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O Doce Veneno Do Escorpião

por isso que esse país é uma bosta, pq é recheado de preconceito babaca e ignorância, sou totalmente contra qqer tipo de preconceito

Só acho falso moralismo a questão de você falar que ela está se prostituindo por escrever sobre o tempo de prostituição dela, isso pra você é "prostituição" mesmo?

WTF, Elfo_Surfista (elfos surfistas = não fazem sentido), você não faz sentido.

EDIT: Com seus anos de experiência em jornalismo pelo mundo afora, você deve saber que PROSTITUIÇÃO possui mais de um sentido, eu nem preciso falar nada.
 
Última edição:
Khansc disse:
WTF, Elfo_Surfista (elfos surfistas = não fazem sentido), você não faz sentido.

EDIT: Com seus anos de experiência em jornalismo pelo mundo afora, você deve saber que PROSTITUIÇÃO possui mais de um sentido, eu nem preciso falar nada.

sei sim, por isso questionei o novo sentido atribuído pelo V. Pq não consegui rotular o que ele chama de prostituição dessa forma

heheh e pq não faz sentido??? não entendi... elfo é apelido de tempos... o surfista fica por conta do vício que ajuda a tocar o dia a dia
 
Elfo_Surfista disse:
porra sério mesmo jorra ignorância aqui nesse fórum por parte de seus mods e admins...

Está anotada a sua reclamação.

Mas da próxima vez use o "Reclamações, Pedidos e Sugestões"

Realmente V não vou mais discutir isso com você, repara que estamos a uns 6 posts falando as mesmas coisas, tentei explicar vc não quis entender então paciência.

Eu poderia dizer o mesmo, cara. Pra mim fui eu que tentei explicar as coisas e você que não quis entender. Eu na verdade me esforcei bastante pra entender exatamente o que você quis dizer nos seus posts, e mantenho o que disse -- você não soube se expressar.

Continua moderando desse jeito que essa seção do fórum vai melhorar bastante, quem sabe ao invés de 5 tópicos discutidos frequentemente teremos 6?

Eu estava moderando? Onde? Eu achava que estivesse participando de uma discussão.

O que estou querendo dizer com isso é que você como moderador de um fórum não deveria ser tão arrogante como foi no post em resposta ao meu e ao da briscka que pelo visto se registrou hoje e já sentiu o drama.

E eu diria que vocês, como usuários de um fórum, não deveriam ser tão estressados e levar tudo tão a sério. Sabe, quando você fica na defensiva parece que você tem algo a temer, e ninguém tem nada a temer aqui, a não ser que você tenha alguma fobia rara do tipo sarcasmofobia ou humorofobia ou sei lá.

Com relação ao assunto, tem vários pontos de discordância ainda, principalmente depois da resposta ao post da briscka, mas realmente está difícil chegar num consenso.

Não é necessário chegar num consenso; a discussão poderia continuar tranqüilamente se todo mundo estivesse se entendendo.

Mas queria discutir uma última observação sua.

Só acho falso moralismo a questão de você falar que ela está se prostituindo por escrever sobre o tempo de prostituição dela, isso pra você é "prostituição" mesmo?

Não é prostituição no sentido literal, mas esse não é o único sentido desse termo. Por exemplo, muitas vezes é dito que artistas que abandonam as próprias convicções para produzir algo que seja mais facilmente aceito pelo público, visando exclusivamente o lucro, estão "se prostituindo".

Você é jornalista, devia saber dessas coisas.

Isso é exploitation??? É realmente condenável isso??? Ganhar dinheiro escrevendo um livro sobre um passado de prostituição é algo que se possa rotular dessa forma?

Eu não disse que escrever o livro foi uma atitude condenável (não coloque palavras na minha boca), e sim que é basicamente a mesma coisa que ela fazia antes (ou seja, ganhar dinheiro explorando a própria sexualidade). A diferença é que agora ela não precisa ficar dando pra um monte de pervertidos. Bom pra ela.

Enfim, ela como escritora realmente não tem valor nenhum para mim. Mas jamais vou condenar a atitude dela ganhar dinheiro dessa forma, foi esperta e se as pessoas compram e leem seu livro então paciência. Méritos sim pra ela.

Ela provavelmente merece mérito por ser esperta e estar ganhando dinheiro, mas isso não muda nada do que eu disse.

Só sei de uma coisa, minha profissão (sou jornalista, trabalhei 5 nos no jornal o globo e hoje em dia trabalho no sistema globo de rádio, mais especificamente para a cbn rj) me ensinou a ler qualquer tipo de literatura sem ter nenhum tipo de pré-conceito ou prévios julgamentos e acima de tudo respeitar a opinião dos outros, mas a partir do momento que desrespeitam a minha opinião passo a rever esse conceito.

