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O Brasil queimou – e não tinha água para apagar o fogo: incêndio destrói o Museu Nacional

Acho que agora o museu que mais abriga acervo do tempo do império é o Museu do Ipiranga em SP, que não muito diferente do Nacional do RJ também já estava com sua estrutura definhando e desde 2013 está fechado pra reformas, com a alegação que será totalmente modernizado e reaberto em tempo em 2022 no ano do bicentenário da Independência, mas do jeito que as coisas andam por lá esses 9 anos de reforma podem virar uma eternidade.
 
E se tiver novas regras para atualizar, a partir deste incêndio, poderia demorar ainda mais para voltar. Se bem que se for para ter uma verba melhor para construir um Qg adequado do staff valeria a pena espera.
 
A putaria da administração do PSOL no Museu Nacional começa a ser desvendada:

Definitivamente no Brasil não dá pra deixar um patrimônio histórico valiosíssimo arder em chamas e ser perdido facilmente nas mãos dessa gente e de nenhum governo.

Hoje só consigo ver museus dando certo no Brasil se for coleções particulares como o caso do Inhotim em Minas e o Brennand no Recife. Quem já esteve em algum deles sabe o quanto seus fundadores tem um cuidado e zelo enorme pelo que possuem.

Ou então se privatiza tudo que está mal cuidado e caindo aos pedaços, pra quem realmente tem competência pra cuidar como se deve. O ingresso para visitar tende a ficar mais caro? Sim, mas infelizmente só assim pra dar certo e preservar o que ainda resta da nossa memória.
 
Última edição:
Como se privatização fosse solução pra tudo :roll:

Museu Nacional estava tentando arrecadar recursos de empresas privadas há tempos, via Lei Rouanet, mas quase nenhuma empresa se interessou.
E é muito fácil culpar a administração atual quando o descaso dura décadas...
** Posts duplicados combinados **
Orçamento para lavar carros de deputados é quase três vezes maior que o do Museu Nacional

[...] De 2015 para cá, só Alessandro Molon (PSB-RJ) destinou uma de suas emendas parlamentares à instituição. Ele apontou que 300.000 reais deveriam ser repassados ao órgão. Esse valor foi pago em duas vezes. Ao todo, cada congressista pode distribuir 14,8 milhões para a área ou obra que bem entender. [...]
Olha, tem uma errata nesse texto agora:
ERRATA
Em uma primeira versão, a reportagem citou que apenas o deputado federal Alessandro Molon havia apresentado emenda ao orçamento destinada ao Museu Nacional. Porém, o deputado Chico Alencar também o fez. O texto foi corrigido.
 
Como se privatização fosse solução pra tudo :roll:

Museu Nacional estava tentando arrecadar recursos de empresas privadas há tempos, via Lei Rouanet, mas quase nenhuma empresa se interessou.
E é muito fácil culpar a administração atual quando o descaso dura décadas...

A Rouanet do jeito que ela é não é totalmente atraente.
E quando falo de privatização pra museu, prefiro que fique particular sob os cuidados de algum ricaço apaixonado por arte e história. No exterior atualmente os árabes são os que mais anda fazendo isso e todos museus são bem cuidados.
 
Hoje só consigo ver museus dando certo no Brasil se for coleções particulares como o caso do Inhotim em Minas e o Brennand no Recife. Quem já esteve em algum deles sabe o quanto seus fundadores tem um cuidado e zelo enorme pelo que possuem.
Sim, o super zeloso fundador do Inhotim, que foi condenado por lavagem de dinheiro e teve que ceder obras do acervo pra MG pra pagar dívidas com o governo do Estado.

Inhotim tá correndo risco sério.
 
Sim, o super zeloso fundador do Inhotim, que foi condenado por lavagem de dinheiro e teve que ceder obras do acervo pra MG pra pagar dívidas com o governo do Estado.

Inhotim tá correndo risco sério.

Já ouvi falar
Mas ainda assim, na média geral prefeituras, estados e governo federal são mais incompetentes que qualquer mecenas investidor, fora que nenhum governo até hoje foi capaz de fazer o que foi feito lá em Brumadinho, que foi o melhor e mais inovador espaço artístico do país.

