Varatar disse:
Bom, eu acho que o TT1 não está errado, o país vem melhorando, e de repente a política econômica tem sido das melhores mesmo. Mas o fato é que, de fato, a classe operária não usufrui desses benefícios na mesma proporção, porque é esmagada e excluída .... ora, isso não é evidente??
Sim, isso é evidente, mas sempre foi assim e está melhorando muito. Na verdade, a classe operária NUNCA vai usufruir do mesmo benefício, simplesmente porq estamos num capitalismo, e não num regime falido e utópico. Veja Cuba e China por exemplo. Não são países capitalistas, você acha que os trabalhadores nesses países acompanham a evolução financeira do país? Na China as condições de trabalho são ainda piores que as do Brasil, e ainda há o totalitarismo do governo, com seu regime militar. Acredite, é normal que os trabalhadores se sintam oprimidos e excluidos, afinal, não são eles quem mandam na coisa, mas um patrão que quer resultados. Solução? Enquanto existir a relação trabalhador-patrão, ela não existe.
Muito do problema vem dos sindicatos e organizações dos trabalhadores, sempre ligados a partidos "comunistas" e "socialistas" e que tentam os mesmos métodos de 50 anos atrás, pra conseguir destaque, e nunca consegue. Ora, a maioria dos sindicatos está partidária de algum modo e quase sempre utiliza a ferramenta do "vamos-parar-tudo-fazer-passeata-e-quebrar-porq-o-gverno-é-mau" ao invés do argumento e da negociação.
Todos os setores trabalhistas que tentaram negociar com o governo, e que não cederam um pouco, não receberam nada. Se não há diálogo, não há negociação.
Agora, as coisas vêm mudando sim, e não é de hoje. O salário vem aumentando, o poder de compra aumenta... a classe "excluida" e "oprimida" consegue diversos benefícios e linhas de crédito pra poder ter uma melhora nas condições de compra. Claro, não está perfeito - longe disso - mas as coisas vêm avançando. Antigamente se achava que a tendência era trabalhar cada vez menos horas por dia, no entanto, é uma tendência mundial de que se trabalhe cada vez mais horas... não é só uma questão de Brasil, mas nesse caso é uma questão de mundo mesmo.