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D&D 3.5 O Levante das Trevas - [on]

Al Dimeneira

Dungeon Master
O Levante das Trevas

A vila do crepúsculo ficou notória na região por uma característica singular: seu cemitério. As lendas contam que o cemitério foi criado por um grande mago e sobre ele foram lançados poderosos capazes de anular qualquer magia necromântica.

Graças a essa fama as casas funerárias da vila do crepúsculo são as mais ricas de toda região, atendendo a famílias que trazem os corpos de seus entes queridos para que sejam enterrados ali.

Este proeminente negócio traz a vila do crepúsculo um ar soturno, visto que em sua rua principal diversas funerárias disputam espaço para melhor atender seus “clientes” e carpideiras em luto podem ser contratadas em cada esquina. A autoridade máxima do negócio é a guilda das funerárias cuja sede está identificada por um singelo escudo negro com duas pás cruzadas sobre ele.

A cidade inteira parece viver em função deste lucrativo negócio, e os lucros tem sido obviamente bons, pois as ruas estão todas bem cuidadas, os prédios bem conservados, guardas vigiam o tempo inteiro e a despeito da natureza fúnebre do negócio que sustenta a cidade, a vila do crepúsculo parece ser um lugar alegre, próspero com moradores bem satisfeitos.

Numa sexta-feira, pouco tempo após o por do sol a paz e tranqüilidade da vila foram abaladas. Um jovem rapaz entrou na vila correndo e gritando:

- O grande mausoléu! O grande mausoléu! A tumba da caveira se abriu! O fantasma está livre!”


O jovem rapaz era Felix Ackob, um aprendiz de coveiro, ele vinha da direção do cemitério e parecia realmente apavorado. Logo uma multidão cercou Felix enquanto ele contava sua estória com uma voz alta o suficiente para ser ouvido por todos na praça da vila.


- Eu sei que eu não tinha nenhum serviço para fazer sozinho lá,” – confessou o jovem rapaz para a multidão que se aproximava – “ mas os outros coveiros ficaram caçoando de mim, dizendo que eu não tinha coragem de ir ao cemitério durante a noite. Então eu decidi ir sozinho e provar para mim mesmo que eu não sou covarde.”


- Eu segui o caminho todo até o grande mausoléu com a intenção de gravar meu nome nas portas para provar que eu fui até lá. Não adiantaria nada eu contar isso, era necessária um prova do meu feito.”


Os olhos do rapaz então ficaram vidrados e o terror em sua expressão era tamanho que pareceu contagiar a todos na praça.


- Quando eu cheguei lá as portas estavam abertas. Eu imaginei que talvez algum ladrão de túmulos que tivesse conseguido arrombar as portas, então decidi verificar. Eu entrei e então vi muitos corpos, todos em decomposição, espalhados pelo chão do salão principal. Sobre a pilha de cadáveres flutuava uma coisa fantasmagórica, eu não pensei duas vezes: eu saí correndo! ”


O povo da vila ficou alvoroçado, e um grande falatório tomou conta da multidão que especulava sobre o acontecido. Os aventureiros, que se encontravam em meio a multidão, ouviam todo tipo de informações das pessoas que os cercavam.


[off] Vocês podem tentar conversar com as pessoas que estão a sua volta, ou com o próprio Félix. Ao redor de vocês estão as pessoas comuns da cidade, podem inventar as características físicas delas se quiserem puxar conversa.


Mapa do cemitério com o Grande Mausoléu em destaque


 
Última edição:
A velha bruxa estava aos gritos no seu ponto de venda de poções e audiências de vidência, junto com sua charrete onde guarda todo seu material.

-Venham! meus amigos da vila crepúsculo, aproximem-se aqui vocês encontram todo material que precisam para uma vida melhor, temos poção do amor, poções de curas, poções para manter seu homem! Também Fazemos poções com o intuito que voces desejarem! Além disso, leio a mão de vocês e vejo o seu futuro! Querem saber quando morrerão, quando casarão? venham até mim que eu lhes direi com a maior precisão já vista!


