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O Grande Livro dos Mitos Gregos (Robert Graves)

Anica

Usuário
Da criação do Olimpo aos 12 trabalhos de Hércules. Da Guerra de Tróia ao retorno de Ulisses a Ítaca. Do duelo dos Titãs ao rapto de Perséfone. Do trágico romance de Orfeu e Eurídice ao amor divino de Eros e Psiquê... O deslumbrante universo dos heróis e deuses da mitologia grega ganha cor e vida pelas palavras de Robert Graves. Um Midas moderno, capaz de revestir de ouro essas histórias milenares.

O Grande Livro dos Mitos Gregos mergulha fundo numa história ancestral da Humanidade. E é por intermédio de lendas e alegorias que reconhecemos os arquétipos das emoções primais do ser humano: vingança, amor, desejo, amizade, ódio. Com a habilidade de um historiador, Graves recolhe em fontes da literatura clássica aventuras majestosas, verdadeiros contos de heroísmo. E com o talento de um romancista as costura num mosaico de interpretações que encanta e fascina.

Ao recontar a trajetória dos heróis e deuses da mitologia grega, Graves, de certa forma, refaz o caminho do homem rumo à civilização. E constrói um trabalho que se tornou referência tanto para acadêmicos quanto para o leitor comum.


Dados técnicos
Nome do livro: O grande livro dos mitos gregos
Autor: Robert Graves
Número de páginas: 880
Formato: 15,5 x 23 cm
ISBN: 978-8500-014-062
Preço sugerido: R$ 104,90
Editora: Ediouro

UOU :susto:

Para quem gosta de mitos, para o pessoal dos estudos clássicos... enfim, parece simplesmente aquele tipo de livro para ter na estante sempre à mão. Vou começar a ler ainda, mas depois eu volto para comentar mais.

By the way, não se desanimem pelo preço. Já fui dar uma olhada e nas Americanas está saindo por 71 reais (o que é razoável, para o tamanho do livro).

Enquanto isso, visitem o site do livro para saberem mais sobre ele (lá tem um trecho do livro para degustar, hehe) -> http://www.ediouro.com.br/ograndelivrodosmitos/
 
Olha que bacana!
Só pelo primeiro capítulo já dá pra ver que é supimpa!
Não quero nem saber! Até o fim deste ano terei o meu exemplar! :gira:
 
É... acho que já tenho o 1º indicado pro terceio lote de auto-presentes que me darei até o fim desse mês!
 
Eu comecei a lê-lo ontem à noite e, apesar de ainda não ter passado da Introdução e Prólogo, já adianto que é um livro mais sério do que o Livre de Ouro das Mitologias, por exemplo. É mais acadêmico, de linguagem mais rebuscada.

Eu prefiro assim :sim:
 
Falando em "O livro de ouro da mitologia"... Eu furtei o dito cujo do armário da minha madrinha. É bom? :D
 
Eu achei meio tosco. Dei uma olhada rápida na introdução e no índice, mas não achei a bibliografia. Tem alguma? De resto, a capacidade de síntese necessária para apresentar e discutir, de forma relevante, um "mito" em 3 ou 4 páginas é uma habilidade espantosa. Arriscaria dizer que, a partir dessa primeira olhada, é um livro tão válido quanto "O Guia dos Curiosos".

Como é um trabalho antigo, 1995-60, deve ter gerado resenhas no meio acadêmico. Se eu achar alguma, posto aqui.
 
O Livro de Ouro da Mitologia é mais leve (http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/resenha/resenha.asp?nitem=674604&sid=02062616211213533425142646&k5=1AC7D22A&uid=) Costumam dizer que essa coleção não é muito boa. Além do livro da Mitologia, tentei o da História do Brasil. Não gostei tanto também. Mas o do Bulfinch é legal.

Esse que a Ana indicou parece bom, pena que não tenho tempo para dar uma olhada. O Tal de Marcelo Del Debbio escreveu um nesse gênero também (que eu não li) http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/resenha/resenha.asp?nitem=2626414&sid=02062616211213533425142646&k5=27BDA964&uid=
 
Paulo disse:
Eu achei meio tosco. Dei uma olhada rápida na introdução e no índice, mas não achei a bibliografia. Tem alguma? De resto, a capacidade de síntese necessária para apresentar e discutir, de forma relevante, um "mito" em 3 ou 4 páginas é uma habilidade espantosa. Arriscaria dizer que, a partir dessa primeira olhada, é um livro tão válido quanto "O Guia dos Curiosos".

Como é um trabalho antigo, 1995-60, deve ter gerado resenhas no meio acadêmico. Se eu achar alguma, posto aqui.

Paulo, as referências bibliográficas ficam nas notas de rodapé dos capítulos.

Edit: eu ainda não li o livro, vi por cima apenas. Mas me parece que a intenção principal é apresentar os mitos, funcionando como uma enciclopédia. A ênfase é muito maior ao mito em si do que qualquer interpretação.
 
Eu adoro mitologia, principalmente a grega. Fiquei muito interessado nesse Grande Livro dos Mitos Gregos. Alguém tem um link?
 
Anica disse:
Paulo, as referências bibliográficas ficam nas notas de rodapé dos capítulos.

Na Amazon dá pra acessar um pedaço do livro. O que eu vi lá são notas bibliográficas exclusivamente sobre as fontes primárias, i.e., de onde ele tirou esses mitos. Quando eu perguntei sobre a bibliografia no final, era em relação às "fontes secundárias", a literatura científica.

Anica disse:
Edit: eu ainda não li o livro, vi por cima apenas. Mas me parece que a intenção principal é apresentar os mitos, funcionando como uma enciclopédia. A ênfase é muito maior ao mito em si do que qualquer interpretação.

