Meia Palavra
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Dizem que ler nos ajuda a descobrir novos horizontes. Verdade, acredito. Uma ficção científica bem escrita nos faz entrar num novo mundo, de personagens bizarros, planetas e civilizações desconhecidas. E os romances históricos então? Diante de um livro, com diálogos rebuscados expressões distantes do nosso cotidiano, que nos ajudam a sentir como eram a época em que a história se passa, não tem como não sentir uma nova realidade. Sim, definitivamente, cada livro nos traz uma experiência nova, por mais clichê que isso soe.
Fica difícil falar do “Colecionador de Mundos” sem fazer essas correlações quase que imediatas, porque o livro é exatamente isso: Uma viagem. A intenção do autor, Ilija Trojanow, é não só nos fazer criar simpatia com personagem, ou gerar expectativa e querer resolver a trama. Muito mais do que isso, ele quer nos mostrar a grandiosidade e beleza dos lugares onde se passam as histórias. E devo dizer que faz isso com uma sensibilidade e capacidade de descrição raras, como por exemplo, na seguinte passagem:
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Fica difícil falar do “Colecionador de Mundos” sem fazer essas correlações quase que imediatas, porque o livro é exatamente isso: Uma viagem. A intenção do autor, Ilija Trojanow, é não só nos fazer criar simpatia com personagem, ou gerar expectativa e querer resolver a trama. Muito mais do que isso, ele quer nos mostrar a grandiosidade e beleza dos lugares onde se passam as histórias. E devo dizer que faz isso com uma sensibilidade e capacidade de descrição raras, como por exemplo, na seguinte passagem:
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