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O que fazer?!?

Quando eu disse "use o sistema mais simples que encontrar e que faça sentido pra você", eu quis dizer que, como parece iniciante, o autor do tópico deveria procurar sistemas que permitam sair jogando logo, sem enrolação e complicação de regras.

Ou seja, eu NÃO aconselharia:

- D&D,
- Gurps,

Eu aconselharia SIM:

- 3D&T;
- Risus ( download );
- Castelo Falkestein;
- etc.

Dessa forma o autor já parte logo pro "gameplay" em si - a interação entre jogadores, a narração, a construção coletiva da estória, etc. E pula a parte chata de regras, que na maioria das vezes é o que espanta os novatos. Depois de se familiarizar com o "gameplay" do rpg em si, o grupo pode, se quiser, aprofundar em regras mais complexas (aí sim eles podem tentar um Gurps ou D&D da vida.)

Obviamente, essa é apenas minha opinião.
 
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Nossa, muito obrigado pelas dicas!!! xD. Sim eu sou um iniciante que procura convencer outras pessoas a jogar RPG, mas tipo, eu já tenho uma vaga experiência com sistemas pois eu conheço RPG desde os 12 anos mas não tinha ninguém para com quem jogar =/. Hoje eu até que consigo, eu acho, um grupo (e q de preferência jogue mais de uma partida). Tenho muito tempo para pesquisar já que só vou jogar nas férias =D, e mais uma vez muito obrigado a todos!!!
 
Quando eu disse "use o sistema mais simples que encontrar e que faça sentido pra você", eu quis dizer que, como parece iniciante, o autor do tópico deveria procurar sistemas que permitam sair jogando logo, sem enrolação e complicação de regras.

Ou seja, eu NÃO aconselharia:

- D&D,
- Gurps,

Eu aconselharia SIM:

- 3D&T;
- Risus ( download );
- Castelo Falkestein;
- etc.

Dessa forma o autor já parte logo pro "gameplay" em si - a interação entre jogadores, a narração, a construção coletiva da estória, etc. E pula a parte chata de regras, que na maioria das vezes é o que espanta os novatos. Depois de se familiarizar com o "gameplay" do rpg em si, o grupo pode, se quiser, aprofundar em regras mais complexas (aí sim eles podem tentar um Gurps ou D&D da vida.)

Obviamente, essa é apenas minha opinião.

Eu acho que se o mestre estiver disposto, um sistema mais complexo pode ser até melhor - pois em geral significa também que é mais completo, e para um mestre inexperiente lidar com situações que as regras não cubram pode ser mais difícil.
Jogar um sistema conhecido, como D&D e Storyteller, significa maior chance de encontrar jogadores. Se a intenção é achar um grupo, isso pode ser bom, mas não deveria ser o principal fator na escolha.
Poucas regras não quer dizer sistema simples ou intuitividade. Menos regras não significa mais roleplay.

3D&T não é um sistema simples, é um sistema escrachado. Se você e seus amigos se juntassem em uma tarde para cada um escrever um pedaço de um livro de RPG, baseado no que um jogador lembra de ter visto a 20 anos em um livro de OD&D (versão antigaça de D&D) e um episódio do final de Dragon Ball Z, fizessem isso com preguiça, sem discutir direito e cada um tentando colocar o máximo de brechas no sistema para o personagem dele ficar mais forte, sairia algo parecido com 3D&T. Obviamente muito superior, porque é preciso ser um profissional para conseguir escrever algo tão ruim. 3D&T é um sistema onde uma espada, uma pedra do tamanho do Everest e um peteleco dão o mesmo dano - só depende da força. Ah, e seu personagem pode escolher qualquer um deles para ser seu ataque no nível 1. Você pode também escolher a "manha de dinheiro infinito". Ou começar com uma espada vorpal que decapita o inimigo automaticamente em um de cada seis golpes. Você pode ser um elfo, ou um robô, ou um paladino, ou um centauro, ou um ogro, etc, etc, etc. Sem ofensas a quem joga, claro, o importante é se divertir. Se você consegue isso com 3D&T, melhor para você, eu não consigo.

Eu recomendo D&D porque é o que eu mais gosto, mas o fato é que é uma escolha totalmente pessoal.
 
Acho que a dica é: jogar o que seu grupo gosta. Não adianta colocar os jogadores em um cenário pós apocalíptico, devastado por um holocausto nuclear dominado por zumbis mutantes se o que eles curtem mesmo é fantasia medieval.

