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O Homem que Calculava (Malba Tahan)

Artanis Léralondë

Ano de vestibular dA
Em nome de Alá, Clemente e Misericordioso!

Salã aleikum!
[size=x-small](A paz de Deus esteja contigo)[/size]

Eu estou lendo esse livro e achando bem interessante =]
A matemática não é tão ruim assim :timido:
E ela está em tudo, desde de uma pêra que cai de uma àrvore até nas pulsações do coração.
Os problemas do livro são demais, o do Camelo foi bem curioso =]
Por sua vez, dá para aprender um pouco dos costumes dos muçulmanos e como é a vida por lá.

O Homem que Calculava (Malba Tahan)


Um livro envolvendo matemática e que vem sendo consumido com rara avidez há gerações, O HOMEM QUE CALCULAVA, de Malba Tahan, está sendo reeditado pela Editora Record. Com um novo projeto gráfico, atraente e moderno, o livro é definitivamente um sucesso.
A matemática recreativa apresentada no livro é, certamente, menos dolorosa que a fria e doutoral ensinada nos colégios. Malba Tahan (pseudônimo do professor Júlio César de Mello e Souza) conseguiu realizar quase que um milagre, uma mágica: unir ciência e ficção e acertar. Seu talento e sua prodigiosa imaginação são capazes de criar personagens e situações de grande apelo popular, o que explica seu imenso sucesso
O HOMEM QUE CALCULAVA é uma oportunidade para os aficcionados dos algarismos e jogos matemáticos se deliciarem com os vários capítulos lúdicos da obra. Tahan narra a história de Bereniz Samir, um viajante com o dom intuitivo da matemática, manejando os números com a facilidade de um ilusionista. Problemas aparentemente sem solução tornam-se de uma transparente simplicidade quando expostos a ele. Gráficos facilitam ainda mais a leitura do livro. Uma pequena obra-prima da literatura infanto-juvenil.

Malba Tahan nasceu em 1885 na aldeia de Muzalit, Península Arábica, perto da cidade de Meca, um dos lugares santos da religião muçulmana, o islamismo. Foi prefeito da cidade árabe de El-Medina, estudou no Cairo e em Constantinopla. Aos 27 anos recebeu uma grande herança do pai, iniciando uma longa viagem pelo Japão, Rússia e Índia. Morreu em 1921, lutando pela libertação de uma tribo na Arábia Central.
A história é bem convincente, não? Mas, na verdade, Malba Tahan nunca existiu. Pseudônimo e biografia foram inventados por Júlio César de Mello e Souza, professor, educador, pedagogo, escritor e conferencista brasileiro. Júlio César nasceu em 6 de maio de 1895 e passou quase toda a vida no Rio de Janeiro. Morreu em 1974, aos 79 anos de idade.
A idéia de criar um pseudônimo nasceu quando o escritor tinha 23 anos e era colaborador do jornal carioca O Imparcial . Ele entregou cinco contos que escrevera ao editor e os papéis ficaram vários dias jogados sobre uma mesa da redação. Sem fazer nenhum comentário, Júlio pegou o trabalho de volta. No dia seguinte levou os mesmos contos ao jornal, mas com a assinatura de R.S. Slade, um fictício escritor americano. Disse ao editor que tinha acabado de traduzi-los e que faziam grande sucesso em Nova York. O primeiro deles foi publicado já no dia seguinte, na primeira página. Os outros quatro tiveram o mesmo destaque posteriormente.
Júlio aprendeu a lição e decidiu virar Malba Tahan.
Produziu 69 livros de contos e 51 de matemática. Sua obra mais famosa, O HOMEM QUE CALCULAVA, já foi traduzida para mais de 12 idiomas. Entre outros livros do autor publicados pela Editora Record estão Salim, o mágico, Lendas do deserto, A caixa do futuro e Mil histórias sem fim.


Fonte.

