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O Hobbit no Oscar 2013

Acho que Les Misérables vai competir fortemente com o Hobbit na Direção de Arte, e torço pra que ganhe de Melhor Trilha Sonora devido à Misty Montains Cold ser fantástica!
 
Trecho retirado do site: http://www.adorocinema.com
Fonte: AdoroCinema - Assessoria
por Lucas Salgado

Diretor fala sobre as mudanças com relação ao livro e sobre a utilização dos 48 frames por segundo e do 3D. O filme está em cartaz em todo Brasil.

O Hobbit: Uma Jornada Inesperada continua em cartaz nos cinemas de todo Brasil, encantando os fãs das histórias de J.R.R. Tolkien. O AdoroCinema recebeu da Warner Bros. uma entrevista exclusiva com o diretor, produtor e roteirista Peter Jackson e com a roteirista e coprodutora Philippa Boyens. Abaixo, você confere o bate papo na íntegra!

Estou curioso para saber quais partes do livro vocês gostaram de expandir ao máximo nestes três filmes.

Peter Jackson: Bem, teve os Gigantes de Pedra. Aquilo é apenas um parágrafo no livro onde eles passam pelas montanhas e Tolkien fala sobre uma chuva de trovões criada por uma luta entre gigantes. Mas ele não se aprofunda nisso, particularmente. Esse tipo de coisa foi legal pois era uma cena incrivelmente visual que estava fora do livro, mas que poderíamos desenvolver e expandir. Definitivamente, expandimos as cenas nos túneis dos Goblins.

Philippa Boyens: Eu amei Azog, o Orc Albino. Nós simplesmente amamos aquele nome e amamos a história pregressa dele. Então pensamos, ‘não podemos matá-lo, vamos mantê-lo vivo’. Sei que Fran Walsh e eu adoramos trazê-lo de volta. E acho que ele se mostrou bem poderoso. Então, foi bom. Ele tem uma boa jornada pela frente.

Em um discurso, Gandalf fala sobre o contraponto entre simples atores de gentileza com outros de grande heroísmo. Isso também está na trilogia O Senhor dos Anéis. Pode falar um pouco sobre o tema?

Jackson: Uma das coisas que eu gostei de verdade, que fizeram deste filme uma alegria para mim, foi conseguir fazer a ligação entre os filmes de O Senhor dos Anéis com os de O Hobbit. Não tenho certeza se está falando sobre isso, mas tem uma cena em O Senhor dos Anéis - A Sociedade do Anel em que eles estão nas minas de Moria e param em um cruzamento. Galndalf fala com Frodo sobre os eventos de O Hobbit. Ele fala sobre Bilbo e sobre a chance que ele teve de matar o Gollum, mas não o fez. E o fato de não ter matado cria a história de O Senhor dos Anéis, para o bem e para o mal. Foi realmente interessante, 10 ou 12 anos depois de rodarmos aquela cena, voltar e de fato mostrar o momento em que Bilbo segura sua mão. Completar esses círculos foi das coisas mais interessantes.

Boyens: Vai ser um grande box em home video, não vai? Com todos os seis filmes.

Jackson: Sim!

Podem falar um pouco sobre as mudanças no personagem Thorin, que deixe o lado mais cômico para assumir a figura de um rei guerreiro?

Boyens: Foi algo simples, na verdade. Quando estávamos escrevendo, percebemos o quanto a audiência precisava se preocupar com este personagem. De certa forma, muito do contado é sua história. Ele é muito mais velho no livro e é muito difícil investir em um personagem que quer retomar sua terra e reconstruir uma cidade aos 80 anos. Então, quando começamos a seleção do elenco, procuramos atores entre 45 e 55 anos, alguém que tinha vida dentre dele, que poderia ser um personagem heroico e um grande lutador. Isso seria complicado com o personagem que o professor Tolkien escreveu. Tomamos esta decisão. Ele seria mais novo. Richard Armitage foi o ator mais jovem a fazer um teste para o papel. A escolha não teve relação com o fato dele ser lindo (risos), foi sobre o fato de ter feito um teste fenomenal.

Como foi o processo de captura de movimento do Gollum?

Jackson: Em O Senhor dos Anéis, Andy Serkis fazia a captura de movimento, muitas vezes, seis meses ou até um ano depois que a cena era filmada. Ele estava sempre no set para ajudar Elijah Wood e Sean Astin, mas ele não era capturado de forma alguma. Aí, bem depois, ele tinha que recriar aquilo. Elijah e Sean não estavam mais ali na pós-produção e ele tinha que buscar a energia da cena ali sozinho no estúdio. Agora, a captura de movimento foi feita no mesmo momento em que gravamos a fotografia. Então, Andy e Martin Freeman estavam atuando juntos. O processo foi muito mais orgânico.

