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O Conto da Aia (The Handmaid's Tale)

Haleth

Sweet dreams
Wikipedia:

The Handmaid's Tale
(O Conto da Aia) é uma série de televisão estadunidense criada por Bruce Miller com base no romance homônimo de 1985 da escritora canadense Margaret Atwood. Foi encomendada pelo serviço de streaming Hulu com uma ordem direta para 10 episódios, com produção no final de 2016.

Em um futuro próximo, as taxas de fertilidade caem em todo o mundo por conta da poluição e de doenças sexualmente transmissíveis. Em meio ao caos, o governo totalitário da República de Gileade, uma teonomia cristã, domina o que um dia foi o território dos Estados Unidos, em meio a uma guerra civil ainda em curso. A sociedade é organizada por líderes sedentos por poder ao longo de um regime novo, militarizado, hierárquico e fanático, com novas castas sociais, nas quais as mulheres são brutalmente subjugadas e, por lei, não têm permissão para trabalhar, possuir propriedades, controlar dinheiro ou até mesmo ler. A infertilidade mundial resultou no recrutamento das poucas mulheres fecundas remanescentes em Gileade, chamadas de "servas" (Handmaid), de acordo com uma interpretação extremista dos contos bíblicos. Elas são designadas para as casas da elite governante, onde devem se submeter a estupros ritualizados com seus mestres masculinos para engravidar e ter filhos para aqueles homens e suas respectivas esposas.

June Osborne, renomeada como Offred (De Fred) (Elisabeth Moss), é a serva atribuída à casa do Comandante Fred Waterford (Joseph Fiennes) e de sua esposa Serena Joy Waterford (Yvonne Strahovski). Ela está sujeita às regras mais rigorosas e uma vigilância constante; uma palavra ou ação imprópria de sua parte pode levar a sua execução. Offred, que tem o nome de seu mestre masculino assim como todas as Handmaids, pode se lembrar do "tempo de antes", quando era casada, com uma filha e tinha seu próprio nome e identidade, mas tudo o que ela pode fazer com segurança agora é seguir as regras de Gileade na esperança de que algum dia possa viver livre e se reunir com sua filha novamente. Os Waterfords, principais atores no surgimento da República de Gileade, têm seus próprios conflitos com as realidades da sociedade que ajudaram a criar.

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Mais alguém assistiu e quer comentar?
Terminei de assistir à 2ª temporada semana passada e fiquei grilada com o final.
 
eu vi a primeira temporada e gostei demais, da segunda eu só vi o primeiro episódio e acabei desanimando. achei que estavam exagerando na violência para chocar.
 
eu vi a primeira temporada e gostei demais, da segunda eu só vi o primeiro episódio e acabei desanimando. achei que estavam exagerando na violência para chocar.

Também achei a segunda temporada mais violenta que a primeira. Tive a sensação de que cada episódio ficava mais brutal que o anterior (violência psicológica inclusive).
Eu tenho mixed feelings sobre essas coisas. No Handmaid's Tale eu tolero porque parece que a violência faz sentido na história. Ser confrontado abertamente com a violência que é feita de forma velada faz diferença para os personagens e, acho eu, resistir contra o uso bestial da violência é uma das principais mensagens da história.
Por outro lado, por exemplo, Guerra dos Tronos me parece ter violência gratuita mesmo. Eu abandonei cedo. (Mas diga-se, eu só vi as séries, não li os livros)

Você leu o livro? Também têm essa tônica violenta?
 
Por outro lado, por exemplo, Guerra dos Tronos me parece ter violência gratuita mesmo. Eu abandonei cedo. (Mas diga-se, eu só vi as séries, não li os livros)

Você leu o livro? Também têm essa tônica violenta?
@Haleth As Crônicas de Gelo e Fogo eu só li por enquanto até o terceiro, mas realmente o autor mune-se de uma violência demasiada, muitas vezes se esquecendo de atualizar a história, sem contar que as mortes não são lá tão originais (e são, dentro da própria saga, repetitivas). Handmaid's Tale falta eu assistir à segunda temporada, mas como vc disse, nesse caso particular, o uso dela é a tal ponto necessária, para mostrar os conflitos políticos de Gilead. O livro da Margaret falta eu ler ainda, mas deve ser na mesma linha da série nessa questão.
 
Você leu o livro? Também têm essa tônica violenta?

o livro é praticamente idêntico à primeira temporada. se você notar, na primeira também havia violência, mas no geral era mais sutil - deixava muito mais para o leitor (ou o espectador) preencher o horror da situação.

a segunda tem consultoria da margaret, mas já não é mais baseada no livro. agora eles já estão "espichando" a história para render. isso é outra coisa que acabou tirando minha empolgação de ver a segunda temporada, ainda mais sabendo que terá uma terceira. acho que tem série que funciona bem assim, dentro do arco proposto. quanto mais estica, mais chance de começar a zoar a história como um todo.
 
o livro é praticamente idêntico à primeira temporada. se você notar, na primeira também havia violência, mas no geral era mais sutil - deixava muito mais para o leitor (ou o espectador) preencher o horror da situação.

a segunda tem consultoria da margaret, mas já não é mais baseada no livro. agora eles já estão "espichando" a história para render. isso é outra coisa que acabou tirando minha empolgação de ver a segunda temporada, ainda mais sabendo que terá uma terceira. acho que tem série que funciona bem assim, dentro do arco proposto. quanto mais estica, mais chance de começar a zoar a história como um todo.

