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O Hobbit: Uma Jornada Inesperada (2012)

Sua nota para o filme.


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    126
Re: Primeiras Críticas

Adorei o filme.
Já nas primeiras cenas, a emoção foi muito forte - por tudo que li e reli, e estudei sobre, foi realmente, uma viagem inesperada.
Não vi as horas se passarem, e a cada cena, eu pensava: "olha, se não foi perfeito, beirou a perfeição."
A cenas dos trolls foi épica, assim como a do Smeagol ( o que eram aqueles olhinhos, gente!? *.*)
Valeu a pena, e ficou aquela sensação de quero mais com o tesouro de Erebor.
 
Sei que vou ser polêmico com o que vou dizer, mas não faz mal. Estou lendo o livro, devo terminar de ler nos próximos dias, e já passei da parte correspondente ao primeiro filme, por isso já pude formar a seguinte opinião: achei o filme melhor que o livro (pelo menos a parte do livro correspondente ao primeiro filme), me convence mais, apesar de algumas bizarrices já apontadas. Vou colocar alguns argumentos, e espero não ser mal interpretado, afinal Tolkien é uma paixão, e nem todos lidam bem com críticas às suas paixões, ainda que respeitosas e procurando ser ponderadas.

Ao contrário do livro, onde a obra-prima (O Senhor dos Anéis) veio depois, no caso dos filmes a obra-prima veio antes, o que fez com que o PJ tornasse O Hobbit com mais cara de O Senhor dos Anéis, e isso, ao meu ver, foi muito bom. A história do livro é muito boa, mas até onde li achei muitas coisas bem bobinhas, infantis, qualquer coisa tem uma canção, todo mundo canta por qualquer coisa (achei isso um tanto bizarro). É musical da Broadway, pô?

Muitos vão dizer "foi feita pra ser infantil", "tem que seguir o livro à risca", etc. Não acho. Ao meu ver, o Peter Jackson acabou dando à história um tom mais épico, bem mais condizente com o mundo que, na época que Tolkien escreveu, ainda não era consolidado em sua mente. Coisa que só foi acontecer em OSdA. Por exemplo, achei bem melhor, mais engrandecedor para a história, o mote dos anões ser recuperar sua terra tomada por Smaug para deixarem de ficar vagando pela Terra-Média do que tão somente ouro e riqueza.
 
Celso disse:
Sei que vou ser polêmico com o que vou dizer
Num vai ser polêmico, não, Celsão. Cê usa conjunto de jogadores do Corinthians como avatar e assinatura, VOCÊ AMA O CALOR, enfim, cê acha que alguém vai te levar a sério? :dente:
 
Sei que vou ser polêmico com o que vou dizer, mas não faz mal. Estou lendo o livro, devo terminar de ler nos próximos dias, e já passei da parte correspondente ao primeiro filme, por isso já pude formar a seguinte opinião: achei o filme melhor que o livro (pelo menos a parte do livro correspondente ao primeiro filme), me convence mais, apesar de algumas bizarrices já apontadas. Vou colocar alguns argumentos, e espero não ser mal interpretado, afinal Tolkien é uma paixão, e nem todos lidam bem com críticas às suas paixões, ainda que respeitosas e procurando ser ponderadas.

Ao contrário do livro, onde a obra-prima (O Senhor dos Anéis) veio depois, no caso dos filmes a obra-prima veio antes, o que fez com que o PJ tornasse O Hobbit com mais cara de O Senhor dos Anéis, e isso, ao meu ver, foi muito bom. A história do livro é muito boa, mas até onde li achei muitas coisas bem bobinhas, infantis, qualquer coisa tem uma canção, todo mundo canta por qualquer coisa (achei isso um tanto bizarro). É musical da Broadway, pô?

Muitos vão dizer "foi feita pra ser infantil", "tem que seguir o livro à risca", etc. Não acho. Ao meu ver, o Peter Jackson acabou dando à história um tom mais épico, bem mais condizente com o mundo que, na época que Tolkien escreveu, ainda não era consolidado em sua mente. Coisa que só foi acontecer em OSdA. Por exemplo, achei bem melhor, mais engrandecedor para a história, o mote dos anões ser recuperar sua terra tomada por Smaug para deixarem de ficar vagando pela Terra-Média do que tão somente ouro e riqueza.

acho difícil não concordar com você. é fato que quando O Hobbit foi escrito, Tolkien não havia ainda pensado em todos os elementos do seu universo fantástico. assim sendo, por exemplo, existe uma certa descontinuidade entre o Gandalf de O Hobbit e de OSdA. da mesma forma, pode-se dizer que o papel do Necromante foi costurado com o enredo de OSdA muito após a conclusão de O Hobbit.

o que PJ fez foi traduzir O Hobbit para o mesmo tom de OSdA - e eu acho que nesse sentido ele teve muito mérito. como eu já disse, e repito, se o filme fosse fiel ao livro, o filme seria um desastre. o filme tentou ser fiel ao universo de Tolkien, e acho que essa foi uma boa escolha de PJ.

