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O Espetacular Homem-Aranha (The Amazing Spider-Man, 2012)

Sua nota para o filme


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Tô mandando esse espírito de Regina Duarte sair do meu corpo, mas quem disse que ele me obedece? Eu não quero que o filme seja ruim, eu adoro o Amigão da Vizinhança, eu só acho que será. =/
 
Ta eu falei que não tava acompanhando mas fiz questão de ler a entrevista dos produtores:

Omelete disse:
O Espetacular Homem-Aranha | KingCon Rio - parte 1
Omelete entrevista os produtores do filme, Avi Arad e Matt Tolmach
29 de Maio de 2012
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O Omelete teve o prazer de receber na primeira edição da KingCon Rio, no dia 25 de fevereiro, os produtores de O Espetacular Homem-Aranha (The Amazing Spider-Man), Avi Arad e Matt Tolmach. Arad é produtor da Marvel Studios, tendo assinado a primeira trilogia do Homem-Aranha, além dos filmes dos X-Men, Elektra, O Quarteto Fantástico, Homem de Ferro e outros.

O filme tem data de estreia marcada para 6 de julho, e o Omelete irá publicar em partes tudo que rolou durante o evento. Nesta primeira parte, os produtores falam sobre a importância do herói em suas vidas e o que eles estão trazendo de novo para esta versão do filme.

Confira:

Devemos começar do início. Qual é a importância do Homem-Aranha nas suas vidas?

Avi Arad: Para mim... Peter Parker é meio como eu era, em vários sentidos. Nós temos uma formação e problemas parecidos. Infelizmente eu não tenho seus poderes.

Matt Tomalch: Você é bem poderoso na verdade.

AA: Eu vivo a história de Peter Parker e do Homem-Aranha desde sempre. Para mim é o maior exemplo no universo dos super-heróis e ainda mais no universo dos heróis. Então, para nós é um personagem muito importante para continuar desenvolvendo e trazendo novas encarnações sobre o que todos os Peter Parkers do mundo defendem.

MT: Acho que é por isso que Peter Parker e o Homem-Aranha são personagens tão atemporais. Como o Avi disse, é uma coisa muito pessoal. Eu me identifico com esse menino que se sente um estranho. Eu cresci com meus pais separados, todos temos nossas circunstâncias e lutamos para tentar entender quem somos. Sabe? Como se encaixar e o que espera por você. É uma coisa muito pessoal para mim. Eu tenho um filho, um menino pequeno que ama o Homem-Aranha. O que ele representa e a noção de ser alguém que sabe o que é certo no coração. Ele tenta entender onde se encaixar e o que fazer com todo o poder que ganha. Essa é a questão mais universal. E você pergunta o que significa para mim. Eu estou envolvido nos filmes do Homem-Aranha com o Avi há mais de uma década. Profissionalmente, é a coisa mais recompensadora que eu já participei. Isso não acontece em outros filmes. Quer dizer, acontece em outros filmes do Avi mas para a maioria de nós não acontece. O alcance do Homem-Aranha e o impacto que o personagem tem no mundo é muito profundo e isso é, francamente, um grande responsabilidade.

As pessoas estão perguntando porque vocês decidiram fazer um reboot da franquia apenas 10 anos depois do filme de Sam Raimi de 2002? E o que vocês estão trazendo de novo para esse recomeço da franquia do Homem-Aranha?

AA: Não foi um problema de tempo. Não pensamos que faz dez anos, então era hora de fazer outro. Como muitos de vocês sabem, principalmente este público aqui, nós estávamos trabalhando no que chamávamos de "Homem-Aranha 4". E seria com o mesmo time. O problema era que não tínhamos uma história forte o suficiente que garantisse outro filme. O Sam Raimi, que é o Homem-Aranha em vários sentidos em sua persona, percebeu que a gente não tinha um bom motivo para fazer outro filme. Entre ele, o Tobey e obviamente o estúdio, todos nós não nos sentimos bem com a próxima história porque a trilogia era a origem, a negação e a aceitação de quem ele era. Então nós, especificamente o Sam, sentimos que já tínhamos contado a história. Foi uma escolha difícil porque estávamos juntos há dez anos. A gente já sabia que era hora de... Quando você fala do Homem-Aranha, que vem desde 1962 com os quadrinhos e primeiras animações de TV e videogames, quadrinhos sempre contam uma história. E há várias histórias sobre ele. Então, para nós... nós realmente começamos a pensar neste filme quando estávamos trabalhando no 4º, na verdade. A gente sabia que algo viria a seguir, a gente tinha algo novo muito único para a história.