Não sei se isso foi dirigido diretamente ao Ka Bral ou se foi um comentário geral pra quem respondeu seus posts nesse tópico, mas que fique claro que eu em nenhum momento desrespeitei a sua opinião, nem a de ninguém.
 
ai meu deus... vamos lá sem quotes para ir mais rápido

se tinha alguém aqui na defensiva era vc V, tudo começou depois do post que discordei da sua idéia de consenso geral e você levou pro pessoal se esforçando para ver coisas onde não tinha.

Até onde eu sei e nos fóruns que frequento um moderador não modera apenas fechando, juntando ou editando tópicos, mas sim ajudando a um bom andamento do fórum principalmente na sua relação com os usuários, pelo menos nos fóruns que modero procuro isso.

acho que você tocou no ponto, ninguém tá se entendendo e ainda tão entrando na dicussão pura e simplesmente no aspecto pessoal.

com relação a sua conotação de "está se prostituindo" ainda continuo achando errônea e sem fundamento até porque utilizando seu próprio exemplo ela não abandonou nenhuma convicção pessoal, muito pelo contrário, escreveu sobre o"PRÓPRIO passado hehe e pelo amor de deus, em momento nenhum falei que havia entendido que vc havia utilizado no sentido literal, não se faça de rogado mais uma vez.

quanto ao desrespeito o tal do ka bral ali dizer que estão falando um monte de merda que aliás foi editado por ele ou por alguém realmente não é forma de respeito com opinião nenhuma, quanto a você acho que poderia ter sido menos arrogante no post em resposta ao jedan
 
Elfo_Surfista disse:
se tinha alguém aqui na defensiva era vc V, tudo começou depois do post que discordei da sua idéia de consenso geral e você levou pro pessoal se esforçando para ver coisas onde não tinha.

Eu não sei o que você quis dizer com "consenso geral", mas eu já expliquei exaustivamente e em detalhes porque ficou parecendo que você estava se dirigindo a mim quando você supostamente estava falando sobre pessoas em geral.

Eu já reli aquele post quinhentas vezes e ele ainda me parece confuso. Sorry, eu não "me esforcei pra ver coisas onde não tinha", e sinceramente acredito que você poderia ter sido mais claro.

Até onde eu sei e nos fóruns que frequento um moderador não modera apenas fechando, juntando ou editando tópicos, mas sim ajudando a um bom andamento do fórum principalmente na sua relação com os usuários, pelo menos nos fóruns que modero procuro isso.

Eu só postei aquele primeiro post nesse tópico justamente pra propor uma discussão mais interessante do que as que estavam acontecendo antes (ou seja, ajudando o tópico a ter um bom andamento).

Mas não adiantou nada, eu fui mal interpretado e a coisa se desvirtuou. Você não pode querer que eu simplesmente pare de agir como um usuário só porque sou moderador. E, como usuário, eu costumo responder as coisas do jeito que eu acho que elas merecem ser respondidas.

acho que você tocou no ponto, ninguém tá se entendendo e ainda tão entrando na dicussão pura e simplesmente no aspecto pessoal.

Eu acho que agora tudo ficou mais ou menos claro, e eu sinceramente espero que daqui pra frente o tópico se concentre no assunto, e não nos usuários.

com relação a sua conotação de "está se prostituindo" ainda continuo achando errônea e sem fundamento até porque utilizando seu próprio exemplo ela não abandonou nenhuma convicção pessoal, muito pelo contrário, escreveu sobre o"PRÓPRIO passado hehe

Aquilo foi um (1) exemplo, obviamente não aplicável nesse caso. Mas eu já expliquei como a prostituição figurativa se aplica no caso dela. Mais de uma vez. Tem certeza que você está entendendo tudo que eu estou dizendo? ( <--- isso foi uma dúvida, não uma demonstração de arrogância).

e pelo amor de deus, em momento nenhum falei que havia entendido que vc havia utilizado no sentido literal, não se faça de rogado mais uma vez.

Nunca se sabe. :lol:

quanto ao desrespeito o tal do ka bral ali dizer que estão falando um monte de merda que aliás foi editado por ele ou por alguém realmente não é forma de respeito com opinião nenhuma,

Sim, ele pegou pesado, e foi por isso que eu editei o post dele (ironicamente, a única vez que eu moderei alguma coisa nesse tópico).

quanto a você acho que poderia ter sido menos arrogante no post em resposta ao jedan

Acho que podemos ficar tranqüilos quanto ao Jedan. Não acho que ele tenha se ofendido a ponto de não conseguir dormir hoje.
 