Inhotim pode até estar correndo algum risco, mas não sinto que seja a ponto de acaba-lo fácil do dia pra noite, como é infinitamente mais fácil em qualquer museu público caindo aos pedaços como vemos aos montes em várias cidades.
 
É até engraçado ver pessoas em twitter e facebook, que há semanas ou meses atrás cantavam o mantra de chamar quem trabalha com cultura de vagabundo ou falando que colocar dinheiro em ciência é desperdício, compartilhando imagenzinhas memicas chorando pelo museu. É menos engraçado ver a tentativa de cooptar politicamente o fato para fazer propaganda eleitoral. Eu devia ter me jaído acostumando com essas pessoas, mas infelizmente ainda sempre me surpreendem.
A UFRj como órgão responsável tem uma imensa parcela de culpa sobre o ocorrido. E isso não se nega. Inclusive o comentário do reitor sobre os bombeiros foi de uma bizarrice, infelicidade e falta de sensibilidade que só podia ter vindo de um troglodita. Mas não se faz milagre. O investimento em cultura e ciência vem decaindo desde o final do primeiro mandato da Dilma, mas despencou vertiginosamente com a entrada do Temer. Não há como negar. Todo mundo que trabalha nessas áreas sentiram o baque do freio em 2016.
Entendo quem defenda diminuição de gasto do maquinário público. Não entendo quem defenda que isso aconteça começando por universidades, museus, ciência, tecnologia, cultura, etc. Enquanto que perdão de dividas de grandes empresas e bancos sempre continuam ocorrendo ano após ano e a discussão sobre isso sempre fica pra depois. Considerando-se o buraco que 54 mil reais fazem em comparação a cifras na casa dos bilhões no caso dos bancos, eu não consigo enxergar essa priorização de corte como algo vindo de pessoas que não estão sendo manipuladas, ie, pessoas que não pensavam nesse assunto anteriormemte e formaram a opinião só agora baseado no que leram em suas bolhas de midia social.


Pedir privatização de um museu nacional é não entender que esse espaço não é só um armazém de coisas velhas penduradas em cabides pra pessoas irem ver depois de terem pago tickets caros, comprado refrigerantes caros e bichos de pelúcia caros. O museu nacional é (era) um local de pesquisa, um local que era a segunda casa de mestrandos, doutorandos, e pesquisadores de uma forma geral investigando os fósseis, os documentos, o acervo. Essa é a razão de nenhuma empresa ter se interessado em dividir a organização do local. Eles seriam forçados a manter esse investimento (ou gasto na cabeça deles). Muito (a maioria) desse investimento não é de curto prazo, sequer de médio prazo, nem sequer de longo, pensando-se com uma cabeça empresarial voltado a lucros.
É só lembrar que uma das grandes polêmicas da concessão do Maracanã foi que o consórcio só aceitou porque iria ser permitido que eles demolissem prédios históricos pra construir shopping/estacionamento. Se você libera totalmente o controle de prédios públicos históricos pra iniciativa privada, o que esses locais viram são estacionamentos e shoppings. Depois de toda a revolta popular que impediu a demolição desses prédios o consórcio pressionou o governo para ter outra contrapartida senão abandonariam a parceria. E de fato o consórcio abandonou o estádio na prática desde então.
E isso estamos falando de uma concessão de um estádio de futebol. Se brasileiro não vai pra estádio de futebol a ponto de satisfazer a iniciativa privada, imagina museu.
Ou lembrar da privatização da telebras que melhorou os serviços, sem duvida, mas matou completamente toda a pesquisa na área de semicondutores e comunicação no país. Pesquisa que teve a sorte de renascer com a entrada do Lula e a surpreendente indicação do Sergio Rezende como ministro da ciência. Mas que volta a morrer em 2016.