Enquanto gritava uma voz alta ecoou pela pela praça sobrepondo a fraca voz da "cansada" bruxa. Debrel, o Diabrete de Andariel que dormia tranquilo na Charrete também acordou com os gritos. A velha bruxa por sua vez não conseguia distinguir bem o que o homem gritava, pois seus ouvidos ja não eram os mesmos de antigamente, afinal, são 65 anos. Enquanto olhava atenta para o local tentando escutar algo Debrel se aproximou da bruxa e agarrou-se ao braço dela, parecia tremer.

-ANDARIEL! ANDARIEL!, O RAPAZ DISSE QUE O FANTASMA DO CEMITÉRIO ESTÁ LIVRE! PARECE QUE A MAGIA QUE PROTEGIA O CEMITÉRIO A ALGUM TEMPO FOI DESFEITA!


Andariel prontamente respondeu:

-Ora Debrel, não fale besteiras, está muito distante para se escutar com clareza o que o homem diz...


-Ora essa Andariel, está duvidando da minha audição...eu tenho certeza que ela está beeeeemmmmmmm melhor que a sua...


A velha olha para Debrel com os olhos arregalados de raiva e responde:

-Por acaso está insinuando que eu estou velha e surda!?


Debrel faz uma cara de desconfiado e responde:

-Eu não lembro de ter falado essas palavras...

-Cale-se e venha!

A bruxa agarrou o rado do diabo e o trouxe como se fosse uma bolsa nas mãos.

-Me solte! isso é jeito de me carregar!?

A bruxa então soltou a cauda do diabo e seguiu para o aglomerado, enquanto ele caia de cara no chão. As pessoas das vilas já estava acostumadas com a Velha andando com um diabo por ai, afinal a muito tempo ela faz essas vendas e pouco Debrel aprontou.

Rapidamente o Diabo levantou, vuou e pousou no ombro da velha contrariado, mas curioso. Enquanto ela se dirigia a população. Sem perder muito tempo andariel encontrou Sara, umA antiga cliente dela. Sara era uma mlher bem feia por sinal, Era muito alta magra e batida, parecia uma tábua, tinham muitas espinhas no rosto e o cabelo bem mau cuidado. Sempre ela comprava as poções do amor de Andariel para ver se um dia conseguia um casamento, mas nem as poções da bruxa funcionavam por muito tempo, pois logo, os homens saiam do feitiço e se deparavam com Sara e logicamente saiam correndo.

Andariel se aproximou e indagou:

-Sara! que prazer em vê-la, uma das minhas melhores clientes...hehehe...Me diga Sara, o que aconteceu que esse homem e a população parece bem assustados?


Assim que Andariel a indagou Debrel mudou de ombro e ficou com sua face cara-a-cara com Sara com os olhos e orelhas arregaladas esperando a resposta.
 
Sara ouvia com interesse as explicações de Felix quando Andariel se aproximou e puxou conversa. A camponesa ouviu a velha bruxa e em seguida respondeu de forma apreensiva:

- Parece que algo aconteceu ao selo que mantinha os mortos presos no interior do Grande Mausoléu, mas eu não estou muito certa. Se isto for verdade será o fim de nossa vila.”


Em seguida Sara voltou sua atenção para Félix que tentava recuperar o fôlego.
 
Mais uma vez Debrel agarra-se no braço de Andariel e assutado fala:

-ESTAMOS PERDIDOS! ESTAMOS PERDIDOS!, VAMOS SER MORTOS!

Andariel olha atenta para Felix enquanto escuta o temor de Debrel e pensa consigo:

-Que criatura covarde... Bem, Se for verdade o que o Felix diz as coisas se complicaram bastante...

De repente seu pensamento é interrompido por Debrel, o Diabo se aproxima do ouvido da bruxa e sussurra:

-Vamos fugir enquanto a tempo Andariel..deixe que eles e essa vila morram devorados pelos mortos, o que importa é apenas as nossas vidas e mais nada!