Legal a sacada dele em criar um pseudônimo para se dar bem hehehe..

img

Essa aí é a capa do meu livro:lily:

Meca, região perto de onde "nasceu" O Homem que Calculava
meca.jpg

Lindo neh *.*

Sobre Meca:

Meca é a cidade natal do profeta Maomé. Para todos os muçulmanos do Mundo ela é a cidade mais sagrada do planeta. Segundo o Alcorão, escritura do Islamismo, o devoto deve cumprir os cinco pilares: o testemunho da fé ( shahada ); orar cinco vezes ao dia em direção à Meca ( salat ); jejuar no ramadã, um mês por ano; praticar a caridade; e peregrinar até a Meca, mesmo que através de procuração escrita, caso não tenha recursos. A peregrinação a Meca é chamada Hajj. Em Meca existe uma grande mesquita que abriga em seu interior a Caaba ( Cubo ). A Caaba é coberta por um manto negro que contém várias inscrições bordadas em ouro. Dentro da Caaba está a rocha sagrada que segundo a tradição caiu do céu e foi ofertada a Abraão. A rocha que era branca então ficou negra ao absorver os pecados do homem. O devoto muçulmano deve dar 7 voltas ao redor da Caaba e depois beijar a pedra sagrada. Os peregrinos também atiram pedras, 49 no total, em três pilares que representam o demônio. Todos os peregrinos vestem o mesmo traje simples, composto de dois pedaços de tecido branco sem costura, um amarrado na cintura e outro colocado sobre o ombro. Essa tradição representa a igualdade dos fiéis aos olhos de Alá.

Violar os costumes dos mulçumanos pode ser punido com a morte. Mas no século passado um aventureiro inglês chamado Richard Burton ( não é o ator , não ) disfarçado de peregrino adentrou na Grande mesquita e fez esboços da Caaba e da Pedra Negra. Burton sobreviveu para publicar um livro sobre o assunto(1855) e tornar-se mais tarde cônsul no Brasil. Andou por Minas Gerais pesquisando o sertão mineiro. Escreveu " O Planalto Brasileiro" em 1869. Minas e Meca têem alguma coisa em comum: Richard Burton.


fonte
 
Por incrível que pareça, Malba Tahan é brasileiro. Nascido no Rio de Janeiro com o nome de Júlio César de Melo e Sousa, esse autor criou a personagem Malba Tahan para escrever. Mais sobre ele na Wiki: http://pt.wikipedia.org/wiki/J%C3%BAlio_C%C3%A9sar_de_Melo_e_Sousa

Entoncis é Literatura Brasileira (estou movendo o tópico para lá) :timido:
 
bah sim XD
valeu Anica o/

Achei isso sobre ele:

"O personagem nasceu em 1885 na Arábia Saudita, e bastante jovem foi prefeito (queimaçã) de El Medina. Com a herança do pai, Tahan ficou riquíssimo e viajou por vários países como a Rússia, a Índia e o Japão, morrendo em 1921, na luta pela libertação de uma tribo na Arábia Central. Para maior verossimilhança foi criado também um "tradutor" para a obra de Tahan, o professor Breno de Alencar Bianco. O jornal começou a publicação dos CONTOS DE MALBA TAHAN com a biografia do suposto autor. O nome Tahan foi tirado do sobrenome de uma de suas alunas (Maria Zachsuk Tahan) e significa moleiro. O nome Malba significaria oásis. A mudança de nome tornou-o tão famoso que o presidente Getúlio Vargas autorizou-o a usar o nome Malba Tahan na sua cédula de identidade."

http://www.champ.pucrs.br/matema/malba_tahan.htm

isso sim que é viver o personagem O_O
 
É um livro que eu nunca li e sinto que deveria ter lido! :P

Uma vez na sala de aula teve uma votação de livro para ler (era uma prova) e eu queria que esse ganhasse, mas outro foi escolhido. Então eu acabei me esquecendo de ler depois. Melhor colocar na minha listinha antes que leve mais de uma década de novo! :P
 
