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O Pequeno Príncipe (Antoine de Saint-Exupéry)

Foi o tempo que dedicaste à tua rosa que fez tua rosa tão importante.

Essa foi a frase que mais me marcou. Eu ganhei do meu padrinho o meu primeiro Pequeno Príncipe e reli nem sei quantas vezes. Uma pena que esse livro tenha se perdido numa dessas mudanças da vida e espero que tenha feito a alegria de outras crianças. São esses livros que nos fazem sentir o prazer de ler e nos transformam em leitores.

Acho que a última vez que li tinha uns 13 anos e agora está na hora de reler com o livro com alma de criança crescida.
 
Em mim esse livro exerceu um magnetismo tão profundo, que eu li quando criança e nunca mais esqueci.

Foi o tempo que dedicaste à tua rosa que fez tua rosa tão importante.

Essa foi a frase que mais me marcou. Eu ganhei do meu padrinho o meu primeiro Pequeno Príncipe e reli nem sei quantas vezes. Uma pena que esse livro tenha se perdido numa dessas mudanças da vida e espero que tenha feito a alegria de outras crianças. São esses livros que nos fazem sentir o prazer de ler e nos transformam em leitores.

Acho que a última vez que li tinha uns 13 anos e agora está na hora de reler com o livro com alma de criança crescida.

O meu é de 1989. Tem uma dedicatória da minha tia nele.
Foi o primeiro livro (sem ser aqueles livretinhos infantis) que eu li e até mesmo ganhei. Está aqui até hoje! :)

O legal é que cada vez que se lê ele ganha novo significado.
 
Última edição:
Li "O Pequeno Príncipe" só aos 17 anos. O que me ajudou a entender passagens do livro que criança não entende de todo. Pra mim é o livro mais melancólico e terno que eu já li. Quase todo ano releio ele. Mas não tinha na minha estante ainda. Agora que tenho, certamente voltará aos meus olhos com frequência.

E que horror deve ser a incapacidade de sentir. A incapacidade de cativar e se deixar ser cativado. Prefiro a morte a insensibilidade.

Que bonito isso. Pena que tu não exerça essa capacidade de ser sensível.

:g:
 
Eu lembro, acho que há uns 2 anos, numa Bienal, vi uma versão mais bonitinha do PP. Não lembro se era de aniversário, se era bilíngue ou o que tinha de especial... Acho que tinha até hardcover. Vou procurar de novo! :)
 
Gosto tanto do livro e sempre que quero reler, tenho de pedir emprestado para algum amigo. Falta menos de um mês para o meu aniversário, gente, se alguém quiser me presentear com o Pequeno Príncipe. :mrgreen:

Um dia desses (ano passado), eu estava na van, voltando do trabalho. Estava um calor de matar. E a van estava lotada. Eu estava cansada e de mau humor, por causa do calor. Então, tinha uma mulher com uma menininha no banco da frente. A menininha começou a entortar o corpinho e o rostinho para sorrir para mim, e eu não resisti, comecei a sorrir para ela, também. Em poucos minutos, estávamos "brincando" (gesticulando e coisa e tal) , como velhas conhecidas. Aí a mãe dela falou que ela faria um ano em duas semanas. E eu perguntei o nome dela, a mãe dela disse que era Ana Sol. Quando elas desceram, ela mandou um beijo, com a mãozinha e tudo, para mim. Foi lindo. Eu lucro com o sol. E aquela criança, naquele momento, foi o meu sol. Ela iluminou o meu fim de tarde. Iluminou o meu ser. Todo o cansaço do longo dia de trabalho foi embora.
 
Nem sei quantas vezes o li... cada vez que leio parece que aprendo algo novo, ou analiso com outros olhos "algo velho". É tão simples que chega a ser complexo no quesito "análise comportamental humana". Um dos preferidos... tenho até um pequenininho que sempre ta na bolsa.

E eu amo isso: "- Como pode ele reconhecer-me, se jamais me viu?"
"O essencial é invisivel aos olhos"
 
Quando ler, não se esqueça de comentar o quão maravilhoso, poético, filosófico, o livro é. Pode dizer que achou o livro muito chato, também. Um conselho: tente não optar pelo segundo tipo de comentário proposto. :lol:
 
Só tem uma coisa que eu não gosto nesse livro. Uma coisa que chega até a me irritar imensamente.

O fato de ele ser a resposta clichê e necessária a todas das candidatas a Miss alguma coisa, quando perguntadas : Qual seu livro favorito?

Tirando isso, o livro é inesquecível e leitura imprescindível a todos.
 
O fato de ele ser a resposta clichê e necessária a todas das candidatas a Miss alguma coisa, quando perguntadas : Qual seu livro favorito?
Talvez isso só tenha crescido por que ninguém perguntou o porquê desse gosto à primeira candidata que deu essa resposta.
...
Agora em janeiro eu li esse livro pra minha filha e ela gostou bastante.
 
Só tem uma coisa que eu não gosto nesse livro. Uma coisa que chega até a me irritar imensamente.

O fato de ele ser a resposta clichê e necessária a todas das candidatas a Miss alguma coisa, quando perguntadas : Qual seu livro favorito?

Tirando isso, o livro é inesquecível e leitura imprescindível a todos.

Ah, que preconceito! Você pode gostar e a Miss não?

Uma das passagens mais marcantes pra mim e que até hoje não dou conta interamente de "seguir", mas que eu acho que deveria nortear todas as interações humanas é:

“Tu és eternamente responsável por aquilo que cativas”.

