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O Lanterna Verde é oficialmente confirmado como o super-herói gay da DC

Ah, então eles fizeram outro personagem. Então tá, retiro o que escrevi no outro post. Como eu disse não acompanho a história, tô aqui de metido mesmo...
 
Ah, é o Alan Scott?? Tudo bem então, tinha pinta mesmo...

Em algum lugar entre as infinitas Terras: "Scott, você quer continuar esquecido ou quer retornar, com uma condição?"

Acho estranho é que na época em que esse personagens foram criados, as coisas eram tão simples quanto a visão de um garoto de oito anos: vença o inimigo, fique com a garota (ou garoto). Não era para casar, ter filhos, sair do armário... Era só sobre heroísmo e recompensa. Não estão complicando demais as coisas?
 
a marvel não anunciou um super-gay. eles já tinham um super-gay. o que a marvel anunciou foi o casamento do estrela polar. mas sim, o lanterna verde saindo do armário é uma consequência óbvia do bafafá que foi o casamento do estrela polar. uma tentativa da dc de não ficar para trás. no final das contas, como todo mundo já disse aqui, puro marketing.

Mas pelo o que eu lembro ele só disse que era gay (nos final dos anos 80, né?), não chegou a rolar uma cena homoafetiva tipo beijo. É isso eu ou to tão desatualizado assim?
 
Calma ai galera... o fato de ser o Alan Scott deveria agredir ainda mais os leitores.
Eu estou acostumado a ver o Hal fazendo merda, mas o Alan é um personagem clássico, mexer com um fator tão importante quanto a sexualidade é questionar mais de 50 anos de personagem. Ok, tem o fato de que eu sou um pouco homofobico (ou pelo menos contra essa inversão de papeis vitimais), mas não poderiam ter mexido com algum personagem que já tinha aspectos homossexuais? Foi medo de mexer no Batman depois de tanto tempo? Enfim...
 
Breno, na boa você é mais inteligente que essa estupidez do Batman ser gay.

Sobre o Allan Scott é m tiro no pé da DC; eles vão apagar isso ou mudar tudo de novo. 12 meses no máximo. Fato é que os personagens mais antigos comprados pela DC sempre form mal utilizados; a criação do Flash/Barry Allen, Lantena Verde/Hall Jordan e a reinvenção (com homenagem) do Sandman foram as melhores coisas que saíram disso.

A Sociedade da Justiça te ue teve alguns bons arcos, mas agora eles mudaram algo que vai sim criar desconforto com a "marca" Lanterna Verde; e isso com uma provável seqüência de filme, um filme da Luga da Justiça.... Repito: não dura 1 ano.
 
Vocês viram o trequinho que o Fantástico fez? Achei vergonhoso de tantas maneiras. Acho este textinho aqui até interessante:

Curioso… Muitas vezes ouvi meus professores na faculdade de comunicação (assim como outras pessoas) questionando a credibilidade do Fantástico. O caso é que o programa que há décadas traz o “show da vida” para milhares de lares brasileiros apresentou uma breve matéria domingo passado (3/6/2012), sobre a recente revelação de que, após o reboot da DC Comics, o Lanterna Verde da década de 1940 teve sua orientação sexual modificada. Assunto amplamente discutido é verdade, mas, insisto, com relevância apenas pela mídia especializada em quadrinhos.

A matéria foi “ilustrada” por imagens do filme do Lanterna Verde (2011) e de desenhos animados. Abordou o pedido de casamento do x-man Estrela Polar, citou a posição de Barack Obama sobre homossexualidade e contou até com a presença do premiado quadrinhista brasileiro Rafael Grampá (Mesmo Delivery) – mas os jornalistas responsáveis pela matéria, não duvide, pintaram e bordaram, pra dizer o mínimo.

Parece que não houve como resistir a ridicularizar o tema… Tadeu Schmidt não poupou na sua típica locução pra lá de irônica na reportagem. Bom… Tudo bem… Agora vamos problematizar algumas coisas, voltando ao início deste modesto texto de caráter intrinsecamente opinativo.

Na faculdade é comum que se aprenda a importância de focar o objeto de estudo, independente do que seja. É assim que fugimos da armadilha de “generalizar” sobre um tema e do comodismo de recorrer e dissertar sobre o senso comum. A “fantástica” matéria foi triste de assistir e, em minha opinião, deprecia tais quadrinhos e o que eles, de fato pretendem (e mesmo que não pretendam nada).