Andariel responde olhando Severamente para o Diabo:

-Eu não costumo agir dessa forma Debrel, será que todo esse tempo aqui comigo vendendo minhas poções você não coseguiu ter afeição por esse povo?

-Isso não importa Andariel, que morram todos eles, mas nós devemos sobreviver!


Andariel baixa a cabeça e balança em sinal negativo e responde:

-Eu não sei porque ainda falo sobre isso com você...não adianta...é sua natureza.

Debrel se cala Olhando para sua mestra enquanto ela volta sua atenção para Felix e grita no meio da população:

-Como era esse fantasma felix você indentificou ?

Andarial apesar de ir muitas vezes a vila só costumava falar de negocios e pouco se interessou pela história da cidade.
 
Apenas há uma noite Naellin estava naquela vila.
Chegara na noite anterior, e fora direto procurar uma pousada, então não tivera tempo bastante para conhecer o lugar.
A vila pareceu-lhe rica e próspera, talvez alguem lá tivesse a cura que tanto procurava. O elfo passou o dia andando pela cidade conhecendo o lugar e tentando entreouvir historias. Nunca fora muito bom em lhidar com gente, mas sabia entreouvir bem. Ficou conhecendo vagamente a organização espacial da vila, e soube do cemiterio que lhe trazia tanto lucro. Talvez, num local tão pesadamente encantado, houvesse algo que lhe fosse útil. O problema era arrumar uma desculpa para entrar lá e procurar.
Pouco após o por do Sol, enquanto se dirigia devolta à pousada para seu descanso, passou pela praça, deparando-se com uma comoção.
Curioso quanto ao que poderia ser, ficou ouvindo do que se tratava. Logo percebeu que chegara muito no meio do assnto para saber direito. Notou uma velha e uma jovem não muito atraente conversando sobre justamente o assunto da confusão, e parou para ouvir, tentando evitar que a pequena e desagradavel criatura que acompanhava a velha o notasse, mesmo sabendo que se destacava muito na multidão, devido ao modo de se vestir e a suas tatuagens. Mas não custava nada tentar.
 
Última edição:
Myzael morara a muito tempo na cidade, ele crescera ali porém ele tinha um grande destino... e aos 14 anos fora buscado na cidade por um grupo de paladinos do Escudo Prateado, uma organização fiel à Kord. No início seus pais ficaram apreensivos e Myzael também, mas ele era um dos escolhidos de Kord o qual tinha correndo em suas veias sangue dos anjos guardiões que guardavam os palácios do deus, ele não era anjo, mas descendia de uma linhagem especial de humanos que nascia a cada 5 gerações.

Para Myzael isso foi um susto, mas acabou por aceitar seu destino e foi com os paladinos treinar nos templos do Escudo Preateado. Por longos 15 anos ele treinou e lhe foi ensinado tudo que precisava saber, e finalmente ele se tornara um paladino de verdade.

Com o treino concluído ele decidiu por voltar a cidade contar as novas a seus pais, porém quando chegou teve a infeliz surpresa dos dois estarem enterrados. A tristeza lhe acometia o coração.

A verdade é que ele fora mandado para lá, porém nunca lhe fora revelado o motivo, grão-mestre de sua Ordem lhe enviara lá e lhe dissera:

"Volte as suas raízes, o inverno se abateu sobre os que ama, porém haverá primavera para eles, ao término de sua viagem mantenha os ouvidos atentos, pois a voz divina o chamará"

O homem ficara no começo sem entender o que ele queria dizer, porém ao chegar a sua cidade natal ele entendera que o inverno(morte) se abatera sobre seu pais porém haveria primavera(flores e honras na sua morte) para eles. Porém nenhum chamado ocorrera.

E desde dos pultimos dias ele aguardava o cumprimento da palavra de seu mestre. Seu destino selado na cidade sem certeza de como proceder e uma grande tristeza em seu coração.

O homem chegou gritando na cidade, o paladino não o conhecia bem, mas lhe parecia que o rapaz era um pouco medroso e ao mesmo tempo orgulhoso.

