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O Grande Gatsby (F. Scott Fitzgerald)

Eu sempre tive vontade de ler esse livro (tenho meio que um problema com a palavra "clássico", principalmente se for inglês ou americano, como é o caso desse, eu não resisto) e um dia assistindo Diários do Vampiro o Stephan falou que gostava dele. Bem, aí resolvi ler. Peguei ontem na biblioteca da universidade.

Para quem não conhece a obra segue um resumo vide Wiki:

Introdução:
Publicado pela primeira vez em 10 de abril de 1925, a história passa-se em Nova Iorque, e na cidade de Long Island, durante o verão de 1922e é uma critica ao "Sonho Americano".

O romance relata o caos da Primeira Guerra Mundial. A sociedade americana vive um nível sem precedentes de prosperidade durante a década de 20(1920), assim como a sua economia. Ao mesmo tempo, a proibição de produção e consumo de bebidas alcoólicas, ordenada pela 18ª emenda, fez grande número de milionários fora do circuito de venda de mercadorias e provocou um aumento do crime organizado.

Embora Fitzgerald, assim como Nick Carraway no seu romance, idolatre os ricos e o glamour da época, ele não se conformava com o materialismo sem limites e a falta de moral, que traziam consigo uma certa decadência.

The Great Gatsby não se popularizou logo na sua primeira edição, vendendo menos de 25.000 cópias durante os 15 anos restantes da vida de seu autor.

Embora o livro tenha sido adaptado para uma peça da Broadway, e um filme de Hollywod, após um ano de publicação, ele foi esquecido durante a Crise de 1929, e a Segunda Guerra Mundial. Mais tarde, foi republicado, em 1945 e 1953, e difundiu-se rapidamente ao encontrar um grande número de leitores, e agora a obra é freqüentemente considerada como o Grande romance Americano e um classico literário. Atualmente "O Grande Gatsby" tornou-se o texto padrão em todas as Escolas Superiores e Universidades, em todo o mundo,que estudam a literatura dos Estados Unidos. A obra está classificada em segundo lugar no top 100 das melhores novelas do século vinte

Resumo:
'O Grande Gatsby' conta uma história de amor, com toques de Dom Quixote. Gatsby e Daisy se conheceram há cinco anos, ela apenas uma bela garota de Lousville e ele um reles oficial da marinha. Apesar da grande paixão, enquanto Gatsby está numa viagem pelos mares, Daisy se casa com o bruto, insensível, mas extremamente rico Tom Buchanan. Depois da guerra, Gatsby se dedica cegamente a enriquecer para, assim, reconquistar Daisy. Já milionário, ele compra uma mansão vizinha a de seu amor em Long Island. Promove grandes festas e aguarda, certo de que ela vai aparecer. Ainda apaixonada, Daisy vai a sua procura e uma grande tragédia se anuncia.

E aí, quem conhece? Estou no começo ainda mas gostei muito da forma que foi escrito e quero saber de outras opiniões. XD

O livro tem várias edições mas como sempre coloco uma capa escolhi essa:
o_grande_gatsby_1236215014p.jpg


PS: só uma curiosidade - é o livro favorito do Jared Padalecki, o Sam de Supernatural.
 
Depois que li O Curioso Caso de Benjamin Button fiquei bastante a fim de ler esse..
Mas ainda não procurei para comprar/emprestar...
 
[align=justify]Livro bem legal, apesar de Fitzgerald ser bastante conhecido por Suave é a Noite, e recentemente, através do lançamento e sucesso do filme, pel'O Curioso Caso de Benjamim Button; confesso que me apetece bem mais O Grande Gatsby do que aquele primeiro.
A trama é mais fluída, o Gatsby é icônico, um personagem muito legal e seus pensamentos e ações me agradam mais do que aqueles praticados pelo Dick Diver, protagonista do Suave é a Noite.[/align]
 
Interessante, não tenho preconceito contra clássicos e nunca li O curioso caso de Benjamim Button, mas assisti o filme e gostei bastante.
Também gostei da sinopse do livro, parece ser bem interessante. Vou colocar na minha lista de leitura :sim:
 
Um bom livro, pequeno, despretensioso e interessante. Mostra um pouco do talento e criatividade que Fitzgerald demonstrou com maestria em seus contos.
 
Estou gostando muito do livro, mas a edição que eu peguei, certamente não é a melhor, tem alguns erros de ortografia (Ed. Civilização Brasileira, 1965), mas estou gostando pq alguém leu o livro e no fim de cada capítulo colocou suas observações e eu acho interessante lê-las, ver seu ponto de vista sobre o livro, que é um pouco diferente do meu.
 
Rafaela, que erros de ortografia são esses? Coisas como palavras como "êle" ou escritas com "ff" ? Se for, não é erro, é porque era outra norma ortográfica, que mudou em 1971 e durou até 2008. :sim:

Ou não, hm
 
-Arnie- disse:
Rafaela, que erros de ortografia são esses? Coisas como palavras como "êle" ou escritas com "ff" ? Se for, não é erro, é porque era outra norma ortográfica, que mudou em 1971 e durou até 2008. :sim:

Ou não, hm

Não. Isso eu tinha reparado, mas sei que o livro é de 1965, então tem essas diferenças mesmo no português, mas é erro de concordância. Peguei umas 3 frases que estão escritas erradas, umas nem dá para saber o que é. Tipo, as traduções do tradutor do Google.
 