Bom.
Mas infelizmente a imagem do museu queimando só reflete o pensamento da nossa população acerca do assunto hoje em dia. Que coloca como favorito nas urnas alguém que diz "Já pegou fogo (leia-se foda-se)" quando perguntado sobre o assunto.
E, de uma forma geral, quando se olha os "projetos" sobre cultura e ciência de boa parte dos candidatos estes se resumem a "procurar parceria com iniciativa privada".
Enfim. É uma forma de pensar em como deve se organizar a sociedade. Não existe uma forma correta. Só não vai dar pra fazer milagres nesses pontos em que esse pensamento ignora.
 
Última edição:
O museu nacional é (era) um local de pesquisa, um local que era a segunda casa de mestrandos, doutorandos, e pesquisadores de uma forma geral investigando os fósseis, os documentos, o acervo. Essa é a razão de nenhuma empresa ter se interessado em dividir a organização do local. Eles seriam forçados a manter esse investimento (ou gasto na cabeça deles). Muito (a maioria) desse investimento não é de curto prazo, sequer de médio prazo, nem sequer de longo, pensando-se com uma cabeça empresarial voltado a lucros..

Os privados que citei também tem trabalho de pesquisas sérias.

Mas pra mim nenhum governo é tão merecedor de sair por aí e rasgar totalmente de elogio, pois no caso do museu nacional de grande coisa adiantou dar subsídios para pesquisas para tantas pessoas e deixar de lado justamente a segurança e cuidar melhor do local que abrigava todo o acervo. Agora esses profissionais são como desabrigados sem o seu local e material de trabalho.
 
Os privados que citei também tem trabalho de pesquisas sérias.

Mas pra mim nenhum governo é tão merecedor de sair por aí e rasgar totalmente de elogio, pois no caso do museu nacional de grande coisa adiantou dar subsídios para pesquisas para tantas pessoas e deixar de lado justamente a segurança e cuidar melhor do local que abrigava todo o acervo. Agora esses profissionais são como desabrigados sem o seu local e material de trabalho.
Podem ter. Mas o volume é infinitamente menor. Dá para um milionário aventureiro bancar.
Eu até não discordo, com MUITAS ressalvas, o apoio de bilionários mecênicos no apoio a cultura e pesquisa. Mas não pode ser o apoio principal, é passageiro. O mecenas morre, o bem público cai em desuso e morre, ou vira estacionamento e shopping.

Administração pública não é elogiosa na maioria dos casos. Mas nem é a privada para esses setores de ciência e cultura.
Mas em um caso os bens se mantém da população. No outro não.

De novo.
Conversem com quem trabalha na área.
TODO mundo procura parceria com iniciativa privada no setor científico.
T.O.D.O M.U.N.D.O
Mas pra iniciativa privada, e não é uma crítica eles tem todo o direito de agir assim, só se investe em algo com retorno ali logo na esquina. Tecnologias em que o país está atrasado e necessita obter pra não se manter um colonizado tecnológico não será a iniciativa privada quem vai fazer. Esses vão pra outros países e compram o produto pronto e barato de locais que já dominam a tecnologia. Esse investimento só tem valor em termos de soberania nacional.
E é essa parte que eu normalmente não entendo de quem tem tendências ideológicas conservadoras nacionalistas de achar que esse tipo de investimento não deve ser estatal.

Mas enfim.
Agora já queimou, né.
 
Podem ter. Mas o volume é infinitamente menor. Dá para um milionário aventureiro bancar.
Eu até não discordo, com MUITAS ressalvas, o apoio de bilionários mecênicos no apoio a cultura e pesquisa. Mas não pode ser o apoio principal, é passageiro. O mecenas morre, o bem público cai em desuso e morre, ou vira estacionamento e shopping.

Eu ando acompanhando a situação dos principais que são financiados direta ou indiretamente por mecenas. Alguns já estão em idade bem avançada, mas antes de apostar no negativo, prefiro esperar pra ver, pois só o tempo vai dizer se o legado que eles deixaram será muito bem cuidado e permanecer após a morte deles. Tudo dependerá de como a gestão do lugar for administrada e planejada a longo prazo antes, já sem contar com a presença deles.
O fato é que alguns desses particulares já modificaram a vida no entorno de bairros e cidades que se vierem a acabar seria péssimo também.
 
