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O mundo e os muçulmanos

O assunto do tópico é interessante, mas pra facilitar outras pessoas verem e opinarem eu sugiro você mandar esse vídeo pro Youtube.

É inegável que a população de origem muçulmana está tendo um crescimento fulminante principalmente na Europa e em pouco tempo deve ser a etnia dominante, mas quanto a extinção da cultura ocidental como o video mostra é algo que prefiro esperar um pouco mais pra ver.

Quando se fala em cultura isso envolve todo um conjunto de aspectos (religião, vestuário, comida, idioma, etc) e o enfoque maior do vídeo está em cima do fator religião que com certeza é o que mais deve sofrer com esta influência, mas não quer dizer necessariamente os demais aspectos excercerão uma influência de mesmo peso, até porque os paises europeus farão de tudo pra preservarem suas tradições principalmente a mais dificil de ser alterada que é o fator idioma.

Quanto aos EUA é utopia de minha parte, mas eu torço fervorosamente na minha projeção menos otimista que o percentual da população latino-americana supere 1/3 do total de habitantes até 2050 e na mais otimista chegue a metade. Que o espanhol divida em igualdade de importância e se possivel supere um dia o inglês (idioma que odeio totalmente) dando um freio definitivo na hegemonia de idioma mais importante e influente do mundo e assim que logo eles elejam o primeiro presidente de origem latina (quem sabe um filho ou neto de um mexicano ou de um cubano) pra favorecer ainda mais a imigração e crescimento da população latina e quem sabe um dia mais a frente num ato de caridade e de desculpa os EUA devolvam ao México as terras que um dia eles tomaram deles injustamente ou na pior das hipóteses os EUA se desmembre formando uma nova nação latino-americana principalmente nos estados do Oeste e mais a Flórida onde a população latina será um dia dominante. Se um dia isso acontecesse, pode ter certeza que eu nunca mais odiaria os EUA.

Vale lembrar que um dos últimos atos infelizes do G. W. Bush foi de criar um muro de centenas de km para bloquear totalmente a fronteira com o Mexico pois ele sabia como poucos o quanto o crescimento da população latino-americana é uma verdadeira ameaça pra cultura do pais, mas por mais que eles consigam deportar qualquer latino que tente cruzar a fronteira, sempre alguns como verdadeiros espermatozóides conseguem vencer isso e a população de sangue latino continuará aumentando. É a vingança latina vindo sem a necessidade de armas.
 
Última edição:
No quesito injustiça, concordo contigo com relação aos latinos e norte- americanos, mas não concordo totalmente. Muitas dessas terras foram compradas da Espanha e mesmo que você culpe o país europeu por isso eu questiono esse amor pelos espanhóis:

1-A Inquisição foi inventada pela Igreja Católica, mas foi instrumentalizada, remodelada e aperfeiçoada pela Espanha para ser uma forma de controle disciplinar, ideológica. O catolicismo desse povo é doentai, como aliás tudo neles é doentio (me perdoem os espanhóis e seus descendentes).

2-A Espanha construiu o maior império colonial da Idade Moderna, escravizou e dizimou milhões de nativos americanos e lhes impôs sua cultura. A Igreja conseguiu refrear os ódios portugueses, nãos os espanhóis.

3-O que se chama latino-americano (com exceção da Guiana Francesa e Brasil) é uma mistura da cultura ardente e católica (doentia mais pelo ardor que pela fé) com algo frio, sério e belo, ainda que igualmente louco, ardente. A supressão das culturas nativas pela européia foi violenta, brutal, mas o resultado foi uma mistura rica dos pobres ingredientes espanhóis e as riquíssimas e fortes culturas nativo-americanas.

De modo que eu, pessoalmente, considero o idioma espanhol feio, horrendo. Há pouco de americano nela, já que foi uma das coisas que o espanhol conseguiu erradicar quase totalmente dos nativos em sua mistura.