Quando surgiu a ideia de rodar a 48 frames por segundo (HFR)? O que aprendeu com a reação das pessoas?

Jackson: Vou começar pelo fim. Estou fascinado com as reações. Tendo a achar que qualquer um abaixo de 20 anos não ligou muito e achou que ficou legal. Eles geralmente acham o 3D legal e são os 48 fps que permitem ao 3D atingir todo seu potencial. Você tem uma imagem mais precisa, o que cria um mundo mais tridimensional. Eu tinha visto alguns filmes com alta frequência de frame. Tinha visto um filme para turistas quando era pequeno na Nova Zelândia. E me lembro de ir nos parques da Disney e assistir a Star Tours criada por George Lucas, que era em HFR. Eu tive a experiência de dirigir um vídeo para a atração do King Kong na Universal Studios, na Califórnia. Foi em 60 fps e em 3D. Pensei, “nossa, isso é legal. Quero fazer um filme assim.” Mas na época ainda predominavam os projetores mecânicos, que estavam fixados no formato 24 fps desde os anos 20. Mas o advento dos projetores digitais permitiu que esta mudança acontecesse. A grande questão é que não se trata de uma tentativa de mudar a indústria do cinema. É uma outra escolha. Projetores que rodam em 48 fps também rodam em 24. Não precisa ser uma coisa ou outro. Pode filmar um longa em 24 fps e ter sequências em 48 ou até 60 fps.

Como o 3D alterou a forma com a qual dirige as cenas?

Jackson: Não mudei meu estilo de direção. E não queria fazer isso. Usei câmeras Red Epic e a tecnologia 3ality. Eu não queria converter, queria rodar em 3D pois é muito mais realista. Felizmente, tivemos um grande apoio de companhias que trabalharam conosco e criaram o equipamento mais leve e pequeno que conseguiram. Não queria ser um diretor diferente voltando à Terra Média. Queria manter o mesmo estilo.
 
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Olá, pessoal!

Bem, ontem ocorreu a cerimônia de premiação. Segue lista de indicados e vencedores (em negrito), por categoria.

Filme
"Indomável sonhadora"
"O lado bom da vida"
"A hora mais escura"
"Lincoln"
"Os miseráveis"
"As aventuras de Pi"
"Amor"
"Django livre"
"Argo"

Diretor
Michael Haneke ("Amor")
Benh Zeitlin ("Indomável sonhadora")
Ang Lee ("As aventuras de Pi")
Steven Spielberg ("Lincoln")
David O. Russell ("O lado bom da vida")

Ator
Daniel Day-Lewis ("Lincoln")
Denzel Washington ("Voo")
Hugh Jackman ("Os miseráveis")
Bradley Cooper ("O lado bom da vida")
Joaquin Phoenix ("O mestre")

Atriz
Naomi Watts ("O impossível")
Jessica Chastain ("A hora mais escura")
Jennifer Lawrence ("O lado bom da vida")
Emmanuelle Riva ("Amor")
Quvenzhané Wallis ("Indomável sonhadora")

Ator Coadjuvante
Alan Arkin ("Argo")
Christoph Waltz ("Django livre")
Philip Seymour-Hoffman ("O mestre")
Robert De Niro ("O lado bom da vida")
Tommy Lee Jones ("Lincoln")

Atriz Coadjuvante
Amy Adams ("O mestre")
Anne Hathaway ("Os miseráveis")
Helen Hunt ("The sessions")
Jacki Weaver ("O lado bom da vida")
Sally Field ("Lincoln")


Roteiro original
Michael Haneke ("Amor")
Quentin Tarantino ("Django livre")
John Gatins ("Voo")
Wes Anderson e Roman Coppola ("Moonrise kingdom")
Mark Boal ("A hora mais escura")

Roteiro adaptado
Chris Terrio ("Argo")
Lucy Alibar e Benh Zeitlin ("Indomável sonhadora")
David Magee ("As aventuras de Pi")
Tony Kushner ("Lincoln")
David O. Russell ("O lado bom da vida")

Filme Estrangeiro
"Amor" (Áustria)
"Kon-tiki" (Noruega)
"O amante da rainha" (Dinamarca)
"No" (Chile)
"War witch" (Canadá)