O que se viu foi uma sucessão de elementos característicos do discurso de quem não lê ou conhece quadrinhos, houve apenas o deboche (como se existisse motivo pra debochar da mudança). Tudo bem, quadrinhos, assim como qualquer outra coisa, não devem ser levados a sério demais, mas a forma como tudo foi levado ao ar é danosa. Creio que todo esse “humor” colabora com o senso comum a respeito de uma série de coisas que fazem dos quadrinhos uma leitura “menor”.

Nem Grampá escapou. Tenho certeza de que uma longa gravação entre repórter e artista se viu transformada em duas ou três frases sofríveis escolhidas para manter o “tom” da matéria narrada por Schmidt. Citaram a famosa entrevista para a revista Playboy em que veterano escritor Grant Morrison (Corporação Batman, All Star Superman) disse que o Batman é “muito, muito gay”, mas com o mínimo contexto possível.

Quando Morrison se referiu ao Batman, afirmou que o personagem é hétero, mas os elementos que compõe sua mitologia é que são gays. É diferente. E é engraçado que Denny O’Neil, escritor responsável pelo resgate da seriedade nas HQs do Homem Morcego (muito antes de Frank Miller) não seja considerado quando afirma que os elementos que nos fazem admirar o Batman sejam seu universo sombrio e sua humanidade.

Que engraçadinho da matéria mostrar uma tira dos anos 1950 com Bruce e Dick acordando na mesma cama. Que engraçadinho a forma de dizer que “até o Wolverine” vai estar na cena do casamento do mutante Estrela Polar com seu namorado. Isso sem mencionar os depoimentos (totalmente senso comum) de algumas pessoas sobre quem eles acham que vai sair do armário agora (faça o teste e pergunte aí pra algum amigo que não lê quadrinhos o que ele acha de Batman e Robin… Isso é senso comum – com motivos ou não). Ah, Tadeu… como você é engraçadinho!

Com o tanto de imagens do Hal Jordan do filme exibidas na edição da matéria, aposto que tem muita gente achando agora que ele é o Lanterna gay e não Alan Scott, que deveria ter sido mostrado, bem como os motivos da mudança (que existem – bons ou não, o escritor James Robinson sugeriu que ele fosse homossexual em substituição ao filho, o personagem Manto Negro, que não vai existir na Terra 2).

Pediram ao Grampá para criar um super-herói gay (e a arte foi alvo das observações engraçadinhas de Tadeu Schmidt), mas, por sorte (!) o artista gaúcho pôde “defender” seu trabalho.

Como dar crédito a uma matéria que fez isso? Disseram até que o Grampá é paulista! Ele é do Rio Grande do Sul, caros repórteres globais! Me perdoem, mas a imprensa mais ampla quase sempre dá uma série de caneladas quando o assunto são os quadrinhos. Nisso eles parecem especialistas (mas com raras, preciosas e justas exceções, claro).

No Brasil, se você curte a nona arte, quase tem um dever de esclarecer aos demais que quadrinhos não se tratam de algo infantilóide. O Fantástico é um programa destinado às massas, mas também pretende ser uma vitrine do jornalismo feito com o famoso “padrão de qualidade” global.

Quem entende de quadrinhos sabe que, na forma como TUDO foi mostrado, o programa não merece mesmo nenhuma credibilidade. Fato jornalístico. Fato acadêmico. Fato.

[url="http://impulsohq.com/noticias/fato-jornalismo-sem-qualidade-sai-do-armario/]Fonte.[/url]

Ah! a tal declaração do Morrison é esta aqui, ó:

“A gayzice faz parte do Batman. Não estou falando em gay num sentido pejorativo, mas Batman é muito, muito gay. Não tem como negar. É óbvio que enquanto personagem fictício ele é heterossexual, mas a base do conceito é absolutamente gay. Acho que é por isso que todo mundo gosta. Todas as mulheres querem ele, e saem usando essas roupas provocantes, pulando de telhado em telhado para chegar nele. E ele não está nem aí – quer mais é sair por aí com o velho e o guri”. MORRISON ÍDOLO.
 
Um fã nunca admite a presença de algo que manche seu ídolo, né?

Me mostre UMA história oficial do Batman em que conste a orientação homossexual dele. Me mostre UMA revista oficial em que um caso amoroso do Bruce Wayne/Batman seja um homem.

