HULK é uma das melhores publicações regulares da Panini atualmente (bem melhor do que qualquer coisa com "X" no título), então já tava na hora de alguém abrir um tópico, IMO.
Não pelas histórias do verdão em si, já que a fase atual nem se compara à anterior (que foi foda - Bruce Jones se concentrou no Banner e relegou o Hulk praticamente ao posto de coadjuvante, e pra fazer isso num título regular da Marvel você tem que ter cojones), mas sim por causa dos títulos que completam o mix: Quarteto Fantástico e Capitão Marvel.
O Quarteto foi um dos títulos que mais passou por fases de qualidade duvidosa ao longo de sua longa vida editorial, mas a fase atual traz de volta tudo que faz do grupo uma das franquias mais importantes da Marvel: são histórias de aventura/ ficção científica/ fantasia, com bastante toques de humor e ênfase no relacionamento familiar dos personagens.
Tanto a arte quanto o argumento casam perfeitamente com o Quarteto, ao ponto em que eu posso afirmar seguramente que essa é uma das melhores fases que o grupo já teve. A última edição trouxe duas histórias, dando continuidade à saga mais recente onde finalmente o Dr. Destino voltou a seu status de principal antagonista - e dessa vez ele não está brincando (
).
O ritmo é de deixar qualquer um grudado na leitura. Muitos argumentistas mantém uma espécie de contenção durante o decorrer de uma dada história, deixando algo "grande" pra acontecer na última página (pra servir de gancho), mas o Mark Waid não tem medo de extrapolar, e em cada edição umas 4 cenas poderiam muito bem ser usadas como "página final" - a preocupação com a narrativa é visível, você vê que o roteiro foi escrito com uma grande consideração pela "virada de página".
A arte do Mike Wieringo é perfeita pro Quarteto - bonita e precisa sem preocupação com realismo ou detalhamento exacerbado, com ênfase nas expressões e nas cenas de ação. A estilização dele é ótima, meio cartunesca e bastante limpa, fazendo com que as cores, mesmo computadorizadas e cheias de efeitos, não chamem atenção para si.
É umas das melhores coisas sendo publicadas atualmente, talvez por ser algo que não tem a mínima pretensão de revolucionar o mundo as HQs - são simplesmente boas histórias tradicionais, muito bem contadas.
O Capitão Marvel é simplesmente Peter David em ótima forma, hilário do começo ao fim, com pelo menos uma coisa absurda por página e uma arte (Chris Cross) que não poderia ser mais adequada - expressões exageradas, ângulos propositalmente inusitados, narrativa típica de humor, etc. Eu ouvi dizer que depois fica melhor ainda, então tomara que a Panini continue publicando e não leve em conta o fato de que um bando de panacas não gosta do personagem.
Ahn, tipo, eu nem falei do Hulk, né? Bem, a fase atual está meio zzzzz, o Carl Creel aka Capitão Modess voltou e agora pode "absorver" a mente das pessoas, invadindo corpos naquele velho esquema que nós já vimos tantas vezes. Ironicamente, é a coisa mais fraca do mix.
Não pelas histórias do verdão em si, já que a fase atual nem se compara à anterior (que foi foda - Bruce Jones se concentrou no Banner e relegou o Hulk praticamente ao posto de coadjuvante, e pra fazer isso num título regular da Marvel você tem que ter cojones), mas sim por causa dos títulos que completam o mix: Quarteto Fantástico e Capitão Marvel.
O Quarteto foi um dos títulos que mais passou por fases de qualidade duvidosa ao longo de sua longa vida editorial, mas a fase atual traz de volta tudo que faz do grupo uma das franquias mais importantes da Marvel: são histórias de aventura/ ficção científica/ fantasia, com bastante toques de humor e ênfase no relacionamento familiar dos personagens.
Tanto a arte quanto o argumento casam perfeitamente com o Quarteto, ao ponto em que eu posso afirmar seguramente que essa é uma das melhores fases que o grupo já teve. A última edição trouxe duas histórias, dando continuidade à saga mais recente onde finalmente o Dr. Destino voltou a seu status de principal antagonista - e dessa vez ele não está brincando (
).O ritmo é de deixar qualquer um grudado na leitura. Muitos argumentistas mantém uma espécie de contenção durante o decorrer de uma dada história, deixando algo "grande" pra acontecer na última página (pra servir de gancho), mas o Mark Waid não tem medo de extrapolar, e em cada edição umas 4 cenas poderiam muito bem ser usadas como "página final" - a preocupação com a narrativa é visível, você vê que o roteiro foi escrito com uma grande consideração pela "virada de página".
A arte do Mike Wieringo é perfeita pro Quarteto - bonita e precisa sem preocupação com realismo ou detalhamento exacerbado, com ênfase nas expressões e nas cenas de ação. A estilização dele é ótima, meio cartunesca e bastante limpa, fazendo com que as cores, mesmo computadorizadas e cheias de efeitos, não chamem atenção para si.
É umas das melhores coisas sendo publicadas atualmente, talvez por ser algo que não tem a mínima pretensão de revolucionar o mundo as HQs - são simplesmente boas histórias tradicionais, muito bem contadas.
O Capitão Marvel é simplesmente Peter David em ótima forma, hilário do começo ao fim, com pelo menos uma coisa absurda por página e uma arte (Chris Cross) que não poderia ser mais adequada - expressões exageradas, ângulos propositalmente inusitados, narrativa típica de humor, etc. Eu ouvi dizer que depois fica melhor ainda, então tomara que a Panini continue publicando e não leve em conta o fato de que um bando de panacas não gosta do personagem.
Ahn, tipo, eu nem falei do Hulk, né? Bem, a fase atual está meio zzzzz, o Carl Creel aka Capitão Modess voltou e agora pode "absorver" a mente das pessoas, invadindo corpos naquele velho esquema que nós já vimos tantas vezes. Ironicamente, é a coisa mais fraca do mix.
