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O Possuído

Naquela noite eu estava com medo, deitado em minha cama podia escutar gritos de dor que ecoavam no condado onde morava. O sino tocava doze badaladas chamando a meia-noite e eu sendo apenas uma criança, corri apavorada para a cama dos meus pais, eu perguntava a eles o que era aqueles gritos e eles diziam que não eram nada, que era tudo da minha imaginação. O fruto do medo formou a curiosidade tomando-me assim coragem suficiente para ver o que estava acontecendo. De luto fechado, eu vesti uma capa negra e sai pelas ruas do condado como um espírito vagante procurando pelo o que me afligia e me tirava o sono. Eu parei de repente para admirar uma beleza de uma coisa incomum: eu via uma árvore completamente congelada e a beleza da perfeição da natureza na forma da morte. Eu me aproximei do casebre de onde vinham aqueles rugidos de desespero e empurrei a porta, ela rangia forte anunciando a minha chegada, e pelo meu desespero não havia ninguém, os gritos pararam e eu senti um alivio me possuir, até que novamente eles continuaram, mas dessa vez, vindos do porão. Eu singelamente entrei acanhado procurando pelo ser que emitia aqueles sons, velas acesas iluminavam o local e as labaredas cresciam à todo instante, a luz do luar invadia o porão no qual pouco à pouco eu entrava. Eu me aproximava cada vez mais e de repente eu via uma coisa sinistra: um padre ajoelhando rezava em algum tipo de dialeto desconhecido e freneticamente ele tremia no pé da cama onde um homem estava amarrada gritando como se alguém o apunhala-se pelas costas. O vento chicoteava os galhos secos ainda presos nas árvores e balançava também o meu espírito e os meus olhos de esmeralda se fascinavam com o que eu atentamente via, eu parado em frente àquele ritual com uma capa preta imitava o anjo da morte que vem com sua foice colher os frutos do mal e semeá-los de novo. Eu me aproximava da cama onde se debatia aquele facínora e sentia compaixão por ele por estar sentindo dor, eu toquei sua testa e com um olhar tenebroso virou sua face e segurou minha mão. Eu tentava fugir, mas ele era mais forte e sentia que ele iria arrancar meu pulso, ele olhou novamente para mim e sussurrando com uma voz rouca ele disse:

- Me ajude!

Uma lágrima de sangue transcorreu pelo meu rosto e banhou sua face, ele sentiu sua pele arder, e de repente um demônio abandona seu corpo como um parasita que abandona seu hospedeiro, o demônio voava ao redor da cama e rugia forte. Ele voou em direção a mim e possui meu corpo, eu vi toda minha vida passar diante dos meus olhos. O homem deitado na cama desperta de um transe mortal e pergunta ao padre o que vai acontecer a mim, o padre diz que isso eles irão descobrir. Eu baixei a cabeça e meus olhos verdes estão agora negros e eu suspirava a morte. Como um bicho do mato, ataquei os dois e vorazmente sentia o doce cheiro do sangue jorrar de seus corpos inocentes. Depois de terminar o serviço eu gargalhei alto contemplando meu feito e o demônio abandou-me também, mas antes ele fez meu coração parar de bater e largou meu corpo que foi apenas como um instrumento da morte.
 
experimente comentar os textos dos outros 1º. ou vc acha q só vc escreve e gosta de comentários?
 
os fóruns são assim: uma mãe lava a outra e as duas se lavam-se.
 
XD
Eitaa..


Sobre o texto é legal. Sou eu que não gosto do tipo (macabro), coisa assim:timido: .
Mas foi bem descritivo, e criativo.
Admiro pessoas que escrevem com detalhes, porque isso chama nosso eu- lírico de uma forma muito bonita e culta, e quando colocamos no papel isso se mostra para as outras pessoas pela imaginação delas, e para cada par de olhos de o lêem, há um mundo diferente.^^
 
Igor, cabe uma boa revisão. Seu texto tem alguns erros de digitação/português. Gostei do texto que me lembrou as partidas de RPG da minha adolescência.
 

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