PJ, no entanto, não tem a mesma capacidade de Tolkien, de modo que tomou algumas liberdades em excesso no filme, como já foi discutido em outros tópicos.
 
Eu e o Christopher Tolkien não concordamos com essas opiniões. Saiu uma entrevista dele falando um pouco sobre os filmes. Vou postar aqui para quem quiser conferir e tirar suas próprias conclusões.


_____________

Filho de J.R.R. Tolkien explica porque rejeita a versão de Os Senhor dos Anéis para o cinema

Christopher Tolkien, o filho de J.R.R. Tolkien que há dácadas se dedica a manter e dar continuidade ao legado do pai, revelou ao Le Monde (via Badass Digest), na sua primeira entrevista em 40 anos, os motivos pelos quais rejeita a versão para o cinema da trilogia O Senhor dos Anéis.

Aos 88 anos, Christopher critica a necessidade de transformar os filmes em um produto vendável e a demanda dos fãs, com sua ânsia em se apropriar de alguma forma do universo tolkiano: "Tolkien se tornou um monstro, devorado por sua própria popularidade e absorvido pelo absurdo do nosso tempo. O abismo entre a beleza e a seriedade do trabalho e o que se tornou é demais para mim. A comercialização reduziu a nada o impacto estético e filosófico da criação. Para mim existe apenas uma solução: me afastar."

"Eles tiraram as vísceras o livro, transformando-o em um filme de ação para pessoas entre 15 e 25 anos. E parece que com O Hobbit acontecerá a mesma coisa", completa o escritor, revelando seu pessimismo em relação ao novo trabalho de Peter Jackson. Ainda segundo o artigo, Christopher, que tentou impedir a produção de O Hobbit, teria se negado a conhecer o diretor.

Entre seus trabalhos para manter o trabalho de Tolkien estão a conclusão e publicação de O Silmarillion e os 12 volumes da História da Terra Média. Seus esforços também se concentram em evitar a exploração excessiva do espólio, impedindo a criação de um parque temático, por exemplo. Ainda de acordo com Le Monde, para proteger o nome do avô, Adam Tolkien, filho de Christopher, parece disposto seguir os passos do pai: "Normalmente os executores do espólio querem promover um trabalho o máximo que puderem. Somos o oposto disso. Queremos colocar o foco em algo que não seja O Senhor dos Anéis", declarou.

Vale lembrar, contudo, que os livros de O Senhor dos Anéis tiveram suas vendas altamente impulsionadas pelo lançamento dos filmes e a ambiciosa enciclopédia em 12 volumes de Christopher Tolkien vendeu meio milhão de cópias, em parte graças a exposição criada pelas versões cinematográficas.

Os direitos de adaptação ao cinema de O Senhor dos Anéis e O Hobbit foram vendidos pelo próprio Tolkien, em 1968, para a United Artists, que, em 1976, revendeu os títulos para a Saul Zaentz Company, empresa que fundou a Middle-earth Enterprises, atual detentora dos direitos de adaptação para o cinema e para os games do universo criado pelo escritor.

Fonte: Omelete
 
Que eu saiba, apenas o IMAX do Cinépolis JK Iguatemi era 48 fps, mas mesmo nesse já não consta a indicação de HFR no site.

Eu mandei um email para eles a respeito e recebi hoje uma resposta:

Eu disse:
Olá...

Gostaria de saber se a sessão de O Hobbit 3D da sala 1 do Cinépolis JK Iguatemi é também em formato HFR.

Grato,
Rafael

Eles disse:
Prezado,

Continua sendo exibido nesse formato sim,

Equipe Cinépolis

E eles recolocaram no site a indicação de HFR 48 no dia 10, mas no dia 11 em diante não consta novamente, daí fico na dúvida se esse "continua sendo exibido" seria até o dia 10 ou se seria indefinidamente, e eles não colocaram lá por pura desatenção -.-'. Provavelmente é o segundo caso, seria estranho continuarem exibindo o filme na mesma sala mas deixarem de lado o HFR.
 