Ok, alguns gostaram do livro (eu), outros não gostaram do livro (v), e ainda há aqueles que não gostaram do livro mas que acham que os que gostaram não precisam se esconder e temer represálias por causa disso (elfo surfista).
Cada um com suas razões, enfim.
Entendo seu ponto-de-vista, V. Vc entendeu o livro dela como uma jogada de marketing (eu bem o sei, mas não tenho nada contra, até pq uns 80% dos livros são isso mesmo, e tb acho q ela nem esperava essa repercussão), que o conteúdo não tem nada a acrescentar (eu achei interessante o relato e corajosa a iniciativa) e pq vc achou que a idéia dela não era inédita (tb não sou tão exigente de só dar créditos às obras que são absolutamente inéditas na história da humanidade). Mas entendo que cada um ao seu gosto.
Khansc: Eu tô sabendo do que ela diz, mas num chego a ter opinião diferente. Para formar minha opinião, levei em conta que ela conta no livro que teve que aprender a gostar daquilo, tirar da cabeça os brios, o nojo, entre outras coisas. Como ela entende que o trabalho exigiu uma boa parte de sacrifício da parte dela, achou que o dinheiro que ganhou não foi de graça, foi bem suado (nos dois sentidos). Acho que é o que ela quer dizer quando diz que não se envergonha de ter sido puta. Cuspir no prato que comeu e que deu a ela tudo que ela tem hoje realmente seria nonsense. Mas se a prostituição fosse algo maravilhoso ela tb não tinha porquê parar. E ter como sonho uma faculdade ao invés de abrir um bordel.
PS: Eu espero que todo mundo que opina aqui tenha ao menos aberto o livro... certo?

Ka Bral o Negro disse:
Ora, é que é irritante repetir o óbvio - o qual se acredita que todos deveriam saber...

Não digo que prefiro o livro dela aos do Drauzio, ao Ensaio sobre a Cegueira que estou terminando de ler, entre outros muitos livros que são realmente melhores na minha opinião.
Mas tb nunca perco nenhuma oportunidade de refletir, e não deixei de fazê-lo enquanto lia o livro da moça.
Tb gosto de variar para não me bitolar achando que uma coisa só é boa, e que o resto de nada vale. Tenho meus prediletos, mas leio diversamente para não perder a oportunidade de repensar velhas opiniões.
 
Última edição por um moderador:
Só pra ficar claro:

Briscka disse:
PS: Eu espero que todo mundo que opina aqui tenha ao menos aberto o livro... certo?

Não. Eu nunca abri o livro (e nem tenho interesse).

Mas se você ler os meus posts com atenção, vai perceber que em nenhum momento eu opinei diretamente sobre o seu conteúdo (nas vezes que eu cheguei perto disso eu me baseei em opiniões de pessoas que já leram, mas sempre utilizando termos como "eu suponho que...", etc). Os comentários que eu fiz aqui foram basicamente sobre as causas do sucesso do livro, e não sobre o livro em si.

Isso eu posso comentar, mesmo sem ter lido. Agora, pode apostar que você não vai ver nenhum post meu dizendo coisas como "o livro é ruim" ou "o livro é inútil" (aliás, se você entendeu isso em algum dos meus posts, você interpretou errado o que eu disse). Essas coisas eu realmente só poderia dizer com certeza depois de ler (embora eu já faça uma vaga idéia de qual seria a minha opinião, caso eu de fato lesse (o que eu não pretendo fazer)).
 
uanto a você acho que poderia ter sido menos arrogante no post em resposta ao jedan
Nah, o V é um dos motivos pelo qual frequento este fórum. Não tem porque eu ficar magoado com ele, isso é apenas um debate como outro qualquer, e mesmo que ele me xingasse de tudo quanto é nome não afetaria minha visão sobre ele em outras discussões. Vocês precisam ser menos pessoais nessas discussões.

Eu só ficaria puto se ele desse uma de Fallen, o que duvido que aconteça.


Quanto ao post do V em questão, o que eu entendi do seu post foi exatamente o seguinte:
Ele fez uma análise do porque o livro estaria fazendo um sucesso, apontando quais características o levaram a isso. Eu entendi o que você quis dizer. Apenas ressaltei que antes dela, muitas outras já o fizeram.
Eu sei que foi um crítica que você fez V, não disse o contrário, nem procurei contrariar sua opinião, apenas acrescentar algo a ela. Acho que você que não entendeu minha intenção.