Além disso, considere o fato de que você provavelmente será o mestre do grupo e escolher o sistema mais indicado tem começar com você mesmo: se voce nao ver problema algum de devorar as densas páginas de um jogo robusto e denso (como é o D&D 3.5), vá em frente. O argumento do Elda é mais do que válido: jogos mais conhecidos do mercado podem trazer mais gente que já saiba jogar RPG para a sua mesa. Mas como sou mais modesto e acho que o público RPGista é o mais fragmentado e o mais espalhado, vou supor que todos os jogadores da sua mesa são marujos de primeira viagem. Tambpem vou supor que eles irão preferir um jogo mais simples: afinal o número de jogadores vem caindo porque é muito mais prático jogar WoW do que ler zilhões de regras pra jogar RPGs complexos.

Acredito que muitos desse forum devem ter começado com D&D 3.5. Será? Quem sabe?. Se você achar isso dispendioso (ou até mesmo chato) demais para ingressar o seu grupo no hobby, mesmo contrariando o surto de brilhantismo dos jogadores veteranos em insistirem que qualquer sistema é apto a ensinar a jogar RPG para qualquer pessoa, eu procuraria um sistema mais simples.

Particularmente sempre fui meio burro e demorei muito para assimilar sistemas complexos e nunca jogava direito. Por isso, comecei com Aventuras Fantásticas e mais tarde adquiri títulos mais densos. E, sinceramente, o mercado atual carece de um introdução decente para o RPG!!! As escolhas dos jogos ditos introdutórios são RPG Quest (que NÃO é o sistema daemon) e o 3d&t, que queira ou não, é mais fácil de ser assimilado por iniciantes, além de estar disponível de graça em pdf. Mas confesso que o Brasil teve títulos bem mais inteligentes em tempos passados.

Quem sabe isso mude em breve...
 
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Eu acho que se o mestre os jogadores estiverem dispostos

Pronto, corrigi pra você =] Mestre não manda quase nada no estilo do grupo - o máximo que o Mestre vai conseguir é ficar sem grupo se forçar a barra
 
Última edição:
Eu acho o 3D&T um sistema interessante pra jogos de DBZ, cavaleiros do zodíaco, megaman e coisas do tipo. Basicamente, aquilo para o qual ele foi inventado. Se vc gosta desse tipo de coisa, vá em frente.

Eu não acho a 4e especialmente complicada pra começar a jogar. No primeiro nível ela é bem simples, e vai escalando em complexidade. Mas até chegar lá, vc já se acostumou.

Storyteller eu gosto muito, especialmente Lobisomem. Foi o primeiro sistema que eu joguei com regularidade, fácil de criar personagens (só preencher bolinhas) e de narrar (se vc não se levar a sério demais, como alguns). Não deve ser difícil hj em dia arranjar a 3a edição traduzida de Lobisomem.
 
Pronto, corrigi pra você =] Mestre não manda quase nada no estilo do grupo - o máximo que o Mestre vai conseguir é ficar sem grupo se forçar a barra

Se forçar a barra sim, mas dificilmente escolher o sistema é forçar a barra. A não ser que o mestre queira empurrar 3D&T pra um grupo de veteranos em D&D.

Pele menos na minha opinião, forçar a barra geralmente significa retirar equipamentos de personagens no meio do jogo, proibir ou tornar automaticamente falhos coisas ou atitudes simplesmente por não querer que seja assim, sacanear jogadores etc. Enfim, tudo o que se resume a arbitrariedade e jogar contra os jogadores, para divertimento exclusivo do mestre.

De fato, quem tem mais serviço é o mestre, então o mínimo que ele pode fazer, é escolher o sistema em que vai mestrar.

É claro que pode ser mais difícil de fazer com que jogadores acostumados a um sistema sejam completamente receptivos a jogar em outro. Mas nesse caso, convém um pouco de bom senso aos mesmos, em experimentar algo novo (se já tiverem experimentado e não gostado, aí é outra história), e se não quiserem, que um deles se voluntarie a mestrar algo no sistema venerado preferido. Caso contrário, que engulam os caprichos e deem um pouco de valor ao empenho do mestre.

Tirando isso, o estilo de jogo é algo que se aprende com o tempo. Eu, por exemplo, já desisti de mestrar jogos mais sérios, a não ser que a proposta seja levar isso ao extremo, de modo que os jogadores não vão achar muita graça nas coisas que acontecem, ou em agir comicamente. E já jogamos jogos assim, com outras pessoas mestrando, e eles gostaram pra caramba. Muito provavelmente, por ter conseguido se criar uma atmosfera de terror, medo e anseio. Quando o jogador se sente dentro do jogo, em geral o gênero não importa tanto assim. Creio que, mesmo que seja o estilo preferido do dito cujo, ele não vai gostar muito se o jogo não passar o sentimento que deveria.

