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O Lobo de Wall Street (The Wolf of Wall Street, EUA, 2013)

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Morfindel Werwulf Rúnarmo

Geofísico entende de terremoto
O estúdio Red Granite Pictures divulgou um comunicado à imprensa nesta quinta-feira (19) informando que Martin Scorsese vai dirigir o filme "The Wolf of Wall Street", que será estrelado por Leonardo DiCaprio.

Essa será a quinta parceria da dupla, que já trabalhou junta em "A Ilha do Medo" (2010), "Os Infiltrados" (2006), "O Aviador" (2004) e "Gangues de Nova York" (2002).

O filme será uma adaptação do livro homônimo autobiográfico de Jordan Belfort --que será interpretado por DiCaprio. O roteiro, que mostrará a ascensão e queda de Belfort em Wall Street, será assinado por Terence Winter (da série "Os Sopranos").

A produção do filme deve começar em agosto deste ano, em Nova York.

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O diretor de cinema Martin Scorsese​

Fonte
 
Re: Scorsese e DiCaprio farão filme juntos pela quinta vez

Primeiro trailer surtado do filme que saiu hj:

 
Última edição por um moderador:
Re: Scorsese e DiCaprio farão filme juntos pela quinta vez

Esses dois são tipos o Depp e o Burton só que menos pop :lol:
 
Re: Scorsese e DiCaprio farão filme juntos pela quinta vez

E, em vias de regras, remakes/reboots costumam ser piores que o original.
 
Re: Scorsese e DiCaprio farão filme juntos pela quinta vez

Algum fidedeus pra colocar o nome do filme no título do tópico por favor ...

De Niro já fez 8 longas com o Scorsese e pode aumentar se o The Irishman sair do papel. Eu acho que o DiCaprio já deu o que tinha que dar com o diretor.
 
Re: Scorsese e DiCaprio farão filme juntos pela quinta vez

Quiçá seja a última parceria entre os dois! Ambos precisam de algum espaço.

Quanto ao Depp x Burton citado aí em cima, ambos podiam se aposentar. E sumir.
 
o mais engraçado é que falam e falam que o scorsese "não está para brincadeira" (sério, li essa frase em três críticas diferentes) quando comentam as cenas de sexo, drogas e a quantidade de palavras obscenas, mas a realidade é que a exposição é tão, mas tão grande que chega uma hora que não causa mais efeito nenhum (se é que a intenção era chocar). pelo contrário, começa a ficar até um pouco cansativo (aquele surto do avião, por exemplo, é engraçado e tudo o mais, mas seria a hora que eu levantaria para buscar uma água). mas assim, de qualquer forma: eu gostei. provavelmente teria gostado mais se fosse um pouco mais curto.

em outras notícias, rodrigo salem escreveu algo sobre o pessoal que está ~~xingando muito~~ o filme pelo que seria um elogio a um criminoso. não concordo com todo o teor do texto dele (eu tenho algumas reservas sobre o discurso anti-politicamente correto desde que ele virou desculpa para gente como o danilo gentili falar merda e achar que sempre merece aplauso), anyway, vale uma leitura.

Demorou, mas finalmente aconteceu: a cultura do coitadinho chegou aos cinemas. Desde que “O Lobo de Wall Street” estreou em 25 de dezembro, o dia que nos torna ainda mais suscetíveis a adornos emocionais que não carregamos no resto do ano, o diretor Martin Scorsese está acuado pela imprensa e opinião pública.

A razão? O filme, baseado na autobiografia de Jordan Belfort, um poderoso corretor de ações que passou boa parte dos anos 1990 fraudando o mercado de ações de Wall Street, glamourizaria a vida de Belfort e de seus cúmplices, não dando um final decente para o personagem real –que escreveu o livro depois da prisão, de 1998 a 2006, e certamente faturou uma boa grana com a venda dos direitos de filmagem de sua história, mas ainda longe dos US$ 110 milhões que precisou pagar à Receita.

