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O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos (2014)

Qual a nota do filme?

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    Votos: 18 17,3%
  • 9

    Votos: 19 18,3%
  • 8

    Votos: 29 27,9%
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    Votos: 18 17,3%
  • 6

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    104
Já disse tudo o que eu tinha para dizer sobre as adaptações. Graças a Eru que PJ mudou algumas coisas, deixando a trilogia mais "adulta" em comparação com o livro. O livro carece de dinâmica e situações épicas, de confronto, etc. PJ quis aproximar mais do estilo de SDA. Falhou? Bom, a diferença (no livro) entre O Hobbit e SDA é bem grande, sendo o primeiro um livro pueril e sem pretensões. Não teria como o filme ser tão fantástico, grandioso e com elementos que funcionaram em SDA.


A cada vez que assisto às versões definitivas (Estendidas) de Uma Jornada Inesperada e A Desolação de Smaug, eu me convenço mais e mais de que PJ fez mais uma obra-prima, não em proporção de SDA, mas isso seria impossível e isso basta lembrar. Resta esperar pela VE de A Batalha dos Cinco Exércitos para ter uma noção melhor do todo. Quero poder assistir aos 6 filmes para ter uma visão melhor desses quase 20 anos de dedicação de PJ para adaptar uma história imortal.


As pessoas têm um conceito errado de algumas coisas. Por exemplo, a quantidade de modificações e "erros" (subjetivos) do filme como se fossem atributos que o desqualificariam. Eu vejo de maneira diferente, pois naquilo que o filme acerta (atores, fotografia, desenvolvimento dos personagens principais - Gandalf, Bilbo, Gollum, Thorin, Smaug a inserção de cenas importantes nas versões estendidas) é o que justificou mais uma grande viagem à Terra-média. Eu não sinto o que sinto ao assistir outros filmes de Fantasia. Sinal de que SDA e O Hobbit estão bem acima de qualquer outro filme do gênero. As imperfeições são parte da natureza humana em arriscar, em ver as coisas sob prismas diferentes. PJ tentou coisas diferentes para não deixar o filme monótono. Pois nós que conhecemos o livro sabíamos que uma adaptação muito fiel não seria tão interessante assim. Eu, particularmente, queria mais tensão, mais densidade, mais conflito, coisas que no livro são apenas mostrados de lampejo, pois a proposta do livro é apenas um conto infantil que todos nós sabemos e, importa salientar, DESAGRADOU o próprio Tolkien.




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Cinema e literatura são mídias diferentes.
O livro ser inferior ou não não pode interferir na análise do filme, nem ser usado como desculpa se o filme foi bom ou não. A história do cinema mostra isso.

O PJ não fez um filme falho em escolhas temáticas, isso é de análise subjetiva do espectador. Ele fez um filme falho em escolhas cinematográficas. Montagem, cinematografia, direção.
 
Já disse tudo o que eu tinha para dizer sobre as adaptações. Graças a Eru que PJ mudou algumas coisas, deixando a trilogia mais "adulta" em comparação com o livro. O livro carece de dinâmica e situações épicas, de confronto, etc. PJ quis aproximar mais do estilo de SDA. Falhou? Bom, a diferença (no livro) entre O Hobbit e SDA é bem grande, sendo o primeiro um livro pueril e sem pretensões. Não teria como o filme ser tão fantástico, grandioso e com elementos que funcionaram em SDA.


A cada vez que assisto às versões definitivas (Estendidas) de Uma Jornada Inesperada e A Desolação de Smaug, eu me convenço mais e mais de que PJ fez mais uma obra-prima, não em proporção de SDA, mas isso seria impossível e isso basta lembrar. Resta esperar pela VE de A Batalha dos Cinco Exércitos para ter uma noção melhor do todo. Quero poder assistir aos 6 filmes para ter uma visão melhor desses quase 20 anos de dedicação de PJ para adaptar uma história imortal.