Ao contrário, realmente ficamos contentes que ela tenha juntado seus trocados para hoje poder cursar uma faculdade ao invés de se deixar levar pela depressão (que o "labor" causa) e pelas drogas (que são necessárias para efetuar o "labor") de forma a não restar-lhe futuramente outra coisa a fazer do que prostituir-se para ir vivendo e sustentando o vício.
Sim, ela está agora adequada ao estereótipo imposto pelo sistema, etc. As pessoas deveriam ficar mais contentes com a felicidade alheia, independente do que fazem para obtê-la (desde que preservando a liberdade do próximo), do que julgando essa felicidade tendo em vista suas próprias definições de felicidade. Olha, qual o problema dela se prostituir? Você por acaso era responsável pelas contas dela ou qualquer coisa do tipo. Sabe, há garotas nesse meio que são felizes assim. Pode acreditar. Digo isso porque eu mesmo já conheci uma, que dizia que poderia largar essa vida quando quisesse, mas não largava porque gostava.
Pelo que conheço do caso aqui, acredito que a Bruna Surfistinha também estava feliz com essa vida, mas viu uma oportunidade de ganhar uma notoriedade ainda maior se aproveitando e lançando um livro, mas para isso teve que vender a imagem de pecadora que se redimiu. Isso pra mim é falso demais. Acho mais nobres as putas que gostam do que fazem e não vendem uma imagem obviamente falsa.

Ora, é que é irritante repetir o óbvio - o qual se acredita que todos deveriam saber...

E é claro que eu mantenho minha opinião acerca do "livro": um diário, e nada mais que isso. "Levantei. Recebi o cara. Ele comeu meu cú. Gozei. Recebi o próximo cliente. Etc."
Exatamente, e o pior é que, como já disse antes, isto não é novidade nenhuma. Até autores consagrados já fizeram isso antes, mas de forma original, genial e com muito mais a dizer do que simplesmente isto.
 
Última edição por um moderador:
O livro da Surfistinha nada mais é do que aquelas "cartas do fórum" que a Ele Ela publicou durante anos e anos. É pornografia narrada, aka contos eróticos, na cara dura. O V tá certo quando diz que por ser o diário de uma ex prostituta, ele dá autorização as pessoas para que possam ler sem culpa. É isso mesmo, um sinal verde para que voce possa ler os seus contos eróticos em paz, sem precisar esconder debaixo da cama ou ler no banheiro.

Essas mesmas pessoas que lêem esse livro e acham a Bruna Surfistinha a pessoa mais legal do mundo porque ela saiu dessa vida e contou pra todo mundo, torcem o nariz quando vêem revista de mulher pelada nas bancas ou um livro do Manara... "oh, meu deus, que absurdo, bando de punheteiros".

O livro é pornografia como qualquer outra, seja ela filmes, revistas, novelinha erótica, sex shop... tudo pornografia, a diferença é que a bruna surfistinha atinge a classe média como uma bomba e não deixa a sua mãe perplexa, já que a Bruna já foi no Jô Soares.
 
Briscka disse:
Não digo que prefiro o livro dela aos do Drauzio, ao Ensaio sobre a Cegueira que estou terminando de ler, entre outros muitos livros que são realmente melhores na minha opinião.
Mas tb nunca perco nenhuma oportunidade de refletir, e não deixei de fazê-lo enquanto lia o livro da moça.
Tb gosto de variar para não me bitolar achando que uma coisa só é boa, e que o resto de nada vale. Tenho meus prediletos, mas leio diversamente para não perder a oportunidade de repensar velhas opiniões.

Acho que a briscka fez um breve resumo do que eu penso e pra tentar redirecionar o tópico ao assunto vou parar de retrucar o que discordo hehehe


Só vou aproveitar pra deixar claro que não tenho intenção de criar rusgas com ninguém aqui, muito pelo contrário, minhas diferenças com o V se concentram unica e exclusivamente nessa discussão acima. Até porque no tópico que criei sobre as impressões sobre esse fórum me lembro de ter elogiado o V assim como a lovejoy e outros que pude observar em determinados momentos.

Continuo discordando do V em vários aspectos e ainda acho que ele está equivocado em muita coisa, mas vou dar uma acalmada nesse tópico até para que as pessoas entendam que a diferença não é pessoal, e NADA tenho contra o V ou qualquer outra pessoa, apenas o ka bral que perdeu o respeito ao desrespeitar as opiniões dos outros, mas paciência se o cara prefere se expressar assim.
 
Briscka disse:
Eu acho que o que ela tem a dizer é relevante, sobretudo para fazer justiça a uma classe que leva a fama de vida fácil, sendo que o que ela demonstra bem no livro é que a vida não é nada fácil.

Ser secretária também não é fácil. Ser operador de telemarketing também não é fácil.
Se ela não gostava da "profissão", por que, então, não procurou outro emprego?
 