Terminei o livro. O final teve uma grande reviravolta e confesso que não esperava o que aconteceu. O autor narra com muitos detalhes a sociedade rica da época, como todos eram superficiais e...

O sofrimento do Nick, pela morte do Gatsby é bem real, sei lá, o autor descreveu de forma bem detalhada, parece até algo que ele sentiu em sua vida. E o descaso da Daysi pela morte de seu antigo amor, que lutou tanto por ela, me indignou!!!
 
[align=justify]Pode ser que tenha sido bem tapado de não ter visto isso, mas o Gatsby é um desses magnatas que lucraram em cima da proibição da venda de bebidas alcoolicas?

Não lembro de ter visto isso explícito no livro, embora a sugestão seja inegável, até mesmo o modo de vida e os trejeitos e atitudes do Gatsby deixam essa suposição fundamentada. O passado obscuro de Gatsby é explicado mas depois posto em questão. Fiquei confuso agora.[/align]
 
Lucas_Deschain disse:
[align=justify]Pode ser que tenha sido bem tapado de não ter visto isso, mas o Gatsby é um desses magnatas que lucraram em cima da proibição da venda de bebidas alcoolicas?

Não lembro de ter visto isso explícito no livro, embora a sugestão seja inegável, até mesmo o modo de vida e os trejeitos e atitudes do Gatsby deixam essa suposição fundamentada. O passado obscuro de Gatsby é explicado mas depois posto em questão. Fiquei confuso agora.[/align]

Lucas, foi exatamente essa conclusão que tive. Ele fez de tudo para poder ficar rico e ir atrás da mulher que amava (não lembro o nome dela agora).
 
Essa busca pelo dinheiro não parece ter sido exclusividade dele, já que a Daisy também se deixou ludibriar por uma vida fácil ao lado de Tom, que era rico o suficiente para lhe dar uma vida confortável.

Não tinha pensado nessa parada do Gatsby ser rico para poder ficar com Daisy, achei que ele o fazia mais por outras razões que não essa. Agora que você falou faz sentido sim, achei que só a Daisy é que tinha se "se deixado corromper". Numa sociedade que vivia com tanta grana e opulência como esses magnatas dos anos 20, a corrupcão pelo dinheiro devia ser uma constante, né?
 
[align=justify]Estava pensando agora: se o Gatsby era um gangster (sei lá se dá para chamá-lo assim), O Grande Gatsby se aproxima bastante do que O Poderoso Chefão é para a máfia, não?

Obviamente que a extensão do livro do Puzo (e do filme do Coppola) é maior, e o mote dos livros é diferentes, mas ainda assim dá para comparar as duas obras pela romantização que fazem acerca dos dois grupos.

O que me leva a pensar que Gatsby tem atividades ilícitas são as insinuações que Tom Buchanan faz a ele quando, ao descobrir do affair de Jay e Daisy, resolve pesquisar o passado de Gatsby e descobre que ele teve envolvimento com negócios de drugstores, ao passo que diz algo mais ou menos assim: "Hoje em dia se vende de tudo nessas drugstores, não é Sr. Gatsby?"

O próprio fato de Gatsby ter o sobrenome Gatz e criar histórias de seu passado que justifiquem sua fortuna, além do próprio desconhecimentos das pessoas acerca do passado dele (uns dizem que ele era espião alemão, ou que era assassino foragido ou sobrinho do Kaiser Guilherem e por aí vai) podem constituir fatos que corroboram a hipótese de que ele tinha negócios escusos.[/align]
 
[align=justify]O Grande Gatsby foi (e ainda é, em certos aspectos) uma esfinge para mim. Li-o pela primeira vez no ano passado, procurando não só degustar a história (esperando um bocado do livro, até mesmo pela propaganda que já me tinham feito dele) como também entender porque o livro é considerado um clássico (um procedimento/mania que tenho).

Ao final da primeira leitura fiquei me perguntando sobre o porque do status de clássico, e a questão foi martelando na minha cabeça, de modo que busquei ler ao menos mais uma obra de Fitzgerald, Suave é a Noite, que, embora tenha gostado, ainda permaneci um tanto cético, em relação a ambos os livros.

CONTINUE A LER ESSE ARTIGO NO BLOG MEIA PALAVRA[/align]
 
Adorei esse livro. Achei muito bem escrito. Sofri um pouco no final (acho que vou naquele tópico sobre o livro que gostaríamos de mudar o final...rss).

Jordan: "Gosto de grandes festas. Elas são tão íntimas! Nas pequenas reuniões, não há isolamento algum."

Nick: "Às vezes, em meu espírito, eu as seguia até seus apartamentos, em esquinas de ruas ocultas, e elas se voltavam e sorriam, antes de desaparecer na cálida obscuridade de uma porta."

So beautiful...
 
[align=justify]Meu, sei que isso já está se tornando idéia fixa da minha parte, mas, apesar de gostar pra caramba de O Grande Gatsby, o acho supervalorizado.

Estava olhando uma lista (eu e minha obsessão por listas) e ele está em segundo lugar.

Enfim, para ver se eu consigo exorcizar esse fantasma de ceticismo que tenho com O Grande Gatsby de uma vez por todas: o que vocês acham?[/align]
 

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