As pessoas têm um conceito errado de algumas coisas. Por exemplo, a quantidade de modificações e "erros" (subjetivos) do filme como se fossem atributos que o desqualificariam. Eu vejo de maneira diferente, pois naquilo que o filme acerta (atores, fotografia, desenvolvimento dos personagens principais - Gandalf, Bilbo, Gollum, Thorin, Smaug a inserção de cenas importantes nas versões estendidas) é o que justificou mais uma grande viagem à Terra-média. Eu não sinto o que sinto ao assistir outros filmes de Fantasia. Sinal de que SDA e O Hobbit estão bem acima de qualquer outro filme do gênero. As imperfeições são parte da natureza humana em arriscar, em ver as coisas sob prismas diferentes. PJ tentou coisas diferentes para não deixar o filme monótono. Pois nós que conhecemos o livro sabíamos que uma adaptação muito fiel não seria tão interessante assim. Eu, particularmente, queria mais tensão, mais densidade, mais conflito, coisas que no livro são apenas mostrados de lampejo, pois a proposta do livro é apenas um conto infantil que todos nós sabemos e, importa salientar, DESAGRADOU o próprio Tolkien.




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Cara, na boa, assiste o fanedit There and Back Again e me diz quais cenas efetivamente fizeram falta.
 
Texto velho, mas válido para esclarecer essa discussão sobre adaptações cinematográficas de livros.

http://www4.cinemaemcena.com.br/diariodebordo/?p=417

Pablo Villaça disse:
Sempre que um novo filme da série (não, não é “saga”) Crepúsculo entra em cartaz, as fãs da subescritora Stephenie Meyer protestam contra as críticas negativas afirmando que “bastaria ler o livro” para compreender melhor a riqueza dos filmes. Não que o argumento “não gostou do filme porque não leu o livro” seja exclusividade das crepusculetes, mas é inevitável constatar a frequência com que esta “defesa” é usada pelas inconformadas garotas. Ora, o que elas parecem não entender é que Cinema e Literatura são artes distintas que exigem estrutura, linguagem e tratamento próprios – e qualquer filme que tente se ater excessivamente ao material original estará fadado ao fracasso, gerando uma narrativa sem ritmo, prolixa e provavelmente confusa.

A boa adaptação é aquela que respeita o livro que a inspirou sem tratá-lo como um material sagrado, intocável. E qualquer obra baseada em outra pré-existente que só funcione se já tivermos conferido a original é, por definição, um fracasso artístico.

Tomemos, como exemplo de um bom trabalho de adaptação, Os Homens que Não Amavam as Mulheres:em meu texto sobre o filme, comentei que não havia sentido vontade alguma de ler a trilogia de Stieg Larsson após conferir o longa sueco por ela inspirado, mas que isto mudara após assistir à versão de David Fincher – e, de fato, nos últimos dois dias devorei a primeira parte da trilogia. Não é um grande livro e Larsson, como escritor, tropeça em alguns elementos estruturais e, principalmente, em seus diálogos que oscilam entre o óbvio e o expositivo, mas é uma narrativa envolvente e beneficiada pela excelente concepção da personagem Lisbeth Salander. No entanto, o que me chamou particularmente a atenção e que pretendo discutir aqui é o excepcional trabalho de adaptação feito por Steve Zaillian, que cumpre exatamente a função que descrevi acima: respeita o texto de Larsson e suas ideias, mas não hesita em fazer algumas alterações radicais ao transpô-lo para o Cinema.

Analisemos, num primeiro momento, a estrutura básica do livro (e, claro, sugiro que quem não leu o livro ou viu o filme interrompa aqui a leitura, pois comentarei detalhes da trama):

1) Prólogo – Henrik Vanger recebe o quadro e liga para alguém.

2) Somos apresentados ao herói, Mikael, que enfrenta problemas legais em função de uma matéria que escreveu.

3) Somos apresentados a Lisbeth Salander e descobrimos que é introspectiva, mas brilhante investigadora.

4) Mikael é contratado por Henrik e o mistério de Harriet é apresentado.

5) Mikael inicia suas investigações e conhecemos os suspeitos da família Vanger. Ele se envolve com Cecilia Vanger. Passa dois meses na cadeia.

6) Lisbeth enfrenta e resolve seus problemas com o novo tutor. Também descobrimos que sua mãe está em um asilo.

7) Mikael descobre a ligação bíblica por trás dos crimes e os Vanger passam a fazer parte da revista Millennium.

8) Lisbeth é contratada para ajudá-lo e os dois personagens principais finalmente se encontram.

9) A investigação avança e Lisbeth e Mikael se envolvem.

10) Mikael sofre um atentado e descobre o gato morto diante da casa.

