• Caro Visitante, por que não gastar alguns segundos e criar uma Conta no Fórum Valinor? Desta forma, além de não ver este aviso novamente, poderá participar de nossa comunidade, inserir suas opiniões e sugestões, fazendo parte deste que é um maiores Fóruns de Discussão do Brasil! Aproveite e cadastre-se já!

O Clube do Filme (David Gilmour)

Anica

Usuário
[align=justify]Eram tempos difíceis para David Gilmour - sem trabalho fixo, com o dinheiro curto e o filho de 15 anos colecionando reprovações em todas as matérias do ensino médio. Diante da desorientação e da infelicidade desse filho-problema, o pai faz uma oferta fora dos padrões - o garoto poderia sair da escola - e ficar sem trabalhar e sem pagar aluguel - desde que assistisse semanalmente a três filmes escolhidos pelo pai. Com essa aposta diferente na recuperação e na formação de um rapaz que está 'perdido', formaram o clube do filme. Semana a semana, lado a lado, pai e filho viam e discutiam o melhor (e, ocasionalmente, o pior) do cinema.[/align]

Um colega de trabalho me emprestou e comecei a ler e até que estou gostando bastante. Pelo menos o pessoal que adora cinema vai gostar, porque ver as descrições do Gilmour para certas cenas, as histórias dos bastidores que ele conta para o filho e por aí vai são realmente muito interessantes. Por enquanto acho que a única coisa que está estragando o livro um pouco é a parte meio melosa da relação pai-filho. Fora isso, bem batuta. ^^
 
Nem cheguei perto ainda, mas vi pra vender na Saraiva, de início não chamou minha atenção, mas a Veja fez uma matéria um tanto curta e instigante sobre o livro.

Anica, realmente a parte que tu falou do Gilmour dar a sua impressão sobre a cena deve ser o ponto alto do livro, a Veja trouxa alguns exemplos, deve dar uma baita vontade de procurar os filmes que o livro cita, pelo menos pra mim. A exemplo:

No clássico de Vittorio de Sica, um pai desesperado rouba uma bicicleta. Mas é flagrado, e seu filho pequeno se horroriza. Às vezes, comentou Gilmour com Jesse, as pessoas relativizam suas posições morais em função da sua necessidade - mas estão apenas racionalizando um erro.

Quanto a parte melosa da relação pai-filho, apesar de não ter lido ainda, não acho que estrague o livro, toda essa decisão arriscada do Gilmour deve ser interessante ver o desenrolar. Na matéria da Veja o próprio diz "Mas perdi a conta de quantas vezes acordei de madrugada com o pavor de destruir o futuro do meu filho."
 
Sim, falar da relação é ok - até pq bem, o livro no final das contas é sobre isso. O problema é que é meloso. Demais. Não vejo problema em colocar as indagações sobre a decisão que ele tomou (que obviamente afetariam o futuro do filho, para o bem ou para o mal), mas não precisava ser TÃO piegas.

Mas é detalhe. No geral o livro é bem bacana. Não sei se não gostei da prosa do Gilmour ou da tradução (o tradutor chegou a traduzir identificador de chamada como bina, fala sério), mas de qualquer forma prende sua atenção.
 
Eu tb li a reportagem da Veja, realmente, me chamou a atenção..
ele teve coragem de concordar com o filho que em troca de largar a escola o filho teria que assistir 3 filmes q o pai escolheria para eles assistirem nos fins de semana
o legal que o filho, depois volta a estudar e tal =)
Mas, como diz na reportagem da Veja, o que falta hoje em dia é essa relação de pai com o filho, de fazer alguma coisa juntos em que aconteça uma troca de idéias.

Diego, eu tb fiquei com vontade de assistir aos filmes, não tem jeito :D
 
Anica disse:
Sim, falar da relação é ok - até pq bem, o livro no final das contas é sobre isso. O problema é que é meloso. Demais. Não vejo problema em colocar as indagações sobre a decisão que ele tomou (que obviamente afetariam o futuro do filho, para o bem ou para o mal), mas não precisava ser TÃO piegas.