O paladino passa por entre a população até se aproximar de Félix e então ele diz após ouvir os gritos de uma velha perguntando:

- "Meu amigo, pelas barbas de Kord, o que está acontecendo? Como um fantasma pode aparecer neste cemitério tão bem guardado? Tem certeza que não se assustou com a tumba e viu coisas?"



Eu tento sentir a presença do mal na tumba, não sei se precisa de rolagem ou se estou no alcance.
 
Última edição:
Enquanto Olhava para o homem Debrel virava-se para trás e então a velha ouviu Debrel indiagar alguém, ele parecia desconfiado e ameaçador:

-Porque chega atrás de minha senhora tão sorrateiro e calado?

rapidamente Andariel vira-se para o home e percebe pelo seu modo de vestir e suas tatuagens que não era uma pessoa comum.

-Quem é você? não parece ser dessa cidade...

Enquanto Aandariel estava virada para o homem Debrel parece perceber algo, então vira-se para Felix vê um homem se dirigindo a Felix, as pessoas pareciam abrir caminho para ele, repentinamente Andariel sente as garras de Debrel apertando um pouco mais forte seus ombros, ela vira-se para Debrel e percebe que ele está bastante assutado e preocupado, a visão daquele homem fez a pequena criatura sentir uma aura de um bem puro que ele nunca tinha visto antes e consequentemente concluir que se tratava ou de um Clérigo ou de um Paladino, perseguidores do mau.

-É...é...uma aura de bem muito pura, ele vai me perceber e vai tentar me matar Andariel!

Andariel arregala os olhos e virando-se para Debrel ela fala:

-Fique invisivel rápido...vamos.


De repente o Diabrete desaparece dos ombros da Bruxa. Andariel sabia que não adiantaria e não demoraria muito para o Paladino sentir a presença de Debrel, mas era o que eles poderiam fazer além de torcer para o Paladino não senti-lo.
 
Felix tentava se acalmar e buscava folego para responder a pergunta de Myzael. Ainda muito ofegante ele começou a falar:

"- Bem guardado, é verdade! Pelos selos mágicos de Arathex é o que todos dizem, mas eu não sou mago, não entendo nada disso. Eu sei o que eu ví: um fantasma com olhos vermelhos malígnos."

A lenda dos selos mágicos era conhecida por todos na cidade, até Myzael que estava afastado a muitos anos a conhecia muito bem.

Arathex havia sido um bondoso mago que vivera há alguns séculos atrás. Ele havia construído o cemitério do crepúsculo e os selos mágicos que garantiam aos mortos ali enterrados o descanso eterno. Os selos impediam a realização de qualquer magia necromântica no interior dos muros do cemitério.

[off] O cemitério fica distante da cidade 1 hora de caminhada, portanto está fora do alcance da magia. O mapa do primeiro post é apenas do cemitério.
 
Última edição:
A pequena criatura feia nota Naellin, justamente oque ele não queria que acontecesse.
"Ótimo, agora vou ter que arrumar uma desculpa..." - Pensou o elfo.

Antes que a humana pudesse terminar sua frase, porém, sua atenção foi voltada para um outro humano que se dirigia ao motivo da comoção.
"Bom, agora basta eu não falar nada e eles talvez esqueçam de mim. Só preciso continuar escutando"
E ele continuou parado ouvindo atentamente e vendo, com um prazer estranhamente sádico, a criaturinha no ombro da humana tremer de medo.
 
Myzael ouvia atentamente as respostas de Felix quando o prefeito da vila, Mestre Genning se aproximava abrindo caminho pela multidão.

Genning era um ancião que caminhava com o auxílio de uma bengala. Ele vestia belas roupas de tons escuros e usava barba e bigodes já brancos devido a sua idade.

"- Calma Felix, calma. Me conte essa estória devagar, o que aconteceu no cemitério?"