'Conseguimos recuperar o crânio de Luzia', diz pesquisadora do Museu Nacional

RIO — A equipe de pesquisa do Museu Nacional encontrou o crânio de Luzia. O anúncio foi feito no início da tarde desta sexta-feira por Cláudia Rodrigues, profissional da equipe de escavamento da instituição. Segundo ela, porém, o fóssil sofreu alterações decorrentes do grande incêndio que atingiu o Museu Nacional e devastou a maior parte do seu acervo de 20 milhões de itens.

— Nós conseguimos recuperar o crânio de Luzia, é claro que em virtude do acontecimento sofreu algumas alterações, tem alguns danos, mas nós estamos comemorando — disse Cláudia Rodrigues, professora que integra o Museu Nacional.

Segundo ela, o crânio foi encontrado há alguns dias.

Buscas por Luzia
Desde o incêndio, funcionários do museu e a comunidade científica estão mobilizados em busca de Luzia, como o crânio de uma mulher que viveu há mais de 11 mil anos foi batizado. Já se sabe que toda a coleção egípcia, um dos símbolos da instituição, virou cinzas, assim como a maior parte dos 20 milhões de itens do acervo. As coleções de vertebrados, invertebrados e insetos foram preservadas.

As coleções de arqueologia e antropologia biológica do Museu Nacional perderam outras peças importantes, além de Luzia. O fogo destruiu itens remanescentes de povos botocudos e guajajaras, vítimas de genocídio pelos brancos. Levou também os de culturas pré-históricas dos sambaquis do litoral, em especial os do estado do Rio. Uma perda do patrimônio do passado com impacto no conhecimento do futuro.

Fragmentos de dinossauro encontrados
O GLOBO mostrou nesta quinta-feira que quarenta e cinco dias depois de um incêndio transformar em cinzas o Museu Nacional da Quinta da Boa Vista, no início de setembro, uma notícia animou os funcionários: pesquisadores encarregados de vasculhar os escombros em busca de material que tenha escapado das chamas encontraram restos de um dinossauro. Os fragmentos ainda precisam passar por uma análise detalhada.

Uma das hipóteses é que eles sejam do Maxakalisaurus topai , um gigante herbívoro que media 13 metros e vivia na América do Sul há 80 milhões de anos. O animal era o destaque da sala dos dinossauros da instituição, que tinha em exibição também um exemplar de um carnívoro, Angaturama limai, e uma réplica do maior réptil voador da América do Sul, o Tropeognathus mesembrinus.

https://oglobo.globo.com/rio/conseg...a-diz-pesquisadora-do-museu-nacional-23168966
sem paywall: https://outline.com/peFYFn

:eba: :eba:
 
Pedir privatização de um museu nacional é não entender que esse espaço não é só um armazém de coisas velhas penduradas em cabides pra pessoas irem ver depois de terem pago tickets caros, comprado refrigerantes caros e bichos de pelúcia caros. O museu nacional é (era) um local de pesquisa, um local que era a segunda casa de mestrandos, doutorandos, e pesquisadores de uma forma geral investigando os fósseis, os documentos, o acervo. Essa é a razão de nenhuma empresa ter se interessado em dividir a organização do local. Eles seriam forçados a manter esse investimento (ou gasto na cabeça deles). Muito (a maioria) desse investimento não é de curto prazo, sequer de médio prazo, nem sequer de longo, pensando-se com uma cabeça empresarial voltado a lucros.
É só lembrar que uma das grandes polêmicas da concessão do Maracanã foi que o consórcio só aceitou porque iria ser permitido que eles demolissem prédios históricos pra construir shopping/estacionamento. Se você libera totalmente o controle de prédios públicos históricos pra iniciativa privada, o que esses locais viram são estacionamentos e shoppings. Depois de toda a revolta popular que impediu a demolição desses prédios o consórcio pressionou o governo para ter outra contrapartida senão abandonariam a parceria. E de fato o consórcio abandonou o estádio na prática desde então.
E isso estamos falando de uma concessão de um estádio de futebol. Se brasileiro não vai pra estádio de futebol a ponto de satisfazer a iniciativa privada, imagina museu.
Ou lembrar da privatização da telebras que melhorou os serviços, sem duvida, mas matou completamente toda a pesquisa na área de semicondutores e comunicação no país. Pesquisa que teve a sorte de renascer com a entrada do Lula e a surpreendente indicação do Sergio Rezende como ministro da ciência. Mas que volta a morrer em 2016.
Começando os "eu avisei".
Coloca nas mãos dessas pessoas e eles derrubam prédios históricos tombados pra construir estacionamento e shoppings.

