O Cavaleiro Inexistente - Ítalo Calvino

[fcm]

Acabo de ler na Veja a coluna do Roberto Pompeu de Toledo e me deparo com o inicio desse romance, em que Carlos Magno pergunta os nomes de seus cavaleiros até chegar ao Cavaleiro Inexistente. Apenas esse começo pareceu deveras interessante.
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Alguem que frequenta este fórum já leu e pode compartilhar o que achou do livro, pois estou pensando em adquiri-lo e a principio parece ser dificil. Não encontrei nas grandes livrarias online.
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Abraços e obrigado!

 

[Tuca.]

Esse livro NÃO é difícil, pelo contrário. Fininho, linguagem leve, cômico e inteligentíssimo.

 

[Anica]

eu acho que a dificuldade que ele comenta é de encontrar pra vender ^^

tenta o estante virtual, fcm >> http://www.estantevirtual.com.br/q/cavaleiro-inexistente

 

[imported_Shiryu]

Putz, eu li este livro há uns 5 anos, só me lembro de ter gostado, tanto que está na minha lista de releituras.

 

[fcm]

eu acho que a dificuldade que ele comenta é de encontrar pra vender ^^

tenta o estante virtual, fcm >> http://www.estantevirtual.com.br/q/cavaleiro-inexistente

Anica, mto legal esta loja virtual. Não conhecia!
Obrigado!
Estou com alguns livros de prioridades, mas quando der um tempo eu compro e comento!

Abs,

 

[Kruppa]

Qualquer literatura de Ítalo Calvino é altamente recomendável.

Desde as obras literárias até as críticas e teorias de literatura

Te deixaria de dica0 ler "Todas as cosmicómicas", vale a pena deveras!

 

[imported_Shiryu]

Relendo depois de sete anos creio que tive algum lampejo melhor acerca dele. Creio que o foco principal é a diferença do ser e do parecer ser. Enquanto há um aura sobre os cavaleiros, na verdade, eles são utópicos: são apenas homens, com atitudes no seu íntimo que não condizem com sua aura mágica. O único cavaleiro existente acaba por ser Agilulfo, o inexistente, um ente com valores sólidos num mundo desorganizado - que só possui estes pontos fortes justamente por não existir, por não ter a essência humana.

Isso pode ser expandido para o ser humano como um todo: ninguém é o que parece, até o ser mais perfeito aparentemente, é totalmente diferente se visto de perto.