Felix repetiu a estória en quanto mais e mais pessoas chegavam à praça. Parecia que toda a população da vila estaria em breve ali reunida.

Ao fim do depoimento de Felix, o prefeito Genning retirou o chapéu e começou a cofiar sua barba pensativo. Genning podia não ser um sábio, mas a população confiava em suas decisões.

"- Vamos chamar o Sr. Harken para nos ajudar, ninguem conhece o cemitério melhor do que ele."

O prefeito chamou um dos muitos coveiros que estavam em meio a multidão e pediu que ele buscasse o Sr Harken na casa dele.
 
Andariel vê o prefeito se aproximar e comenta com Debrel.

-Olhe aquele é o prefeito...

Depois seus olhos dirigem-se de canto para o homem estranho que está atrás deles, a velha bruxa vira-se e Indaga apontando seu cajado para ele:

-Eu não esqueci de você...eu nunca o vi por essa cidade e logo que o vejo acontece esse tumulto...


Debrel mal prestava atenção em Andariel e no homem, mesmo invisivel ele mantinha seus olhos fixos no paladino temendo algo.

-Eu não sou moradora daqui mas, a muito tempo, vendo produtos mágicos nessa vila e nas vilas vizinhas, nunca o vi antes... Me admira você com essa sua aparência discreta...que nenhum dos guardas tenham te abordado. Me diga quem é você e o que faz aqui, caso se recuse farei um escandalo aqui mesmo e apontarei você como suspeito.


A bruxa olhava fixamente para o homem enquanto fazia suas ameaças.
 
O prefeito retira do bolso um lenço e enchuga o suor que começava a brotar em sua testa. Ele guardou o lenço e respondeu a pergunta de Myzael.

"- Mior Harken é o chefe da guilda das funerárias. Ele trabalha com funerais desde garoto, seu pai também era coveiro assim como o pai de seu pai. A funerária deles é uma das mais antigas da cidade e poucos conhecem o cemitério tão bem quanto ele."

"- Além dele, acho que a única pessoa com um conhecimento realmente profundo sobre aquele local é a irmã Fib, que vive no templo da vila"
 
Naellin se surpreende um pouco em ser notado, não costuam se deparar com muita gente que o perceba quandoele não quer ser notado, ainda mais quando são humanos. Contrariado, mas querendo evitar atrair ainda mais atenção, decide dar alguma explicação à humana. Ele nunca gostara de muita gente olhando pra ele de qualquer forma.

-Tudo bem, humana, eu falo, mas fique com a boca fechada. Eu sou um viajante, não fico muito tempo no memso lugar, e raramente retorno para um local que visitei, por isso você nunca me viu por aqui. Os guardas não me pararam porque eu não quis que eles me notassem entre as pessoas que entravam na vila, eu sou bom o bastante em não fazer barulho, e você humanos ouvem tão bem quanto uma pedra de qualquer forma, então não foi lá muito dificil. Eu estou aqui em busca de uma cura para uma certa maldição, e em minhas caminhadas aprendi que quem busca por magias poderosas e deixa isso claro e à vista, não costuma viver muito, e me deixe em paz agora, a não ser que possa me oferecer o que procuro, porque não predendo lhe revelar mais nada.
[OFF]Resolvida a cor[OFF]
 
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OFF: A letra está horrivel para se ler OFF

A velha parece se agradar da proposta do homem e pensa consigo:

-Moedas de ouro e prata..., se eu puder tratar dessa tal maldição ele pode me pagar bem, ou mesmo se eu disser que sei a cura, depois que ele me pagar não tem volta...

Logo em seguida abre um sorriso com seus dentes amarelos e fala:


-Hehehe...bem, você não me parece ter nada haver com esse problema, mas se puder me adiantar algo acerca dessa tal maldição, eu posso quebra-la quem sabe....sou uma bruxa poderosa meu rapaz, mas isso demanda esforço e esse esforço merece uma recompensa não concorda...? Além do mais se a situação se agravar aqui, nós resolveremos esse seu problema depois, mas resolveremos...