Voltando ao assunto, essa vingança que você aponta me parece desastrosa. Não tenho grande apreço pelos americanos, mas substituir os acostumados ao poder, os nobres e práticos anglo-saxões pelos loucos, idealistas, religiosos e fanáticos latinos (no sentido espanhol) seria como derrubar um Suplicy e colocar Hitler no lugar.
Essa profusão de sentimento, ardente espírito de dominação e idealização religiosa que é carcterística dos latinos (incluindo portugueses e brasileiros aqui em certa medida) destruiria a humanidade com certeza. Não, não creio que haja futuro para nós em sermos conduzidos por qualquer povo além dos saxões, com exceção dos nórdicos. Ninguém fala neles, não é?Por que será?

Por isso, rezo para todos os deuses do Norte para que suas projeções sobre os latinos tomando os EUA (presumindo a continuidade do poder desse país sobre o mundo) sejam sonhos e nada mais. Espero o mesmo da projeção sobre o poder muçulmano, o cristianismo mais sadio de hoje ceder lugar a um islamismo mais doente (não esquecendo a superioridade da cultura árabe sobre a nossa em termos de intelectualidade liberta).

Nem tenho mais esse ódio pelos EUA após a queda dos Bush, (excetuando, na época da Guerra Fria certos presidentes odiosos como Nixon e Reagan) isso é coisa de pré-adolescente descobrindo o marxismo e o respeito pela URSS (exemplo de muito do que deve ser feito e do que não deve).

O caso do muro nada tem a ver com ódio aos latinos, muito menos especificar esse ódio (mexicanos), nem tem a ver com xenofobia (o mundo ocidental não liga mais tanto pra isso por causa da constante imigração, a não ser neonazistas de merda, skinheads e outras bichas amarguradas). é uma medida drástica, difícil e polêmica e tem a ver com o medo do que os imigrantes podem fazer em termos de descaracterização de uma nação (ainda presos à velha ideologia nacionalista do século XIX), aumento demográfico e suas consequências econômicas (emprego, livre iniciativa), sociais (moradia, alimentação) e políticas (países emergentes aumentando de tamanho geopolítico e metendo bronca nos casos de violência étnica, maus tratos e discriminações diversas aos imigrantes desses países, especialmente latinos).

Em resumo, o caso do muro é preocupação prática, não ideológica (embora esta exista ainda nos níveis de povo e não de governo), com relação à segurança do país. Esse ódio que você mostra me parece até infantil, desculpe a sinceridade.
 
A pior coisa que tem é você ir a um lugar e ser tratado relativamente bem até o momento em que você fala de onde é e automaticamente é tratado de outra. De infantil meu ódio não tem nada. Sei que existem boas exceções naquele pais e não quero generalizar, mas lamentavelmente são minoria. Via de regra brasileiro é visto sempre como ser inferior renegado na maioria das vezes a empregos do segundo ao ultimo escalão e não será realizando "brazilian day" em Nova Iorque maqueando tudo isso que irá mudar essa situação. É tapar o sol com a peneira.

Não venero de forma alguma o que os espanhóis fizeram em nosso continente em matéria de colonização, mas eu vejo o crescimento da atual população latino-americana que é bem miscigenada em relação a 5 séculos atrás um verdadeiro antídoto a essa frieza e arrogância que existe lá e eu tenho o pensamento que irá melhorar muito o relacionamento desse pais com o resto das Américas e com o mundo.

Por isso torço mesmo que tão logo seja possivel um presidente com essa origem chegue um dia ao poder. É um sonho distante mas não tanto.
 
Entendido. Pareceu infantil, mas eu ainda não consigo me ver dobrando joelhos para algo inferior a mim, e não falo de sangue, etnia, falo de espírito mesmo...
 
Caio Paganus disse:
Por isso, rezo para todos os deuses do Norte para que suas projeções sobre os latinos tomando os EUA (presumindo a continuidade do poder desse país sobre o mundo) sejam sonhos e nada mais

Ontem vc era ateu, agnóstico ou derivado, depois virou cristão, agora reza para deuses do Norte? Isso se chama instabilidade...