11) Depois de ver as fotos da turista e de Gunnar, Mikael avança em suas conclusões.

12) Os assassinatos são resolvidos.

13) Mikael e Lisbeth usam Anita Vangler para chegarem à Harriet. Mikael vai para a Austrália e a mãe de Lisbeth morre.

14) Mikael traz Harriet de volta e esta assume o controle das empresas Vanger.

15) Lisbeth oferece vasto material sobre Wenneström para Mikael, que se recolhe por meses em sua cabana para escrever. Lisbeth o acompanha.

16) Um informante é descoberto dentro da revista Millennium. Com um dos sócios, Mikael planeja uma estratégia para enganar Wenneström.

17) Uma edição especial da revista é publicada ao lado de um livro. A imprensa repercute as denúncias. Wennerström foge.

18) Lisbeth rouba boa parte da fortuna de Wenneström.

19) Lisbeth se descobre apaixonada por Mikael e decide se declarar.

20) Mikael e Erika são vistos por Lisbeth, que se afasta.



Analisando rapidamente estes principais pontos estruturais da trama, é fácil perceber que Steve Zaillian foi bastante fiel ao texto de Larsson, do prólogo ao desfecho. No entanto, como um bom roteirista, não hesitou em descartar personagens importantes no livro, condensar outros e alterar até mesmo revelações cruciais a fim de criar uma narrativa mais fluida e ritmada:

1) A mãe de Lisbeth é descartada. Em vez disso, Zaillian usa o ex-tutor da moça para exercer a função de humanizá-la e demonstrar que é capaz de afeto e calor humano, ganhando tempo também ao não ter que explicar para o espectador as circunstâncias do relacionamento de Lisbeth com dois personagens diferentes.

2) O envolvimento com Cecilia Vanger é descartado. Além de completamente desnecessário (ele é obviamente incluído no livro apenas para criar um conflito entre a descoberta da foto, que parece implicar Cecilia, e o carinho que Mikael sente por esta), este envolvimento representaria o terceiro de Mikael no filme – e se ao longo de 400 e tantas páginas isto não incomoda, ver o herói transando com três mulheres diferentes em menos de duas horas seria, no mínimo, uma distração descartável.

3) A primeira transa de Lisbeth e Mikael é adiada. No livro, Lisbeth reflete e decide racionalmente ir para a cama com o jornalista. No entanto, ilustrar para o espectador a lógica interna da moça seria difícil sem um diálogo expositivo ou um off (ambos recursos geralmente pedestres) e simplesmente colocá-la na cama com o companheiro soaria arbitrário. Ao mover a transa para logo depois do atentado a Mikael, Zaillian cria um fator motivador para o sexo, que surge mais natural (mesmo que, para isso, ele seja obrigado a mostrar Lisbeth costurando Mikael em vez de levá-lo para o hospital, o que é meio implausível. Dos males, porém, o menor.).

4) Gunnar e Harald são condensados. No livro, Harald é um ex-nazista decrépito e Gunnar se encontra morto há anos. Para ver as fotos tiradas por este durante o acidente em 1966, Mikael é obrigado a recorrer ao filho do sujeito, que busca as caixas e as entrega para o jornalista. Tudo isto consumiria tempo excessivo de tela (e resumir 400 e tantas páginas do livro em 160 de roteiro é uma tarefa considerável) e, assim, Mikael visita a casa de Harold, que se transforma no fotógrafo responsável pelos retratos que o sujeito busca. Com isso, somos apresentados ao ex-nazista e temos acesso às fotos em uma única cena. Solução econômica e elegante.

5) A subtrama envolvendo o jornalista infiltrado na Millennium é descartada. Já sabemos que Wennerström é inescrupuloso e que a revista encontra-se com problemas. Gastar um longo tempo de projeção com as discussões acerca do “espião” e das estratégias para enganá-lo seria puro desperdício.

6) O sócio de Erika e Mikael é descartado. Além de representar economia de tempo, esta decisão estreita a relação profissional entre o casal, o que é fundamental em uma narrativa que tem apenas duas horas e meia para estabelecer a dinâmica entre vários personagens.

7) Todos os incidentes envolvendo Mikael e os habitantes da cidadezinha na qual passa a morar são descartados: seu flerte distante com a dona do café Susanne, a matéria difamatória publicada no jornal local e a investigação do ex-pároco da vila. Mais uma vez, tudo isto consumiria tempo excessivo e nada acrescentaria à narrativa.