Mas, claro, o livo todo é lindo, lindo.

Como alguém disse ali em cima, eu também releio quase todo ano e sempre faço questão de dar de presente pra quem realmente "me cativa".
 
Tenho uma versão do livro que meu pai deu de presente de namoro para a minha mãe, antiga e com aquelas marcas do tempo que dão um tempero especial a cada leitura.

Tenho o costume de ler sempre de tempos em tempos. Mas, procuro fazer uma pausa de no mínimo 5 anos entre cada leitura. Cada vez que leio pareço abstrair mais coisas do livro do que na leitura anterior.

O livro possui uma das mais belas frases da literatura, não, não é nada sobre a responsabilidade de cativar alguém, mas sim:

"Voici mon secret. Il est très simple: on ne voit bien qu'avec le cœur. L'essentiel est invisible pour les yeux."

Ou apenas, "
Eis o meu segredo. Ele é muito simples: somente vemos bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos."
 
Gosto tanto do livro e sempre que quero reler, tenho de pedir emprestado para algum amigo.
Não preciso mais. Tenho o meu exemplar. :joy:

Reli, um dia desses. Uma parte que sempre me chamou muito a atenção, é quando o Pequeno Príncipe fica indignado com o descaso do narrador em relação ao embate: Flores x Carneiros:

Há milhões e milhões de anos que as flores produzem espinhos. Há milhões e milhões de anos que, apesar disso, os carneiros as comem. E não será importante procurar saber por que elas perdem tanto tempo produzindo espinhos inúteis?

A flor do Pequeno Príncipe é tão humana, que conseguimos nos identificar com ela. Na verdade, em determinado momento, paramos de enxergá-la como flor, porque as características humanas que ela possui são cada vez mais intensificadas.

Então, por que não pensar nos espinhos produzidos pelas flores como os mecanismos de defesas utilizados pelos seres humanos? Tentamos nos proteger, o tempo todo, e, para isso, criamos nossos espinhos. Não conseguimos compreender que "ferir-se é tão humano quanto respirar".

Mas, por mais que tentemos nos proteger, aparecem os carneiros (ou O carneiro), que driblam nossas proteções. Talvez, a chegada do carneiro possa ser a nossa única certeza, a morte. Não importa o quanto tentamos nos proteger, um dia, o carneiro aparecerá.
 
Eu li esse livro recentemente, ganhei uma copia antiga que estava para ser jogada fora (!!) de uma biblioteca de escola. Concordo que seja um bom livro, mas nunca daria para minha filha ler antes de uma certa idade. Eh um livro "falso-infantil" pois esconde por traz de personagens bonitinhos morais bem fortes e dificeis mesmo de entender. Acho que uma crianca lendo ficaria muito triste, sem entender o porque do final.
 
Olha, Foxxy, tenho uma sobrinha de oito anos. E quero que ela leia O Pequeno Príncipe. Vira e mexe, vou falando algumas coisas sobre o livro, aos poucos, com o intuito de aguçar a curiosidade da pequena.

Confesso que, também, já pensei que ela ficará triste com o final do livro, mas, no fundo, eu acredito que ela, assim como as outras crianças, conseguirá entender o livro. E eu não ficaria admirada se, ao invés de ela dizer "o príncipe morreu", ela me dissesse: "o príncipe voltou para o seu planeta e, agora, está brincando com sua flor. Está ouvindo a risada dele, titia?"
 
Olha, Foxxy, tenho uma sobrinha de oito anos. E quero que ela leia O Pequeno Príncipe. Vira e mexe, vou falando algumas coisas sobre o livro, aos poucos, com o intuito de aguçar a curiosidade da pequena.

Confesso que, também, já pensei que ela ficará triste com o final do livro, mas, no fundo, eu acredito que ela, assim como as outras crianças, conseguirá entender o livro. E eu não ficaria admirada se, ao invés de ela dizer "o príncipe morreu", ela me dissesse: "o príncipe voltou para o seu planeta e, agora, está brincando com sua flor. Está ouvindo a risada dele, titia?"

Naum duvido que isso possa acontecer, mas quando eh seu filho vc fica com mais medo de expor a essas coisas taum cedo. Digo por mim que fiquei beeem chateada no final do livro. Digam oq quizerem, posso ter perdido o "ponto" do livro, so sei que se eu tivesse lido ele mais jovem teria entrado em depressao. E discutindo o livro com meu marido, que tambem leu ja adulto, corcordamos que seja um livro lindo, mas para adolescentes, naum criancas. Ate pq criancas entendem bem mais do que nos as damos credito.
 
Acabei der ler O Pequeno Príncipe, nem acho que ele deva ser lido todo ano, mas todo mês! É uma leitura tão curta e tão gostosa de se fazer, é a nossa criança interior ensinando o adulto que somos hoje, em vários momentos de nossa vida as mensagens desse livro podem nos acalmar, abrir nossos olhos, nos fazer sentir novamente... eu ainda nem penso em analisar os diálogos e criar analogias, tudo o que foi dito significa justamente o que quis dizer, e o que me fez sentir, aonde levou meus pensamentos...
O Pequeno Príncipe não é mais um livro dentre centenas, ele me cativou.
E fiquei surpreso com tanta gente falando que o final é triste, eu fiquei triste sim, em vários momentos, mas no final foi pela possibilidade do carneiro comer ou não a flor, o príncipe voltou para o planetinha dele, não entendo porque achar que ele morreu.
 

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