A filha de um dos sócios de Belfort foi a público criticar Scorsese, lembrando que seu pai morreu na pobreza com os prejuízos deixados após a descoberta do trambique do executivo. A revista “Variety” publicou uma análise afirmando que “O Lobo de Wall Street” bateu um “recorde profano” por ter 506 “fucks” em seus 180 minutos–o recordista anterior seria “Faça a Coisa Certa”, de Spike Lee, que é uma ótima companhia.

Vejam bem. Martin Scorsese, o homem que criou “Taxi Driver”, “Os Bons Companheiros”, “Touro Indomável”, “Depois de Horas”, “A Invenção de Hugo Cabret”, “Os Infiltrados”, entre outros tantos clássicos, está sendo acuado porque seu filme, impróprio para menores de idade, tem palavrões. Só não é mais estúpido do que a discussão levantada, ano passado, pelo documentário “Bully”, que foi aos cinemas com a censura não recomendada para adolescentes, exatamente o público do filme.

Adolescentes não falam “foda-se” ou “vai se foder” (dependendo do contexto da tradução) nos Estados Unidos. Que crianças educadas. Mas há incômodos maiores para os neo-caretoides que as redes sociais adoram proliferar em “O Lobo de Wall Street”: sexo e drogas.

A primeira cena do longa já mostra que Scorsese não estava no clima de brincadeira. Mostra Leonardo DiCaprio (Jordan Belfort) cheirando cocaína da bunda de uma garota pelada. Por três horas, essa não é a única vez em que vemos Leo, o galã de “Titanic” (as adolescentes que o idolatravam já não estão grandinhas o suficiente?), cheirando, fumando e tomando pílulas proibidas. E muito menos não é a única vez que vemos mulheres lindíssimas peladonas pelo filme.

Sexo? Há pouco. Aí mora a confusão. É engraçado que o país que está consagrando “Azul é a Cor Mais Quente”, que tem cenas realmente dignas de um bom pornô noventista de Andrew Blake, se diz “chocado” com “cenas de sexo” de “O Lobo de Wall Street”. Não sei que tipo de educação sexual alguns críticos possuem no país, mas certamente não foi a mesma que tive no colégio Objetivo. As cenas de sexo são poucas, o que existe é a projeção do coito no espectador –ou o fato de DiCaprio andar no meio de corpos nus, exaustos após uma orgia que nunca vemos em sua gloriosa sacanagem, implica uma “cena de sexo”?

Por causa disso, 2014 começa com as manchetes nos jornais: “Martin Scorsese defende ‘O Lobo de Wall Street’ – ‘O demônio se aproxima com um sorriso’, diz cineasta”; ou “Leonardo DiCaprio defende seu filme – ‘As ações que esses personagens representam são tudo que há de errado com o mundo em que vivemos’, conta o astro.”

Sério. Chegamos ao momento único que diretores e atores precisarão dirigir um filme já pensando na explicação para os politicamente corretos ou para quem acha que o mundo é de algodão doce. Vamos mais além, então. Vamos fazer Brian De Palma refilmar “Scarface” sem Al Pacino cheirar aquele monte de cocaína na mesa e sair atirando de seu escritório. Vamos pedir para Burt Lancaster ressuscitar e fazer um jornalista bonzinho, que não leva ninguém à ruína. Vamos tirar “The Sopranos” do ar e prender David Chase. Vamos impedir a estreia da segunda temporada de “House of Cards”, que mostra políticos corruptos. Vamos refilmar “Star Wars” com Darth Vader virando tio de Luke para não dar exemplo de má paternidade.