Outro problema está em quando o jogo se torna chato. Já me diverti mais com jogos de 3D&T, do que com algumas partidas de D&D, e isso devido à mania horrível (na minha opinião) de alguns mestres em fazer rodadas longas demais, quando os jogadores estão separados. De fato, nos respectivos jogos, eu era o único que ficava em tempo integral na mesa, só pra ter conhecimento do que acontecia, pois a vontade mesmo era de dormir. Os outros jogadores enquanto esperavam, iam jogar WoW, video-game, comer, ir no banheiro, dormir...

Nos jogos com que estou acostumado, do meu grupo principal, os jogadores normalmente pedem ao meste que pare um pouco a narração, quando vão ao banheiro, ou que o jogo continue na cozinha, quando um vai passar o café, ou preparar um lanche, pois estão animados com a coisa, mesmo quando não estão na cena. Até porque, sabem que logo chegará a vez deles.

Creio que a questão seja manter o jogo fluído, e sem dar a impressão ao jogador de que você está cerceando-o. Não tem nada mais desanimador do que um jogo parado, e no qual você não pode fazer as coisas apenas porque na opinião do mestre, não são possíveis, ou porque produziriam resultados diferentes do desejado por ele.

Mas devo confessar que, o que acho realmente detestável, é quando o mestre toma as rédeas da personagem (em especial, quando você está presente no jogo), e usa isso pra fazer as coisas de modo que lhe sejam mais convenientes, mesmo que vá contra qualquer lógica existente.

Eu acho o 3D&T um sistema interessante pra jogos de DBZ, cavaleiros do zodíaco, megaman e coisas do tipo. Basicamente, aquilo para o qual ele foi inventado. Se vc gosta desse tipo de coisa, vá em frente.

Eu não acho a 4e especialmente complicada pra começar a jogar. No primeiro nível ela é bem simples, e vai escalando em complexidade. Mas até chegar lá, vc já se acostumou.

Storyteller eu gosto muito, especialmente Lobisomem. Foi o primeiro sistema que eu joguei com regularidade, fácil de criar personagens (só preencher bolinhas) e de narrar (se vc não se levar a sério demais, como alguns). Não deve ser difícil hj em dia arranjar a 3a edição traduzida de Lobisomem.

Então, na minha época de 3D&T, nos divertíamos jogando, mas tínhamos noção de que não podiamos esperar nada próximo da realidade ali.

Da mesma maneira, montanhas, espadas e patos de borracha nunca causaram os mesmos estragos. Usavamos a tabela de armas de Daemon, e somavamos o dano das mesmas aos atributos básicos. Diferenciávamos os tipos de danos, assim como não permitiamos "kame-hame-hás" e coisas assim. Usávamos os atributos em escalas parecidas com a de Storyteller, ao invés dos absurdos do sistema básico. Enfim, mudavamos a coisa inteira, praticamente, mas permanecia o sistema de rolagem. :lol:

Era divertido, naquela época, mas porque já sabíamos que era uma droga, e como não tínhamos coisa melhor em mãos, não esperávamos grande coisa. :mrgreen:

Eu recomendaria 3D&T mais pra jogadores que não estejam ligando muito pra regras ou pra realidade, e que se importem primeiramente em dar risada.

Já se o grupo for mais chato com essa questão de realidade, eu realmente iria sugerir começar com Storyteller, visto que tem uma dose satisfatória da mesma, e não é nem um pouco complicado.

Mas tinha quotado na verdade pra comentar do pedaço relativo à seriedade de narração. Isso me lembrou de umas abominações que vi uma vez numa comunidade do orkut, como um mestre todo orgulhoso falando que buscava tornar o jogo de Lobisomem dele o mais real possível, pedindo testes de Vigor a cada turno de batalha, pros jogadores não se cansarem...