https://oglobo.globo.com/rio/aldeia...o-va-para-bolivia-diz-rodrigo-amorim-23345028

"— Aquele lixo urbano chamado Aldeia Maracanã é um absurdo. E e logo em um dos trechos mais importantes sob o ponto de vista logístico, numa área que liga a Zona Norte à Zona Sul, bem do lado do Maracanã. O espaço poderia servir como estacionamento, shopping, área de lazer ou equipamento acessório do próprio estádio do Maracanã. Como carioca, me causa indignação ver aquilo do jeito que está hoje. Quem gosta de índio, que vá para a Bolívia, que, além de ser comunista, ainda é presidida por um índio." (Rodrigo Amorim (PSL))
 
Esqueleto gigante... talvez seja a hora de preservar o prédio como aquilo que ele é, no momento: uma ruína histórica.
Construir um novo museu em outro local? Talvez.
Dinheiro para isso? Ihhhhhhh...
 
Museu Nacional resgata partes de múmia egípcia que nunca havia sido aberta

Foram achadas 200 das 700 peças da coleção egípcia; diretor diz que falta dinheiro para continuar buscas

Rio de Janeiro

Quando olhava para a múmia em seu escritório, o imperador Dom Pedro 2º não poderia imaginar que, mais de um século depois, a peça milenar que ele ganhou de presente durante uma viagem ao Egito passaria por tantas intempéries. Atingida pelo incêndio que provocou a maior perda científica do país, ela teve uma fração de seu conteúdo recuperado recentemente.

Partes do caixão, que tem mais de 2.700 anos e nunca havia sido aberto, foram encontradas pelos pesquisadores do Museu Nacional entre os escombros do edifício destruído pelo fogo há oito meses, na zona norte do Rio de Janeiro.

A múmia é uma das 200 peças da coleção egípcia já achadas até agora, de um total de 700 —era a maior coleção da América Latina. Alguns desses itens, apresentados à imprensa nesta terça (7), ficavam expostos em uma sala no segundo andar do prédio. O restante estava guardado no primeiro andar.

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Caixão de Sha-amun-em-su; em 1876, quando visitou o Egito, Dom Pedro II ganhou de presente, do Quediva (significa "Soberano" era o título equivalente a vice-rei dado ao paxá do Egito durante o Império Otomano) Ismail o esquife da dama Sha-amun-em-su, ricamente trabalhado

A múmia que pertenceu ao imperador ficava no centro dessa sala. Eram os restos mortais da sacerdotisa-cantora Sha-Amun-em-Su, datada por volta de 750 a.C. Apesar de nunca ter sido aberta, seu conteúdo já era conhecido pelos pesquisadores graças a uma tomografia realizada em 2005.

Entre esse conteúdo estavam um amuleto em formato de besouro, que ficava na altura do peito da mulher, e um pequeno saco com oito amuletos, para a proteção da cantora em outra vida. Eles foram achados, entre outros métodos, usando uma peneira nos escombros.

Segundo o arqueólogo Pedro Von Seehausen, integrante da equipe de resgate do museu, é a primeira vez que os itens são mostrados à luz do dia. "Quando os encontramos, pensei: acho que a última pessoa que tocou neles foi quem fechou o caixão", disse. Parte dos ossos da múmia e do caixão resistiram, mas os tecidos moles se perderam com o fogo.
 
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