Pode parecer um exagero, afinal, Oliver Stone já passou por isso antes com “Assassinos por Natureza”, Kubrick idem com “Laranja Mecânica”, e Quentin Tarantino já perdeu a paciência por ter de explicar a violência de seus filmes. Mas é emblemático quando um diretor de 71 anos de idade, um homem que conhece (e é apaixonado por) cinema como raríssimos seres humanos e que já fez até filme budista ainda precisa, em 2014, explicar à imprensa sobre a (i)moralidade de um personagem. Será que perdemos tanto assim nossa capacidade de compreensão do sarcasmo e ironia? Estamos de volta à “Sedução dos Inocentes”, de Fredric Wertham.

O pior é que nem achei o filme a obra-prima que Scorsese prometia. Ele está ousado como nunca, mas a edição por muitas vezes se mostra apressada, desconexa, revelando falhas de continuidade grotescas. É um filme vigoroso sobre ganância na primeira hora, mas redundante em muitos momentos –apesar de Leonardo DiCaprio e Jonah Hill em estado de graça.

Não preciso defender Martin Scorsese ou uma obra dele.

Mas será que teremos de criar um cinema higiênico, com personagens que sempre são coitadinhos explorados pelo sistema? Será que todo longa terá de ser maniqueísta, claro como a luz do dia em relação às ações de seus protagonistas (mau é mau, bom é bom)? Será que estamos à beira de um colapso intelectual que nos impede de separar o errado do certo em uma obra de arte? Será que vamos virar um grande final de “She-Ra”, com o Geninho explicando a moral da história?

Pondé (mais munição para mais críticas nas redes sociais) escreveu: “Mas nossa época, como eu costumo dizer muitas vezes, é a época do marketing de comportamento. A ‘ciência da mentira dos losers’. Dentro desta disciplina geral, existe o marketing do desejo, especializado em mentir para as pessoas dizendo que ‘sim, confie no seu desejo que tudo dará certo’.’

A discussão deve existir. Não quero ver Superman matando Zod a sangue frio só porque é cool ser “dark”, por exemplo. Fica o temor é de um mundo frouxo que vire um livro de Nicholas Sparks, onde todos ficarão felizes no Facebook espalhando gatinhos bonitinhos e posts que enobrecem o ser humano.

O importante é disfarçar os lobos de cordeiros virtuais.

Porque a vida está fácil pra todo mundo.
 
Gostei bastante do filme, mas:

provavelmente teria gostado mais se fosse um pouco mais curto.

Exatamente. Não é o tipo de filme que precisava de 3hs para que a história fosse bem contada.

No mais, concordo muito com a opinião do Salem, sobretudo nessa parte:

Mas será que teremos de criar um cinema higiênico, com personagens que sempre são coitadinhos explorados pelo sistema? Será que todo longa terá de ser maniqueísta, claro como a luz do dia em relação às ações de seus protagonistas (mau é mau, bom é bom)? Será que estamos à beira de um colapso intelectual que nos impede de separar o errado do certo em uma obra de arte? Será que vamos virar um grande final de “She-Ra”, com o Geninho explicando a moral da história?
 
Essa cena do Mcghjapjasojgay vale o filme todo.

né? e olha isso:

What about the chanting scene? Where did that come from?
That's one of my rituals that I do before filming. It's a humming meditation, and when I was in the middle of it, Leo interrupted and said, "What is that you're doing?" I told him I was just preparing for the scene and immediately he was like, "You have to do that in the scene!" So I said all right. Little did I know that when I saw the final cut and it actually became the baseline for our story.

:lol:
 
Só queria saber como uma senhora de 74 anos, a Thelma Schoonmaker (que já trabalha com o Scorsese de longa data), conseguiu editar esse filme muito louco ... hehe
 
To afim demais de ver, acredito ir hoje no cinema.
Normalmente gosto dos filmes com wallstreet no nome.
 
Bom filme mas acho que não leva o oscar nas categorias principais. Prevejo que vai levar apenas uma estatueta, de melhor ator para DiCaprio, indubitavelmente, uma das atuações mais impressionantes do cinema. A cena em que ele tá doidão e tenta entrar no carro já é clássica.