Tento imaginar um Lobisomem de Vigor 6, 7, com sua regeneração, se cansando após 5 turnos de batalha, o que seriam...15 segundos :lol:

Imagino que não era esse o sentido da seriedade de narração, mas tinha me lembrado, e resolvi comentar...:mrgreen:

Agora também recordei da primeira vez que joguei RPG na vida, e do mestre que exigia que, para entrar numa sala, por exemplo, falássemos que girávamos a maçaneta, e abriamos a porta. :lol:
 
O_O muita coisa para ler, muita coisa para saber, já estou ficando zonzo!!! ><
Bem, o meu grupo são marinheiros de piscina xD, ou seja, só conseguimos jogar 1 partida e no máximo estorando 2, e ponto! E a maioria das vezes em q se fazia um jogo era por eu ser inexperiente e não saber mestrar ou fazer alguma aventura digna, ou seja, eu era (e sou T.T) inexperiente pra caramba!!! Então tava querendo inovar, procurando um sistema legal (e nem tão caro assim já que eu somente eu e minha namorada é que pagamos os livros ò_ó) que dê para usar miniaturas e que seja em português (para todo mundo entender, é claro). RPGQuest seria uma opção, mas achei ele meio bizarro e não atraia tanto a atenção dos jogadores (na única vez que fui jogar) a não ser um que ficou maravilhado com as opções de escolha...

e é isso! =D
 
A verdade é que poucos são os sistemas que tem uma mecânica de miniaturas incorporadas como sendo obrigatórias. Miniaturas são acessórios que podem ser utilizadas em qualquer sistemas, mesmo os mais simples. A função da miniatura em um jogo de RPG é representar a posição dos personagens para auxiliar ordem de combate, posição e, da minha experiência o aspecto tático nunca é o evdente em 100% dos casos.

Portanto você pode incorporar livremente miniaturas (que podem ser compradas avulsas) em qualquer sistema. Pelo que vi, ainda tem muita indecisão sobre que sistema é o ideal para você.

Não sei, mas se eu estivesse em seu lugar (na verdade eu já estive;)) eu começaria com um sistema simples e iria incorporando outras variantes e acessórios aos poucos. Em determinado momento eu faria o "upgrade" para algum outro sistema.

Se o módulo básico do RPGQuest já deixou alguns jogadores desnorteados quanto às opções, o que dizer de sistemas mais robustos? Imagino que seja algo desagradável.

Talvez sistemas como FATE/AFIM possam ser uteis: eles são gratuitos e bem rule-lite. No caso do FATE ele tem só 50 páginas. Você pode incorporar o gênero que quiser, o que é uma vantagem, sem dúvida. Dê uma olhada no link abaixo, ele pode ser o que você estava procurando apenas para dar o pontapé inicial:

Livro de Regras:http://maisquatro.files.wordpress.com/2008/08/afim-rediagramado.pdf
Ficha de Personagem:http://maisquatro.files.wordpress.com/2008/08/ficha-fate.pdf

Site de suporte ao FATE/AFIM/FUDGE:http://maisquatro.wordpress.com

EDIT: Se o FATE nao te agradar, de uma olhada na página Aula com RPG, que possui uma lista de RPG gratuitos. Sistemas como SIGMA e ESC podem ser indicados para iniciantes também.

http://www.ies.ufscar.br/aulacomrpg/index.php?page=rpgs-gratuitos
 
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Pelo menos comigo, em geral quem escolhe o sistema é o mestre.

Tenho vários amigos que jogam RPG e, naturalmente, nenhum joga todos os jogos. Eu participo de algumas campanhas somente, tenho amigos que participam de 3 vezes mais. Normalmente, uma campanha nova começa com alguém dizendo "tô a fim de mestrar um jogo estilo X, quem tá interesado?" Aí cada um decide se quer jogar, convida outros amigos etc.

Claro que isso é bem diferente de um grupo totalmente novato. Mas acho que no final é o mestre que tem que convidar, organizar, receber todo mundo... Então no fim é ele que escolhe mesmo.
 
Já meu grupo decide primeiro o quê quer jogar, e só então escolhemos um mestre. Tem dado mais certo pra nós.

Mas isso vai depender de cada grupo.
 
Bem... já que vocês se despoem gentilmente a me ajudar (e dou 19837490873465238497562394865 obrigados!!!), vou colocar td em pratos limpos para evitar um pouco de confusões [parabéns ao Taverneiro pelas sacadas =D]