Mas é detalhe. No geral o livro é bem bacana. Não sei se não gostei da prosa do Gilmour ou da tradução (o tradutor chegou a traduzir identificador de chamada como bina, fala sério), mas de qualquer forma prende sua atenção.

Sei que não é o assunto do tópico mas identificador de chamada é BINA. Aliás inclusive o identificador de chamadas foi inventado no Brasil, por isso o nome BINA é o original. BINA na verdade é uma sigla para B Identifica Número de A

Sobre o livro, admito que me interessou. Só to pensando se faço um pacotão pra comprar no Submarino ou deixo pra torrar meu dinheiro na Bienal do Rio já q eu já vou lá pra ver o Cornwell e ir e comprar faz do passeio muito mais legal.
 
Sei que não é o assunto do tópico mas identificador de chamada é BINA. Aliás inclusive o identificador de chamadas foi inventado no Brasil, por isso o nome BINA é o original. BINA na verdade é uma sigla para B Identifica Número de A

então mesmo que eu não tenha bina no meu telefone eu tenho bina? o_O eu achava que bina era só aquele aparelinho a parte, não o identificador de chamada (tipo do celular). uia.

Sobre o livro, admito que me interessou. Só to pensando se faço um pacotão pra comprar no Submarino ou deixo pra torrar meu dinheiro na Bienal do Rio já q eu já vou lá pra ver o Cornwell e ir e comprar faz do passeio muito mais legal.

na bienal tem uns preços bons, não? o problema é que na bienal vc verá ooooutros livros, e aí talvez vc deixe de comprar algumas coisas que queira ler agora para poder dar conta de levar tudo :rofl: esse do gilmour pelo que eu vi tá bem barato no submarino, não chega nem nos 20 reais.
 
Depende, a BINA ficou popularmente conhecido como aquele aparelho mesmo mas o conceito tecnologico ainda que integrado ao telefone é o mesmo. Agora, o de celular eu acho q é diferente. Aí não sei.

Vou comprar esse livro. Fiz um listão e to comprando todos abaixo de 20 reais que são 5.
 
[align=justify]O Clube do Filme é uma história sobre um pai que ao ver o filho odiando a escola resolve oferecer para o garoto a opção de largar os estudos, e não precisar trabalhar nem pagar aluguel, desde que assistissem juntos pelo menos três filmes por semana. Então que eu achava que David Gilmour era o cara do Pink Floyd (e é), mas o autor do livro é um outro David Gilmour, jornalista canadense.

Enfim, a verdade é que eu acho que o charme do livro não é a relação dele com o menino Jess (embora tenha lá alguns bons momentos, especialmente quando estão falando de mulheres), mas as impressões/apresentações de Gilmour sobre os filmes que passará para o filho. Alguns dos filmes dos quais ele fala eu nunca vi, e com um parágrafo só ele fez com que eu ficasse morrendo de vontade de assistir, só para ter uma ideia.[/align]

CONTINUE A LER ESSE ARTIGO NO BLOG MEIA PALAVRA...
 
Aliar a filmes e música sempre é uma boa saída, consegue entreter diversos públicos... e a relação entre pais e filhos é sempre tempestuosa, açucar demais dá um certo ar estranho... é de ambas as partes esse adocicar ou apenas do pai?
 
O pai é narrador, então o Jesse não tem voz na história, digamos assim. Por isso o açúcar parte do pai mesmo, embora sempre em relação ao filho é claro.
 
Comprei e tá na fila pra ler. Provavelmente vai ser logo depois de O Garoto de Pijama Listrado.
 
Estou lendo, e adorando a leitura, realmente o texto não é dos melhores, mas só pelo fato dele misturar comentarios de filmes e seus diretores, pra mim ja é suficiente, sim, drama entre pai e filho é legal,,,, sou pai, ainda novo, mas ja imagino a cituação....
recomendo....
 