MT: Eu quero acrescentar uma coisa a isso. O que o Avi disse está certo. Nós começamos a pensar nesse filme enquanto tentávamos desesperadamente encontrar outra história para fazer com o mesmo time, com o Sam e o Tobey. Mas eu acho que tudo acontece por um motivo na vida. O motivo de já estarmos brincando com isso é que eu acredito que algo fundamental no Homem-Aranha, e que você sente aqui, é um filme e quadrinhos sobre um garoto tentando virar homem. É sobre esta metáfora, esta parte da vida, sabe? Onde nós estamos lutando com quem somos e o que significa ter poder e responsabilidades, mas ao mesmo tempo você só quer ser uma criança. Acho que conforme sua vida passa e você fica mais velho essa história fica mais cinza. Não é tão poderoso. Não há nada mais potente do que essa época na vida onde tem essa primeira garota que você ama, seu coração fica quebrado, você tem dor de barriga todo dia quando chega em casa... Esse tipo de coisa acontece com o Homem-Aranha e o Peter Parker. Acho que mesmo sem saber a gente sabia que queríamos voltar a contar essa história.

AA: A gente também tinha uma oportunidade única. As crianças, basicamente todas elas, suas personalidades, problemas, ansiedades, suas tristezas, tudo acontece nos primeiros 7, 8 anos de vida. E aqui temos a oportunidade de realmente explicar que o Peter não é apenas órfão, mas ele sofre pela pior coisa que pode acontecer: não saber o que aconteceu. Não saber o suficiente sobre quem eles era. Hoje, na era da informação, ele devia conseguir pesquisar o nome deles no Google. Mas ele não sabe de nada. Provavelmente foi isso que criou a primeira fase de se tornar Peter Parker. Um filho único crescendo com o tio e a tia e todo mundo evitando o problema maior: O que aconteceu? Eles eram bons ou ruins? Você vai à escola e a professora pergunta: "Peter, o que seu pai faz?". "Eu não tenho pai". "O que aconteceu?" "Não sei". Isso realmente desperta o interesse das crianças ao redor do mundo. Peter Parker é quase nossa imagem no espelho de todos nós. Há muitas crianças que ficam órfãs muito novas, têm pais divorciados ou são adotadas. E você pergunta o que em de novo no nosso Peter. Nosso Peter não é traumatizado, não é triste. Na verdade, ele é um garoto forte e saudável. Mas ele é cheio de perguntas. Ele deseja ser algo maior que isso. Quando você o ver na nova versão, o que é realmente poderoso é que ele optou por ser um estranho. Ele é este garoto que tem outros interesses. Ninguém estaria aqui se não fosse um pouco estranho. Isso faz parte do mundo geek, que nos mantém unidos.

MT: É um senso de... Ainda sobre o personagem... Como o Avi disse, ele é um estranho mas também é alguém que... Quando o filme começa, ele já é um herói no coração. Obviamente ele ganha poder no filme, mas não ganha o poder do heroísmo ou do desejo de fazer a coisa certa. Ou de lutar contra valentões. Ele já vem com isso dentro dele. O que ele ganha é poder ao longo do caminho, que torna sua vida... O que é uma dádiva, mas também uma complicação. Mas eu queria acrescentar outra coisa, que vocês viram no vídeo. Tem essa coisa que começou com os quadrinhos e que foi muito proeminente para o personagem Peter Parker: ele não tinha seus pais por perto. Eles foram embora. E como o Avi disse, o impacto disso é enorme. E a gente não tinha lidado com isso de forma tão prática ou emocional do jeito que o Marc disse que queria fazer. Isso se torna uma questão definitiva para o personagem. É o que aconteceria em um contexto real.