Bom, é uma biografia...
E ela se dá ao direito de ser uma mulher sexualmente interessada. Há os dramas de homens fedidos, etc, mas tb há momentos de coisas que ela pareceu gostar. Também há o problema de não poder envolver-se sentimentalmente, então "gostar" nem sempre é uma vantagem.
Sobre o conteúdo em específico, na minha opinião não é "só pornografia".
A menos que alguém ache excitante segurar uma sobrinha de 5 anos no colo, vai saber?
Eu tb não fiquei feliz, mas tb não fiquei surpresa, de saber que maioria dos clientes são casados. E as razões que os casados contam para ela de porquê estão ali.
Posso contar pra vcs que ela narra o impacto que teve ao saber que era adotada e como tudo transcorreu.
Fala das reflexões que teve sobre ter saído de casa e sobre o que fez com seus pais.
Fala sobre o que pensou sobre isso e como pretende atuar com seus filhos. Defende o diálogo entre pais e filhos (ao invés de mandar os filhos para os psicólogos "resolverem" o problema) e ressalta que vai buscar e levar seus filhos em toda parte porque acredita ser esta excelente maneira de saber aonde estão se enfiando antes que seja tarde demais. Achei boa sugestão. Muitos pais só sabem que seus filhos são drogados quando vão presos.
Fala sobre questões de exploração, doenças, roubos, vícios entre as prostitutas. Fala até sobre a péssima higiene das casas de prostituição, ainda que consideradas de "alto nível". Não trocam lençóis nem toalhas, entre outras coisas. Fala sobre como são exploradas as mulheres nestas casas, contando por exemplo que são obrigadas a colocar algodão na vagina para darem lucro mesmo quando menstruadas.
Não creio que o que citei aqui é material excitável, salvo engano.
Acho que cada um tem a sua opinião, mas não consigo me ver como uma pessoa que leu estas informações e ficou excitada. Acho que foi criado um conceito prévio sobre a coisa toda e as críticas acabam se baseando mais nesse conceito do que na coisa de verdade.
Ainda, quando quero ler sobre sexo e acredito que o mesmo deve ocorrer com a maioria dos leitores, procuro uma literatura mais específica, seja educativa ou seja através de contos, romances, etc.
Tb não acho indigno ser puta (Acho indigno um homem usar uma pessoa para satisfazer-se. Sobretudo alguém que francamente não está gostando e está drogada para suportar. Podia usar um objeto mesmo, né? Melhor que um ser humano.), mas ela e muitas outras falam que não é fácil. E acredito que existam exceções, como comentei em posts passados, de pessoas que gostam de se prostituir, sobretudo quando não precisam do dinheiro, e podem aceitar ou não os parceiros, etc.
Sobre ser secretária e telemarketing, a primeira hoje em dia precisa de faculdade e línguas, a segunda precisa também de muitos requisitos. Emprego não é fácil assim como se imagina. Ela poderia ser doméstica, mas monetariamente optou pela prostituição. Pra quem agüenta o tranco de se prostituir... Cada cabeça q trace a relação custo x benefício e pese se vale à pena. Cada cabeça, uma sentença.
Não é um best-seller, nem um exemplo. Nem um livro ótimo, na minha opinião.
Mas tb não acho que chega a ser um livro totalmente vazio ou abominável.
Ou pura literatura erótica. Putz, na minha opinião, o Feliz Ano Velho do Marcelo Rubens Paiva é mil vezes mais excitável e o tema base do livro é como ele ficou paralítico...
Mas é interessante ver tantas opiniões, poucos temas talvez possuam opiniões tão diversas aqui no fórum...
 