Eu e o Christopher Tolkien não concordamos com essas opiniões. Saiu uma entrevista dele falando um pouco sobre os filmes. Vou postar aqui para quem quiser conferir e tirar suas próprias conclusões.


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Filho de J.R.R. Tolkien explica porque rejeita a versão de Os Senhor dos Anéis para o cinema

Christopher Tolkien, o filho de J.R.R. Tolkien que há dácadas se dedica a manter e dar continuidade ao legado do pai, revelou ao Le Monde (via Badass Digest), na sua primeira entrevista em 40 anos, os motivos pelos quais rejeita a versão para o cinema da trilogia O Senhor dos Anéis.

Aos 88 anos, Christopher critica a necessidade de transformar os filmes em um produto vendável e a demanda dos fãs, com sua ânsia em se apropriar de alguma forma do universo tolkiano: "Tolkien se tornou um monstro, devorado por sua própria popularidade e absorvido pelo absurdo do nosso tempo. O abismo entre a beleza e a seriedade do trabalho e o que se tornou é demais para mim. A comercialização reduziu a nada o impacto estético e filosófico da criação. Para mim existe apenas uma solução: me afastar."

"Eles tiraram as vísceras o livro, transformando-o em um filme de ação para pessoas entre 15 e 25 anos. E parece que com O Hobbit acontecerá a mesma coisa", completa o escritor, revelando seu pessimismo em relação ao novo trabalho de Peter Jackson. Ainda segundo o artigo, Christopher, que tentou impedir a produção de O Hobbit, teria se negado a conhecer o diretor.

Entre seus trabalhos para manter o trabalho de Tolkien estão a conclusão e publicação de O Silmarillion e os 12 volumes da História da Terra Média. Seus esforços também se concentram em evitar a exploração excessiva do espólio, impedindo a criação de um parque temático, por exemplo. Ainda de acordo com Le Monde, para proteger o nome do avô, Adam Tolkien, filho de Christopher, parece disposto seguir os passos do pai: "Normalmente os executores do espólio querem promover um trabalho o máximo que puderem. Somos o oposto disso. Queremos colocar o foco em algo que não seja O Senhor dos Anéis", declarou.

Vale lembrar, contudo, que os livros de O Senhor dos Anéis tiveram suas vendas altamente impulsionadas pelo lançamento dos filmes e a ambiciosa enciclopédia em 12 volumes de Christopher Tolkien vendeu meio milhão de cópias, em parte graças a exposição criada pelas versões cinematográficas.

Os direitos de adaptação ao cinema de O Senhor dos Anéis e O Hobbit foram vendidos pelo próprio Tolkien, em 1968, para a United Artists, que, em 1976, revendeu os títulos para a Saul Zaentz Company, empresa que fundou a Middle-earth Enterprises, atual detentora dos direitos de adaptação para o cinema e para os games do universo criado pelo escritor.

Fonte: Omelete

Hoje acabei fazendo uma resposta na comunidade Lovers of Tolkien, relativo a um artigo da Tolkien Brasil, que por sua vez é tradução de um artigo da Onering.net sobre essa entrevista do Christopher Tolkien. Segue:

Discordo totalmente de Christopher. As mídias como filmes, séries, RPGs, games, etc., divulgam não apenas estas adaptações, mas os livros também. Diria que mais de 80% de todos os fãs de Tolkien em todas as comunidades existentes foi atraído por elas e, não contente com somente elas, foi aos livros.
Sempre vai despertar curiosidade quando se vê "based on the book by J.R.R. Tolkien", e mesmo que a pessoa não tenha visto, sempre haverá alguém que comente sobre os livros.
Eu acho que um dos motivos que ele prefere proibir é porque ele não tem saco para acompanhar mais de perto as produções e opinar mais diretamente, como vimos Frank Miller, J.K. Rolling e outros fazerem.
A grande maioria de nós não estaria aqui, no próprio onering.net, Tolkien Brasil, Valinor, Conselho Branco e tantas outras se não fossem os filmes, e quase todos leram, no mínimo, Senhor dos Anéis, por causa dos filmes. Algo que dificilmente aconteceria antes deles.
Por isso, vejo a posição de Christopher Tolkien como anacrônica, egoísta e ciumenta. E, infelizmente, pelo (não tão) pouco que sabemos do Professor, seria mais ou menos esta a postura dele também.
Paciência. Quem sabe, até dar o tempo de as obras virarem domínio público, e aí a família dele nada mais poderá fazer.
 