AA: E então temos Gwen Stacy, que não é só bonita, mas muito inteligente. Ela é igual intelectualmente, e isso é um sinal do nosso tempo. Em 1962, nos quadrinhos, a garota não devia ser tão inteligente. Ela tinha que ser bonita. E esses dias estão muito para trás. Então temos uma personagem muito forte e a história da Gwen sempre foi muito única por causa de seu pai que era chefe da polícia. Todas essas metáfora ficam reais. Sabe, ele tem a máscara e o pai um distintivo. Uma garota que entende o que é ser filha de um herói. Um policial, um bombeiro. Quais são os riscos de se apaixonar por alguém assim. Como isso impacta a vida dela e de seu pai. Nós pudemos fazer uma mistura de emoções então nós temos, de certa maneira, um novo Peter Parker, uma nova garota, temos uma abordagem muito realista do filme... Todos conhecem "500 Dias com Ela". O que fez o filme tão proeminente foi o quão real eram os relacionamentos. Não era um conto de fadas. É como é. É ruim para nós homens, mas é assim que a vida é às vezes. Aí temos nova tecnologia. E realmente tentamos ter muita ação física. O Andrew não é somente um ator brilhante mas ele é um esportista. Isso nos deu a oportunidade de tentar fazer coisas com ele que se não fosse assim teria sido quase impossível.

MT: Sabe, o mundo deste filme é real. É o mundo em que vivemos. Então uma das coisas que o Marc queria fazer e que fizemos no filme não era só forçar os limites do que era possível com efeitos visuais e tecnologia, e sentimos que estamos fazendo isso com certeza, fazendo o filme em stereo, mas fazendo o mais prático possível. Assim você tem o melhor dos dois mundos. Mas acho que todos já vimos filmes o suficiente em que os efeitos visuais podem ser espetaculares mas acho que às vezes o seu olho sabe intuitivamente quando algo não é real. Então o que tentamos capturar, extrair do Andrew e desse time incrível de dublês com quem ele trabalhou para fazermos coisas nunca vistas antes. O filme é uma combinação dos dois. Por causa disso e da força emocional do personagem, você sente que ele está fazendo tudo. Ele cai do jeito que alguém cai. As partes físicas passam a sensação de realidade. Isso era algo importante para nós e passamos um tempo nisso.

AA: Outra coisa é que temos um novo vilão. A gente já tinha se encontrado com o Connors antes mas agora nos concentramos em quem é o Connors, o que ele significa para o Peter. Na tradição Marvel, os vilões são conectados emocionalmente, têm alguma história ou influência direta no Peter. Isso deixa o material muito rico. Você olha o Peter, ele sente falta dos pais, o Connors não tem um braço. Por um lado, emocionalmente, é um problema muito parecido. É um conto de advertência. Sempre tem isso nos melhores vilões. Acho que o que é mais único neste filme é que tudo no filme acontece do ponto de vista do Peter. Algo acontece, ele descobre uma pista, ele quer seguir a pista porque ele quer saber quem é. Com essa pista, sem querer dar muita informação, o que eu acho que vocês vão gostar mais no filme é a revelação, o descobrimento que será feito junto com ele. Às vezes você vai sentir que ele não deve fazer isso, mas o seres humanos fazem. Eles querem saber. Hoje nós ouvimos falar que no Rio ou em São Paulo tem um Peter Parker que luta contra os valentões ou quem bate nos sem-teto, é um garoto... Vocês ouviram falar dessa história? Foi 2 dias atrás.

MT: Aparentemente o menino está no hospital... Vocês sabem dessa história? É exatamente isso que... É isso que o Peter faria. Esse é o tipo de coisa que o Peter não aprova. Sabe, ele diria não a isso.

AA: Ele diria não a isso. Nós também fomos levados a... Normalmente, nos filmes do Homem-Aranha, nós tentamos atingir fenômenos sociais. Isso porque o Peter, diferentemente de outros filmes de super-herói, é um filme de herói. Ele é muito... Não queremos ser clichê, mas ele passou pela vida como nós. Nós lidamos com bullying de uma forma muito diferente, o que provavelmente é um dos piores problemas socias com jovens, com os pais e na internet. Então, a gente luta contra isso e o que é importante nesta luta é que mostramos que o Peter, por dentro, é forte e bom. E na verdade... para um cara bom, ele comete um erro. E, de novo sem falar muito sobre isso... Mas, respondendo a pergunta do que é novo, quase tudo.