Animação
"Detona Ralph"
"Frankenweenie"
"ParaNorman"
"Piratas pirados!"
"Valente"

Curta-metragem de animação
"Adam and dog"
"Fresh guacamole"
"Head over heels"
"Maggie Simpson in 'The Longest Daycare'"
"Paperman"

Edição
"Argo"
"As aventuras de Pi"
"A hora mais escura"
"O lado bom da vida"
"Lincoln"

Fotografia
"007 – Operação Skyfall"
"Anna Karenina"
"As aventuras de Pi"
"Django livre"
"Lincoln"

Efeitos visuais
"As aventuras de Pi"
"Branca de Neve e o caçador"
"O hobbit: Uma jornada inesperada"
"Prometheus"
"Os Vingadores"

Figurino
"Anna Karenina"
"Branca de Neve e o caçador"
"Espelho, espelho meu"
"Lincoln"
"Os miseráveis"

Maquiagem e cabelo
"Hitchcock"
"O hobbit: Uma jornada inesperada"
"Os miseráveis"

Canção original
"Before my time", de "Chasing ice" – J. Ralph (música e letra)
"Everybody needs a best friend", de "Ted" – Walter Murphy (música) e Seth MacFarlane (letra)
"Pi's lullaby", de "As aventuras de Pi" – Mychael Danna (música) e Bombay Jayashri (letra)
"Skyfall", de "007 - Operação Skyfall" – Adele (música e letra)
"Suddenly", de "Os miseráveis" – Claude-Michel Schönberg (música), Herbert Kretzmer (letra) e Alain Boublil (letra)

Trilha sonora original
Dario Marianelli ("Anna Karenina")
Alexandre Desplat ("Argo")
Mychael Danna ("As aventuras de Pi")
John Williams ("Lincoln")
Thomas Newman ("007 – Operação Skyfall")

Mixagem de som
"007 – Operação Skyfall"
"As aventuras de Pi"
"Argo"
"Lincoln"
"Os miseráveis"

Edição de som
"007 – Operação Skyfall"
"Argo"
"As aventuras de Pi"
"A hora mais escura"
"Django livre"

Design de produção
"Anna Karenina"
"As aventuras de Pi"
"O hobbit: Uma jornada inesperada"
"Os miseráveis"
"Lincoln"

Melhor curta-metragem
"Asad"
"Buzkashi boys"
"Curfew"
"Death of a shadow (doos van een schaduw)"
"Henry"

Documentário em longa-metragem
"5 broken cameras"
"The gatekeepers"
"How to survive a plague"
"The invisible war"
"Searching for Sugar Man"

Documentário em curta-metragem
"Inocente"
"Kings point"
"Mondays at Racine"
"Open heart"
"Redemption"

Fonte: http://g1.globo.com/pop-arte/oscar/...ja-quais-sao-os-ganhadores-do-oscar-2013.html

Pois é, não foi dessa vz... :D
 
Até que foi bem indicado (3 indicações). Eu não esperava estatuetas (até pq Oscar eu tenho visto mais como indicador de tendências que de qualidade, apesar de ter qualidade também).
 
Última edição:
Nossa, não ganhamos nenhuma estatueta...

E nem fomos indicados para as categorias de música, trilha sonora... que pena.

A Academia estava durona esse ano.

Não pensei que Argo e Pi seriam grandes vencedores. Pensei que Lincoln e que nós ganhássemos pelo menos 1.
 
É, meu amigo Anão...

Não foi dessa vez mesmo. Mas vamos torcer para que Desolação ou Lá e de Volta ganhem alguma coisa.

Como Neoghoster disse, na verdade ali é revelada apenas a tendência, não tanto a qualidade. Porque, em termos de qualidade, O Hobbit foi muito caprichadinho para não ganhar nada.
 
Nisso eu concordo, principalmente no quisito "maquiagem e cabelo".

Quanto à trilha sonora, acho que a semelhança com a trilha de SdA pode ter sido um impedimento para a indicação, visto que, digamos "faltou originalidade", embora não tenha, de maneira nenhuma, faltado qualidade.

É... é a vida né... rs
 
Nisso eu concordo, principalmente no quisito "maquiagem e cabelo".

Quanto à trilha sonora, acho que a semelhança com a trilha de SdA pode ter sido um impedimento para a indicação, visto que, digamos "faltou originalidade", embora não tenha, de maneira nenhuma, faltado qualidade.