Briscka disse:
Bom, é uma biografia...
E ela se dá ao direito de ser uma mulher sexualmente interessada. Há os dramas de homens fedidos, etc, mas tb há momentos de coisas que ela pareceu gostar. Também há o problema de não poder envolver-se sentimentalmente, então "gostar" nem sempre é uma vantagem.
Sobre o conteúdo em específico, na minha opinião não é "só pornografia".
A menos que alguém ache excitante segurar uma sobrinha de 5 anos no colo, vai saber?
Eu tb não fiquei feliz, mas tb não fiquei surpresa, de saber que maioria dos clientes são casados. E as razões que os casados contam para ela de porquê estão ali.
Posso contar pra vcs que ela narra o impacto que teve ao saber que era adotada e como tudo transcorreu.
Fala das reflexões que teve sobre ter saído de casa e sobre o que fez com seus pais.
Fala sobre o que pensou sobre isso e como pretende atuar com seus filhos. Defende o diálogo entre pais e filhos (ao invés de mandar os filhos para os psicólogos "resolverem" o problema) e ressalta que vai buscar e levar seus filhos em toda parte porque acredita ser esta excelente maneira de saber aonde estão se enfiando antes que seja tarde demais. Achei boa sugestão. Muitos pais só sabem que seus filhos são drogados quando vão presos.
Fala sobre questões de exploração, doenças, roubos, vícios entre as prostitutas. Fala até sobre a péssima higiene das casas de prostituição, ainda que consideradas de "alto nível". Não trocam lençóis nem toalhas, entre outras coisas. Fala sobre como são exploradas as mulheres nestas casas, contando por exemplo que são obrigadas a colocar algodão na vagina para darem lucro mesmo quando menstruadas.
Não creio que o que citei aqui é material excitável, salvo engano.
Acho que cada um tem a sua opinião, mas não consigo me ver como uma pessoa que leu estas informações e ficou excitada. Acho que foi criado um conceito prévio sobre a coisa toda e as críticas acabam se baseando mais nesse conceito do que na coisa de verdade.
Ainda, quando quero ler sobre sexo e acredito que o mesmo deve ocorrer com a maioria dos leitores, procuro uma literatura mais específica, seja educativa ou seja através de contos, romances, etc.
Tb não acho indigno ser puta (Acho indigno um homem usar uma pessoa para satisfazer-se. Sobretudo alguém que francamente não está gostando e está drogada para suportar. Podia usar um objeto mesmo, né? Melhor que um ser humano.), mas ela e muitas outras falam que não é fácil. E acredito que existam exceções, como comentei em posts passados, de pessoas que gostam de se prostituir, sobretudo quando não precisam do dinheiro, e podem aceitar ou não os parceiros, etc.
Sobre ser secretária e telemarketing, a primeira hoje em dia precisa de faculdade e línguas, a segunda precisa também de muitos requisitos. Emprego não é fácil assim como se imagina. Ela poderia ser doméstica, mas monetariamente optou pela prostituição. Pra quem agüenta o tranco de se prostituir... Cada cabeça q trace a relação custo x benefício e pese se vale à pena. Cada cabeça, uma sentença.
Não é um best-seller, nem um exemplo. Nem um livro ótimo, na minha opinião.
Mas tb não acho que chega a ser um livro totalmente vazio ou abominável.
Ou pura literatura erótica. Putz, na minha opinião, o Feliz Ano Velho do Marcelo Rubens Paiva é mil vezes mais excitável e o tema base do livro é como ele ficou paralítico...
Mas é interessante ver tantas opiniões, poucos temas talvez possuam opiniões tão diversas aqui no fórum...

perfeito mais uma vez briscka, não é um best seller, não é um exemplo, nem um livro ótimo, mas também não é um quadrinho do carlos zéfiro nem meros relatos sexuais como o da francesa que esqueci o nome em 100 escovadas antes de ir para a cama. há o lado social e comportamental da questão que foi o que me despertou interesse na leitura.

Também já estava para falar isso, bom ou ruim o livro gerou uma discussão com diversas opiniões, é no mínimo polêmico e estimulou pelo menos entre a gente uma reflexão sobre alguns temas. (pelo menos acho que no meio desse bate boca todo dá pra aproveitar alguma coisa né?! :cerva: )
 
Ah, não estou especificamente defendendo o conteúdo, mas acho que tem coisas "salváveis" (e não menos óbvias, como dialogar com os filhos), e que não é só narrativa de relações sexuais como foi dito.
Cada um a seu gosto, mas acho para fazer boas críticas, deve-se levar em conta o que o livro é, não boatos.

Elfo_Surfista disse:
(pelo menos acho que no meio desse bate boca todo dá pra aproveitar alguma coisa né?! :cerva: )
É sim, especialmente sobre preconceito, etc. :)
 
Última edição por um moderador:
Só quero que algumas pessoas façam o seguinte exercício mental:

UNICAMP2000 disse:
TEMA C
Em várias instâncias têm surgido iniciativas que podem resultar em uma nova política em relação à água, até hoje considerada um bem renovável à disposição dos usuários. Abaixo estão trechos de notícias relativamente recentes com informações sobre algumas dessas iniciativas.

1. País pode ter agência de água

O secretário nacional de recursos hídricos, Raimundo José Garrido, participa na próxima quarta-feira, em Porto Alegre, de um debate sobre a criação da Agência Nacional da Água (ANA). O encontro, que reunirá ainda o jornalista Washington Novaes, o consultor do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, Affonso Leme Machado, e o Secretário do Meio Ambiente do Estado, Cláudio Langoni, faz parte da 6ª Semana Interamericana da Água. O evento vai se estender de hoje até o dia 9, em 200 municípios gaúchos, com atividades ligadas à educação ambiental, painéis, exposições, mutirões de limpeza de rios e riachos, entre outras. Mais de 50 entidades públicas e privadas, incluindo o governo do Rio Grande do Sul, a prefeitura de Porto Alegre, a Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental, participam da iniciativa. (Campinas, Correio Popular, 02/10/99)