MT: É, muita coisa.

AA: Menos uma coisa: quem é Peter Parker...

MT: A essência do personagem.

AA: A essência do personagem é a mesma.

MT: É fiel ao que sempre foi.

Ta ganhou algum credito, mas ainda assim fico um pouco com o pé atras...
 
Cês fazem cross em tantos tópicos que nem sei mais em qual estava a discussão sobre o Aranha participar (ou não) de uma das sequências de Os Vingadores, mas vai aqui, mesmo, o trequinho que aponta, sim, para a possiblidade:

Avi Arad diz que Homem-Aranha pode se juntar aos Vingadores
10/06 - 23h10
por Diego Almeida

Enquanto Os Vingadores estoura no mundo todo, o Homem-Aranha terá sua chance de (re)conquistar o público a partir de julho, com o início de sua nova cinessérie. Andrew Garfield, protagonista de O Espetacular Homem-Aranha, já sugeriu uma reunião dos super-heróis no cinema, agora é o produtor do reboot, Avi Arad, quem trouxe o assunto de volta à tona. Em entrevista ao site Crave Online, ele afirmou que "tudo é possível". Indo mais além, disse que, para os universos das duas franquias se combinarem, tudo vai depender da história certa.

"Se algo assim acontecer e a história certa surgir, é ótimo para a Disney, é ótimo para a Sony. Nosso pensamento está na direção certa. Mas agora nós trabalharemos no filme do Venom, é a nossa prioridade. Para mim, Os Vingadores foi um sucesso esperado, então não tivemos vontade de fazer isso [encontro dos super-heróis] só por causa do sucesso do filme", declarou, complementando que as franquias dos super-heróis "precisam se estabelecerem" antes do crossover.

Arad já tinha adiantado detalhes sobre Venom nessa entrevista, em que também declara ter vontade de interligar, algum dia, o universo do simbionte com o de seu maior inimigo, Homem-Aranha.

Embora todos os personagens citados sejam propriedades da Marvel, vale lembrar que os direitos para adaptação cinematográfica de Os Vingadores e Homem-Aranha pertencem à estúdios diferentes. Portanto, para a junção dos personagens nas telas vingar, um bom acordo financeiro entre Disney e Sony precisa ser fechado antes.

Fonte.
 
:rofl: :rofl: :rofl:

Desde as 1as HQs o Flash é fã do Aranha e a diversão do Peter depois de conseguir os poderes é se vingar de tudo que sofreu nas mãos do Flash e scanear o sujeito.

A cara do ator está ótima, me animei muito com o filme depois dessa cena.
 
Última edição:
Amazing!

[video=youtube_share;u5b8pXlQg0E]http://youtu.be/u5b8pXlQg0E[/video]

Nesse vídeo dá pra ver direitinho como é que o filme ficou. Mas quem não quiser spoilers, sugiro que não assista.
 
Mas o Aranha é engraçadinho mesmo. Depois que passa a empolgação ele dá uma disfarçada enquanto está de Peter, mas ele é assim mesmo. Mesmo de Peter ele faz uns comentários bem colocados, e como Aranha ele é super metido a besta e faz piadinha com ele mesmo o tempo todo, e tira sarro dos adversários sem parar.
 
To achando esse Aranha engraçadinho e metidinho demais pro meu gosto!
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Eu to me animando com o filme, com o roteiro, mas como já falaram sobre Prometheus, talvez essa nova forma de fazer a divulgação dos filmes não seja muito boa, mostra praticamente o filme todo e na hora não nos surpreendemos, espero que não aconteça isso com esse filme.
 
Mas o Aranha é engraçadinho mesmo. Depois que passa a empolgação ele dá uma disfarçada enquanto está de Peter, mas ele é assim mesmo. Mesmo de Peter ele faz uns comentários bem colocados, e como Aranha ele é super metido a besta e faz piadinha com ele mesmo o tempo todo, e tira sarro dos adversários sem parar.
Ele é bem assim mesmo e por isso que estou bem animado com esse filme.
 
