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A maioria dos estudiosos de Tolkien tem muito a dizer sobre seu débito
com as literaturas anglo-saxã, nórdica e celta mas, surpreendentemente,
poucos estudaram seu uso d<em>O Kalevala</em> a fundo. Por Tolkien ter
contado extensivamente com seu objeto mítico central, o Sampo, para sua
concepção das Silmarils, uma análise mais detalhada [1] das mudanças em
relação ao épico de Lönnrot revela muito sobre o método inventivo do
mitólogo da Terra-média. Sugiro que Tolkien remodela os conflitos entre
as províncias finlandesas pela soberania sócio-econômica proporcionada
pelo Sampo na guerra mundial entre todas as raças da Terra-média pela
estabilidade terrestre e moral oferecida pelas Silmarils. Seus métodos
de retrabalhar o épico do Sampo em <em>O Silmarillion</em> foram: 1)
apresentar conflitos de inflexível moralidade sem fazer alegorias; 2)
usar elementos pagãos sem vulgarizá-los; 3) preencher as lacunas na
fonte com outras tradições ou com sua própria imaginação; e 4) expandir
o campo de atuação do épico a uma escala global. Seu propósito
explícito foi o de propagar um mundo secundário através da história
inventada.
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</ br> Leia Mais...
A maioria dos estudiosos de Tolkien tem muito a dizer sobre seu débito
com as literaturas anglo-saxã, nórdica e celta mas, surpreendentemente,
poucos estudaram seu uso d<em>O Kalevala</em> a fundo. Por Tolkien ter
contado extensivamente com seu objeto mítico central, o Sampo, para sua
concepção das Silmarils, uma análise mais detalhada [1] das mudanças em
relação ao épico de Lönnrot revela muito sobre o método inventivo do
mitólogo da Terra-média. Sugiro que Tolkien remodela os conflitos entre
as províncias finlandesas pela soberania sócio-econômica proporcionada
pelo Sampo na guerra mundial entre todas as raças da Terra-média pela
estabilidade terrestre e moral oferecida pelas Silmarils. Seus métodos
de retrabalhar o épico do Sampo em <em>O Silmarillion</em> foram: 1)
apresentar conflitos de inflexível moralidade sem fazer alegorias; 2)
usar elementos pagãos sem vulgarizá-los; 3) preencher as lacunas na
fonte com outras tradições ou com sua própria imaginação; e 4) expandir
o campo de atuação do épico a uma escala global. Seu propósito
explícito foi o de propagar um mundo secundário através da história
inventada.
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