Suas concatenações são bem elucidativas até certo ponto. Mas daí explana seu raciocínio aplicando certas teorias a certos campos que fogem de toda e qualquer apropriação . Aconteceu isso quando vc discorreu sobre os conceitos filosóficos de Nietzsche e Schopenhauer e tentou comprovar ou dar a entender que a sua visão a respeito da discussão na seção Tolkien merecesse uma certa atenção mais proeminente que as demais num tópico sobre um universo oposto a toda e qualquer abstração da filosofia existencialista. Muitas vezes vc foge do contexto, e fala sobre algo aplicando seus conhecimentos de uma outra área não relacionada com aquela sobre a qual vc se propõe a debater.. A praticidade e clareza de raciocínio atualmente são mais eficazes em muitos sentidos, principalmente no que se refere à capacidade de quem lê de não se cansar e perder o interesse no segundo parágrafo.

A prolixidade pode ser substituída na maioria das vezes. Assuntos complexos nem sempre demandam posts complexos e longos, De repente, evitar derivações de conceitos já expressos num mesmo post, seria uma boa, que assim vc seria mais bem entendido e seus argumentos seriam vistos com mais realidade. Pois não foi só eu, mas o Haran e o Húrin que notaram que às vezes aparece o obscurantismo não apenas na estrutura de seus posts, mas no âmbito das ideologias, que às vezes denotam um certo extremismo e um cerceamento daquilo que vai de encontro ao que vc acredita. Às vezes ideologias opostas àquelas que defendemos nos ajudam a entender os interesses e as naturezas diversificadas do ser humano. Até porque, ninguém quer ler algo que se proponha a ser um fato universal, a ser raciocinado de n formas mirabolantes e “revolucionárias” para que vc seja considerado o detentor das idéias mais sensatas.


Ler filósofos cabedais às vezes é garantia de ser tão intelectual quanto aquele que sabe a tabuada na ponta dos dedos. Às vezes somos arrogantes sem notarmos...pelo fato de, na empolgação, escrevermos aquilo que gostaríamos, sem ponderar a possibilidade de estarmos errados em nossas exposições. Eu confesso que eu me precipito na criação de certos tópicos ou nas postagens, tanto que atualmente tenho mais lido do que postado. Porque ouvir mais do que querer ser ouvido, é uma atitude que nos ajuda a ampliar conceitos.


Não é possível que vc não tenha percebido o quanto vc tacha tal cultura de menos capaz ou mais prejudicial que outras. E ainda acredita nisso! Vc é inteligente, ou melhor, tem um dos vários tipos de inteligência,. Mas cada cultura tem um modo de pensar que, pode ter certeza, é diferente do seu, mas igualmente válido e benéfico de acordo com o que, para ela, interessa.


Agora....leia isso que vc escreveu, especialmente o que grafei em negrito:

Caio Paganus disse:
Não tenho grande apreço pelos americanos, mas substituir os acostumados ao poder, os nobres e práticos anglo-saxões pelos loucos, idealistas, religiosos e fanáticos latinos (no sentido espanhol) seria como derrubar um Suplicy e colocar Hitler no lugar


Agora, leia mais um trecho que retirei no final do seu post, relacionado à mesma problemática étnica :

Caio Paganus disse:
Esse ódio que você mostra me parece até infantil, desculpe a sinceridade

É o típico caso de cuspir para cima e achar que vc não será atingido...

Foi uma das contradições mais colossais que já vi num post.


Caio Paganus disse:
Vida, sentimentos, tipo psicológico, relação consigo mesmo, religiosidade etc, etc e etc.

Malu Magalhães....
 
Última edição:
Opinião pessoal: esse negócio de citar a colonização para justificar ou condenar qualquer coisa atual não passa daquela conversinha de "ah, temos que resolver os erros históricos".

GENTE!!!! Isso aconteceu há SÉCULOS. Que tal pararmos de olhar pra trás, tentando justificar um erro com outros milhões, e seguirmos em frente?!

Sobre o assunto do tópico [não vi o video pq não consegui abrir]:
Eu sei que muitos consideram 'ver novela' como uma coisa, digamos, tola [por falta de palavra melhor]. Mas só tem uma autora que eu faço questão de assistir: Glória Perez.
Ela conseguiu me despir totalmente de qualquer preconceito que eu tivesse contra Ciganos [na época eu era criança, tinha uma casa de ciganos perto da minha e agente morria de medo deles], Mulçumanos [acho que a contribuição de O Clone - especialmente porque começou em Set/2001 - foi enorme no Brasil nessa questão] e Hindus [até esse ano eu jamais cogitaria a idéia de pisar na Índia].

