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O que tu quer fazer da vida?

Com certeza seria interessante trabalhar na Wizards, mas parece que o moderador Jedi esqueceu de um fato: o emprego é nos EUA (Rodhe Island, para ser mais exato), o que acaba com as chances da maioria dos frequentadores desse fórum...

De qquer forma, atualmente não é tão difícil trabalhar com RPG no Brasil (pelo menos se comparado com o mercado pré-D20) com todas aquelas editoras pequenas surgindo... Se bem que esse é exatamente o problema, as editoras são pequenas e não precisam de tantos funcionários....

Como eu disse certa vez para uma amiga q trabalha com RPG, tenho certeza que não dá tanto dinheiro como, por exemplo, tráfico de drogas ou comércio ilegal de armas, mas com certeza deve ser divertido. Só que ela disse que o problema de trabalhar com o seu hobby é q o seu hobby acaba virando trabalho......
 
Acho que a idéia do Sky era exatamente simplesmente mostrar isso e verificar opiniões sobre Game Development e coisas assim,

Bom, vou dar algumas impressões que tenho sobre o assunto...

Acho que a área no Brasil deveria tentar se profissionalizar mais, o mercado brasileiro não me parece maduro e acho que essa diversificação de editoras é que não é ponto positivo, por exemplo, apesar de todo mundo falar mal de editoras e empresas maiores elas são as que realmente conseguem ter alguma representação e movimentar o mercado estagnado que é o de livros de RPG... alguém tem que agir administrativamente e transformar tentativas de editoras em casos de sucesso de venda no Brasil, daí a área pode ter um interesse maior e sair um pouco do underground (tá certo que metade do marketing em cima é pra essa ideologia) e então começar a ganhar dinheiro que é o que realmente as pessoas acham que as grandes editoras só querem... ;-p

mercadologicamente falando é um bom momento pra agressividade e expansão, é um mercado quase monopolizado! hehe

me estendi demais, quero feedbacks ;-p

Beren,
Aprendendo (ou tentando aprender) Administração
 
o Del Debbio escreveu um artigo no RedeRPG exatamente sobre o assunto que o Beren falou no post anterior...

Ele diz q é preciso q as pessoas que trabalham com RPG pararem de agir amadoramente. Você pode gostar daquele jogo obscuro q um amigo seu trouxe dos EUA, mas será q vale a pena investir dinheiro em traduzi-lo e vendê-lo no Brasil??

Esse foi um defeito da Devir por muito tempo q só nos últimos anos começou a mudar. Aquela história de dizer que vai lançar um monte de livro pra depois não lançar nenhum é bem coisa de fã, que quer fazer tudo mas não tem conhecimento das coisas e só depois descobre q não vai conseguir fazer.

Vc vê q nos últimos anos a Devir parou de anunciar qualquer coisa e está de fato lançando as coisas q anuncia. Isso mostra amadurecimento e é preciso q qquer editora de RPG no Brasil tenha isso.
 
Além desse amadurecimento da Devir, faltam profissionais mais sério. Lá parece que só tem moleque! Ser fã é legal, mas trabalho é trabalho, dinheiro entra e sai, tem de ter objetividade e tino comercial. A Wizards inventa um monte de raças malucas que tira sei-lá-de-onde, arranja qualquer desculpa para enfiá-la no ambiente de campanha; nem todos gostam disso, mas tem sempre alguém que acaba gostando e compra. inventam um monte de suplementos malucos, mas ainda sim verossímeis, e alguém sempre compra. Isso é ser profissional. Deve-se atender as demandas de mercado, estar atento às novas tendências, ou melhor, criar essas novas tendências. E não só fazer o que acha legal. fazer o que outros antes de você já fizeram. Será apenas mais um produtinho de fã no mercado.
 
O Brasil tem q começar a desenvolver seu próprio RPG de qualidade e barato, só assim da para ganhar mercado da devir já quela tem todos os titulos populares, problema é q os jogadores não ligam para o produto de qualdade, até pq eles jogam só para serem fortes e combarem mesmo, a tudo bem q os preços exagerados da devir (fiz hoje as contas e é mais barato importar os livros básicos da 3,5 dos EUA com todos os custos implicados nisso do que comprar a tradução da devir) podem servir contra ela mesma, por isso tormenta conseguiu implacar sem ser um bom cenário, além de por pegar onda na febre de animes no Brasil, se vocês pensarem bem toda aquela série de Arcanum é WoD versão popular.

Infelizmente quando o Brasil poderia ter se tornado um pais com um bom mercado de RPG e voltado + ou - no sentido certo ocorreu a crise do papel e as grnades empresas largaram o RPG, além de que os projetos como Tagmar e etc acabaram.

Eu acredito que també mtemos o problema dos jogadores de RPG vindo do Magic e Anime no lugar de vir da literatura ou de outros lugares, por isso o RPG não é voltado para a interpretação no Brasil e ao mesmo tempo é prejudicado pela diferença do publico alvo nos EUA (básicamente nerds e viciados em video-games, salvo raras exceções) e o brasileiro (Fãs de anime, jogadores de magic, alguns "alternativos" e muitos "pseudo-alternativos").

Porque por exemplo nunca vimos um evento ligado SdA a RPG quando inclusive temos grandes eventos com interpretação de cenas dos livros? Porque nenhum fã da Anne Rice que conheço joga Vampiro: A Mascara? Mas vemos sempre fãs de anime que nunca sabem como um elfo se porta, ou "pseudo-alternativos" querendo se mostrar e fazer de seu vampiro o mais forte e mais parecido com um personagem de Matrix?

