O poder do destino

[Peonia Cachopardo]

Hehe, mas não foi bem isso que eu disse. Na minha teoria não há bem um destino, afinal você não é obrigado a fazer nada. E sim, há vários caminhos, mas Eru sabe qual caminho tomaremos (o que não muda o fato de termos escolhido aquele caminho). E Eru tem a liberdade de interferir nesses caminhos, assim nos serão apresentados novos caminhos e dentre eles escolheremos um, e Eru saberá qual. Mas, como Eru já sabe quais intervenções irá fazer, sabe também qual é o resultado de tudo, antes dele próprio tomar suas ações (afinal ele não irá mudar de idéia até tomá-las).

[entenda-se por "caminho" qualquer opções que você pode tomar no dia-a-dia]

Acho que nossas hipóteses só divergem quanto ao conceito de destino. Mas se Eru deduz as coisas, e eu acredito nisso, ele já sabe o que acontecerá no final e cria meios para isso, eu penso que essa já é uma forma de destino. Mas destino não é dedução, então mudo a minha idéia para a sua. Eru deduz nossos atos e por isso sabe as escolhas que faremos.

 

[Neoghoster Akira]

Existe uma gradação que determina o aperto do laço de um destino.

Alguns destinos eram inescapáveis (os dons de Eru para os filhos). Outros destinos eram escapáveis mas apenas se movidos por um poder maior (a destruição do Um anel). Alguns eram raros e feitos apenas para aquele que fosse talhado para escapar dele (Beren e Lúthien que poderiam ter destruído o Um anel sem ajuda do acaso). Alguns eram muito difíceis mas possíveis (Aragorn ocupar o trono de Gondor).

Quanto maior o valor almejado, maior era o aperto do destino e maior deveria ser a grandeza de coração e a coragem para superá-lo. O Hroa era um dos laços do destino (dos mais apertados) e por isso Túrin foi traído.