Fui lá ver em IMAX HFR no JK Iguatemi. Não senti muita diferença não entre esse e o XD HFR do cinemark.... Até achei meio estranho porque as poltronas deitam muito, o que é ruim pra quem tá muito no fundo (em geral prefiro sentar na terceira ou quarta fileira, começando do fundo); diferente do cinemark o ideal é sentar-se mais no meio do cinema mesmo. De sorte que tava bem vazio e deu pra mudar de lugar.

E o shopping é bem meia-boca também, trocentas lojas de roupas e jóias mas não tinha uma única livraria (aliás, tinha, mas tinha mais uma estrutura de banca do que de livraria).

(...)

Muitos vão dizer "foi feita pra ser infantil", "tem que seguir o livro à risca", etc. Não acho. Ao meu ver, o Peter Jackson acabou dando à história um tom mais épico, bem mais condizente com o mundo que, na época que Tolkien escreveu, ainda não era consolidado em sua mente. Coisa que só foi acontecer em OSdA. Por exemplo, achei bem melhor, mais engrandecedor para a história, o mote dos anões ser recuperar sua terra tomada por Smaug para deixarem de ficar vagando pela Terra-Média do que tão somente ouro e riqueza.

Apesar desse aspecto particular que você mencionou, para mim no geral o filme, ao invés de dar a história um clima mais épico, mais solene, mais altivo, como vemos em O Senhor dos Anéis, foi numa direção oposta, aumentando e exagerando os pontos onde O Hobbit é mais infantil e leviano. Exceção talvez na conversa com Gollum, que são mais sombrias do que a versão no livro. O que é uma pena. O filme é bom, mas pra mim tá bem abaixo de O Senhor dos Anéis.
 
Última edição:
Hoje acabei fazendo uma resposta na comunidade Lovers of Tolkien, relativo a um artigo da Tolkien Brasil, que por sua vez é tradução de um artigo da Onering.net sobre essa entrevista do Christopher Tolkien. Segue:
Olha Olórin, eu devo discordar de você em vários momentos do que você escreveu. A minha opinião continua sendo a mesma sobre o Christopher Tolkien, ou seja, que ele não está errado em sua entrevista. Vale ressaltar que as obras de Tolkien já eram conhecidas mesmo antes dos filmes e o C. Tolkien não deve nada para o Peter Jackson ou para a Warner em si por terem adaptado a obra de seu pai nos cinemas. Ele está no direito de não gostar das adaptações para o cinema e ver muita exploração da obra de seu pai. Algo que a Warner está fazendo sim.

Não vou continuar muito aqui, já que não é o tópico adequado, mas podemos continuar no tópico sobre a entrevista em si. Link.

Dário 13 disse:
O hobbit já saiu dos cinemas?
Nops. Muitos ainda estão exibindo o filme.
 
Lembrei ontem da batalha dos Gigantes de Pedra (ufa), eu realmente perdi o folego nessa parte e vi que seria assim até o final do filme.

O-Hobbit-Gigante-de-Pedra.jpg

Galera, assisti o filme!

Puxa, que bacana! Um filme todo voltado para os anões! Enquanto eu assistia eu mal podia acreditar que estava no cinema vendo a história que o Tolkien escreveu para os anões.

E Peter Jackson, como sempre, foi absolutamente fantástico.

Adorei ver mais de 1 anão no filme. O filme O Senhor dos Anéis acaba estereotipando um pouco os anões através da figura do Gimli que é o único cara da sua raça que aparece naquela história. Em O Hobbit não. Os horizontes da cultura anã são bem ampliados. Vemos os 13 anões bem diferentes um dos outros, cada um com sua personalidade. Vemos o Reino de Erebor no auge (do jeitinho que sempre imaginei). Vemos Os anões minerando a luz de velas, encontrando a Pedra Arken. Vemos os anões FORJANDO (um deles levanta a pedra no alto e desce duas bigornas ou martelos um de cada lado e molda a pedra! Genial! Vemos exércitos de anões contra dragões e orcs. Meu, formidável!

Também gostei muito de Radagast. Apesar da participação dele não acontecer no Livro, achei que cobe direitinho dentro da trama. Bacana isso dele descobrir que a floresta está morrendo e também sobre o Necromante e as aranhas e ir contar ao Gandalf. Isso nos leva ao Conselhi Branco e ao Saruman desviando o Conselho das coisas realmente importantes. Mas Radagast em especial ficu muito bacana, toda a sua figura é idiossincrática, ele é bem matuto, natureza e esquesitão como se espera de alguém assim, hehe. Ele não é um mago igual a Gandalf ou Saruman só que de outra cor, e isso foi um acerto enorme do PJ (mais um). Curti muito também sua carruagem puxada pelos ligeiros coelhos de Rhosgobel. Acho que Radagast viajaria assim mesmo!

