioso para terminar e poder passar para a próxima leitura do Clube, ainda a ser definida no correr desse mês.

Paralelamente, estou lendo "A Muralha", da Dinah Silveira de Queiroz. Ainda estou na primeira parte do livro e não aconteceu muita coisa. Mas estou gostando bastante da ambientação histórica. Vamos ver o que vira...
 
Tive a mesma sensação ao ler Dom Quixote. No início é divertido, mas aos poucos vai cansando.

Todavia, para mim essa parte do encontro com o casal de duques e os eventos que se seguem são, de longe, os melhores momentos do livro.
 
Entramos na última semana de leitura de Dom Quixote. Ainda bem! Foi bacana fazer essa leitura junto com o Clube, mas como já havia dito no post anterior, o livro me cansou e quero me ver livre dele. A próxima leitura do nosso Clube vai ser "O Sol é para Todos", da Harper Lee.

O Leia Mulheres aqui da minha cidade propôs a leitura de A Bolsa Amarela, da Lygia Bojunga. Como não tinha lido nada da autora, pedi licença pra ler junto com eles. Li no fim de semana. Achei um livro infantil bem divertidinho. O Galo Afonso, amigo imaginário da Raquel, é um personagem super carismático.

Sigo devagar com a leitura de A Muralha, da Dinah Silveira de Queiroz. Mais por falta de tempo, que pelo livro em si. Cheguei aos 38% lidos e tá naquela situação: acho que tem potencial, mas até agora o livro não me ganhou. Terminando-o, o plano é encarar A República dos Sonhos, da Nélida Piñon. Vamos ver...
 
  • Curtir
Reactions: fcm
Depois de ler 'A Casa' (Chico Felitti) sobre a medonha história da horrenda seita do hediondo joão de deus, resolvi partir pra coisas mais leves e, em três dias, li duas histórias do Poirot, o primeiro: O Misterioso Caso de Styles (primeiro livro da Agatha Christie e primeiro com o detetive famoso) seguido de Assassinato do Campo de Golfe, e ontem comecei Os Quatro Grandes.
Me culpando por ter deixado o desafio literário de 2020 de lado, mas, como muitos aqui, estou com dificuldades pra me concentrar em filmes e livros de modo que quando consigo me concentrar em algo, como aconteceu com esses livros, vou em frente. :tsc:
 
Terminei a leitura de O Sol é Para Todos e achei o livro incrível. Fiquei surpreso, na verdade, porque apesar de tratar de um tema tão pesado e sensível, a narrativa em si não é pesada. Nesse sentido, foi uma quebra de expectativa.

Paralelamente, estou lendo A República dos Sonhos e estou completamente apaixonado pelo texto da Nélida Piñon. Ainda nem bati os 20% do livro, que tem lá as suas 700 e tantas páginas, e já quero ler tudo o que eu puder da autora.

Um fato correlacionado: fiz um post no Instagram sobre o livro e vejam o comentário que recebi:

1600776421255.png
 
Terminei a leitura de O Sol é Para Todos e achei o livro incrível. Fiquei surpreso, na verdade, porque apesar de tratar de um tema tão pesado e sensível, a narrativa em si não é pesada. Nesse sentido, foi uma quebra de expectativa.
Eu amo esse livro. Já li umas 5 vezes, sempre me surpreendo com a delicadeza que a Harper Lee conta a história, mesmo sendo pesadíssima.

Eu finalmente consegui começar a ler alguma coisa e sim, é bem o que vocês estão pensando:
71fdFbs8DcL.jpg


Segundo o Kindle, eu estou em 16% e confesso que até aqui eu já simpatizei mais com o Edward do que durante todos os demais livros de Crepúsculo.
 
Férias e mais tempo pra me dedicar à leitura de A República dos Sonhos, da Nélida Piñon. Por conta das leituras do Clube de Leitura Travessia, a que dou prioridade, ele ficou como minha leitura "B". E por isso vinha num ritmo bastante lento. Mas eu estou completamente arrebatado por esse livro.

E queria compartilhar uma perplexidade: como é que um romance dessa magnitude segue sendo tão pouco lido e tão pouco conhecido, mesmo entre leitores? Falo por mim, inclusive, que tomei conhecimento de sua existência apenas no ano passado. Minha porta para a Nélida Piñon, cuja existência - do alto da minha ignorância - me era desconhecida, foi a Lygia Fagundes Telles. E, me parece, há uma certa injustiça nessa situação, porque Nélida, a meu juízo, não é uma escritora de menor estatura. Aliás, meu ímpeto é fazer coro com o português Eduardo Lourenço, que apontou Nélida Piñon como uma das grandes escritoras da América Latina e como a maior escritora brasileira viva. Me contenho, porque estou tendo apenas o primeiro contato e ainda tenho muito que navegar em sua produção literária.

Fui consultar o Skoob para ter uma dimensão da coisa, a partir da comparação com outras grandes obras da literatura de língua portuguesa. Apenas para se ter uma ideia, com dados de hoje, 03 de novembro de 2020:

1) "Grande Sertão: Veredas", de João Guimarães Rosa foi lido por 11.011 skoobers.

2) "O Continente", volume 1 de "O Tempo e o Vento", de Erico Verissimo, foi lido por 8.951 skoobers.