Andarial não perdia tempo para fazer negocio, inclusive dar golpes nas pessoas utilizando-se de sua lábia e seu convencimento e esse homem parecia que precisava realmente, essa era a chance.
 
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O paladino decide ir ao templo, não sabia exatamente de quem, mas talvez a irmã pudesse ajudar. Mas por hora ele agradece o prefeito e toma o caminho para o cemitério com o objetivo de dar uma olhada por lá, talvez encontrasse alguma coisa ou pista. Ele não chega a adentrar o mausoléo, mas apenas da uma investigada por fora, talvez alguma pista de alguém ter feito isso de brincadeira ou de repente indícios de rituais necromânticos por ali, embora este último ele duvidasse muito e nem cogitasse direito essa possibilidade.

[roll0]
 
Enquanto Andariel conversava com o elfo Debrel vê o Paladino se afastando, a pressão de suas garras ficava menor a cada passo que o Paladino dava.

-Ele está indo embora Andariel, acho que agora já podemos falar aquilo com o prefeito...

-É você tem razão Debrel...


A bruxa olha para o elfo e o chama

-Venha rapaz, conversaremos sobre isso, mas antes preciso falar algo com o prefeito.

A bruxa Dirige-se até o prefeito lentamente enquanto observa o Paladino se afastar.

-Abram espaço, preciso passar, tenho que falar com o prefeito... Senhor Prefeito!

Assim que se aproxima ela o comprimenta e diz que precisa conversar com ele num local reservado, pois suspeita de algo e quer evitar mais alvoroço.

-Desculpe senhor prefeito, mas a situação parece ser pior do que nós imaginamos, como o senhor bem sabe mexo com as atres mágicas e ultimamente tenho tido visões...

Ela olha de um lado para o outro e sussurra ainda mais baixo no ouvido do prefeito

-Vamos conversar num local mais reservado por favor.
 
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O Monge fica seriamente desconfiado das intensões da humana. Não é de seu feitio confiar facilmente nas pessoas. Especialmente nos humanos de vida curta.
Decidiu, porém, concordar com a cabeça. Afinal, quanto mal ela poderia lhe fazer? Ele não carregava muito dinheiro com ele, e, se ela o enganasse, não parecia nada provavel que uma humana em seus ultimos anos fosse conseguir impedi-lo de recuperar o que é seu.

Quando a mulher foi falar com o prefeito, ele a acompanhou então, cada vez mais interessado no caso. Talvez conseguisse entrar no cemitério no fim das contas. Poderia haver algo lá que o ajudasse...
Naellin não ligou muito para o "reservado" que a humana disse, e simplesmente a seguiu junto com o prefeito. Se ela reclamasse, ele apenas se afastaria, e continuaria seguindo sorrateiramente. Andar sem fazer barulho não é nada dificil, passara mais tempo aprendendo a fazer isso que qualquer humano passa vivendo.
 
Na praça o prefeito olhou um pouco incrédulo para a velha bruxa e respondeu.

"- Fico feliz em ver que deseja nos ajudar minha senhora, mas mandei buscar o Sr.Harken que já deve estar chegando. Quero ouvir a opinião dele anter de decidir como vamos lidar com esta situação."

O paladino decidiu que não aguardaria o Sr.Harken e partiu em direção ao cemitério. Enquanto descia pela rua principal ele notou o templo da cidade, não foi difícil identificar a qual divindade era dedicado o tempo da cidade.

O crânio envolto em chamas gravado na pedra sobre os pesados portôes de madeira era notóriamente conhecido por todo o reino como o símbolo da senhora da lei e da morte: Wee Jas

Myzael parou durante o templo por alguns instantes pensando se deveria realmente empreender uma longa caminhada (1 hora) até o cemitério neste momento. Ele estava sozinho e não havia sequer ouvido a opinião das autoridades locais.

Enquanto pensava Myzael ouviu ao longe a voz do prefeito que agora gritava pedindo silêncio para a multidão.

"- Silêncio! Silêncio! Abram caminho para o Sr.Harken!"