Clover disse:
É um livro que eu nunca li e sinto que deveria ter lido! :P

Uma vez na sala de aula teve uma votação de livro para ler (era uma prova) e eu queria que esse ganhasse, mas outro foi escolhido. Então eu acabei me esquecendo de ler depois. Melhor colocar na minha listinha antes que leve mais de uma década de novo! :P

Depois que comecei a participar do meia, resolvi criar uma listinha de livros, pq tem muito livro bacana q comentam aqui e acabo esquecendo XD

Eu estou empolgada com o Homem que Calculava o cara resolve os problemas num estrelar de dedos, e sabe calcular muito rápido.
 
Vi esse livro na biblioteca, dei uma olhada e talz, mas parecia muito "matemático", no sentido chato.
Mas pelo descrito acima vale a pena dar uma conferida. Semana que vem quando iniciarem as aulas vou pegar para ler e depois posto o que achei.
 
Esse é simplesmente o PRIMEIRO livro que li na minha vida. Tenho um carinho todo especial por ele.
 
Eu acho bacana a dedicatória:

À memória dos sete grandes geômetras cristãos ou
agnósticos: Descartes, Pascal, Newton, Leibnitz, Euler,
Lagrange, Comte, (Allah se compadeça desses infiéis), e à
memória do inesquecível matemático, astrônomo e filósofo
muçulmano, Buchafar Mohamed Abenmusa Al Kharismi,
(Allah o tenha em sua glória!), e também a todos os que
estudam, ensinam ou admiram a prodigiosa ciência das
grandezas, das formas, dos números, das medidas, das
funções, dos movimentos e das forças, eu, el-hadj xerife Ali
Iezid Izz-Edim ibn Salim Hank Malba Tahan (crente de
Allah e de seu santo profeta Maomé), dedico esta
desvaliosa página de lenda e fantasia.

De Bagdá, 19 da Lua de Ramadã de 1321.


E uma curiosidade do livro:

No capítulo II deste livro, destacamos o seguinte trecho:

“E apontando para uma velha figueira que se erguia a pequena
distância, prosseguiu:
- Aquela árvore, por exemplo, tem 284 ramos. Sabendo-se que
cada ramo tem, em média, 347 folhas, é fácil concluir que aquela
árvore tem um total de 98548 folhas. Estará certo, meu amigo?”


O calculista, no caso, efetuou mentalmente o produto de 284 por 347. Essa
operação é tida como muito simples diante dos cálculos prodigiosos que os
calculistas famosos efetuam.
O americano Arthur Griffith, nascido no Estado de Indiana, efetuava
mentalmente, em 20 segundos, a multiplicação de dois números quaisquer de 9
algarismos cada um. Nesse gênero de cálculo, cabe o recorde a um alemão,
Zacarias Dase, que iniciou, aos quinze anos, a brilhante carreira de calculador.
Dase superou os maiores prodígios, na capacidade de operar com números
astronômicos. Os calculadores mais hábeis não multiplicam, em geral, fatores
que apresentem mais de 30 algarismos. Dase ia além desse limite.
No século XVIII, o inglês Jededish Buxton conseguiu fazer uma
multiplicação na qual figuravam 42 algarismos. Essa proeza era julgada
inexcedível; Dase, porém, determinava mentalmente o produto exato de dois
fatores com 100 algarismos cada um!

incrível neh

só que Malba continua...

Os conhecimentos de Dase limitavam-se às regras de cálculo; era, no
mais, de uma ignorância lamentável; isso ocorre, em geral, com os calculistas
prodigiosos.


Realmente, não adianta ser um exímio calculista e, não querer aprender mais sobre a matemática e cia.
 
:rofl:

Um salve para a literatura obrigatória para o vestibular, né Maníaca?
 