Bem, já expliquei que tou afim de reuniar a galera e talz e fazer um jogo inovador. Mas procuro um sistema de rpg que aborde temas do psicológico dos personagens, como traumas, moralidade (pura interpretação não saciaria isso, pois seria interessante trazer isso no sistema para que os jogadores se identificarem mais com isso e não pensar em simplismente matar, saquiar e destruir! além de outro motivo que falarei dipois =D) , e que ao mesmo tempo possa se utilizar de estratégias de combate com as minis, semelhante a D&D (para as lutas longas não ficarem chatas, seria como um tipo de war e rpg além de que adoro miniaturas xD) e que tenha regas melhores na experiência e no desenvolver de níveis... A finalidade principal é fazer um rpg que se tome de elementos cristãos (eis aí a questão da moralidade) parecido com as histórias de Tolkien, ou seja, que leve também aos jogadores a desenvolverem um senso crítico... taí a importância da moralidade e etc... juntando esses aspectos, eu não me identifico totalmente com os rpgs q eu já vi e o cenário de campanha eu mesmo criarei... tava pensando até em criar um OGL para o D&D abordando isso, mas eu praticamente nunca joguei D&D (as partidas q eu já fui não valem pois n passam da 1º sessão) e somente sei do básico do básico O_O". Bem, pesso que deêm suas opiniões, não se incomodem de sair procurando algum sistema por aew (com certeza vcs tem coisas melhores para se fazer ^^) e pela milhionésima vez mto obrigado!


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No meu grupo alguém decide ser mestre e reune o povo com o sistema e a história e talz que todo mundo se diverte, o pró é da continuidade (sempre há um jogador q falta ou sempre ou o mestre é relaxado [it's me!!!]

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Mellon, dica: converse com o grupo sobre isso aí que você quer fazer, pra eles saberem o que esperar. Deixar o grupo no escuro é o mesmo que convidar alguém pra ver um filme sem contar do que se trata.

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Quanto à questão da moralidade e aspectos extra-combate, a maioria dos sistemas têm algo assim, e vão dos mais simplistas (Tendências de D&D) aos mais complexos (qualidades de Gurps). Pra te indicar algum seria legal saber: o quê exatamente você quer fazer? Que temas quer abordar? Um "rpg que se tome de valores cristãos" é muito vago. Porque não diz o que tá pensando em termos de aventuras e situações?

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Outra coisa a se considerar: pra incluir questões morais e psicológicas no jogo, não necessariamente é preciso de regras.

Ex: em nossa mesa de Shadowrun, o caçador de recompensas do grupo pegou um serviço corriqueiro - acabar com a infestação de zumbís na perifieria mais próxima. Chegando lá, ele começou a "limpeza" (rajadas de sub-metralhadora e fireball pra todos os lados) até que se deparou com uma zumbi fêmea grávida prestes a dar a luz*. O que você faz numa hora dessas? O que sua moral diz? Você considera zumbi gente igual a você? Se sim, você poupa a vida dela e perde a recompensa? Ou ganha a recompensa mas fica traumatizado pro resto da vida?

Taí um exemplo de dilema moral num sistema que não tem quase nada de moralidade em termos de regras.


* em Shadowrun, zumbis são seres humanos que foram infectados por um vírus, e não tem cura. Mas existe uma pequena chance de uma zumbi fêmea dar à luz uma criança humana sadia.
 
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Eu concordo com o Armitage. Moralidade pode querer dizer várias coisas... Você quer conflito moral ou quer um padrão moral (em outras palavras, você quer que os jogadores enfrentem situações nas quais é difícil saber o que é certo ou quer um sistema que defina claramente Bem e Mal)?
E este é um aspecto que é relativamente simples de se incluir. Mudar o estilo de um sistema de regras é mais fácil que mudar as regras de um jogo de certo estilo...

Quanto ao uso de miniaturas e combate tático, se o problema são as lutas longas então torne-as rápidas... Uma luta épica não precisa ser longa. De qualquer forma, quase todos os sistemas mais populares possuem sistemas de combate... o que varia é principalmente o estilo do combate. D&D tem combates mais heróicos, como os filmes épicos ou livros de capa-e-espada; Storyteller tem combates mais rápidos e letais, para um clima mais de suspense ou horror; 3D&T é voltado para lutas apelonas e sem sentido, como animes trash; e por aí vai.

