Haran
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Valeu os karmas e os thanks pessoal.
Para falar a verdade eu nem lembrava que Eru intervia tanto na música, precisei dar uma relida. Eru pode ter proposto o fogo no tema inicial, no primeiro tema, mas não vejo motivo para ele ser um elemento especial, e sim que Eru tenha proposto os quatro elementos (e tantas outras coisas elementares) em formas bem iniciais e que os ainur posteriormente elaboraram melhor. Nessa elaboração é que apareceriam os ainur que dedicaram-se a parte da música referente a cada elemento específico, como Ulmo e as águas, e que posteriormente criaram isso em Eä (não entendi quem disse que só Eru cria coisas, Eä iniciou vazia - não no sentido ontológico, mas no prático mesmo).
E eu acho que os balrogs tinha sim uma predisposição ao fogo, ou a algo que, na Eä e na criação das coisas, viria a ser manifestado na criação do fogo como o conhecemos. Não lembro de nenhuma referência direta, mas "espíritos de fogo" indica para mim algo característico do índivíduo e não algo temporal apenas - não que o espírito seja de fato de fogo (esse trecho da Arien interpreto simplesmente como Arien deixando as vestes humanóides e assumindo a forma "material" de uma chama, assim como Yavanna assumia de uma árvore, ou maiar, talvez, pudessem assumir de rochas ou montanhas) e sim que tinha "características espirituais" que, na matéria e na criação das coisas, identificava-se com o fogo.
Nesse sentido continuo achando que Melkor é o grande responsável pelo fogo, embora o Vilya ter mencionado o "fogo bom", que envolve as silmarilli, Telperion, Anor (na verdade os três são "aparentados"). E mesmo o Ainullindalë utilizando o nome Fogo Secreto ou Chama Imperecível como algo bom indica isso, não há fogo aqui, mas o próprio uso da metáfora indica uma boa visão do fogo. Então penso que Melkor (e agregados) talvez tenham sido os ainur que trabalham com o fogo na música - e posteriormente o fogo foi trabalhado por outros ainur e houve outros usos, esses ainur sendo, talvez, os espíritos de fogo mais inclinados para o bem.
Tanto é que, se não me engano, na cosmogonia (ou um rascunho de) onde o Sol é o centro de Arda e tudo mais, é descrito que houve uma epóca de grandes erupções, fogos - o cenário inicial era um cenário hostil e pouco propício a vida, e só depois o fogo foi amenizado e usado para o "bem comum" (embora posteriormente o abandono do Sol por Arien ausa estragos), que manifestasse na luz do Sol, de Telperion, das silmarilli... Embora aqui, observamos, já há uma distância considerada do fogo como ele é imaginado, tornando-se "luz" ou algo do tipo - uma característica do fogo mas não o fogo em si. (não me venham dizer que fogo é luz e calor que eu sei )
Para falar a verdade eu nem lembrava que Eru intervia tanto na música, precisei dar uma relida. Eru pode ter proposto o fogo no tema inicial, no primeiro tema, mas não vejo motivo para ele ser um elemento especial, e sim que Eru tenha proposto os quatro elementos (e tantas outras coisas elementares) em formas bem iniciais e que os ainur posteriormente elaboraram melhor. Nessa elaboração é que apareceriam os ainur que dedicaram-se a parte da música referente a cada elemento específico, como Ulmo e as águas, e que posteriormente criaram isso em Eä (não entendi quem disse que só Eru cria coisas, Eä iniciou vazia - não no sentido ontológico, mas no prático mesmo).
E eu acho que os balrogs tinha sim uma predisposição ao fogo, ou a algo que, na Eä e na criação das coisas, viria a ser manifestado na criação do fogo como o conhecemos. Não lembro de nenhuma referência direta, mas "espíritos de fogo" indica para mim algo característico do índivíduo e não algo temporal apenas - não que o espírito seja de fato de fogo (esse trecho da Arien interpreto simplesmente como Arien deixando as vestes humanóides e assumindo a forma "material" de uma chama, assim como Yavanna assumia de uma árvore, ou maiar, talvez, pudessem assumir de rochas ou montanhas) e sim que tinha "características espirituais" que, na matéria e na criação das coisas, identificava-se com o fogo.
Nesse sentido continuo achando que Melkor é o grande responsável pelo fogo, embora o Vilya ter mencionado o "fogo bom", que envolve as silmarilli, Telperion, Anor (na verdade os três são "aparentados"). E mesmo o Ainullindalë utilizando o nome Fogo Secreto ou Chama Imperecível como algo bom indica isso, não há fogo aqui, mas o próprio uso da metáfora indica uma boa visão do fogo. Então penso que Melkor (e agregados) talvez tenham sido os ainur que trabalham com o fogo na música - e posteriormente o fogo foi trabalhado por outros ainur e houve outros usos, esses ainur sendo, talvez, os espíritos de fogo mais inclinados para o bem.
Tanto é que, se não me engano, na cosmogonia (ou um rascunho de) onde o Sol é o centro de Arda e tudo mais, é descrito que houve uma epóca de grandes erupções, fogos - o cenário inicial era um cenário hostil e pouco propício a vida, e só depois o fogo foi amenizado e usado para o "bem comum" (embora posteriormente o abandono do Sol por Arien ausa estragos), que manifestasse na luz do Sol, de Telperion, das silmarilli... Embora aqui, observamos, já há uma distância considerada do fogo como ele é imaginado, tornando-se "luz" ou algo do tipo - uma característica do fogo mas não o fogo em si. (não me venham dizer que fogo é luz e calor que eu sei )