Esse eu dei sorte, comecei nas férias que a minha mãe já tinha, qdo vi a UFSC colocou na lista de 2010 :clap:
e é gostoso de ler, outro que estou curiosa para ler é do Presidente Negro ^^
e com preguiça de reler Macunaíma :(
 
Eu li esse ano, um pouco antes de entrar mais de cabeça na vida de cursinho, no início me entusiasmei por ser de um brasileiro, mas não achei la grande coisa o livro, é legalzinho, lembrarei de algumas situações por bastante tempo.
Contudo, confesso que não rendeu tanta diversão quanto pensava que renderia. :calado:
 
Bem, eu não cheguei a ler o livro inteiro...

A única experiência que tive com esta obra foi no meu 2º ano, numa prova de Interpretação de Texto (pois é...) em que tinha a história em que o bendito Homem que Calculava tinha que determinar, dentre um número (que não me recordo) de pedras, qual era a mais pesada ou algo assim, com direito a um número limitado de pesagens (que também não me lembro)

Encurtando a ópera, tinha uma questão em que eu tive que explicar como ele chegou à conclusão. E todos ficaram meio que com um ar "WTF! O que isso tem a ver com Interpretação de Texto?!?!?!"

E, depois de ficar um tempinho matutando a resposta, e encontrá-la (ainda bem) foi que eu percebi que até que tinha relação, sim.

Foi bom ver este tópico. Tenho que ler o livro, depois de uma apresentação tão... er... intensa
:rofl:
 
A biblioteca que frequento em SBC se chama Malba Tahan e tem todas as obras dele. Eu li apenas uns 2 livros dele e adorei o Homem que Calculava. Eu estava na escola e o professor de matematica pediu justamente um trabalho sobre curiosidades matematicas, só copiei do livro e ganhei um "Azão" muito raro p/ mim nessa matéria...kkkkkkkkkkkk
 
Marci disse:
Vi esse livro na biblioteca, dei uma olhada e talz, mas parecia muito "matemático", no sentido chato.
Mas pelo descrito acima vale a pena dar uma conferida. Semana que vem quando iniciarem as aulas vou pegar para ler e depois posto o que achei.



Eu tbm tinha essa impressão do livro, mas depois de ocmeçar a lê-lo me suspreendi. Apesar d eeu não gostar e não saber muito d ematemática, amei o livro! É muito interessante! Até os desafios matemáticos que surgem ao longo da narrativa - que têm a explicação no final do livro- são ótimos!!!

Vale a pena ler sim!
 
eu amo a matemática. mas hoje em dia, quando lembro dessas brincadeiras matemáticas, elas me parecem muito bobinhas. como um cara que pede sua data de nascimento e calcula quantos dias vc viveu. calculadoras humanas são risíveis

ok, são poucas pessoas nesse mundo que vêem uma demonstração puramente matemática e se admiram

ok, eu gostei desse livro quando o li, apenas quando era criança. bom jeito de motivar jovens nerds a gostarem de matemática
 
Sempre quis ler esse livro, desde pequena. Mas a questão do cálculo me pega um pouco , já que eu detesto qualquer tipo de cálculo. :calado: Mas ainda pretendo ler esse! ;D
 
lhrodovalho disse:
eu amo a matemática. mas hoje em dia, quando lembro dessas brincadeiras matemáticas, elas me parecem muito bobinhas. como um cara que pede sua data de nascimento e calcula quantos dias vc viveu. calculadoras humanas são risíveis

ok, são poucas pessoas nesse mundo que vêem uma demonstração puramente matemática e se admiram

ok, eu gostei desse livro quando o li, apenas quando era criança. bom jeito de motivar jovens nerds a gostarem de matemática

Olha lhrodovalho, quando estava na escola nem gostava de abrir o livro de matemática, chegava a me dar arrepios de olhar. Adorei O Homem que Calculava, mas ele não me fez gostar de matematica não, viu? :hahano:
 

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