É... é a vida né... rs

Verdade, por mais bela que seja, a trilha sonora de O Hobbit é muito dependente da trilha de O Senhor dos Anéis. Talvez essa seja mai uma estratégia do PJ para dizer ao telespectador que estamos da mesma Terra-Média que vimos 10 anos atrás. Mas também acho que ele poderia ter ousado um pouco mais e inovado mais na trilha sonora.

Agora, Peter Jackson acertou MUITO em colocar as canções do livro no filme! Ele não fez isso em O Senhor dos Anéis e em O Hobbit ele fez! E diga-se de passagem, ficou muio bom! As 3 canções ficaram fantásticas, foi muito gostoso para mim ouvir as canções que antes apenas tinha lido. PJ deu melodia e ritmo às canções do livro e fez isso muito bem. Poderíamos ter ganhado uma estatueta pela música "Misty Mountains" que o Thorin e os anões cantam no primeiro trailer. Simplesmente genial! Música e canção ficou bem anã mesmo!

Agora, Skyfall, a música de 007 também é de arrepiar! Eu preferia que o Hobbit ganhasse alguma estatueta, mas como isso não aconteceu (nem foi indicado nessa categoria), gostei que Skyfall ganhou. Era para quem eu estava torcendo mesmo.
 
Vocês tão de sacanagem que merecia o de maquiagem, né? Não sei como ficou em projeção normal (não consegui ver de novo nos cinemas), mas os 48 fps mostraram claramente as perucas e os narigões falsos. Muito galhofa. :lol:
E as músicas até foram emocionantes, embora se questione o momento em que foram utitlizadas no filme, mas não chegam nem perto de nenhuma das que concorreram.

Também sou fã, mas não dá pra deixar isso nublar a visão crítica assim. De resto, o Oscar não atesta muita coisa, mas vamos esperar uma evolução nos próximos dois filmes da trilogia.
 
Bom, eu vi O Hobbit só uma vez em 2D. Quando fui ver em 3D já tinha saído de cartaz =(

Onde passaram essa versão em 48 / HFR? Foi em salas especiais ou salas comuns? Minha pergunta é séria mesmo, pq depois da estreia eu não acompanhei mais nenhuma notícia ou crítica... nem do filme, nem de tecnologia. Por isso to meio que boiando na conversa.

Pra quem não sabe, sou fotógrafa (não renomada :lol:).
Do jeito que eu vi... em uma sala comum, 2D, legendado... o filme me pareceu fantástico! Me surpreendeu positivamente. Porém é difícil pra mim comentar apropriadamente. Porque filmes dos quais sou fã da história eu gosto de ver, no mínimo, 2x: na primeira há o arrebatamento (ou o ódio mortal, como aconteceu com Prisioneiro de Azkaban). Eu vou como fã. Eu vejo o conjunto da obra... a adaptação, os diálogos, a interpretação...
Na 2ª sessão eu vou com olhar mais crítico: reparo em detalhes e em pequenos erros de fotografia, ouço melhor a trilha sonora, reparo mais no figurino, cenários... etc...
Então, como dessa vez não tive essa oportunidade fica difícil. Comento mais como fã do que como profissional. E A MIM, COMO FÃ, foi excelente!!!

Meu pai é muito mais implicante do que eu :lol: e ainda não assistiu.
Bom saber que há essa polêmica. Não me contentarei com DVD. Pegaremos direto em BD e vamos ver juntos. Vou reparar melhor mas não vou comentar nada pra não influenciar a primeira impressão dele e ver no que dá. Se for mesmo tão descarado, CERTEZA que ele vai falar... até porque, SdA o fisgou pela fotografia e não pela história (e depois pela trilha).

Depois volto aqui e conto procêis no que deu...

Mas falando genericamente... eu adoro alta definição. Ao menos em fotografia (e nesse caso estou me referindo à uma única imagem parada mesmo. E não a iluminação em vídeo).
Meu sonho é ter uma Hassel e uma lente 1.8 ou 1.4.... mas sou pobre, então só sonho mesmo!
Também trabalho com vídeo. Não uma Panavision (oh, quem me dera!)... mas nos últimos 6 anos tenho acompanhado os avanços de câmeras profissionais de vídeo como da Panasonic e da Sony e a melhoria da definição nos beneficiou muito! (atualmente usamos Full HD).
Claro que as câmeras de cinema, aliadas à iluminação e estrutura proporcionadas por essas grandes produções são um troço ABSURDO, ao qual nós meros mortais nem chegamos perto... até pq (quase) ninguém ia pagar uns 50.000 para registrar seu casamento...
O que quero dizer com tudo isso é que meus olhos se habituaram à alta definição, às melhorias nesse aspecto não por causa de games, mas pelo material com que lido no dia-a-dia de trabalho.

