Enquanto o usava, seu poder na terra era de fato amplificado. Mas mesmo quando não o usava esse poder existia e estava em "concordância" com ele: ele não era "diminuído". A não ser que alguém mais o tomasse e fosse possuído por ele. Se isso acontecesse, o novo possuidor poderia (caso fosse por natureza forte e heróico o bastante) desafiar Sauron, assenhorear-se de tudo o que ele aprendera ou fizera desde a feitura do Um Anel, e assim derrotá-lo e usurpar seu lugar. Esta era a fraqueza essencial que ele introduzira em sua situação, no esforço (em grande parte infrutífero) de escravizar os elfos, e em seu desejo de estabelecer controle sobre as mentes e as vontades de seus servos. Havia outra fraqueza: se o Um Anel fosse efetivamente desfeito, aniquilado, então seu poder seria dissolvido, o próprio ser de Sauron seria diminuído a ponto de desaparecer, e ele se reduziria a uma sombra, uma mera lembrança de vontade malévola. Mas tal coisa ele jamais contemplou nem temeu. O Anel era inquebrável por qualquer arte de ourives menor que a sua própria. Era indissolúvel em qualquer fogo, exceto pelo imortal fogo subterrâneo onde fora feito – e este estava inatingível, em Mordor. Também era tão grande o poder de avidez do Anel que qualquer pessoa que o usasse ficava dominado por ele; estava além da força de qualquer vontade (mesmo da sua própria) danificá-lo, jogá-lo fora ou deixá-lo de lado.