2. Países concordam que, para evitar escassez, a água não pode ser gratuita

Paris – Uma conferência das Nações Unidas sobre gestão das escassas reservas de água doce do mundo concluiu ontem que a água deveria ser paga como commodity*, ao invés de ser tratada como um bem essencial a ser fornecido gratuitamente. A reunião de três dias, da qual participaram ministros do meio-ambiente e autoridades de 84 países, concluiu que os custos deverão permanecer baixos e que o acesso à água doce deveria ser assegurado aos pobres.
O apelo feito ao final da reunião, no sentido de maior participação das forças do mercado, motivou uma nota de cautela do primeiro ministro socialista [francês], Lionel Jospin, que se dirigiu à assembléia em seu último dia. Jospin enfatizou a necessidade de prudência quando se trata de uma substância que não é “um produto como outro qualquer”. “Vocês renunciaram à velha crença, que se manteve por muito tempo, de que a água somente poderia ser gratuita porque cai do céu”, disse ele. Mas ele frisou que a mudança para uma forma de lidar com a água mais orientada para o mercado “deve ser prudente”.
(www.igc.apc.org/globalpolicy/socecon/envromnt/water.htm)

* commodity: mercadoria, produtos agrícolas ou de extração mineral

3. Enquanto os ambientalistas preocupam-se em mobilizar a opinião pública e sensibilizar governos, os legisladores querem enquadrar os abusados nas normas da lei. Aprovada há dois anos, mas ainda carente de regulamentação, a Lei do Uso das Águas (9.433) disciplina a exploração dos recursos hídricos do país. Ela prevê cobrança de taxas adicionais aos grandes usuários (como hidrelétricas), aos poluidores e às indústrias que exploram a água economicamente ou na produção de algum produto. Outra lei, mais rigorosa e punitiva, é a 9.605, em vigor há mais de um ano: quem poluir os rios, mananciais e devastar as florestas poderá sofrer detenção de até cinco anos e multas de até R$ 50 milhões. (João Marcos Rainho, “Planeta água”, in: Educação, ano 26, n. 221, setembro de 1999, pp. 57-8)

4. A força política dos que promovem a concentração populacional nas áreas de mananciais é grande. (...) A demonstração dessa força política está nas muitas mudanças da lei de Proteção dos Mananciais de 1975. A maior dessas alterações que abrandaram a lei ocorreu em 1987, com a desculpa de que era necessária para atender “à realidade criada pela ocupação desordenada”. Mas cabe a pergunta: quem permitiu essa ocupação? As prefeituras locais, sem dúvida, mas também a Secretaria de Meio Ambiente, por falta de vigilância. (“Mananciais contaminados”, in: O Estado de S. Paulo, 17 /10/99, p. A3)


Redija uma carta a um deputado ou senador contrário à criação da Agência Nacional da Água (ANA). A carta deverá argumentar a favor da criação do novo órgão que, como a ANP, a ANATEL e a ANEEL, terá a finalidade de definir e supervisionar as políticas de um setor vital para a sociedade. Nessa carta, você deverá sugerir ao congressista pontos de um programa, a ser executado pela Agência Nacional da Água, programa que deverá incluir novas formas de controle.

Escrevam só umas 5 linhas para o deputado. Depois eu digo os resultados.
 
Elfo_Surfista disse:
(...) apenas o ka bral que perdeu o respeito ao desrespeitar as opiniões dos outros, mas paciência se o cara prefere se expressar assim.
Que fique bem claro: da minha parte, não desconsiderei a opinião de ninguém. Ora, em uma discussão, é óbvio que haverá opiniões que se chocarão. Foi você, Elfo Surfista, que se sentiu afrontado pelas minhas colocações desde o início. Pois eu não prejulgo pessoas só porque estas não concordam com o que penso...

E a tese do preconceito continua a persistir. Não há vida fácil para ninguém; eu poderia ser um gari e escrever um livro sobre minha profissão; um trocador, um peão de obra. Mas o que vendem são "livros" (ou melhor, diários mau-escritos) de sociólogos (porque eles falam bonito), empresários bem sucedidos (porque são a imagem de pessoa que enriqueceu), e, agora, de uma prostituta (porque as pessoas gostam de sexo, mas são sexualmente problemáticas por uma série de motivos que creio que todos sabem).

Mas eu não sou o dono da razão, e tenho que de repetir que apenas expresso minha opinião. Também julgo desnecessário declarar que "as pessoas lêem o que quiserem", e que critérios para o que é ou não é literário são relativos por demais, e todo esse blá-blá-blá tedioso que omito porque julgo estar implícito à maioria das pessoas. Mas é claro que nem sempre estou certo...
 