Aprendi graças a ela que outra cultura não é melhor nem pior, é apenas diferente.
Eu não preciso me converter e nem concordar para aceitar que eles tenham o mesmo direito de viver nesse mundo que eu e respeitá-los, contanto que não haja mal-trato a mulheres, crianças e animais.
Porém, também exijo ser respeitada! Eu fico furiosa quando qualquer pessoa, de qualquer religião [e tem muitos assim na minha família] acha que tem o direito de tentar me obrigar a me converter para a sua religião e/ou me julgar caso eu não concorde com suas idéias. Isso eu não aceito mesmo! Sob hipótese alguma...
E nesse sentido, o que me preocupa, tanto pela alienação quanto pelo aumento absurdo, são certas "seitas" evangélicas que tem surgido. Nada contra quem quer ser evangélico, desde que a pessoa não se feche em um casulo e nem queira arrastar a todos com ela. Sério! Tem muita gente que se converte e se torna desagradável de tão bitolada...

Quanto aos católicos. Houve sim um erro histórico gigantesco. Não morro, nem de longe, de amores pela Igreja Católica. Acho que ela causou um mal irreparável na História da humanidade. Nos condenou a um atraso de séculos e foi completamente intolerante com outras culturas, que acabaram se perdendo e se extinguindo pelo caminho.
Mas chorar o leite derramado não ajuda. O que se pode fazer é tentar recuperar o que for possível e continuar avançando...
E não se deve julgar uma etnia inteira pela religião de seus antepassados [que muitas vezes não é seguida pela população atual] e só porque falam a mesma língua. Isso é ridículo!
Cada país tem sua cultura, suas peculiaridades.

O caso dos EUA é complicado. Não morro de amores por eles também.
Acho que quando eles se metem no território alheio e, na maioria das vezes sem serem chamados, estão procurando sarna pra se coçar! Colhem o que plantam e depois se fazem de vítimas. E aí também tentam condenar uma etnia inteira e pacífica pelas atrocidades feitas por meia dúzia de radicais.
Como eu disse acima, um erro não justifica o outro... mas que eles plantaram... plantaram...

Mas no caso do território dos EUA, concordo que eles têm sim o direito de defendê-lo. Foram eles que ergueram aquele país e se estabeleceram com uma cultura própria. Não é justo que venham pessoas de fora roubar o emprego das pessoas naturais da região e modificar toda uma estrutura pronta.
É natural que eles queiram se preservar!!!
Acho que ninguém aqui gostaria de ter sua casa invadida por gente estranha dizendo que tem direito a tudo que é seu, não é?! É a mesma coisa. [e nem adianta falar dos índios... o que já foi não tem volta...]

Resumindo: se essa ou aquela etnia ou religião se torna maioria esmagadora, isso não me assusta nem me ameaça.
O que ameaça a todos nós é o radicalismo, não importa de que parte.
Radicalismo religioso geralmente é fruto de más interpretações dos livros sagrados e de muita lavagem cerebral que, obviamente, beneficia alguém que está no poder ou pretende chegar lá!

Como diria Shankar: o real nome de Deus é VERDADE! Atchá!

Ontem vc era ateu, agnóstico ou derivado, depois virou cristão, agora reza para deuses do Norte? Isso se chama instabilidade...

Suas concatenações são bem elucidativas até certo ponto. Mas daí explana seu raciocínio aplicando certas teorias a certos campos que fogem de toda e qualquer apropriação . Aconteceu isso quando vc discorreu sobre os conceitos filosóficos de Nietzsche e Schopenhauer e tentou comprovar ou dar a entender que a sua visão a respeito da discussão na seção Tolkien merecesse uma certa atenção mais proeminente que as demais num tópico sobre um universo oposto a toda e qualquer abstração da filosofia existencialista. Muitas vezes vc foge do contexto, e fala sobre algo aplicando seus conhecimentos de uma outra área não relacionada com aquela sobre a qual vc se propõe a debater..

Devo dizer que também reparei nisso...
 