O Aranha sempre foi retardado (no bom sentido). Aliás, uma das coisas nas quais ele sempre se destacou foi nisso, como Peter, ele é o nerd recluso, loser, mesmo (mas ainda assim arrisca algumas piadas). Mas como Aranha, ele ainda é o nerd (porque consegue se safar das situações complicadas por causa da sua inteligência. Não é a máscara que o protege, não é a teia que lhe dá poderes. A teia só intensifica o potencial dele: ele é inteligentíssimo), e ganha confiança, faz piadas hilárias, e vence seus adversários (depois de levar muita porrada, :lol: ), etc.
 
Depois de muita porrada e aporrinhação né Melian....
Por que o que ele irrita os caras com as piadinhas é impressionante, principalmente o Oquinho.... :lol:
 
OMELETE disse:
O Espetacular Homem-Aranha | Da Frigideira
Reboot não aprende com os erros de Homem-Aranha 3
Érico Borgo
25 de Junho de 2012
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Um dos grandes erros de Homem-Aranha 3 foi como as coincidências moveram a trama. Em O Espetacular Homem-Aranha, reboot da franquia, o mesmo acontece. Esqueça Duende Verde, Lagarto ou Venom... O grande inimigo do super-herói, pelo visto, são os roteiristas preguiçosos.

Imagino que a imagem de uma teia de acontecimentos, que liga todos os aspectos do filme não deixando nada ao acaso - ou à personalidade de outros personagens -, seja atraente demais para produtores e estúdio. Mas a verdade é que essas conexões soam muito menos realistas do que um sujeito sendo picado por uma aranha radioativa (que não é mais radioativa, é... nem sei o que ela é mais, desculpe).

O Espetacular Homem-Aranha erra ao manter essa estrutura, reforçada pelo que há de pior nos quadrinhos recentes, cheios de ideias assim, que todo e qualquer vilão do herói está ligado à sua própria existência, e leva essa chatice às últimas consequências. Não apenas a existência do vilão está ligada à do Aranha, mas a do próprio herói está condicionada ao trabalho do seu pai e do vilão (fizeram algo parecido em Ultimate Homem-Aranha e não ficou bom).

Enfim, se o seu negócio não é um roteiro inspirado e bem planejado, com a dose certa de coincidências e eventos inesperados, talvez este Homem-Aranha até se salve. A ação é divertida, obviamente baseada no legado surtado de Todd McFarlane (as poses são ótimas e extraídas das HQs que sacudiram o mercado editorial há duas décadas), com combates legais (e um 3D decente) e o elenco está ótimo, o ponto alto do filme - que usa bem as habilidades em diálogos fofos do diretor Marc Webb.

A caracterização dos personagens (exceto o descaracterizado Lagarto, que deixou de ser uma fera descontrolada) também agrada, com o Peter Parker (Andrew Garfield) atormentado pela sua responsabilidade e extravasando isso ao vestir a máscara do Homem-Aranha, cheio de piadinhas. Além disso, Gwen Stacy (Emma Stone) é a Gwen Stacy que cresci lendo (fora o emprego que arrumaram pra ela que é decepcionante e parte do problema citado lá no começo).

Vá muito bem preparado para o pior, porém, se você até agora não entende o motivo de um reboot recontando a origem - que já está perfeitamente estabelecida na cabeça de todo mundo - e as razões pelas quais os produtores decidiram que, ao invés de seguir com uma história legal de ação, apresentando um vilão novo, acharam que a história dos pais de Peter seria algo digno de um filme. A própria divulgação de O Espetacular Homem-Aranha diz que essa é a "história nunca antes contada" do herói. Talvez o fosse por um bom motivo.

São as impressões iniciais heim....:think:
 
Li a resenha do povo do Omelete no dia que saiu, mas nem liguei. Minhas expectativas para o filme já estão mais do que baixas, mesmo, posso ir, sem medo. Não tem como ser pior do que minhas expectativas, então, será até ok. Qualquer coisa que vier, será lucro. Se tiver uma cena da qual eu goste muito, valerá o ingresso.

Aprendam a brincar de jogo do contente na pós-modernidade. Acabei de fazer isso, ali em cima.
 

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