Ka Bral o Negro disse:
Que fique bem claro: da minha parte, não desconsiderei a opinião de ninguém. Ora, em uma discussão, é óbvio que haverá opiniões que se chocarão. Foi você, Elfo Surfista, que se sentiu afrontado pelas minhas colocações desde o início. Pois eu não prejulgo pessoas só porque estas não concordam com o que penso...

tudo é a forma que se coloca ka bral...
o v bateu de frente com as minhas opiniões mas manteve o respeito... já você não escolheu as melhores palavras... falar que os outros estão falando merda não é nenhum tipo de consideração (ainda põe em negrito) mas acontece isso qdo a gente esquenta a cabeça... relaxa... já passou... já ignorei
 
Última edição:
Gazeta do Povo disse:

Bruna, surfista, perde patrocínio por causa de Bruna Surfistinha

Duas Brunas surfistas. Uma “de alma”, outra “de guerra”, e mais nenhuma relação entre elas além do nome e da atividade que sempre o acompanha. Apesar disso, a pequena coincidência entre Bruna Schmitz, principal revelação do surfe feminino no Brasil; e Bruna Surfistinha, ex-prostituta, sensação da literatura brasileira com o best seller “O Doce Veneno do Escorpião – o diário de uma garota de programa”, tem causado problemas sérios para a primeira.

Se não bastassem as brincadeirinhas maldosas, a jovem paranaense – nascida em Salto do Lontra, mas moradora de Matinhos – já perdeu uma importante cota de patrocínio graças ao apelido da “xará”. Preocupado com a ligação quase inevitável, o potencial investidor acabou por desistir de patrociná-la após uma busca no Google (ferramenta de pesquisa na internet) por “Bruna surfista”. Somente o 11.º resultado apontava para a esportista.


E a influência da popularidade da outra “surfista” na carreira da paranaense é mesmo considerável. Para se ter uma idéia, basta recorrer ao “maldito” Google novamente. O termo “Bruna Surfistinha” está presente em 350 mil páginas na rede mundial de computadores, enquanto “Bruna Schimtz” aparece em 615. “Nunca pegaram no meu pé diretamente por causa disso, mas eu sei que já aconteceu com o meu treinador e com a minha família”, confessa a atleta.

Começando na vida profissional sobre as ondas, a jovem de 16 anos depende dos incentivos para viajar rumo às competições e treinar. “Tenho feito quase três viagens para fora do Brasil todos os anos. Fora o que eu viajo dentro do país. Preciso de uma verba legal, pois venho de uma família simples”, aponta.

“Sorte minha que outro patrocinador apareceu. É outro laboratório de Curitiba. Eles vão fornecer protetores solares, cosméticos, cremes e complementos alimentares”, comemora. Porém, não é só o impacto no bolso que a chateia na infeliz coincidência. “Fico triste porque ela nunca surfou”.

Curiosamente, as duas não são “Brunas” autênticas. A ex-garota de programa é Raquel, com o “Surfistinha” tendo sido acoplado à alcunha profissional por sugestão de um cliente, que relacionou suas longas madeixas loiras ao estereótipo das surfistas. Por sua vez, a paranaense tem o Stephanie antes do Bruna. “Acho lindo meu primeiro nome, mas sempre gostei mais do segundo e não vou mudar”.
André Pugliesi
Disponível em: http://canais.ondarpc.com.br/gazetadopovo/esportes/conteudo.phtml?id=558151
8-O
 
Tá aí Anne mais uma prova da hipocrisia que assola esse país. É por essas e outras que vou sempre bater de frente contra esse tipo de preconceito imbecil.

Quem foi realmente culpada pela perda do patrocínio? a bruna surfistinha ex-prostituta, ou o preconceito hipócrita na cabeça de quem não tem nada na cabeça.

O que me mata é que percebo a cada esforço que vejo ou observação que faço que o preconceito é uma herança que continua sendo muito bem transmitida e teremos um grande futuro de discriminações pela frente.

Tenho amigos(as) gays e prostitutas e digo que nenhum deles é pior ou melhor que nenhum de nós, são pessoas normais que se comportam de uma forma que as pessoas que "se julgam" normais não aceitam. Porém cada um tem sua história de vida que eu sempre respeitei e nunca me afastei de ninguém pela pessoa ser o que é ou pelo que faz, desde que não prejudique ninguém.

Sem contar o preconceito contra negros, judeus até mesmo pobres que vejo todos os dias, enfim, a coisa parece realmente não ter jeito.
 
Ok, novamente houve um problema de comunicação aqui, a Primula viajou legal (Primula, você andou bebendo ou o que), o Elfo_Surfista se revoltou (com uma certa razão, devo acrescentar), etc.

Mas já deu, né. Daqui pra frente resolvam as questões pessoais por MP, e eu estou falando inclusive sobre o post que eu estou redigindo neste momento: não concordem, não discordem, não comentem. Ignorem. Qualquer off-topic a partir daqui vai ser deletado, então nem se dêem ao trabalho (i.e. não me dêem o trabalho).
 

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