Pelo que você disse, é difícil determinar um sistema para você. Vampiro explora bem essa questão de "psicologia e moralidade", mas a idéia de jogar Vampiro com miniaturas não entra na minha cabeça. D&D até explora isso - cenários como Ravenloft, por exemplo - mas não é o foco do sistema. Aliás, se a 4E realmente sair em português na data marcada, pode ser interessante para vocês - as miniaturas são mais importantes do que eu desejaria para o sistema e as regras são bem simples.
Um que eu acho que poderia se adequar seria o rpg do Senhor dos Anéis, sistema CODA... isso no caso de você querer apenas a moralidade definida (bem x mal). É bem parecido com o D&D, mas a magia é mais Tolkeniana, foca mais nas perícias, e precisa de bastante house-rule para funcionar; ele tem um combate tático relevante, e o sistema de corrupção. E todos os jogadores são, por definição, heróis certinhos e bonzinhos... se eles ganharem corrupção demais, eles se tornam NPCs.
Um que eu nunca joguei pessoalmente, mas ouvi falar muito bem e já dei uma folheada, é o Warhammer Fantasy Roleplaying. O sistema de combate é mais letal, mas é bem tático (nada mais natural, já que Warhammer Fantasy é um wargame bem antigo), e tem um certo grau de conflito moral (embora nos eixos caos/ordem e não bem/mal). Uma vez já ouvi descreverem o jogo como "os jogadores acham que estão jogando D&D, mas estão jogando Call of Ctulhu"... O problema é que o jogo não existe em português, até onde eu sei.

Era divertido, naquela época, mas porque já sabíamos que era uma droga, e como não tínhamos coisa melhor em mãos, não esperávamos grande coisa.

Eu recomendaria 3D&T mais pra jogadores que não estejam ligando muito pra regras ou pra realidade, e que se importem primeiramente em dar risada.

Já se o grupo for mais chato com essa questão de realidade, eu realmente iria sugerir começar com Storyteller, visto que tem uma dose satisfatória da mesma, e não é nem um pouco complicado.
Eu prefiro jogar sem sistema que jogar 3D&T. Sem ficha, inventando as regras na hora, o mestre decide o número que o jogador precisa tirar baseado só no conceito do personagem dele... 3D&T não vale o esforço de montar uma ficha, quanto mais preparar uma aventura com NPCs e monstros.

Outro problema está em quando o jogo se torna chato. Já me diverti mais com jogos de 3D&T, do que com algumas partidas de D&D, e isso devido à mania horrível (na minha opinião) de alguns mestres em fazer rodadas longas demais, quando os jogadores estão separados.
Prova de que o mestre faz mais diferença que o sistema...

Mestre não manda quase nada no estilo do grupo - o máximo que o Mestre vai conseguir é ficar sem grupo se forçar a barra
Não manda, mas sobretudo em um grupo de iniciantes, o Mestre é quem tem que aprender o sistema pra valer. Ele tem que saber o sistema antes para preparar a aventura, no mínimo, e ele é quem tem que saber que testes pedir, por exemplo. Além disso, em quase todas as vezes que eu joguei, o mestre era quem tinha o papel de ensinar o sistema para os jogadores... raríssimos são os jogadores iniciantes que aprendem as regras todas antes de começar a jogar. Mesmo os jogadores experientes frequentemente precisam de aconselhamento do mestre. E até mesmo tem o fato de que o mestre é que costuma mudar qualquer coisa no sistema ou no cenário.
Se o grupo não gostar do sistema, achar ele lento, chato, complexo, realmente não rola o jogo. Mas mesmo que o sistema seja perfeitamente como eles queriam, eles tenham muita vontade de jogar, se o mestre tiver preguiça também não rola. O mestre tem que tomar a iniciativa, sobretudo em grupos de iniciantes quando ninguém experimentou o sistema.
 
Bem, meu grupo simplismente aceita qualquer jogo q eu queira mestrar para eles numa boa tanto até que eles nem querem interferir em como eu o coloco (somos marujos de piscina, só eu e minha namorada é q chegamos a ficar empolgados...)

Em questão da moralidade ao qual procuro (e tou pensando em desenvolver eu mesmo, agora tenho medo de ficar algo tosco e descontrolado =/) serviria para os personagens q querem se desenvolver suas habilidades na moralidade, sendo uma pessoa virtuosa e bondosa e que isso de alguma forma influencie em questão de jogo (como pontos de coragem, ou bônus de cura de amor ao próximo, algo mais ou menos assim) dando uma nova faceta para eles explorarem...

tava pensando em uma regra em D&D em que foque isso tbm, como defeitos (por exemplo, um personagem de carisma baixo poderia escolher um defeito como covardia ou algum pecado capital, pois carisma está relacionado ao caráter...) mas o sistema de evolução do D&D não deixaria que os personagens desenvolvam os atributos direito, caso contrário eles ficariam bem fracos em relação aos inimigos que iriam enfrentar...

no fim eu não quero personagens santinhos, mas quero explorar a alma deles apartir do mundo em q eles vivem, o sofrimento humano e seus defeitos entre outras coisas xD
 
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