Creio que existem várias interpretações! Eu entendi a epifania de Juliana como uma percepção que a realidade deles no livro não é real; que são "personagens de um livro", ou melhor dizendo, de uma realidade alternativa que nunca aconteceu ("e se...").
Também entendi o I Ching como a voz do próprio autor indicando aos seus personagens que eles não são reais, através do Gafanhoto Torna-se Pesado e outras "previsões". Durante o acesso de loucura do sr. Tagomi ele também tem umas visões do nosso mundo.
Como uma metalinguagem mesmo. E podemos admitir então três linhas paralelas - o universo real, o universo dos personagens e o universo do livro O Gafanhoto Torna-se Pesado. O que cabe aqui, eu acho, é a reflexão sobre as ações dos indivíduos nos contextos em que estão inseridos através dessas várias realidades.