8) A conversa entre Mikael e Martin no porão é expandida. Isto é fundamental para que conheçamos as motivações do vilão (que no livro são explicadas em longas passagens dissertativas) e para ressaltar a tensão da cena.

9) As passagens de Mikael pela prisão e pela cabana, onde permanece meses escrevendo, são descartadas. Nem é preciso esforço para compreender por que Zaillian as considera descartáveis.

10) A resolução do mistério de Harriet é alterado: Anita agora está morta e Harriet, em vez de viver na Austrália, assumiu o lugar da prima – e é preciso aplaudir a coragem do roteirista ao fazer a alteração mais arriscada do projeto, que poderia provocar a ira dos fãs e enfraquecer o filme. O fato, porém, é que Zaillian mais uma vez está correto: incluir Anita representaria introduzir mais um personagem e mais uma etapa na investigação de Mikael. Eliminando-a, Zaillian se vê livre destes dois empecilhos e pode encerrar o mistério bem mais rapidamente: em vez de ir à Austrália, Mikael já encontra Harriet no lugar da prima, o que também elimina a necessidade de explicar que esta não se casou para que Harriet pudesse usar sua identidade e passaporte. Mais importante, porém, é que ao condensar as duas personagens e levar Mikael a visitar Anita no meio da projeção (algo que não acontece no livro), Zaillian evita apresentar Harriet apenas no final do filme, já que normalmente é deselegante, do ponto de vista narrativo, introduzir uma nova figura importante já no terceiro ato. Além disso, o roteirista leva o espectador a sentir a satisfação de perceber que a pista para o mistério principal do longa havia sido plantada bem antes e que já havíamos visto Harriet, o que elimina qualquer risco de sentirmos certa arbitrariedade na solução.

11) As repercussões da volta de Harriet dentro da família Vanger e das empresas do grupo são descartadas, já que o que nos interessa no filme é a história de Lisbeth e Mikael, não daquelas pessoas.

12) Um elemento importante do passado de Lisbeth é exposto no filme, embora seja apenas sugerido no livro. Isto é usado por Zaillian para estreitar os laços entre os dois, já que aqui não podemos contar com os monólogos internos de Lisbeth que expõem sua aproximação cada vez maior do jornalista. Além disso, ajuda a explicar um pouco melhor a pesonalidade da garota. Não era estritamente necessário, fazer isso, mas tampouco atrapalha.



Analisadas as principais alterações e o papel que desempenham na narrativa do filme, é importante repetir que, apesar delas, Zaillian se mantém bastante fiel ao centro do livro e à sua estrutura. Assim, é lamentável que não tenha sido indicado ao Oscar por seu trabalho, sendo substituído pelo medíocre roteiro de Os Descendentes, mas ao menos está representado no igualmente eficiente O Homem que Mudou o Jogo.

Resta agora torcer para que as crepusculetes entendam a diferença entre Cinema e Literatura. Ou melhor: para que descubram que Literatura existe.
 
Dou nota 7 ao filme. Ficou muito bom, mas só pra quem é fã de Tolkien. Se alguém que nunca ouvi falar na TerMéd assisitr o filme, vai achar chato.

Tava faltando a coroação do Dáin, funeral do Thorin e seus sobrinhos e mais cenas da Batalha dos 5 Exércitos.
 
Dou nota 7 ao filme. Ficou muito bom, mas só pra quem é fã de Tolkien. Se alguém que nunca ouvi falar na TerMéd assisitr o filme, vai achar chato.

Tava faltando a coroação do Dáin, funeral do Thorin e seus sobrinhos e mais cenas da Batalha dos 5 Exércitos.

Pelo contrário, eu como fâ de Tolkien, penso justamente o contrário. Este filme (a trilogia de modo geral) foi elaborado justamente para tentar agradar o público (de 7 a 15 anos) além dos Tolkenianos. Ou seja, diferentemente do SDA, PJ não estava mais preocupado na fidelidade às obras de Tolkien e seus fâs, mas sim no lucro que a franquia SDA podia gerar com a trilogia O Hobbit e cativar uma nova legião de fãs, assim como Star Wars o fez. O resultado? Me senti levando um tapa na cara ao ver o encanto das obras de Tolkien serem tratadas como "Sessão da Tarde" por Peter Jackson. Mas nem tudo é refugo nos filmes, aqui vai alguns pontos bons:

1) Os cenários e figurinos continuam de ótima qualidade. Pontos fortes da Trilogia do Senhor dos Anéis, este quesito continua sendo um dos pontos fortes dos filmes em O Hobbit de Peter Jackson, que honra as obras de Tolkien e não deixam a desejar ao retratar com precisão a imaginação de quem conhece as obras de Tolkien.