Na boa, qualquer ameba com um pouco de atenção percebe que a ideia do personagem é "um louco obssessivo em sua cruzada", orientação sexual NÃO é o tema. Ser gay não mudaria a essência do Batman. Fazê-lo são ou um ferrenho defensor dos Direitos Humanos SIM!

É a mesma coisa com o Frodo e o Sam: é mais fácil (e mais imbecil) alegar homossexualidade do que perceber o tema de devoção, amizade e compaixão.

O Alan Scott ser gay; a Mafalda ser uma lésbica-mirim; o Tio Patinhas ter trabalho escravo infantil em suas fábricas.... essas coisas simplesmente não fazem parte da essência dos personagens.

Por isso digo que é estupidez essa mania de querer fazer do Batman gay.
 
OFF topic: Que saudades das discussões entre Rama e Breno. Sério!
 
Eu também não acho que o Batman seja gay, aliás o que fode com os personagens são os vários roteiristas que passam por eles durante os anos, cada um tem uma visão do personagem e acaba tentando incluir isso na personalidade dele.
Achei essa foto que já saiu a tempos a trás. Pessoal prevendo que o lanterna era gay a mais de um ano.

http://duasounove.com.br/wp-content/uploads/2011/02/batman1-e1298561168495.jpg

O casseta e planeta, fez um pequeno quadro zoando com o lanterna, dizendo que mudou o nome para Pirilampo verde e que agora ele vive com o rabo aceso.
 
E so what?

40 anos atrás todo mundo ia ficar chocado com um super-herói negro, né não? Imagina se fosse comuna, ainda.

Santa normatividade, Batman...
 
Eu não acho o Batman gay. Creio que ele é bem assexuado. Misógino em alguns casos.
 
Pra mim foi meio foda mesmo, sempre gostei do Alan, mesmo sendo da sociedade da justiça, o encarava como o primeiro Lanterna mesmo, já lí e relí suas histórias, não gostei mesmo, poderiam ter feito outro personagem, ou pego um que estava no limbo.

Quanto ao Batman, acho que as pessoas não conseguem se aprofundar no drama que ele passou, talvez pra esse cara trepar não seja a coisa mais importante do mundo, ele perdeu os pais na frente dele, isso pra mim justifica demais o fato dele ficar pulando de prédio em prédio pra prender gente que fez o pior mal na vida dele, se nada disso acontecesse Bruce poderia ser um garanhão e viver diboa!, mas não aconteceu, não queiram achar que ele é normal, pois não é, ninguém que passa por isso tem os mesmos instintos de quem viveu sua vida em paz ou com mais amenidades.
 
Se o Robin é gueizinho e dá em cima do Batman, que culpa tem o Bruce? :D
 
Pra mim foi meio foda mesmo, sempre gostei do Alan, mesmo sendo da sociedade da justiça, o encarava como o primeiro Lanterna mesmo, já lí e relí suas histórias, não gostei mesmo, poderiam ter feito outro personagem, ou pego um que estava no limbo.

Mas meio foda por que? Falando assim, faz parecer que ele cometeu algum crime sendo gay.
 
Não cometeu crime nenhum Luciano, mas achei foda sim, pegar um cara que nunca teve nada de homossexual e escolher a esmo, sem critério nem nada, se já tivessem tratando o tema com ele a tempos tudo bem, mas de uma hora para outra não gostei mesmo não. Essa é minha opinião, que fizessem com um outro personagem do limbo, ressurgissem uma cara e trabalhassem ele, ficaria até mais respeitoso para quem é homossexual, pois não pareceria o que está sendo, algo apenas para vender, para que a DC tenha sua cota de personagem gay. Ser gay não é o problema, a forma como estão fazendo neste caso sim.
 
A única coisa que não gostei é usarem o reboot como desculpa. Na minha opinião, ele deveria entrar em crise de meia idade e finalmente se assumir. Sair do armário, essas coisas. Seria muito mais heróico: aceitar-se mesmo com certa idade e não ter medo de ser feliz.
 
A única coisa que não gostei é usarem o reboot como desculpa. Na minha opinião, ele deveria entrar em crise de meia idade e finalmente se assumir. Sair do armário, essas coisas. Seria muito mais heróico: aceitar-se mesmo com certa idade e não ter medo de ser feliz.

Falou tudo Pip´s!
 

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