3) "A Hora da Estrela", novela de Clarice Lispector, foi lida por 79.104 skoobers.

4) "As Meninas", da Lygia Fagundes Telles, foi lido por 6.237 skoobers.

5) "A obscena Senhora D", novela de Hilda Hilst, foi lida por 2.480 skoobers.

6) Memorial do Convento, do português José Saramago, foi lido por 4.046 skoobers.

E um monumento literário como "A República dos Sonhos" foi lido por apenas 150 skoobers. O fato de se tratar de uma obra volumosa (736 páginas, na edição que tenho aqui) sem dúvida pode desencorajar alguns leitores, mas não explica esse resultado. Consultei outros livros da escritora e "A República dos Sonhos" é o livro mais lido dela, no skoob. Parece que a escritora - fora de determinados nichos - não é mesmo tão conhecida. :think:

Vi um bate-papo recente da Nélida Piñon com o Professor João Cezar de Castro Rocha, em que ela diz a ele que sua obra nunca foi bem compreendida no Brasil e que ela sempre foi mais reconhecida no exterior do que por aqui.

Esse romance - "A República dos Sonhos" - precisa ser redescoberto, precisa ter sua posição consolidada como uma das grandes obras da literatura brasileira, precisa ser lido. Já ganhei uma leitora pra esse livro. Vendo o meu entusiasmo com ele, minha esposa já entrou na fila e está ansiosa para lê-lo. Fica a minha "propaganda" - e perdoem a veemência - também aqui na Valinor: vamos ler Nélida! :g:

Na mesma conversa com o Professor João Cezar de Castro Rocha, a Nélida disse que com o novo romance que ela acaba de publicar - Um dia chegarei a Sagres - ela acredita finalmente ter escrito um romance da estatura de "A República dos Sonhos". Já comprei o meu exemplar, que está pra chegar essa semana ainda. E também comprei um terceiro livro da Nélida pela Estante Virtual - "A Casa da Paixão".

Aparentemente, a Lygia Fagundes Telles ganhou uma rival na minha estante. :g:
 
Última edição:
A república dos sonhos é maneiro mesmo. Comecei a ler no último de ano de faculdade mas tive que parar. Quero retomar ano que vem, junto com Viva o povo brasileiro do Ubaldo.

Btw, enquanto isso, nas resenhas da Amazon sobre o A república...:

Muitas vezes vejo tanta gente endeusando Dostoiévski (o nome dele me veio à cabeça porque comecei a ler esse livro assim que terminei a leitura de O idiota, e ambos são livros enormes quanto ao número de páginas) sendo que, sinceramente, ele é superestimado

Vamos com calma aí, fera kkkkk
Nélida é foda, mas não precisa rebaixar Dostoiévski não :-?
 
Concluída a leitura de A República dos Sonhos (Nossa! Sério! Leiam esse livro. :grinlove: ), eu não sabia o que ler em seguida. Então passei uns dias só jogando videogame.

Enfim, acabei iniciando a leitura de A Vida Invisível de Eurídice Gusmão, da Martha Batalha. A leitura ainda está em fase bastante inicial. Depois trago algumas impressões...
Tinha me proposto a ler mais escritorAs esse ano. E vi esse livro da Martha Batalha ser bastante bem recomendado.

No Clube de Leitura de que participo estamos lendo Flores para Algernon, do Daniel Keyes. Estou achando o livro interessante, bastante triste... e tem suscitado boas discussões nas reuniões.
 
No Clube de Leitura de que participo estamos lendo Flores para Algernon, do Daniel Keyes. Estou achando o livro interessante, bastante triste... e tem suscitado boas discussões nas reuniões.
Cara, esse livro é muito bom. E sim, é muito triste (embora no início a gente até dê umas risadas com os relatórios do protagonista rs). Mas é também pra isso que a gente lê, né? Sofrer um pouco.

Eu convenci a minha irmã a lê-lo, já que ela é muito preguiçosa e fica sempre se aranhando pra retomar o hábito de leituras. Ela adorou também.
 
Cara, esse livro é muito bom. E sim, é muito triste (embora no início a gente até dê umas risadas com os relatórios do protagonista rs). Mas é também pra isso que a gente lê, né? Sofrer um pouco.

Eu convenci a minha irmã a lê-lo, já que ela é muito preguiçosa e fica sempre se aranhando pra retomar o hábito de leituras. Ela adorou também.

Sim. Com certeza.
A ideia do livro é genial. Os relatórios reproduzindo erros de grafia, de pontuação, etc. Aos poucos ficando mais bem elaborados, ganhando densidade, denotando o rápido progresso do Charlie. Bacana que algumas dessas mudanças são sutis: de repente você surpreende um uso de linguagem metafórica, denunciando uma maior capacidade de abstração ou algo do tipo. É muito interessante!

O Keyes veio do mundo dos quadrinhos, né? Fico imaginando que isso talvez ajude a explicar uma composição tão visual, tão palpável. É como se o livro materializasse a pesquisa conduzida pelo Professor Nemur e pelo dr. Strauss, como se você tivesse em mãos os documentos dessa pesquisa. É uma jogada muito inteligente.
 

Valinor 2023

Total arrecadado
R$2.434,79
Termina em:
Back
Topo