Última edição:
Mas no caso do território dos EUA, concordo que eles têm sim o direito de defendê-lo. Foram eles que ergueram aquele país e se estabeleceram com uma cultura própria. Não é justo que venham pessoas de fora roubar o emprego das pessoas naturais da região e modificar toda uma estrutura pronta.

Eles construiram boa parte daquele país no inicio muito com mão de obra escrava.. diga-se de passagem é bom frisar isso. E nos tempos mais atuais são os imigrantes (a grande maioria vindo do terceiro mundo) já que em todo grande canteiro de obra assim como na cidade de São Paulo sempre tem a participação de nordestinos, lá sempre tem de imigrantes (ou descedentes diretos deles).

E não se trata de roubar emprego. Existem setores de atividade que sempre faltará mão-de-obra porque em todo pais de primeiro mundo a taxa de fertilidade tende a ficar abaixo do minimo pra uma população local ser reposta, então a necessidade de imigração jamais deve ser desprezada.

Depois tem um segundo fator, é mais que verdadeiro que o norte-americano típico despreza e faz de tudo pra jamais começar a trabalhar pra ser carregador de mala, lixeiro, faxineiro, etc isso é fato. Eles deixam esses empregos com preferência pros imigrantes.

E construir um muro absurdamente kilométrico é um verdadeiro desrespeito não apenas com o México, mas com todos os paises que ajudaram a construir os EUA. Depois do muro de Berlim esse é o verdadeiro muro da vergonha.

Então torço mesmo que não apenas latinos, como asiáticos, africanos de todas as religiões e etnias cresçam "invadam" no bom sentido e consigam enriquecer culturamente e mudar a imagem daquele pais e desejar isso não é desejar o mal, muito pelo contrário, é o bem e quando os EUA se tornar uma nação verdadeiramente multicultural será um país mais justo e respeitado no mundo.
 
Última edição:
Certo, concordo com Roy Batty e dei-lhe um agradecimento por este post.Penso na vida como um projeto de um edifício: é melhor construir e aumentar do que desmanchar todos os tijolos sempre e sempre, no final, não haverá nem edifício nem solo, só entulho - salvo quando a "obra" vai mal aí sim é necessário refazer tudo ou apenas melhorar o edifício.

Como não gosto de ser indireto e este não é meu feitio - já tentei algumas vezes o ser e fui fractalmente errado - deixo isto como um conselho e reflexão para Caio e qualquer um que ache útil, ou não.
 
Eu também não morro de amores pelos americanos, mas justiça seja feita. Os EUA compraram metade do atual EUA que era a metade do México, do presidente sem-noção Santa Anna (o mesmo do Zorro).

Os muçulmanos não vão dominar o mundo, até parece a época das Cruzadas, temos que destruir o demônio maometano antes que ele nos destrua, pra começar, quem disse que nós somos melhores para valer a pena manter a nossa cultura, ou que eles são melhores para nos convencermos que eles devem "ganhar" de qualquer jeito, são culturas diferentes, somos bons em algumas coisas e ruins em outras, como eles também são bons em algumas coisas e ruins em outras.

Eu particularmente acho que o hábito muçulmano de não tomar álcool é bem superior que o nosso costume de se embriagar por qualquer motivo.
 
Não quis colocar nenhuma teoria da conspiração aqui, não é de meu feitio, de qualquer forma. Só colocar essa questão, saber como estaria tal sociedade, com tantos muçulmanos, as mudanças sociais que isso acarretaria. Não políticas.

Sociólogos, heeeeeeeeeeeeeeelllpp!!!

CCGGGGGGGGGGGGGG!!!
 
O caso do muro nada tem a ver com ódio aos latinos, muito menos especificar esse ódio (mexicanos), nem tem a ver com xenofobia (o mundo ocidental não liga mais tanto pra isso por causa da constante imigração, a não ser neonazistas de merda, skinheads e outras bichas amarguradas). é uma medida drástica, difícil e polêmica e tem a ver com o medo do que os imigrantes podem fazer em termos de descaracterização de uma nação (ainda presos à velha ideologia nacionalista do século XIX), aumento demográfico e suas consequências econômicas (emprego, livre iniciativa), sociais (moradia, alimentação) e políticas (países emergentes aumentando de tamanho geopolítico e metendo bronca nos casos de violência étnica, maus tratos e discriminações diversas aos imigrantes desses países, especialmente latinos).