Outro ponto alto foi Bilbo! Muio bacana ver um hobbit mais ativo, mais físico, como um herói mais clássico mesmo. Bem diferente do herói "mental" que é Frodo n'O Senhor dos Anéis. As batalhas de Frodo são mais psicológicas, subjetivas e é bacana isso, mas cansei um pouco disso tudo. Foi muito bom ver um hobbit que estava batalhando não com o Um Anel ou com a corrupção, mas com o orc que estava tentando matá-lo. Além disso, o crescimento de Bilbo, como o hobbit mais néscio do mundo que começa a história arrependido de ter esquecido seus lenços (eu se eu fosse um dos anões riria tanto nessa hora que cairia do pônei) para um herói que luta com espada, que é o primeiro a defender Thorin, que se arrisca a roubar de um troll!!! Meu, é genial.

Falando em trolls... os vilões foram todos fantásticos. Os trolls em questão, iguaizinhos aos do livro. Os orcs, nossa deu medo deles! Orcs do norte me pareceram muto mais fortes que os de Mordor, hehe. Orcs pálidos por viver dentro de cavernas e nas geleiras do norte. Eles são fortes, maus, caçadores. No senhor dos anéis eles morrem muito fácil, aqui eles me ameaçaram bem mais! Gostei muito desses orcs. E sua superioridade numérica continua notável, pensei que nuna mais sairíamos do túnel deles.

Outro vilão que curti: Thranduil. Sua cara de desdém para com os anões é única!!! Achei ele nojento, o maior dos vira-casacas. Nossa vou adorar odiar esse cara no próximo filme!! hehe.

Enfim, poderia escrever páginas e páginas sobre minhas impressões sobre o filme, mas vou resumir com apenas um número: 10.

Tirando é claro a parte e Erebor, meu caro Gerbur você está certo sobre tudo o que me falou esse ano dos anões :joinha:

O hobbit já saiu dos cinemas?

Em São Paulo também não saiu ainda, porém só existem bem poucas sessões e geralmente são as ultimas, o que indica que está tudo acabando.
 
Não li as páginas anteriores, então se eu falar algo repetido ignorem.

De uma forma geral, não gostei tanto assim do filme, mas achei a adaptação interessante; em outras palavras, conseguiu ficar bom, mas nada além disso.
O inicio variou de ótimo a ruim, a apresentação do Smaug e toda a história dos anões sendo contada por Bilbo foi excelente, nos mostrou a magnitude do vilão e o drama dos anões, porém "repetir" a cena inicial de SDA só pra mostrar o Frodo foi bem desnecessário, muito do começo foi lento e sem um bom propósito para estar na tela, teria sido legal se a narração de Bilbo continuasse por alguns trechos, assim como Tolkien narra de forma onisciente no livro, mas ele foi apenas 'mais uma cara conhecida de sda'.
Gostei do encontro dos anões na casa do Bilbo, foi uma boa apresentação dos personagens (destaque aqui para a perfeita atuação de Martin Freeman) e uma boa introdução para a música dos anões que se tornaria o tema para os momentos de batalha, até aí foi bem feito.

Não achei inteligente não darem importância para os pôneis, a viagem no livro é longa e suprimentos são essenciais para sobreviver, enquanto no filme tanto faz, ninguém se importa quando eles perdem a carga. Ficou forçado o "clima infantil" apresentado, O Hobbit é uma história para crianças e na adaptação foi necessário deixar com mais cara de SDA, o que é completamente OK, mas empurrar diálogos e personagens bobos não foi um bom equilibrio. A união de outras partes da história de SDA no meio de O Hobbit não rendeu uma boa sequência, pelo menos pra mim pareceu mais um retalho de cenas que simplesmente precisavam aparecer. E Bilbo guerreiro eu não consegui engolir, a ideia é que com o anel ele comece a ter mais confiança e faça mais coisas, sempre sorrateiro e invisivel, mas no filme ele já vira um guerreiro capaz de matar orcs com suas habilidades com a espada...

Então, as partes desnecessárias e wtf? foram chatas e ruins, mas isso não foi o suficiente para atrapalhar o filme como um todo, acabei dormindo em um trecho, mas gostei da intenção que essa adaptação tentou alcançar. Em resumo, eu diria que é uma adaptação e um filme bom, com inúmeras partes que incomodam e não me deixam dizer um verdadeiro "EU GOSTEI!".
 
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