(Infelizmente) eu não sou gamer... meu último foi um Super Nitendo e raras vezes tive oportunidade de jogar esses novos desde então
E eu sinto uma ENORME diferença da imagem do game moderno para o filme... mesmo filmes cheios de personagens de CG (meu sonho: trabalhar nessa área pra valer um dia).
E o motivo é muito simples: o CG tem que se esforçar para transmitir realidade, mesmo em personagens que não existem. Tem que ter textura, expressão milimétrica, "defeitos" (como os que NÓS temos na pele por exemplo). Enfim... tem que puxar pro realismo. Na game essa obrigação é menor. Ele não precisa ser extremamente realista. Ele só precisa ser convincente.
Tanto é que o Yoda de Ameaça Fantasma foi extremamente criticado, o GL o arrumou nos episódios II ee III e ele foi aprovado pelos fãs. No relançamento do Ep. I ele foi refeito para ficar coerente com o dos outros 2 episódios.
E sou obrigada a discordar do Fusa. Na época eu tinha locadora e de cara achei aquele Hulk horrendo, plástico, mal feito... enfim, não convencia...
 
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Kainof, não é o fato de sermos fãs que "nublou nossa visão". Pelo menos no meu caso foi o 2D mesmo! :P

Para mim, aquelas maquiagens e cabelos ficaram muito bons mesmo! Se você diz que nos 48fps e 3D ficou mal feito... então tá explicada a perda da estatueta.

Quanto às músicas, conconrdo com você e com Gerbur. Lindas, mas não foram originais. Tem qualidade, mas faltou alguma coisa ali.
 
Vocês tão de sacanagem que merecia o de maquiagem, né? Não sei como ficou em projeção normal (não consegui ver de novo nos cinemas), mas os 48 fps mostraram claramente as perucas e os narigões falsos. Muito galhofa. :lol:
E as músicas até foram emocionantes, embora se questione o momento em que foram utitlizadas no filme, mas não chegam nem perto de nenhuma das que concorreram.

Também sou fã, mas não dá pra deixar isso nublar a visão crítica assim. De resto, o Oscar não atesta muita coisa, mas vamos esperar uma evolução nos próximos dois filmes da trilogia.

Concordo. Não me surpreendi com as parcas 3 indicações, e me surpreendi menos ainda com o fato de o filme não ter levado nenhuma estatueta. Como fã, adorei o filme de modo geral, mas ele é o mais inferior os 4 que temos até o momento. Também notei defeitos na maquiagem, pelo menos vendo em 48fps 3D. Vi em 24fps 3D (não achei nenhuma sessão em 24fps 2D!) e me pareceu mais sutil com relação aos defeitos na maquiagem, mas por ter visto em 48fps antes, acho que procurei os defeitos onde já os tinha notado, então foi difícil não notá-los, ou não achar que os estava vendo.

A trilha, do que tem de novo, me agradou (o que é esse tema dos Anões? Me empolga até agora.), mas em alguns momentos achei meio deslocada, não acompanhava a edição de imagens, ou foi mal escolhida/editada. A repetição de temas do SdA era natural e esperado, mas o tema dos Nazgûl, ouvido várias vezes em SdA, (cujo coral canta em Adûnaico, idioma dos homens de Númenor, e colocado no tema dos espectros para remeter à origem deles) colocado no confronto final entre Thorin e Azog me fez estranhar bastante aquilo. Apesar de ter ficado foda, o tema dos Nazgûl é tão deles, e não tem nada a ver com Thorin-Azog, que pareceu ter sido colocado ali por desleixo, no fim das contas.

Então, a soma de pequenos defeitos ou deslizes fez com que o filme não fosse assim tão considerado, acho. Fora que ele não trouxe nada de novo, falando em termos de cinema (48fps não conta): mesmo mundo (apesar das diferenças pedidas nos cenários novos e locações), mesmos personagens (apesar do Gollum ter ficado mais real do que nunca, e isso conta como +) ou variações deles, figurino que segue uma mesma linha do SdA, a trilha antiga que se repete em muitas cenas, a maquiagem que não deu conta do realismo jogado em sua cara pelos 48fps, entre outras. O que para nós é ótimo, pois tudo tem que fazer parte mesmo de um mundo já visitado antes, para outros é mais do mesmo. Levando-se em conta essas coisas, já está ótimo ter sido indicado em 3 categorias. Indicação é bom, não é qualquer filme que consegue.
 
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