2) Boas atuações de alguns dos atores escolhidos, como Martin Freeman, que conseguiu ser melhor que Ian Holm na interpretação de Bilbo, na minha opinião; Richard Armitage e Luke Evans também desempenharam bem os seus papéis.


Agora os pontos ruins (que não são poucos):

1) Direção sofrível. Sempre achei o Peter Jackson um diretor de qualidade de filmes B(vide King Kong e Os Espíritos, sem contar os filmes trash que ele produzia), e nesse último filme da trilogia mostrou a real capacidade de PJ de dirigir filmes: um diretor de nível de desenho do Ben 10.

2) Fotografia e efeitos especiais artificiais. Desde O Retorno do Rei(SDA) venho percebendo uma queda no realismo dos efeitos especiais e na fotografia nas adaptações das obras de Tolkien, mas este último filme a queda na qualidade foi gritante.

3) as falhas no roteiro, erros e cortes na história original (já de costume desde A Sociedade do Anel). Simplesmente é um filme somente inspirado na obra de Tolkien, e não uma adaptação verdadeira dos livros ao cinema. Erros, erros e mais erros da história em relação aos livros, que se relatados todos aqui não pararia de escrever.

4) Excesso de cenas de luta/batalha para encher roteiro. Pensei em estar no jogo do PS4 em vez de no filme. Pouca atuação, pouco diálogo, pouca história, e bastante lutas. Lamentável.

5) Excesso de clichês do "por um triz". Pelo amor, será que não dá para fazer um filme de aventura sem apelar para esse chichê a lá "As Panteras"? Porque a espada tem que passar um milímetro do pescoço, ou conseguir pular um milésimo antes de despencar, ou chegar 1 segundo antes e pegar quem ia cair.... e parece que PJ abusa disso à exaustão.

6) As habilidades dos elfos são elevadas ao status de "super heróis". Só faltou eles abrirem as asas e sairem voando. Meu Deus PJ, os elfos (principalmente Legolas) não são super-heróis.

7) Atuação ruim do resto do elenco. Fora os que mencionei que tiveram uma atuação razoável, os demais tiveram uma atuação digna de Crepúsculo.


Em suma, um filme totalmente dispensável, encaixa-se perfeitamente na escala decrescente de nota que dou aos filmes de Peter Jackson:

A Sociedade do Anel - nota 8
As Duas Torres - nota 7
O Retorno do Rei - nota 6
Uma Jornada Inesperada - nota 5
A Desolação de Smaug - nota 4
A Batalha dos Cinco Exércitos - nota 3

P.S.: Decepção Final - acabaram todos os 6 filmes sobre a Terra Média e não incluíram nenhuma música sequer do Blind Guardian.
 
Última edição:
Reafirmo: Os fanedits são ótimos. Quando sair a versão estendida da Batalha, com certeza teremos fanedits melhores ainda.
 
2) Fotografia e efeitos especiais artificiais. Desde O Retorno do Rei(SDA) venho percebendo uma queda no realismo dos efeitos especiais e na fotografia nas adaptações das obras de Tolkien, mas este último filme a queda na qualidade foi gritante.
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4) Excesso de cenas de luta/batalha para encher roteiro. Pensei em estar no jogo do PS4 em vez de no filme. Pouca atuação, pouco diálogo, pouca história, e bastante lutas. Lamentável.
Por isso A Sociedade do Anel é o meu favorito. Não tem muito CGI, os Orcs são reais (não de computador), a tensão é adequada. Um filme de fantasia clássico. O que chegou mais próximo do encanto do SDA, na atual trilogia foi o primeiro filme. O tom bucólico do condado e o prólogo de tirar o fôlego, além de Valfenda e claro (o supra-sumo da trilogia) a cena das adivinhas valeram a adaptação.
 

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