Comecei e terminei em 1 dia. Não sei se outro livro teve tanto impacto em mim. Não pela qualidade do livro em si mas pelo jeito que ele tocou na minha paixão por filmes que eu deixei um pouco de lado nos ultimos anos.
Deu nostalgia dos sábados onde eu passava as vezes 3 a 4 horas passeando pela minha locadora levando junto comigo um banquinho pra sentar perto das prateleiras enquanto escolhia oq ver. Aproveitava uma promoção de pegue 7 filmes por 7 reais e fique 7 dias com eles. Nas férias as vezes eu pegava 14 e até 21. (mas continuava apenas 7 dias com cada).
Notei ainda que não vi grande parte dos filmes que ele falou mas fiquei com uma vontade imensa. Fiquei com vontade de até criar um clube do filme como blog onde eu veria os filmes indicados por ele e ia comentanto(e qdo acabasse comentaria outros filmes) mas me contentei em escrever só aqui mesmo.
Decidi ainda reviver minha coleção de DVDs que além de há muito tempo não ter ganhado nenhum filme novo ainda tem alguns títulos que eu comprei no final e nem tive pique de ver. A tentativa é ir comprando os filmes q ele citou e me interessa aos poucos e ir assistindo. Se tiver dando certo(gostando mais doq desgostando) eu continuo.
A relação do pai e filho é legal tb, mas pra mim é algo q acontece entre os filmes.
Não sei se recomendo como um bom livro a alguém, mas definitivamente recomendo a quem adora filmes.
 
O livro Clube do Filme já foi comentando no blog Coruja. Trata-se de uma obra autobiográfica sobre a história de como o autor, o crítico de cinema canadense David Gilmour (não, não é o guitarrista do Pink Floyd), permitiu que seu filho, Jesse, abandonasse a escola em troca de três sessões semanais de filmes em casa na companhia do pai. Tal iniciativa gerou polêmica em torno da educação no século 21. Uns aprovam a ideia, outros abominam. O próprio Gilmour, que também é professor, não esconde que ficou com muito medo de tomar a decisão - será que estaria “sendo responsável por destruir a vida do filho?”, pensou. Ele deixou isso bem claro quando esteve, junto com Jesse, na Livraria Cultura do shopping Vila-Lobos. Porém, o resultado não foi negativo. Percebi, no pouco tempo em que estive com os dois, que eles são amigos de verdade e convivem bem (algo importante na relação pai e filho). Além do mais, Jesse, hoje aos 22 anos, ganha um certo dinheiro fazendo alguns trabalhos de atuação e está escrevendo roteiros para o cinema. Mas David não deixa de fazer um alerta. “Para fazer isso, é necessário reconhecer que o filho antes de mais nada é saudável”. Se a decisão foi arriscada? Sim, foi. “Mas quem não quiser passar por risco que não tenha filhos”, diz David.
Fonte: Blog da Cultura

 
Última edição por um moderador:
Li o livro recentemente e achei abaixo da média. Não gostei do modo como Gilmour descreveu sua relação com Jesse (e também com sua ex e com a atual esposa). É realmente, como disse a Anica, muito piegas. Sem falar que não senti nenhuma empatia por Jesse. O livro é bom mesmo nas referências cinematográficas. Sim, Gilmour é, provavelmente, um ótimo crítico de cinema. Ele chama a atenção para detalhes nas cenas dos filmes assistidos, o que é típico de alguém que adora cinema. Como disseram em outros posts dá uma vontade danada de assistir a todos os filmes mencionados. E vale a pena! A seleção é de ótimos filmes...
Cinema 10. Literatura 4.
 
Histórias sobre pais e filhos são sempre interessantes pela identificação que o leitor tem com um dos lados da relação. Em muitos casos esse relacionamento está em segundo plano na narrativa seja para dar respostas a um personagem misterioso, humanizá-lo ou dar aproximar a narrativa da realidade.

No livro Enquanto eles dormiam, por trás de toda a narrativa policial que envolve o detetive Guido Brunetti, também é mostrado o a relação de Guido com seus filhos de forma rápida, mas que mostra uma face carinhosa do detetive determinado em suas investigações. Outro exemplo é no filme Tropa de Elite 2, que apesar de ter todo um teor político da guerra do tráfico no Rio de Janeiro a relação entre Nascimento e seu filho ganha contornos tão marcantes que mostra uma outra face do personagem de Wagner Moura.

CONTINUE A LER ESSE ARTIGO NO BLOG MEIA PALAVRA
 

Valinor 2023

Total arrecadado
R$2.434,79
Termina em:
Back
Topo