O que você diz depois, para argumento adverso daquele da xenofobia, é praticamente a definição da própria.

Roy Batty disse:
Às vezes ideologias opostas àquelas que defendemos nos ajudam a entender os interesses e as naturezas diversificadas do ser humano. Até porque, ninguém quer ler algo que se proponha a ser um fato universal, a ser raciocinado de n formas mirabolantes e “revolucionárias” para que vc seja considerado o detentor das idéias mais sensatas.

Nisso você tem razão. Se você tiver que escolher entre ler o jornal ou a revista com a qual você se identifica ideologicamente ou ler aquela da oposição, vá pela segunda alternativa. Melhor do que fazer masturbação ideológica, já pedindo perdão ao termo.

O radicalismo islâmico, na minha opinião, é muito mais consequência do que causa das tensões surgidas entre o mundo ocidental e o mundo muçulmano em geral. O que acontece normalmente é que um povo se radicaliza quando vê poucas opções de mudanças através do gradualismo, da paz e do diálogo. Acredite, os alemães não estavam felizes de alegria quando apoiaram a ascensão de Adolf Hitler ao poder. Os franceses não se sentiam contentes com o que era concedido pelo regime dos Luíses na época da revolução. Os trabalhadores russos não tinham suas necessidades atendidas quando a facção que (ao menos parcialmente) os representavam resolveram chacinar o czar. Nem os palestinos estão saltando em júbilo quando resolvem ir para uma rua no centro de Tel-Aviv e se explodirem, esparramando suas tripas para todos os cantos e levando mais umas dez pessoas consigo. Eles fazem isso porque o Estado de Israel não deixa qualquer chance de prosperidade aos palestinos vivendo em Gaza e na Cisjordânia e porque, (acreditem!) os grupos insurgentes fornecem ajuda à família do suicida.

É fato que a população muçulmana foi na contramão do mundo na última década em grande parte dos países, tornou-se mais conservadoras, e alguns de seus membros mais radicais. Grande parte das mulheres do Cairo agora cobrem-se com o véu, coisa que não era tão comum anos atrás. A ascensão da religiosidade e do tradicionalismo tem muito a ver com uma reação de afirmação da cultura em oposição à tentativa de imposição de uma outra por parte do bloco ocidental. E o fundamentalismo religioso, bem como o extremismo em geral, com as décadas de exploração e submissão no passado desses governos em relação aos interesses das nações dominantes.

Enfim, ódio só gera ódio.

Edit: Uma boa dica para quem quer conhecer mais coisas do Oriente Médio é visitar o blog do Gustavo Chacra. Algumas horas ele enche o saco por bater na mesma tecla, mas no geral é um bom blog.
 
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É fato que a população muçulmana foi na contramão do mundo na última década em grande parte dos países, tornou-se mais conservadoras, e alguns de seus membros mais radicais.

Aí acho quer entramos em divergência. Será que foram eles realmente que tornaram-se mais conservadores, ou o Ocidente que resolveu descabelar de vez. Há alguns anos atrás nós não tínhamos Rainhas de Bateria Mirins... Esse ano vi uma criança semi-nua sambando a frente de uma escola de samba... E são vários os casos desse tipo.
Digo isso por que dou aula para crianças e adolescentes, e é fato, nossa sociedade se torna menos conservadora a cada dia. Tenho alunas de 10, 11 fazendo coisas que só comecei a fazer com meus 15, 16 anos. Sociedade menos conservadora, mas não menos racista e discriminatória.
Faço essa observação também por que convivo semanalmente com pessoas mulçumanas. A imagem que eu tinha desse povo era totalmente errada. Aquela idéia de que as mulheres mulçumanas são frágeis e fracas está totalmente fora de questão. Claro que não se deve levar em conta os extremistas, mas estes são uma minoria que infelizmente detem o poder. Não muito diferente do nosso país, onde o capital fica na mão dos poucos ricos... Mas muitas das mulheres usam o véu por vontade própria. Em época que sair pelada em revista é orgulho pra mamãe, eu digo que a ideologia de preservar a imagem é bem mais interessante.
 

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