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O Outono do Patriarca (Gabriel García Marquez)

Lucas_Deschain

Biblionauta
[size=medium][align=center]O Outono do Patriarca (Gabriel García Marquez)[/align][/size]

[align=justify]O Outono do Patriarca foi publicado pela primeira vez em 1975, mas Gabriel Garcia Marquez começara a escrevê-lo alguns anos antes, mais precisamente em 1958. Era ainda então "uma narrativa conformista e linear, na terceira pessoa" sobre um general, ditador imaginário das Caraíbas,e sofreu o primeiro assalto na Cuba recém-saída da revolução. Nessa altura o escritor, no seu papel de jornalista, assistiu ao julgamento de um outro general num estádio sobrelotado, o que o levou então a perceber que se impunha escrever de outro modo o mundo do seu ditador eterno. O general era filho de uma criadora de pássaros, Bendición Alvarado que, ao vê-lo pela primeira vez de uniforme de cerimónia com as medalhas de ouro e as luvas de cetim que continuou a usar durante o resto da sua vida, exclamou "se eu soubesse que o meu filho vinha a ser Presidente da Rpública tinha-o mandado à escola". O tirano dizia ter sido concebido pela graça divina , fez-se Messias, aclamado pelo povo e atacado pelo "vícío solitário do poder, até o seu próprio compadre serviu ao jantar, o corpo recheado de pinhões e ervas aromáticas. Foi, hipoteticamente, pai de cinco filhos, todos nascidos de sete meses, dono de umas mãos sem mácula de linhas nas palmas, de uns enormes pés chatos e de um descomunal testículo que lhe encheu de dor toda a sua longa vida. E a sua morte, que ocorreu numa idade incerta entre os 107 e os 232 anos foi aplaudida com música, foguetes e sinos anunciando ao mundo "a boa nova de que o tempo incontável da eternidade tinha finalmente acabado". Isolado no seu palácio e transformado, com o passar do tempo, num velho e decadente ditador latino-americano, o general torna-se numa síntese da história de um continente submetido durante décadas aos regimes totalitários. Deste livro disse Gabriel Garcia Marquez "o que foi difícil não foi escrevê-lo, mas tirá-lo de cima de mim".[/align]

Fonte: Shvoong

[align=justify]Estou terminando de ler esse livro. Nunca tinha lido nada do García Marquez, mas certamente depois desse livro vou procurar ler as obras dele. No começo fiquei assustado com a falta de parágrafos e o estilo de escrita mais solto, mas é incrível como, depois que você embala, o livro flui tranquilamente não tendo parágrafos, travessões entre outras coisas.[/align]
 
[align=justify]Não foram poucas as ditaduras que assolaram a América Latina no século XX. Entre os exemplos poderíamos colocar Pinochet no Chile, Somoza na Nicarágua, Trujillo na República Dominicana, Videla na Argentina, Barrientos na Bolívia, Stroessner no Paraguai e assim por diante.

Essa época foi marcada também por pelo boom da Literatura Latino-americana, momento que levou nomes como Gabriel García Márquez, Mario Vargas Llosa, Octavio Paz, Pablo Neruda, Carlos Fuentes, Alejo Carpenter, Augusto Roa Bastos, Júlio Cortázar entre diversos outros para a galeria de clássicos internacionais.[/align]

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aces4r disse:
GGB é meu autor preferido. Este é o próximo que vou ler dele.

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Vale a pena cara. Se tu puder, dê uma olhada em livros que tratem sobre a situação da América Latina no contexto das ditaduras de Segurança Nacional, que certamente tu vai poder aproveitar melhor a leitura.[/align]
 
Olha, esse eu não li. :timido: Mas adorei a tua resenha, e com certeza vou ler.
 
Liv disse:
Olha, esse eu não li. :timido: Mas adorei a tua resenha, e com certeza vou ler.

Vale bem a pena Liv, recomendo veementemente. Do Gabo eu só li esse mesmo, mas tenho que tomar vergonha na cara e ler pelo menos o Cem Anos de Solidão.
 
Lucas_Deschain disse:
aces4r disse:
GGB é meu autor preferido. Este é o próximo que vou ler dele.

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Vale a pena cara. Se tu puder, dê uma olhada em livros que tratem sobre a situação da América Latina no contexto das ditaduras de Segurança Nacional, que certamente tu vai poder aproveitar melhor a leitura.[/align]

Lucas_Deschain, ainda vou fazer um tur pela Colômbia. GGM me fez gostar daquele país. Só as Farc me faz medo.
 

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