Eu discordo de você. Parece que a intenção principal é recontar os mitos.

Isso é problemático logo de início. A única forma de apresentar, stricto sensu, o mito é compilar as fontes e citá-las. O que ele se propõe a fazer, pelo o que eu entendi no breve exame do livro, é articular essas fontes num todo coerente e apresentá-las como uma versão "final" ou "aceitável" de cada mito. Esse tipo de trabalho não é nem histórico nem enciclopédico, mas pura literatura.

O livro me pareceu tosco porque confunde, como é natural nesse tipo de trabalho, o objetivo da obra.

O introdução da edição brasileira tem a seguinte nota:

R. C. disse:
NOTA
Cada mito é inicialmente contado em forma de narrativa, e os parágrafos são identificados por letras em itálico (a, b, c...). Segue-se um comentário explicativo, dividido em parágrafos identificados por números em itálico (1, 2, 3...). Depois, uma lista de fontes, numeradas de acordo com as referências no texto.

Se o livro apresentasse (textualmente) os textos originais de onde retira os mitos e depois fizesse um comentário, essa bibliografia que eu citei seria indispensável. Mas o que o autor faz é pior: ele reconta os mitos, misturando diversas versões, e depois faz um comentário explicativo. É como escrever um romance e acrescentar notas explicativas, sobre o próprio texto, no final de cada capítulo.

Ele opera, como romancista, em dois momentos: quando reconta o mito e quando escreve a nota, ignorando que a forma recontada do mito já contém a "explicação" dele.
 
Anica disse:
Por que recontar mitos é tão ruim, na sua opinião?

Não é ruim. Como eu disse, é tão relevante quanto "O Guia dos Curiosos".

A advertência necessária é que isso não tem nenhuma relação com o trabalho do historiador, ao contrário do que o livro tenta vender. Nem é razoável que o autor tente sustentar algumas teses, como parece fazer, a partir de mitos que ele recontou.

Pode até mesmo ser interessante, como qualquer romance. Da forma que essa obra se estrutura, teria a mesma validade (como romance) se ele não citasse nenhuma fonte e colocasse um mito sobre o Cthulhu no meio.
 
Hum, entendi. Mas sério, eu não vi uma tentativa de vender a obra para o público acadêmico (embora mesmo a orelha do livro tenha um texto falando que pode agradar esse público também). Para mim parece aquela coisa: eu, por exemplo, adoro essas histórias mas não quero ficar procurando trocentos mil livros, então serve ter tudo condensado em um só. É quase como a coletânea de contos de fadas da Carter que li agora no começo do ano, digamos assim. Mas se pesquisar/conhecer mitos fosse meu ganha pão, eu obviamente não tentaria encontrar tudo em um livro só :dente:
 
Só a título de curiosidade, o Graves e sua obra costumam ser menosprezados por qualquer classicista sério. Serve como curiosidade para quem quiser ler a versão do autor para os mitos de forma romanceada, com interpretações próprias que muitas vezes diferem do que seria esperado de algo realmente grego da antiguidade (algo como "atualizar" os mitos), mas não dá pra ser levado muito mais a sério que isso.
 
Tilion disse:
Só a título de curiosidade, o Graves e sua obra costumam ser menosprezados por qualquer classicista sério. Serve como curiosidade para quem quiser ler a versão do autor para os mitos de forma romanceada, com interpretações próprias que muitas vezes diferem do que seria esperado de algo realmente grego da antiguidade (algo como "atualizar" os mitos), mas não dá pra ser levado muito mais a sério que isso.

Eu já ia falar exatamente isso. Já li muuuuuuuuuuita coisa acadêmica sobre os celtas, por exemplo, conheço gente do meio, e não houve uma só pessoa que tenha elogiado o trabalho desse cara. Eu já ia falar que se é Robert Graves, não dá pra confiar 100%.
 
A verdade é que só o nome Robert Graves já me faz olhar o livro com um certo preconceito.
Poderia ficar aqui horas falando mal do trabalho do cara, mas três outras pessoas já fizeram isso por mim, então vou resumir o que eu penso sobre os outros trabalhos dele: deturpações na tentativa de criar um romance ou reunir mitos e partes das culturas estudadas. Esse é o tipo de coisas que eu não gosto, mas tem gente que curte. Na minha opinião os livros dele são muito válidos como uma forma de arranhar a superfície do assunto, mas nunca como fonte de pesquisa.

Quem quiser conhecer o trabalho dele, é legal começar por A Deusa Branca.
 
Breno C. disse:
A verdade é que só o nome Robert Graves já me faz olhar o livro com um certo preconceito.
Poderia ficar aqui horas falando mal do trabalho do cara, mas três outras pessoas já fizeram isso por mim, então vou resumir o que eu penso sobre os outros trabalhos dele: deturpações na tentativa de criar um romance ou reunir mitos e partes das culturas estudadas. Esse é o tipo de coisas que eu não gosto, mas tem gente que curte. Na minha opinião os livros dele são muito válidos como uma forma de arranhar a superfície do assunto, mas nunca como fonte de pesquisa.

Quem quiser conhecer o trabalho dele, é legal começar por A Deusa Branca.

Vc ainda consegue indicar the white Goddess, eu já nem isso consigo. Não sei se é o mais deturpado dos trabalhos dele, mas com certeza é tão deturpado que me deixa p da vida.
 
Nanda disse:
Vc ainda consegue indicar the white Goddess, eu já nem isso consigo. Não sei se é o mais deturpado dos trabalhos dele, mas com certeza é tão deturpado que me deixa p da vida.

Porque é valido como romance. E tipo, isso é para quem quer conhecer o trabalho dele, eu não disse que era bom.
 

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