Um homem muito magro e alto todo vestido de preto e usando uma cartola vinha tentando alcançar o centro do tumúlto. Mior Harken era um homem de meia idade bem sucedido em seus negócios, seu sucesso era aparente em suas roupas elegantes e em seu anel de ruby. Ele trazia bordado sobre o bolso de sua casaca o simbolo da guilda das funerárias: Duas pás cruzadas.

O prefeito colocou o Sr. Harken a par da situação e perguntou sua opinião. O próspero líder das funerárias pensou um pouco e então falou à multidão:

"- Como chefe da guilda das funerárias posso atestar que as portas do Grande Mausoléu tem estado fechada por décadas. Por tudo que eu sei, ninguem jamais entrou lá desde que as portas foram trancadas. Se alguem tivesse feito isso, certamente teria quebrado os lacres nas portas e todos ficariam sabendo."

A multidão agora ouvia em silêncio absoluto.

"-Mas Harken," - interrompeu o prefeito - " Se o fantasma foi visto no salão principal do Mausoléu é porque os selos internos foram quebrados. Isso significa que o fantasma que outrora assombrava esta região está livre novamente, certo?"

Harken fez um expressão grave e concordou com a cabeça. Depois continuou.

"- De acordo com a lenda, o fantasma poderá sair do mausoléu assim que uma nova alvorada iluminar os selos partidos."

Uma grande comoção tomou conta da multidão desesperada com a notícia.

"- Porém ..." - gritou o Sr.Harkem - "ainda de acordo com a lenda, existe uma forma de reparar os selos partidos: O bom mago Arathex, criador do cemitério, deixou gravado em sua tumba, no interior do grande mausoléu as instruções necessárias para que os selos sejam reparados."

O Silêncio voltou a praça.

"- Um grupo experiente, agindo rápidamente poderia alcançar a tumba e reparar os selos antes da alvorada, impedindo assim que o fantasma saia do mausoléu"

Mior Harken examinou a multidão com um olhar penetrante e perguntou:

"- Quem, dentre vós, está preparado para sobrepujar tal desafio?"
 
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Andariel ouviu atenta as palavras do Homem e falou para Debrel:

-Vamos lá Debrel assumir essa responsabilidade. Tenho poder para isso e esse povo merece minha gratidão por tudo o que me deram durante esse tempo, ganhei muitas moedas por essa vila Debrel, antes mesmo de você aparecer, e não pretendo deixar de ganhar.

Debrel então respondeu Respondeu:

-Não gosto disso, é muito arriscado e aquele homem parece que também vai...

Dizia ele enquanto olhava para o Paladino.

-Bem, assim que eu me oferecer você aparece em meus ombros, se o clérigo/paladino se opor a você ele terá que passar por cima de mim antes, afinal você é meu companheiro e vai me ajudar contra esses mortos e a favor dessa cidade, lhe prometo que assim que terminar-mos lhe darei, um belo pedaço de carne de porco fresquinha e bem ensanguentada!


A boca do Diabrete se enche de agua enquanto ele se lambia.

-Sim! sim!, se aquele paladino/clérigo se opor a mim e querer lhe desafiar ele terá que vencer nós dois minha senhora!


-Não se preocupe Debrel, se ele se opor a nós todos irão contra ele, afinal, ele parece que também não é da cidade e as pessoas já nos conhecem a um bom tempo.


A bruxa então levanta seu cajado e já ao Lado do prefeito se Oferece:

-EU VOU!
gritava ela e quando levantou seu cajado em sua ponta surgiu o Debrel com suas asas abertas em pé olhando para as pessoas, logo em seguida erguei voo e deu um giro no ar voltando a pousar no cajado.

A bruxa continuou virando-se para a população:

-Vocês meus amigos da vila do Crepusculo, que a tanto tempo me conhecem e compram meus serviços merecem que eu lhes pague a gratidão e refazendo o selo, selando o fantasma eu livrarei essa vila desse mal!
 
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