Melian
Período composto por insubordinação.
As lentes da Literatura nos permitem ver certos eventos sob outra perspectiva. Isso pode acontecer com o Natal. Muitas pessoas não comemoram a data conforme a acepção religiosa, mas a festa, de algum modo, é importante para elas.
O Natal é retratado em diversas obras literárias. A proposta do tópico é apontarmos algumas dessas obras, ressaltando de que maneira elas apresentam o tema Natal. Podem ser citados contos, poemas, romances, crônicas, etc.
Nesta mesma linha de raciocínio, vamos comentar, também, obras que tenham alguma relação com o Ano Novo.
Vamos ter cuidado para não revelarmos detalhes cruciais do enredo das obras citadas, para não estragarmos a leitura das outras pessoas, ok?
Para começar, vou citar alguns (poucos, deixarei os clássicos para vocês comentarem) só para exemplificar:
Mistério de Natal – Jostein Gaarder: Mais do que uma releitura do cristianismo, essa singela obra propõe uma releitura do ser humano, um resgate de valores. Um romance simples, escrito em uma linguagem acessível, sobre a tolerância e a perseverança.
A Missa do Galo – Machado de Assis: Os eventos relatados (encenados) no conto antecedem a tradicional “Missa do Galo”, que acontece na virada do dia 24 para o dia 25 de dezembro. Falar mais do que isso é bobagem. Parafrasear esse conto é fazer com que ele perca metade da sua graciosidade.
A Menina dos Fósforos – Hans Christian Andersen: O conto se passa no dia 31 de dezembro. Uma menina passa o dia inteiro tentando vender fósforos e, como não consegue, não tem coragem de voltar para a casa. O pai poderia lhe bater. Estava muito frio. E ela estava com fome. Então, a menina começou a acender os fósforos, para tentar afastar o frio, e, enquanto as chamas dos fósforos estavam acesas, ela imaginava mesas fartas, árvores de natal enormes, e tudo o mais de que era privada pela precária situação em que vivia sua família.
Não quero falar mais sobre o conto, para não estragar a surpresa de quem não o conhece. Mas quero dizer que é um conto belíssimo, que me emociona hoje como me emocionou há doze anos, quando o li pela primeira vez. Foi em uma aula de Língua Portuguesa. A professora entregou a folha com o conto, e disse para lermos e fazermos um resumo. Eu li, pedi para ir beber água, porque não queria que ninguém me visse chorando. (
) Depois, voltei para a sala. Fiz o resumo. Mais tarde, quando já estava em casa, eu não conseguia pensar em mais nada, a não ser na Menina dos Fósforos. Naquele dia, não consegui jantar. Quando fui dormir, coloquei nas minhas orações a seguinte prece: “Senhor, cuide das Meninas dos Fósforos do mundo inteiro”. (Eu era uma gracinha de menina.
)
Natal na Barca – Lygia Fagundes Telles: Neste conto, é narrada uma travessia, em uma noite de Natal, de uma barca ocupada por quatro pessoas: um velho, a narradora, uma mulher e seu filho no colo (que estava sendo levado ao médico. A mulher tinha perdido um filho de quatro anos, que pulou de um muro, pensando ser um mágico. Ela foi abandonada pelo marido, mas dizia nunca ter sido abandonada por Deus). Não quero revelar detalhes do conto, para não estragar a surpresa de quem ainda não leu. Mas é uma leitura muito recomendada.
O Natal é retratado em diversas obras literárias. A proposta do tópico é apontarmos algumas dessas obras, ressaltando de que maneira elas apresentam o tema Natal. Podem ser citados contos, poemas, romances, crônicas, etc.
Nesta mesma linha de raciocínio, vamos comentar, também, obras que tenham alguma relação com o Ano Novo.
Vamos ter cuidado para não revelarmos detalhes cruciais do enredo das obras citadas, para não estragarmos a leitura das outras pessoas, ok?
Para começar, vou citar alguns (poucos, deixarei os clássicos para vocês comentarem) só para exemplificar:
Mistério de Natal – Jostein Gaarder: Mais do que uma releitura do cristianismo, essa singela obra propõe uma releitura do ser humano, um resgate de valores. Um romance simples, escrito em uma linguagem acessível, sobre a tolerância e a perseverança.
A Missa do Galo – Machado de Assis: Os eventos relatados (encenados) no conto antecedem a tradicional “Missa do Galo”, que acontece na virada do dia 24 para o dia 25 de dezembro. Falar mais do que isso é bobagem. Parafrasear esse conto é fazer com que ele perca metade da sua graciosidade.
A Menina dos Fósforos – Hans Christian Andersen: O conto se passa no dia 31 de dezembro. Uma menina passa o dia inteiro tentando vender fósforos e, como não consegue, não tem coragem de voltar para a casa. O pai poderia lhe bater. Estava muito frio. E ela estava com fome. Então, a menina começou a acender os fósforos, para tentar afastar o frio, e, enquanto as chamas dos fósforos estavam acesas, ela imaginava mesas fartas, árvores de natal enormes, e tudo o mais de que era privada pela precária situação em que vivia sua família.
Não quero falar mais sobre o conto, para não estragar a surpresa de quem não o conhece. Mas quero dizer que é um conto belíssimo, que me emociona hoje como me emocionou há doze anos, quando o li pela primeira vez. Foi em uma aula de Língua Portuguesa. A professora entregou a folha com o conto, e disse para lermos e fazermos um resumo. Eu li, pedi para ir beber água, porque não queria que ninguém me visse chorando. (


Natal na Barca – Lygia Fagundes Telles: Neste conto, é narrada uma travessia, em uma noite de Natal, de uma barca ocupada por quatro pessoas: um velho, a narradora, uma mulher e seu filho no colo (que estava sendo levado ao médico. A mulher tinha perdido um filho de quatro anos, que pulou de um muro, pensando ser um mágico. Ela foi abandonada pelo marido, mas dizia nunca ter sido abandonada por Deus). Não quero revelar detalhes do conto, para não estragar a surpresa de quem ainda não leu. Mas é uma leitura muito recomendada.