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O L é usado para som de U?

Eriadan

Well-Known Member
para escrever por exemplo "pincel", coloco um L (desculpem eu n gravar o nome das letras...) comum no final, com o E sobre o C naturalmente, ou o ditongo de U decrescente , com o E sobre o ele?
 
Você deve, primeiramente, usar a tengwa correspondente ao S para transcrever o C nessa palavra, pois nesta a consoante aparece com esse som, senão você escreveria "pinquel".
No final das palavras o L realmente tem som de U aqui no Brasil (não em todas as regiões), mas devemos manter a letra como consoante, pois, além de ser uma questão de estética e conservação da letra como tal, há algumas áreas brasileiras que pronunciam o L claramente como uma consoante alveolar no final das palavras, assim como em Portugal.

Então, de acordo com o MTP, pincel seria escrito assim:

http://img.photobucket.com/albums/v328/Thorondil/pincel.gif
 
Sim, mas as pessoas que pronunciam "l" final como /l/ são a minoria. A grande maioria pronuncia o "l" final como /w/ (símbolo para a semivogal) mesmo. Sugeri essa mudança do MTP há muito tempo, e creio que o Deriel a fará em seu livro.
 
Não é "I", é "L": eu apenas escrevi em letra minúscula. Quanto ao "w", ele é o símbolo usado pelo IPA (International Phonetic Alphabet) para a semivogal que soa como "u"; nesse caso em específico, é o som que o "l" final assume na fala da maioria dos falantes de português no Brasil. O som do "l" puro, como ocorre em outras partes de uma palavra (ex: "lado"), escuta-se apenas entre uma minoria dos falantes brasileiros, geralmente devido a alguma variação dialetal.
 
Tu ainda estás fazendo confusão: Não é da letra "w" que eu estava falando, e sim da representação fonética do som do "u" quando é uma semivogal. Esse som é representado por um /w/ no IPA.

E procure editar teus post ao invés de postar um novo com a correção do anterior.
 
Gabriel, você não acha um tanto perigoso seguir essas "variantes dialetais". Se for assim, logo aboliremos o "e" e o "o" nos finais de palavras, como em dente, boto, etc, e talvez todos escreveremos como a molecada faz nos blogs e chats da vida, tendo como repertório palavras como "bunitu", "tantu" , "maix". Seguir a fonética com todas essas variantes de lugar para lugar, pode levar a um leitor não acostumado com os diferentes sotaques, a ter problemas em entender o que está escrito.
 
E quem disse que eu (ou o MTP) estava seguindo alguma variante dialetal? Eu quis dizer justamente que o MTP representa o português falado pela maioria dos brasileiros, sem considerar variação dialetal alguma - do contrário, seria necessário ter diversos modos de Tengwar, um para cada variante.

O "u" final pronunciado como /w/ não é variação dialetal: ele é a regra pois, na prática, é falado pela maioria da população, e aí independe da representação fonêmica (que nesse caso seria a da letra "u", e não o fone /w/), já que o MTP reflete a fala, e não a escrita do português. Logo, em MTP temos sim que escrever "denti", "botu", etc. pois é assim que a maioria da população fala.
 
Como é MTP, tem de usar o "u", pois não tem "w". O /w/ é símbolo do IPA, como já mostrei antes.
 
Na verdade, acho que podemos perceber que não há consenso a esse respeito.
Minha opinião é que devemos seguir as regras do português padrão (ou standard), que é o sotaque que devemos ensinar aos estrangeiros e deve constar nos livros didáticos por aí afora. Enfim, segundo o PP, "pincel" é pronunciado "pĩcéw" (não sei escrever com IPA no computador).
 
Desculpem estar retomando este tópico depois de tanto tempo, mas a questão é que realmente não houve consenso, e ainda não me conformo: quem é que pronuncia, p.ex., "papel": "pa-pe-l"; "altura": "a-l-tu-ra"? Contraria a regra fonética do Tengwar. Para manter a fidelidade, acho que a melhor maneira seria, no primeiro caso, um ditongo crescente em é e, no segundo, um ditongo crescente em a. Não? :confused:
 
Eriadorion disse:
Desculpem estar retomando este tópico depois de tanto tempo, mas a questão é que realmente não houve consenso, e ainda não me conformo: quem é que pronuncia, p.ex., "papel": "pa-pe-l"; "altura": "a-l-tu-ra"? Contraria a regra fonética do Tengwar. Para manter a fidelidade, acho que a melhor maneira seria, no primeiro caso, um ditongo crescente em é e, no segundo, um ditongo crescente em a. Não? :confused:

Não é questão de consenso :roll: Leia com atenção e absorva o conteúdo desta mensagem. Ela é a chave e a explicação disso tudo:

Gabriel disse:
E quem disse que eu (ou o MTP) estava seguindo alguma variante dialetal? Eu quis dizer justamente que o MTP representa o português falado pela maioria dos brasileiros, sem considerar variação dialetal alguma - do contrário, seria necessário ter diversos modos de Tengwar, um para cada variante.

O "u" final pronunciado como /w/ não é variação dialetal: ele é a regra pois, na prática, é falado pela maioria da população, e aí independe da representação fonêmica (que nesse caso seria a da letra "u", e não o fone /w/), já que o MTP reflete a fala, e não a escrita do português. Logo, em MTP temos sim que escrever "denti", "botu", etc. pois é assim que a maioria da população fala.
 
Desculpa a insitência nisso, mas eu vejo o tengwar como um modo que faça as pessoas entenderem o que queremos dizer, eu, particularmente, acho que a proposta, de ser um alfabeto fonético, possa entrar em contradição com isso, mas não seria um erro, seguir todas as formas fonéticas que as pessoas fazem do português?Afinal, o português, como vocês disseram, é originado pela "maioria" da populaçõa, porém, uma palavra só entra no dicionário, qdo alcança também as camadas mais altas da sociedade (felizmente ou infelizmente). :mrgreen:
 
Seria problemático (devido à dificuldade e complexidade) evidenciar no MTP todas as variantes do português falado, mas não errado. Como tu mesmo salientou, o que é tomado por base é o português falado pela maioria da população, e não há erro nenhum aí: é um procedimento puramente lógico.
 
Continuo ainda vendo muita gente usar sempre o lambë em lugar da tehta u quando o [l] assume som de /w/. Enquanto a nova versão do MTP (que segundo o Gabriel deverá contar com essa correção) não sai, continuamos a usar o lambë ou já podemos usar o u? É incrível, mas continuo a ter essa dúvida - e pelo que tenho visto, muita gente também.
 
Continuo ainda vendo muita gente usar sempre o lambë em lugar da tehta u quando o [l] assume som de /w/. Enquanto a nova versão do MTP (que segundo o Gabriel deverá contar com essa correção) não sai, continuamos a usar o lambë ou já podemos usar o u? É incrível, mas continuo a ter essa dúvida - e pelo que tenho visto, muita gente também.
 

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