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O Mestre e Margarida (Mikhail Bulgákov)

O Mestre e Margarida é um romance revolucionário. Nele, Bulgakóv narra a fantástica chegada do diabo em plena Moscou dos anos 1930. E satanás não está sozinho; em sua comitiva, há uma feiticeira nua, de "ardentes olhos fosforecentes", um homem de roupas apertadas e monóculo rachado, um grato preto de "proporções espantosas".

Mas a brilhante narrativa de Bulgakov vai muito além de seus aspectos fantásticos e comicos. É um livro com estilo absolutamente original, sobre a liberdade da escrita e a força do amor em tempos adversos. É uma sátira devastadora da vida sob o regime soviético, da censura e da repressão. É também um romance que traça de forma genial os múltiplos personagens de Moscou e seu cotidiano - com apartamentos divididos por inúmeras famílias, pessoas que desaparecem misteriosamente, burocratas obtusos. É, enfim, um dos livros mais importantes e cultuados do século XX.

Essa é a sinopse presente na edição atual do livro. Apesar de não ter finalizado ainda, posso afirmar que a obra decididamente vem me impressionando.

Todos os acontecimentos fatídicos ou mesmo tragicômicos que se entreleçam com a chegada de satanás (que atende pelo nome de Woland) e seu séquito são simplesmente fascinantes. Não só isso, os personagens tão tipicamente russos acabam fornecendo uma nítida visão do que era o país no período comunista e, justamente por isso, que a obra só foi publicada 26 anos após seu término e a morte do Bulgákov. Espero acabar em breve para esboçar comentários mais precisos.
 
Carrapicho disse:
(...) Não só isso, os personagens tão tipicamente russos acabam fornecendo uma nítida visão do que era o país no período comunista e, justamente por isso, que a obra só foi publicada 26 anos após seu término e a morte do Bulgákov. Espero acabar em breve para esboçar comentários mais precisos.

Vinte e seis anos após a morte do autor pode ser, mas após o término do comunismo não, a história foi publicada pela primeira vez em capítulos, em uma revista soviética, no início da década de 1960! ;)
 
Este livro foi escrito para não ser publicado.
Dizem que é muito original, o autor não se prendeu a nada, já que achou que nunca ia ser publicado.
Pretendo comprá-lo esse semestre.
 
Clara V. disse:
Vinte e seis anos após a morte do autor pode ser, mas após o término do comunismo não, a história foi publicada pela primeira vez em capítulos, em uma revista soviética, no início da década de 1960! ;)

Ah, isso é verdade, a obra foi publicada entre 66 e 67. Mas é bom frisar que foi 13 anos após a morte do Stalin. Seria mais fácil o diabo vir pessoalmente a Moscou que o livro ser publicado durante os anos de governo do "el loco bigodon" Stalin.

kika_FIL disse:
COmprei por infuência do Luciano... Ele vai ver só, se eu não gostar...:rofl:

Olha, acho que vc fez uma boa aquisição (mas gosto é gosto né XD). Só não consegui acabar ainda pelo fato de meu tempo de leitura ter se convertido para o lado acadêmico da força.
 
A Alfaguara tem refeito suas capas, saindo daquele padrão estilo colecionável que a marcou por tanto tempo.

A capa de Mestre e Margarida sempre foi bastante zoada e criticada por muitos. Pois bem, eis a nova capa:

245714646_4593057244066546_9088516656509571898_n.jpg


Particularmente acho indispensável essa citação da The Independent, mas né, a gente sabe que pode ajudar a vender...
 
Aquele padrãozinho colecionável era o charme dela... :(
Eu até tentei colecionar, logo que ela surgiu por aqui, e durante um bom tempo, antes de perceber que seria impossível e injustificável, dado o tamanho do catálogo e o quanto de livro ruim ou desinteressante que estavam incluindo nele :lol: Ainda bem que desisti da coleção.
 
A Alfaguara tem refeito suas capas, saindo daquele padrão estilo colecionável que a marcou por tanto tempo.

A capa de Mestre e Margarida sempre foi bastante zoada e criticada por muitos. Pois bem, eis a nova capa:

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Particularmente acho indispensável essa citação da The Independent, mas né, a gente sabe que pode ajudar a vender...
achei feia essa nova .-. lembra uma editora barata de clássicos gringa que esqueci o nome, mas vejo na livraria travessa sempre.

quanto ao padrão novo das capas (e lombadas) em geral, eu tenho gostado (minhas favoritas são as dos livros de Houellebecq, embora só os tenha no kindle), mas me dá nervoso em relação aos escritores cujos livros já tenho, e bastante, Vargas Llosa (se bem que esse—fora o Tempos Ásperos, de que eu não sei muito ainda, mas parece retornar aos cenários do aclamado A Festa do Bode—não parece ter publicado nada de muito bom pós-Nobel; não tenho os livros depois de O Sonho do Celta) e Murakami por ex. (esse último a capa mesmo tá no padrão antigo, mas as lombadas agora são uma cor só, fica bem diferente .-. )
 
Última edição:
Eu achava a capa anterior bem legalzinha. Ficava algo entre bonachona e assustadora. Mas, se eu for comprar algum dia, talvez opte pela ed. 34... XD
aliás, boa dica pro meu amigo secreto hein kkk
 

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