Como Salem comentou, o filme tem sérios problemas de edição e continuidade (tipo. o DiCaprio que aparece sorrindo e sério na mesma cena, dependendo se está de perfil ou de frente). Além da questão da edição, acho que o elenco é fraco (exceção ao DiCaprio e à breve participação do Mathew "sopa de letrinhas" McConaughey) e o filme não se destaca em nenhuma categoria técnica. Também achei parecido demais com Prenda-me se for capaz.

Independentemente vale muito a pena ir assistir a este filme no cinema. Ao contrário da Ana Lovejoy não achei o filme longo. As 3 horas passaram bem rápido. O filme dosa bem o humor com as partes mais sérias.

dei nota 7

Ah, acho que o Salem não entendeu direito a cena do início do filme: O personagem não cheira cocaína da bunda da moça, ele enche o canudinho e sopra a farinha lá dentro. Mais bizarro impossível.
 
Última edição por um moderador:
eu gostei bastante da atuação do dicaprio, mas a atuação do matthew mcconaughey em dallas buyers club é beeeeem superior, até porque o papel exige muito mais do ator. nem é pela parte de quanto ele emagreceu (christian bale ficou horrível para o maquinista em 2004 e foi completamente ignorado pelas premiações), mas pelo woodroof que ele entrega. é uma personagem complexa, e ele consegue dar conta muito bem disso enquanto convenhamos, o belfort é só um douchebag carismático. e se for considerar o que já saiu de prêmios so far, a dupla mcconaughey/leto papou quase todos os prêmios para os quais foram nomeados. no momento seria tipo tirar o oscar da cate blanchett por blue jasmine. claro que pode acontecer (afinal, é o oscar), mas eu acho que seria uma injustiça: não do tipo Gwyneth Paltrow ganhando por Shakespeare Apaixonado, mais tipo a Zeta-Jones levando coadjuvante por Chicago: ok, ela estava ótima e eu adoro chicago, mas num ano com Julianne Moore em As Horas chega a ser sacanagem. mas né, opinião pessoal.

em outras notícias, o @Tisf postou no facebook e achei legal, vou compartilhar aqui: Outdoor de Lobo de Wall Street tem 20 mil em dinheiro vivo

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Gostei bastante do filme. A história é muito bem contada, e todo o "sistema" é muito bem explicado. Bastante engraçado - o mais engraçado de 2013 que eu vi... Só que as vezes acho que fica muito forçado. Eu gostei da forma escrachada como as coisas são mostradas, mas às vezes acho que exageram na gritaria. Só isso.

De toda forma, não é o melhor do Scorsese, mas é um ótimo filme.
 
Tirando o desenvolvimento truncado do terceiro ato, o resto do filme é incrível. Uma bela (quase) paródia de um culto protestante e com atuações acima da média, incluindo Jonah Hill - não perdeu o estilo dar explicações longas para entrar na piada dentro da piada, mas encaixou muito bem no personagem.

Acho que desde Os Bons Companheiros eu não me divertia tanto em um filme do Scorsese (de gargalhar mesmo).
 
O Lobo de Wall Street terá versão de 4 horas em Blu-ray

Segundo os produtores Joey McFarland e Riza Aziz, a versão a ser lançada em Blu-ray e DVD corresponde ao primeiro corte do filme, que precisou ser reduzido para 180 minutos a fim de atender aos padrões das distribuidoras. Como já havia explicado a montadora Thelma Schoonmaker, essa redução foi alcançada pelo ajuste do tempo de cada cena, ao invés do corte de sequências inteiras. Logo, segundo McFarland, a versão estendida não será muito diferente daquela em exibição nos cinemas: "São apenas versões mais longas da cenas", explicou. O diferencial seria uma maior quantida de sexo e palavrões (o filme já quebrou o recorde do uso da palavra "fuck", com 506 ocorrências).
 

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