Márcio Bicalho
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[attachment=87]Um dos livros que eu e minha filha mais gostamos de revisitar é O País da Fartura, da Editora Martins Fontes, escrito por Monica Stahel e com ilustrações do premiadíssimo desenhista lituano Kestutis Kasparavicius.
O livro conta a história da visita de um grupo de pessoas ao País da Fartura: Zeca Pereira, Teco Pompom, Mané Barrigão, e os gatos Mutreta, Veneta e Capeta, entre outros.
No País da Fartura as muralhas são de pão-de-ló e decoradas com geléia e framboesa. Lá tem árvore com lareira que dá flores de pedras preciosas, árvore de sorvete com bica e torneira, cactos de mortadela, rios de suco e água de coco já engarrafada no coqueiro. Também tem árvore com bota na raiz e que em vez de fruta dá botina e cogumelos do mato que podem ser vestidos como saias.
Trechos:
"No País da Fartura não tinha praia mas tinha água de mar. Enquanto um peixe de bota mantinha a fogueira acesa, os outros se punham sozinhos para fritar. Depois, de limãozinho na boca, saíam da água e iam para a mesa. Frango assado chegava voando, já temperado, pronto para o almoço. Vejam só, enquanto Maria Prima-Dona pescava um peixe voador, a cerveja corria entre os amigos. E, para acompanhar, era só esticar o braço e pegar chuchus, pimentas, pepinos e figos."
"No País da Fartura os ovos aprendiam muito cedo a cuidar sozinhos da vida. No dia da visitação, todos eles, muito exibidos, saíram juntos do galinheiro e se amontoaram na porta do celeiro. Depois, numa fila comprida, seguiram até o caldeirão e viraram ovos cozidos, desceram até o chão e se pintaram de ovos de Páscoa. Então cada um tirou sua casca e seguiu em frente para seu destino: a boca do Mané Barrigão."
As ilustrações de Kasparavicius são incríveis. São delicadas, soltas, com um quê de século XIX e extremamente criativas. Vale a pena.
O livro conta a história da visita de um grupo de pessoas ao País da Fartura: Zeca Pereira, Teco Pompom, Mané Barrigão, e os gatos Mutreta, Veneta e Capeta, entre outros.
No País da Fartura as muralhas são de pão-de-ló e decoradas com geléia e framboesa. Lá tem árvore com lareira que dá flores de pedras preciosas, árvore de sorvete com bica e torneira, cactos de mortadela, rios de suco e água de coco já engarrafada no coqueiro. Também tem árvore com bota na raiz e que em vez de fruta dá botina e cogumelos do mato que podem ser vestidos como saias.
Trechos:
"No País da Fartura não tinha praia mas tinha água de mar. Enquanto um peixe de bota mantinha a fogueira acesa, os outros se punham sozinhos para fritar. Depois, de limãozinho na boca, saíam da água e iam para a mesa. Frango assado chegava voando, já temperado, pronto para o almoço. Vejam só, enquanto Maria Prima-Dona pescava um peixe voador, a cerveja corria entre os amigos. E, para acompanhar, era só esticar o braço e pegar chuchus, pimentas, pepinos e figos."
"No País da Fartura os ovos aprendiam muito cedo a cuidar sozinhos da vida. No dia da visitação, todos eles, muito exibidos, saíram juntos do galinheiro e se amontoaram na porta do celeiro. Depois, numa fila comprida, seguiram até o caldeirão e viraram ovos cozidos, desceram até o chão e se pintaram de ovos de Páscoa. Então cada um tirou sua casca e seguiu em frente para seu destino: a boca do Mané Barrigão."
As ilustrações de Kasparavicius são incríveis. São delicadas, soltas, com um quê de século XIX e extremamente criativas. Vale a pena.