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O Cão dos Baskervilles (Sir Arthur Conan Doyle)

Meia Palavra

Usuário
Certamente, já aconteceu com você. E não só com você, mas com a maioria das pessoas. Uma pequena ação não pensada acaba desencadeando uma grande história cheia de gente envolvida e totalmente sem controle. De cara, “O Cão dos Baskerville”, de Sir Arthur Conan Doyle, lembra muitas outras narrativas em que a trama é movida exatamente dessa forma.

Na história, existe uma espécie de maldição, que nos é apresentada na forma de manuscrito pelo médico Dr. James Mortimer, quando este resolve procurar os serviços de Sherlock Holmes para desvendar as mortes que acontecem na família dos Baskerville, em especial a de Sir. Charles Baskerville.

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Eu não sei se alguém mais teve essa impressão, mas, quando li O Cão dos Baskervilles, lembrei imediatamente dos desenhos do Scooby Doo que eu via quando era criança. XD

Em termos de importância intertextual, convém lembrar que, ao personagem do monge detetive de Umberco Eco, em O Nome da Rosa, foi dado o nome de William de Baskerville, em parte, por alusão a essa aventura de Sherlock Holmes.
 
Eu sinceramente acho que ninguém que leu caiu na onda de que o cão era um fator místico, uma assombração, que o Conan Doyle tenta nos fazer crer (ou ao menos considerar como hipótese).
 
O Cão de Baskervilles (Sir Artur Conan Doyle)

É complicado falar de Sherlock Holmes, o personagem, para um público expert no assunto. Os usuários do fórum Meia Palavra volta e meia retomam o tópico, e não são poucos os que leram todos os 72 volumes que somam a sua história. Eu não sou um deles, e The Hound of the Baskervilles (O Cão de Baskervilles) foi meu primeiro contato literário com a obra de Sir Arthur Conan Doyle e seu mais famoso personagem.

Digo contato literário pois adaptações para cinema, quadrinhos e outras mídias de sua obra não me são nem um pouco estranhos. Bem como o Sherlock Holmes do imaginário popular, aquele ser que fica em seu escritório ruminando fatos, enquanto seu fiel companheiro - mais assemelhado a um cachorrinho - dá material para sua introspecção genial.

Talvez por isso eu tenha tido sorte de ler este livro após ver a versão Guy Ritchie de Sherlock e Dr. Watson. Esta versão foi para mim uma importante quebra de paradigmas, e me ajudou a embarcar na obra sem alguns preconceitos comuns a quem já ouviu falar do detetive, mas nada leu de suas obras. E fui recompensada por um Sherlock aventureiro mas nem tanto, e um Dr. Watson bem atlético, e muito mais inteligente do que a imaginação popular parece entender.

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RE: O Cão de Baskervilles (Sir Artur Conan Doyle)

Kika, ficou muito boa sua resenha. Parabéns. :sim:

Talvez seja bom, contudo, juntar este tópico com o já existente sobre o livro.
 
RE: O Cão de Baskervilles (Sir Artur Conan Doyle)

Meia Palavra disse:
É possível acompanhar o desenrolar dos acontecimentos e estes têm a capacidade de envolver o leitor a tal ponto que em alguns momentos este deixa para trás aquele que é um dos reflexos mais conhecidos da leitura de obras de detetive: tentar descobrir o mistério antes do fim do livro.

Sim, isso aconteceu comigo ao ler essa história, e ela ainda tem o atrativo (pra quem gosta, claro) de lembrar bastante uma narrativa de horror: a maldição da família, o castelo, os pântanos, além da figura do cachorro do título. :sim:
 
RE: O Cão de Baskervilles (Sir Artur Conan Doyle)

Adorei a resenha! Eu li as 72 histórias mais outros livros do Sir Arthur C. Doyle que consegui encontrar. Gosto muito da forma como ele conta as histórias e os mistérios que o Sherlock Holmes consegue desvendar me deixavam encucada por dias!!
 
Demorei, mas finalmente consegui ler essa obra tão comentada de Sir Arthur Conan Doyle. Porém, não é tudo que eu esperava, comparada às tramas mais bem elaboradas de outras aventuras de Sherlock Holmes.

Li o livro todo sem saber o que é uma "charneca", ambiente no qual se passa boa parte da história (depois recorri a um dicionário). A obra não é ruim, mas não flui tão bem como outras tão marcantes, como as que estão na coletânea AS MELHORES HISTÓRIAS DE SHERLOCK HOLMES.

Na questão de originalidade, O CÃO DOS BASKERVILLE tem seu ponto positivo, pois apresenta crimes um tanto quanto incomuns. Para um bom passatempo, leitura indicada!!!
 

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