Ah...
Seu comentário me deu coragem pra ler o enredo do livro, e descobri que a 2ª temporada é toda inventada pela TV.
O fim da segunda temporada me pareceu meio bola fora, mas agora deu pra entender o pq, rs.
 
eu ouvi comentários sobre o finale da segunda

que a june toma uma decisão que tem nada a ver com a personagem

é isso que digo, sobre espichar mais do que deve. se a história tá lá fechada e foi colocado tudo no primeiro ano, por que ir além? (ok, eu sei pq, bufunfa, mas enfim). acho que vai rolar a mesma coisa com big little lies, que também foi ótima, mas resolveram fazer uma segunda temporada.
 
Terminei recentemente a segunda temporada.

a) O maior atrativo da série, mais do que enredo, a atuação da Moss, da Yvonne, etc., é a fotografia. O tom meio sombrio, às vezes vivo, os movimentos de câmera, o enquadramento e os planos são um deleite. O trabalho de fotografia feito na série superam muitos filmes por aí.
b) Essa segunda temporada focou um pouco mais nas outras discriminações do regime político distopico, tais como homofobia, do que a misoginia propriamente dito.
c) O enredo fica muito preso a Offred na segunda metade da segunda temporada, em contraste com a ampliação da primeira (como, por exemplo, nos flashbacks de Emily).
d) A violência fica bem mais forte, mas é importante notar que o próprio regime se desgasta no decorrer da série (e o aumento da repressão seria uma forma de contê-lo)
e) O final é bem nada a ver mesmo. Talvez Offred na terceira temporada vai exercer um papel mais proativo na sociedade de Gilead, juntamente com Serena, e não necessariamente passivo.
 
Eu assisti toda a primeira temporada e comecei a assistir a segunda. Mas chegou lá pelas tantas percebi que estava me fazendo um mal danado. Eu estava tendo pesadelos e umas crises estranhas. Embora eu estivesse achando a série interessante e muito bem feita, parei de assistir, pq a minha sanidade vale mais.
 
Terminei de ver a terceira hoje (meio atrasado, mãs)...

Acho que foi a piorzinha. Se a fotografia, trilha e tals o "ritmo" continuou o mesmo, o roteiro ficou ainda mais perdido, não muito bem arquitetado, na minha opinião, apesar de ser muito bem executado, principalmente no final.

Não sei o que eles estão tentando fazer na 4ª temporada, ou se vão esticar ainda mais, em uma 5ª, mas tomara que seja melhor que essa última – e explore melhor os espaços, não ficando na dicotomia casa de comandante-mercado, como ocorreu em 80% dos episódios dessa temporada.

Edit: é interessante (esqueci de colocar) notar como o próprio sistema repressivo de Gilead subjuga os seus arquitetos; eles próprios são engolidos pela máquina que criaram.
 
Última edição:
Essa 4ª temporada realmente ficou melhor que a última. Saindo um pouco do clima pesado de Gilead, foca na vida de June no Canadá, ainda sofrendo com os torpores da teocracia. Apesar de ter uns dois episódios, e o final, muito tensos, parece que ao colocar um 'frescor de liberdade' no enredo, alia o espectador ao atual momento, principalmente nos EUA real, onde a pandemia já está mais ou menos controlada, e pode-se reencontrar com 'o que a vida costumava ser'.

O roteiro, no geral, ficou mais, por assim dizer, dinâmico. Essa temporada, talvez por não se fiar na obra original de Atwood, ou talvez até por saber o que não fazer, agora com a continuação literária lançada, ficou bem imprevisível. A fotografia deixou de ser técnica, e passou a se espelhar mais nas produções documentárias e narrativas, não ficou naquele estilo drama puro: o que é bom, até porque a trama ganha um rumo mais 'leve' (em questão de ambientação, naturalmente) em alguns momentos.

Enfim, a season 4 deixa mais perguntas que respostas. É certo que Fred agora está morto, mas e Serena, como fica? O próprio regime de Gilead, com a 'delação-quase-premiada' ficará de pé? June e as outras sobreviventes de Gilead, tia Lydia, as aias, o que vai acontecer? E o 'romance' de Nick com June? Com vários elementos em aberto, a próxima temporada tende a ser ainda mais imprevisível e tensa que esta... A conferir se a série terá ainda mais fôlego para manter essas questões em aberto por tanto tempo.
 
verei o último episódio amanhã, dia oficial de assistir Handmaid's Tale, mas até agora tenho achado a temporada meio arrastada... :S
 
Acho que só lendo os livros para saber exatamente o que a autora pensa. A série é envolvente, mas de tempos em tempos eu paro, reflito e não consigo ver lógica na sobrevivência da protagonista até a 4ª temporada. Gilead é um regime totalitário que tem as aias como seus principais ativos e ao mesmo tempo é totalmente molenga com a protagonista. Acho difícil manter a suspensão de descrença com a série.
 
terminei hoje a quinta temporada. me parece que nessa série o roteiro ficou mais arrastado (e mais artificial, de certo modo) que nas anteriores - talvez acentuado pelo aparecimento de outros núcleos e personagens, e a pouca exploração de outros, como a Janine e a Moira... a próxima temporada, a última me parece, vai acabar amarrando tudo de uma vez só 🤷🏼‍♂️

trilha sonora, novamente, um dos pontos altos, e a fotografia - principalmente a dos dois últimos episódios - também ótima. outro ponto digno de nota - e que se mantém constante desde a season 1 - é a ambientação de Gilead: passa aquela atmosfera autoritária, que contrasta com o ar menos pesado do Canadá, principalmente na primeira metade da temporada.
 

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