O mercado nacional de RPG não pode viver como o mercado americano, pq nós não temos tanto mercado para esse tipo de RPG, a mania de anime já esfriou, e não é mais tão "in" para os "falsos alternativos" jogar RPG, a tendência do mercado é morrer se a devir não se aproveitar das publicações corretas para divulgar o jogo, alguem auqi viu algum marketing do rpg Senhor dos Anéis quando os filmes estavam saindo? Creio que não, é uma oportunidade unica que foi perdida, vão sair mais filmes nesse sentido, existe um grande número de potenciais jogadores de RPG, fãs de jogos de RPG para computador, pesosas que gostam de filmes de fantasia medieval e etc.

Logo estará saindo o filme Dungeons & Dragons II, se ele for de boa qualdiade será que a Devir se aproveita ou não desse lançamento?
 
Pereldar disse:
O Brasil tem q começar a desenvolver seu próprio RPG de qualidade e barato, só assim da para ganhar mercado da devir já quela tem todos os titulos populares, problema é q os jogadores não ligam para o produto de qualdade, até pq eles jogam só para serem fortes e combarem mesmo, a tudo bem q os preços exagerados da devir (fiz hoje as contas e é mais barato importar os livros básicos da 3,5 dos EUA com todos os custos implicados nisso do que comprar a tradução da devir) podem servir contra ela mesma, por isso tormenta conseguiu implacar sem ser um bom cenário, além de por pegar onda na febre de animes no Brasil, se vocês pensarem bem toda aquela série de Arcanum é WoD versão popular.

Pra quê? Pra produzir outra porcaria voltada pra anime como o 3d&t? Viva a américa e seu D&D! :mrgreen: Ah, e, na boa, se é pra ficar fazendo "versãozinha popular" de outros RPGs, eu prefiro não fazer nada.

Pereldar disse:
Infelizmente quando o Brasil poderia ter se tornado um pais com um bom mercado de RPG e voltado + ou - no sentido certo ocorreu a crise do papel e as grnades empresas largaram o RPG, além de que os projetos como Tagmar e etc acabaram.

Ah, é só olhar os lançamentos lançados por brasileiros que tu nota rapidinho porque não deram certo....:obiggraz:

Pereldar disse:
Eu acredito que també mtemos o problema dos jogadores de RPG vindo do Magic e Anime no lugar de vir da literatura ou de outros lugares, por isso o RPG não é voltado para a interpretação no Brasil e ao mesmo tempo é prejudicado pela diferença do publico alvo nos EUA (básicamente nerds e viciados em video-games, salvo raras exceções) e o brasileiro (Fãs de anime, jogadores de magic, alguns "alternativos" e muitos "pseudo-alternativos").

Até nem é tanto por aí. Se tu parar pra pensar, o RPG nos EUA tem uma forte ligação com os wargames, talvez muito maior que a ligação com a literatura propriamente dita..

Pereldar disse:
Porque por exemplo nunca vimos um evento ligado SdA a RPG quando inclusive temos grandes eventos com interpretação de cenas dos livros? Porque nenhum fã da Anne Rice que conheço joga Vampiro: A Mascara? Mas vemos sempre fãs de anime que nunca sabem como um elfo se porta, ou "pseudo-alternativos" querendo se mostrar e fazer de seu vampiro o mais forte e mais parecido com um personagem de Matrix?

Fale por sí só. Conheço vários fãs de Anne Rice que adoram jogar V:tM. Inclusive eu. E conheço várias pessoas que o último personagem em que pensam na hora de criar seu vampiro é o Neo e cia. limitada...

Pereldar disse:
O mercado nacional de RPG não pode viver como o mercado americano, pq nós não temos tanto mercado para esse tipo de RPG, a mania de anime já esfriou, e não é mais tão "in" para os "falsos alternativos" jogar RPG, a tendência do mercado é morrer se a devir não se aproveitar das publicações corretas para divulgar o jogo, alguem auqi viu algum marketing do rpg Senhor dos Anéis quando os filmes estavam saindo? Creio que não, é uma oportunidade unica que foi perdida, vão sair mais filmes nesse sentido, existe um grande número de potenciais jogadores de RPG, fãs de jogos de RPG para computador, pesosas que gostam de filmes de fantasia medieval e etc.

Discordo totalmente. O mercado de RPG nacional se estabilizou e tende a crescer. A devir já não é a única editora nacional que publica livros de RPG, pela primeira vez temos uma produção nacional de jogos e livros de fantasia e coisas do tipo. E sobre o RPG do SdA, a culpa é toda dos irresponsáveis da Decipher. Eu era playtester deles na época e posso te dizer uma coisa: o departamento de marketing deles é péssimo.
 
Opa, eu sou fansão da Anne e joguei vampiro durante muito tempo, dei uma paradinha mas pretendo voltar em breve com o novo sistema/cenário.

Sobre o mercado nacional: um dos grandes problemas é o monopólio, a concorrencia estimula, além do fator preço, a qualidade de serviços e produtos. É fácil xingar a Devir(e legal tb :) ) mas a verdade é que o mercado funciona assim mesmo, eles funcionam em um nicho onde reinam quase absolutos, nada mais natural do que serem esculachados. Se servir de consolo estou escrevendo um livro(romance) com tema que RPGista gosta que vai detonar geral, aguardem!!! :knight:
 
Na verdade o fenômeno D20 já começou a surtir os seus efeitos no Brasil, com editoras como a Jambô lançando material alternativo de D&D...

Na verdade a grande dificuldade de se lançar um livro de RPG no Brasil era que não dava pra uma editora pequena lançar um livro completo de 200 páginas. Só que agora dá pra lançar livros menores, com 64 páginas, que encontram mercado. Assim dá pra gerar capital e criar nome pra lançar livros maiores.

E a tendência sempre foi melhorar, pq o RPG no brasil começou do nada, com gente que não sabia nada. Com o tempo cria-se know how e as coisas começam a melhorar.
 

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