Pips
Old School.
Há pouco tempo entrevistei Lourenço Mutarelli sobre seu livro recém-lançado “Nada me Faltará” e perguntei qual era o livro favorito de sua autoria - eu tinha lido “O Cheiro do Ralo” e o último já citado acima -, ele me respondeu sem pensar: “O Natimorto”. Mutarelli replicou se eu teria interesse em ler e que se a resposta fosse positiva, mandaria o exemplar autografado. E foi assim que esse livro, reimpresso pela Companhia das Letras em 2009, aumentou meu interesse já existente.
Analiso a frente do maço.
Com receio, viro.
Estampado,
o Natimorto.
O livro abre com uma estrutura quase construtivista, a citação da palavra natimorto e em seguida a citação sobre uma rainha e seu rei ignorado. A partir daí, Mutarelli nos bombardeia com diálogos poéticos, crus e intempestivos através de suas personagens: O Agente, A Voz, A Esposa e o sempre citado O Maestro.
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Analiso a frente do maço.
Com receio, viro.
Estampado,
o Natimorto.
O livro abre com uma estrutura quase construtivista, a citação da palavra natimorto e em seguida a citação sobre uma rainha e seu rei ignorado. A partir daí, Mutarelli nos bombardeia com diálogos poéticos, crus e intempestivos através de suas personagens: O Agente, A Voz, A Esposa e o sempre citado O Maestro.
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